Um Gato Chamado Borges

Um Gato Chamado Borges Vilto Reis




Resenhas - Um gato chamado Borges


22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Bruno Lins 31/01/2017

Uma bela estreia
Li o livro em apenas uma sentada, fui completamente envolvido pela trama e pelos personagens. Ao terminar o livro fiquei com a sensação de ter lido uma mistura de Barba Ensopada de Sangue com 1Q84, no melhor sentido.

Um belo livro de estreia, cheio de referências e brincadeiras literárias. Pra quem espera um desfecho simples e convencional para o mistério pode ficar um pouco decepcionado. Pra quem gosta de um bom realismo fantástico à la Murakami, vai adorar o livro.
comentários(0)comente



Bruno Lins 31/01/2017

Uma bela estreia
Li o livro em apenas uma sentada, fui completamente envolvido pela trama e pelos personagens. Ao terminar o livro fiquei com a sensação de ter lido uma mistura de Barba Ensopada de Sangue com 1Q84, no melhor sentido.

Um belo livro de estreia, cheio de referências e brincadeiras literárias. Pra quem espera um desfecho simples e convencional para o mistério pode ficar um pouco decepcionado. Pra quem gosta de um bom realismo fantástico à la Murakami, vai adorar o livro.
comentários(0)comente



Henrique 31/01/2017

Diferente de tudo que já li
“Sempre amei felinos e tenho vontade de ler alguma obra do Jorge Luís Borges.”

Conheci o blog Homo Literatus e o podcast 30 minutos há pouco tempo. Como eu adoro tudo o que é independente, fiquei muito curioso pra conhecer o livro do idealizador desses dois veículos que propagam o amor pela literatura e coisas afins: Vilto Reis. Comprei e exigi autógrafo do livro dele. Foi o Maike Bárbara que me atendeu quando mandei e-mail pra editora do livro, que se chama Nocaute. Ela surgiu de uma coisa muito boa, o Catarse. Achei isso muito foda, do cara confiar no taco dele e a galera apoiar, tanto pra abrir uma editora independente quanto para reproduzir a própria obra que foi rejeitada por editoras já no mercado brasileiro! Eu não apoiei porque na época que abriu as inscrições eu não sabia.

Mas agora vamos às considerações sobre o livro… Vou chamar de considerações porque eu acredito que não seja bem uma resenha.

O livro começa te avisando que haverá uma cena de sexo protagonizado por um humano e um golfinho. Não fiquei muito curioso quanto à isso. Mas… queria ver como o autor trabalhou isso e não fiquei muito satisfeito com o que li (sorry). O que eu queria mesmo era saber da história do gato (que nem foi tanta participação na história). Na verdade o livro versa sobre suicídios de uma forma bem simples e faz com que o leitor se envolva com a história.

O protagonista é um escritor/radialista. Isso mesmo, eu acho que a intenção é essa, bugar a mente do leitor. Ele está sendo entrevistado por um jornalista sobre o sucesso que ele conquistou através de livros que ele publicou e ele começa a descrever o que ele viveu em uma cidadezinha do interior, na beira mar… Essas situações são o fio condutor para a produção literária do cara.

J. M. Só queria levar uma vida tranquila e sentir a brisa do mar e trabalhar em um trampo de poucas horas numa cidade bem pacata. Mas (sempre tem o MAS hauhauha), no primeiro dia ele notícia um suicídio e isso vai se estendendo diariamente, pois ocorrem suicídios pra ele noticiar na rádio em todos os seus programas, daí ele sente a necessidade de solucionar a causa disso, ou seja, a trama gira em torno das mortes e a própria descoberta dos mistérios que envolvem a própria do protagonista.

A causa dos suicídios se confundem com a história do protagonista. E para mim, mero leitor, muitas coisas ficam subentendidas nas entrelinhas.

https://rickquasediario.wordpress.com/2017/01/29/livro-um-gato-chamado-borges/

site: https://rickquasediario.wordpress.com/2017/01/29/livro-um-gato-chamado-borges/
Leo 25/07/2017minha estante
Ficar algo subentendido não é algo negativo, muito pelo contrário; o autor não tem que dar tudo de bandeja pro leitor.




Marlene.Gouveia 25/01/2017

Simplesmente, leia!!
A história desse livro traz temáticas que não são normalmente abordadas na literatura, como o suicídio, de uma forma tão natural mas ao mesmo tempo tão profunda que, apesar de ter elementos bem fictícios traz um ar bem forte da realidade cotidiana, do que muitas pessoas passam.
A narrativa é enxuta, com descrições muito claras e de facil visualização, principalmente dos cenários. Os capítulos curtos deixam a história, que por sua temática é densa, mais leve e fácil de "digerir".
O jeito informal de narração, por ser em terceira pessoa, pode causar um estranhamento inicial, mas que ao longo do livro traz uma proximidade com o leitor.
Como uma pessoa que vive em uma cidadezinha pequena do litoral posso dizer que a descrição da cidade de São Brandão me trouxe uma sensação de aconchego, que tornou a leitura ainda mais deliciosa.
Eu recomendo muito o livro, não posso deixar de dizer que adorei! O autor acertou em cheio, dosando muito bem todos os elementos, inclusive na dose elevada de "loucura" que ficou maravilhosa. Até por isso já devo dizer que pessoas muito sensíveis ou "mimizentas" (haha) devem ler com certo cuidado.
E mais importante, nesse livro tem a cena de sexo mais bizarra que já li na vida!!!
Fico esperando ansiosamente os próximos lançamentos de Vilto.
Joao Marcos 27/01/2017minha estante
undefined




Ivandro Menezes 14/01/2017

Honrando os gatos da literatura
Como ouvinte assíduo do 30:min, cheguei ao livro do Vilto Reis. Não havia dúvidas de que seria bem escrito e que suas principais referências estariam bem processadas, a ponto de soar imperceptíveis, ou seja, sua escrita não soa como cópia desse ou daquele autor.

Toda a trama é envolvente e, num instante, você se percebe absorvido pelo mistério que a cada página avançada se torna cada vez mais secundário.

Os capítulos se conectam e, em alguns, se desconectam propositadamente gerando uma sensação de desconforto e confusão. Talvez aqui nos aproximemos de Arturo, o desconfiado jornalista, quem em todo tempo se amelha ao leitor diante do livro (não sei se intencional).

Vilto Reis não chega como um estreante, mas soa como um escritor maduro, cônscio de suas escolhas, senhor de sua obra, sem vascilar ou delizar na escrita, no ritmo e na trama.

Mais do que recomendado!
comentários(0)comente



leandro_sa 08/01/2017

Além do gato
"Um gato chamado Borges" é um daqueles livros que vão bem além da sinopse. Muito mais que uma investigação de suicídios numa cidade litorânea, um dos grandes méritos do livro é o bem sucedido jogo narrativo sobre que história é contada e quem a conta como brinca o protagonista, João Meireles quando diz “nós nunca contamos toda a verdade, apenas aquilo que nos convêm”.

Em meio a um conjunto de personagens bem construídos, a voz narrativa escolhida pelo autor pode soar excessivamente informal num primeiro momento, mas logo mostra sua conexão ao modo de pensar de cada um deles. Assim como os diálogos: precisos e indissociáveis das figuras que compõem a narrativa.

Ao final da experiência literária, uma sensação mista de esclarecimento e desconforto (no melhor dos sentidos) que só uma obra literária nada óbvia pode provocar toma conta do leitor.
comentários(0)comente



Mickael 24/12/2016

O tal gato
Livro muito bem escrito que te envolve na trama proposta. Vilto consegue transpor pro papel a perspectiva de cada um dos personagens envolvidos com a capital nacional do suicídio. Se você pretende ser escritor, esta leitura é obrigatória!
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR