Andre 11/04/2012
Mais histórico do que útil, mas ainda indispensável
Gosto sempre de contextualizar o texto, antes mesmo de terminar de ler a Introdução. Não poderia ser diferente quando vou falar do livro.
Me interessei pra ler este "O Livro dos Cinco Anéis" após ler "A Arte da Estratégia", de Vera Lúcia Sugai (http://www.skoob.com.br/estante/livro/14654186). Aliás, "A Arte" é um livro atual, e satisfação garantida para quem leu outros títulos de estratégia e gestão.
Voltando ao Musashi, ele era um samurai no século 16, ou melhor, um ronin, um samurai sem mestre. Não se dedicava à nada que não fosse ligado à batalha direta, ao combate corpo-a-corpo, arcos, etc. Ao morrer tinha muita fama e admiradores, mas nenhuma posse e pouquíssimos discípulos. Para ele, o ato de sacar uma arma significava matar, algo como "não existe 'vencer' sem 'abater' o inimigo". Sutil como um rinoceronte com dor de dente.
Mesmo assim, lendo seus ensinamentos sobre o uso da espada e as tradições de outras escolas de combate, entendi e aprendi muito.
O livro é curto, e a leitura é tranquila (nesta tradução pelo menos). Mas a necessidade de correlacionar as situações com nossa realidade atual, faz com que você tenha que ler trechos pequenos dia-a-dia.
Recomendo. Realmente recomendo.