Boy Erased

Boy Erased Garrard Conley




Resenhas - Boy Erased


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Bárbara P. 06/06/2023

Esse livro é incrível
É a terceira vez que eu tento postar essa resenha e o skoob trava e deleta tudo depois da primeira frase, então desisto.
Mii 07/06/2023minha estante
Agora fiquei curiosa pela sua opinião


Bárbara P. 07/06/2023minha estante
HAHAHA, obrigada por me dar uma desculpa para pelo menos falar sobre o livro, eu já estava enfezada aqui.

Para resumir, eu acho que ninguém precisa discutir ou criticar o gosto pessoal dos outros, mas isso aqui tá extremamente mal avaliado no skoob e eu acho que merecia muito mais.

É um relato real, super difícil de ler (de escrever então, nem imagino) mas é o tipo de livro que me dá um alívio saber que existe, sabe? Eu até fiquei meio borocoxô lendo, mas me senti abraçada e aliviada no geral só de isso aqui estar publicado.

E fora que é super fluido e legal, ao contrário do que eu vi muita gente falando, acho que vale super a pena


Lorena 07/06/2023minha estante
O skoob postando só quando você reclamou ?


Bárbara P. 07/06/2023minha estante
Oxe, cadê, para mim ainda tá só a de uma frase mesmo hahah


Lorena 08/06/2023minha estante
Kkkkkkkkkkkkk então, ele só se prontificiu a postar a reclamação ?




Arthur 22/04/2019

Meu deus que livro triste. Caraca. Tô muito triste.
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Cami 04/02/2020

Boy Erased
Um memoir que te faz espumar de raiva e tristeza pela intolerância da sociedade para com as diferenças de seus indivíduos. Descreve as experiências do autor com a "terapia de cura gay" que destruiu o psicológico dele e de tantas outras pessoas.
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Rony 30/04/2020

Lembrete doloroso
ABRIL LITERÁRIO
Livro #6 - Adaptado ao cinema

Quando eu comecei a lê-lo, não imaginava que seria tão difícil escrever uma resenha. Ele ativou muitas memórias bem antigas, o que atrapalha um pouco na minha objetividade na hora de analisá-lo.
Eu consigo apontar o ótimo uso da temporalidade, intercalando os capítulos no programa do Love In Action com memórias anteriores dele, o que deu um ótimo ritmo para o livro, no todo da obra. Ao mesmo tempo, consigo apontar como é possível perder esse ritmo dentro de um mesmo capítulo, como quando ele passa cerca de cinquenta páginas descrevendo a visita à cadeia com o pai. Existe ali uma analogia tão interessante e pertinente com a mitologia do Minotauro e o labirinto, mas essa ideia perde força ao ser reforçada desnecessariamente por tanto tempo. O livro tem esses percalços. Ele coloca reflexões fortíssimas, que às vezes ficam diluídas em meio a descrições extensas e que poderiam ter sido melhor editadas.

Mas nada disso tira a importância desta obra. Este doloroso, porém necessário lembrete de que devemos nos atentar a todo tipo de discurso e ideologia que permitimos que corra entre nossa sociedade. Pra que não seja permitido apagar a identidade do outro, reduzindo-o a um rótulo (aqui, especialmente, um pecado). Pra que não seja permitido apagar o pensamento crítico, que nos ajuda a entender complexidade do ser humano e das relações humanas (muito bem retratadas aqui, inclusive, na relação dele com os pais). E, claro, para que jamais seja permitido apagar a identidade que cada um de nós carregamos, nossa autenticidade e essência.
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RhD 12/07/2020

O poder destrutivo do fundamentalismo religioso
O livro é uma autobiografia e narra a história de Garrard Conley, um jovem gay de família conservadora e religiosa que é submetido a uma terapia de reorientação sexual. O autor descreve toda a confusão mental e inquietações que o assolam durante o processo de "negação de si mesmo" a que é submetido, visando se tornar heterossexual, para não manchar a honra de sua família, cujo pai é um pregador evangélico. As experiências traumáticas, bem como as dúvidas que permearam o garoto durante esse processo, são ricamente detalhados no decorrer do livro, e fazem emergir uma profunda reflexão sobre como o fundamentalismo religioso pode ser nocivo não só aos homossexuais, mas a toda a sociedade.
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Fer 20/10/2021

Duas estrelas, infelizmente
Acabei de terminar esse livro e me dói não ter gostado dele, porque o debate que ele traz é importantíssimo. Eu escolhi lê-lo porque achei a proposta muito interessante: um homem escreve suas memórias de uma "terapia de cura gay" intensa, que envolve religião, abuso, e muita muita muita dor.
Mas infelizmente, o livro é muito cansativo. A leitura se arrasta demais. Uma coisa que colabora pra isso é a falta de linearidade, você acaba se perdendo ("pera, isso foi antes ou depois da AEA?") e a emoção da narrativa também se perde. Parece que ele escreveu uma história linear e foi misturando os parágrafos, era essa a sensação.
Outra coisa que fez ficar bem arrastada a leitura é que parece que ele quer ter uma puxada filosófica pra TUDO! Tipo, TUDO MESMO! Ele vê uma estampa na camiseta de alguém e diz que aquele personagem se assemelha à sua vida porque precisa passar por fases e desafios etc; ele reflete sobre um poste que passa enquanto ele está nas suas corridas noturnas; enfim. Pra mim ficou muito forçado.
E por último, outra coisa arrastada foi a quantidade de coisas que não foram importantes. Claro que, por ser memória, é difícil dizer se algo é importante ou não, mas puxa vida! Parece que ele aproveitou que escrevia memórias pra botar ABSOLUTAMENTE TUDO sobre a vida dele. Cansativo demais.
É isso, eu não gostei. Um debate importante, um ponto de vista de uma realidade bem diferente da minha e das pessoas que conheço (afinal, nunca conheci ninguém que tivesse ido a uma dessas terapias, mas sei que ainda existem, infelizmente), maaaaas poderia ser muito melhor. Uma pena!
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Jonathas.Marlon 20/12/2023

Boy erased
?A AEA me dizia diariamente que perder minha própria identidade era ganhar virtude e que ganhar virtude significava se aproximar de Deus e, por consequência, de meu verdadeiro eu celestial?.

Uma escrita que tenta devanear e romantiza situações que para mim se tornou um pouco confusa, seus pensamentos e lembranças se interligando com algumas cenas me fizeram voltar a leitura algumas vezes para tentar entender.

De modo geral o que sinto referente a culpada pela crianção deste livro é a mais pura repugnância! O nome "amor em ação" foi a maior das faixadas já criada para esconder o mais puro do preconceito e ódio pelo diferente, a insistência para que cada um daqueles ali presente apagasse parte de si como o Garrerd me revira o estômago.

O livro tem mais bagagens do que aparenta e sua leitura necessita de atenção dobrada por conta de seus diversos flashes mentais que o atormentam.
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Humberto Abdo 05/01/2024

Um testemunho não cronológico e doloroso da opressão sexual
Uma das histórias mais poderosas e pungentes que já li. Tenho esse livro desde 2019, mas sempre parei a leitura na metade por tocar fundo na ruptura dolorosa de quem precisou se adequar e se esconder ao ser ensinado que gay era algo errado ou, no caso extremo desse relato, visto como um pecado.

Para toda criança e adolescente que passou anos sufocantes no armário, tentando repelir essa parte natural de si mesmo, os conflitos de Garrard vão soar extremamente familiares. Gosto do formato com que ele conduziu a narrativa, sem ordem cronológica e com sua postura evoluindo a cada capítulo, mas também oscilando diante de tantos conflitos. Ao meu ver, ele começa resignado e progride, à sua maneira, para uma versão mais inconformada e questionadora só no capítulo final.

O que os diretores desse campo de "cura gay" promoviam era doentio e deve ter comprometido a vida de muitas pessoas — e o mais revoltante é descobrir que John Smid, ex-líder do grupo, hoje é casado com um homem, publicou livros sobre essa "reviravolta" pessoal, voltou atrás sobre a eficácia do "tratamento" e aborda esse passado como se fosse algo corriqueiro em vez do que realmente foi: um verdadeiro crime.
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