Um Contrato Com Deus e Outras Histórias de Cortiço

Um Contrato Com Deus e Outras Histórias de Cortiço Will Eisner




Resenhas - Um Contrato Com Deus


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Vitor.Castel 28/06/2021

Um Contrato com Deus
Graphic Novel do americano Will Eisner, traz quatro histórias sobre a vida dos judeus na América após a Segunda Guerra Mundial
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Jason 14/01/2009

Um Contrato Com Deus é considerado a primeira "Graphic Novel", termo inventado pelo seu autor, o saudoso Will Eisner - também conhecido por ser o criador, na década de 40, do personagem The Spirit. O livro traz 4 histórias ambientadas em um mesmo prédio decadente em Hell´s Kitchen (zona proletária de Nova York) durante a década de 30. Os dramas dos moradores, as reminiscências do autor, e a própria condição humana são retratadas de forma sensível, tanto em traço quanto no texto. Uma obra imprescindível não só para os leitores de quadrinhos, mas para todos que apreciam boas histórias.
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jotaefesanchez 26/03/2021

Clássico é clássico... e vice versa
A Graphic Novel que deu origem ao termo "Graphic Novel".

Quatro belos contos do mestre Will Eisner que tratam de amadurecimento, perda, decepção e tantas coisas cotidianas.

Como obra em quadrinhos, é impressionante como ainda exibe uma narrativa tão atual em seu estilo. Um gênio da arte.
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Pizza Fernandes 21/06/2023

Finalmente li uma obra de Will Eisner e pude compreender o porque de ser um autor tão aclamado. Os textos no início e fim ajudam muito a entender o contexto histórico da obra e a importância do autor para as histórias em quadrinhos. As quatro histórias contidas aqui são muito fortes, tem temas e momentos muito pesados que geram um incomodo muito forte em alguns momentos mas é exatamente esse peso que fez a obra ser esse marco. O autor mostra sua visão melancólica e crua do mundo de forma que nunca havia sido feita no genero até então e pensar que todas essas histórias tem um grau elevado de realismo traz um impacto muito maior na leitura. É uma hq que pode ser realmente incomoda em alguns momentos e entendo algumas avaliações negativas mas lendo e conhecendo seu contexto é possível entender o porque de ser considerada um clássico obrigatório dos quadrinhos
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Ricardo.Silvestre 31/07/2024

O edifício 55
Este livro passou à frente dos meus olhos uma série de vezes antes de decidir, finalmente, trazê-lo para casa.
Ao lê-lo, não nos podemos esquecer de duas coisas:
Até à data em que este trabalho foi lançado (corria o ano de 1978) a banda desenhada era maioritariamente consumida em revistas periódicas e as histórias, sem grande profundidade, já pouco ou nada representavam o mundo real. E é exactamente aqui que esta obra marca a diferença, acabando inclusive por revolucionar a indústria com o seu lançamento.

Will Eisner reúne neste ?Um Contracto com Deus? quatro histórias diferentes mas todas elas relacionadas e com uma única rua do Bronx como pano de fundo. Histórias de emigrantes e das suas experiências numa Nova Iorque da década de 30 do século passado, carregadas de assuntos até então pouco explorados como emigração, segregação, alcoolismo, pobreza, diferenças sociais e religião. O autor inspirou-se nas suas próprias memórias de infância, e nas dos seus contemporâneos, na elaboração deste trabalho, o que só contribuiu para uma maior veracidade no que toca aos temas abordados.

Existem páginas com desenhos onde o contraste do branco com preto criam ambientes realmente bonitos. Destaco também as expressões faciais das personagens, carregadas de detalhes e muito realistas, tal como eu gosto.

Valeu a pena.
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hannah19 08/07/2023

Arte linda e histórias profundas
Como pessoa que estuda quadrinhos, ler Will Eisner me fez refletir muito sobre o conceito de graphic novel e a própria origem do gênero. As histórias são histórias que acontecem em um único lugar, o cortiço n° 55, os personagens são humanos de um jeito único sem forçar características perfeitas neles. Recomendo muito.
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JeamSZ 02/05/2023

Outro Nível
É absurdamente incrível o que esse homem faz com a arte de quadrinhos, e lendo os extras, prefácios você dá o devido valor ao quadrinho ao mestre Will Eisner, foi a primeiro quadrinho de vários que quero ler dele, é INCRÍVEL
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Guilherme Amaro 30/04/2018

Um Contrato com Deus
HQ de Will Eisner, publicado pela editora Brasiliense em 1988, contém 192 páginas.

A primeira história é a que nomeia o livro, Um Contrato com Deus: conta a relação de um homem que começa a refletir e indagar acontecimentos da sua vida à Deus.

O Cantor de Rua: o autor dá vida e homenageia personagens intrínsecos dos becos e cortiços dos subúrbios de New York.

O Zelador: está mais para mistério, protagonizado pelo zelador do prédio nº 55, é um homem asqueroso, arrogante e que carrega uma dose misteriosa e ameaçadora, e com isso todo o ódio dos inquilinos, por não fazer direito seu trabalho.

No último conto Cookalein: o comportamento abordado é diferente, mas o mais comum entre as pessoas e isso sobrevive até hoje, o desejo de grandeza, a curiosidade pelo que é do outro e mais acessível.
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Jornal Nota 29/04/2020

Um Contrato com Deus & Outras Histórias de Cortiço, de Will Eisner: superfície e alma dos corpos
Um Contrato com Deus & Outras Histórias de Cortiço, de Will Eisner, é o primeiro quadrinho do autor após o sucesso de Spirit, com um intervalo de vinte anos entre uma produção e outra. Este tempo sem fazer HQs, de alguma maneira, como se algo ficasse encubado para pular para fora, serviu para que Eisner desenvolvesse sua técnica e atingisse uma maturidade em termos de percepção do mundo, resultando numa obra que é um verdadeiro marco nos quadrinhos americanos. O Livro gira em torno de um cortiço americano localizado na Avenida Dropsie, 55, no Bronx, e possui quatro histórias: Um Contrato com Deus, em que um sujeito, quando jovem, resolve assinar um contrato com Deus e segui-lo a risca até que sua filha morre e ele se sente traído pela figura divina; O Cantor de Rua sobre um homem que, como muitos, vai para os becos dos cortiços cantar por alguns trocados, após perder seus empregos nas principais casas da cidade, e conhece uma mulher que se diz diva da música e promete transformá-lo em um super cantor; O Zelador, que conta a história de um taciturno zelador de cortiço que, em sua solidão e taras, vê sua derrocada; e, por fim, Cookalein, sobre o período de férias das pessoas do cortiço em que renovam esperanças de uma vida melhor, casamentos, etc.

É muito comum em diversas análises sobre as obras de Eisner, se dizer que ele de alguma maneira “capta a alma das figuras” que representa, entretanto, o que vemos é justamente o oposto: o que parece claro em suas histórias é justamente aquilo que se debruça de subjetividade em seus corpos. Quase todos são entregues a seus principais vícios, como o Cantor de Rua que vê sua vida espelhada naquilo que a própria diva acusa de seu ex-marido, ou o Zelador que é facilmente deixado enganar por uma criança em troca de um níquel; São, ainda, figuras que se se veem a todo instante projetados em suas deformações, como Frimme Hersch, em Um Contrato com Deus, que não consegue projetar seu futuro para além de seu contrato e, sem ele, repete a história americana de sucesso e opressão aos mais pobres.

Resenha completa no link!

site: http://notaterapia.com.br/2020/04/29/um-contrato-com-deus-outras-historias-de-cortico-de-will-eisner-superficie-e-alma-dos-corpos/
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Maria 19/03/2022

Razoável!
Serve como passa tempo. Leitura rápida! O conteúdo é interpretação de cada um.. eu particularmente não gostei, porém, a leitura e rápida e entre as 4 histórias, prefiro as duas primeiras.
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Wellington V. 30/03/2010

"Uma testemunha gráfica registrando a vida, a morte..."

EISNER, Will. Um contrato com Deus e outras histórias de cortiço. Trad. Marquito Maia. São Paulo: Devir, 2007. 199 p.

Por que ler? Vou dizer por que:

-- Professor Wellington, quando é que o o senhor vai passar aqueles slides para a gente, sobre Histórias em Quadrinhos?

-- Talvez eu não passe slides, mas utilize um retroprojetor. É mais antigo, sabemos, mas (também) tem lá a sua graça... Farei isso logo mais.

-- Tudo bem. E vamos ver que histórias?

-- Bem, será um apanhado geral, Luiz. Veremos coisas antigas -- Yellow Kid, ou O Garoto Amarelo, de Richard Fenton Outcault, o cara que inseriu os balões nos quadrinhos. Quero muito que vocês também vejam os Katzenjammer Kids, conhecidos no Brasil como "Os Sobrinhos do Capitão". (Isso me lembra o "título" de "Os Sobrinhos do Dr. Akron", o qual eu atribuia a mim e a um ex-amigo, então meu "fiel escudeiro" "Didi" -- Salve, "Ceará". Deus o ilumine, onde estiver!) Não sei se a gente verá o Homem-Aranha e alguns dos grandes momentos de sua vida (e carreira), mas garanto que apresentar-vos-ei sua origem e a perda de seu tio Ben Parker. Sobre essa perda, eu digo que ela representa um momento crucial na vida do personagem e, ademais, curiosamente, nos faz pensar naquela velha questão da "não-casualidade da vida": se Peter Parker tivesse impedido o marginal quando este passava correndo pelos estúdios da TV, provavelmente o vagabundo não teria assassinado o seu tio Ben. Mas aí é que entra aquele pensamento muito comum a certas religiões: nada é por acaso... Outra coisa: não realizarei essa primeira (primeiríssima) parte de nossas aulas sobre HQs sem citar -- e mostrar -- Watchmen, pra mim, um marco na história da HQ. Falarei sobre o roteiro do "bruxo" (e depois eu explico o porquê do apelido) Alan Moore e a arte do excepcional David Gibbons.

-- Professor, e aquele livro que o senhor taaanto disse ter aguardado... Como é mesmo o nome? "Não sei o que de Deus"...

-- Sim, sim, Luiz. "Um contrato com Deus e outras histórias de cortiço", de Will Eisner. De acordo com o supracitado Moore, o "bruxo", Eisner foi o responsável por dar inteligência aos quadrinhos. Dono de um estilo simplista (não encontro termo mais adequado no momento), porém objetivo, Eisner parecia fazer o que eu chamo de "casamento da arte com a vida", em algumas folhas de papel. E -- olha só, isso é sério -- esse casamento sempre deu certo -- pelo menos no caso desse autor.

-- Nossa, professor! "Caraaaca, véééio!!!" Tô doido pra ver os desenhos dele.

-- Sim, Luiz, semana que vem. Na segunda-feira, eu acho. Só mais uma coisinha:

-- Pois não, professor.

-- Ontem, indo para São Paulo buscar fotocópias de alguns documentos meus as quais ficaram num pólo de uma importante universidade particular de São Paulo, descendo do trem, eu comecei a reparar bem (e) mais nas ruas do lugar e nas pessoas que por lá passavam e, de uma forma ou de outra, "pertenciam" ao lugar. Notei os camelôs dividindo as calçadas com os pedestes, mulheres nordestinas vendendo roupas, entregando papéis (panfletos), etc e tal. Mais perto do prédio onde eu precisei chegar, vi um (descendente de) japonês vendendo ovos -- na calçada! Estranho, né? Pensei: "Nossa! Que mundo doido! Isso aqui daria um roteiro louquíssimo para a minha primeira HQ. A qual, segundo o "Professor A", a julgar pelo enredo que lhe informei de forma brevíssima, parecia ser interesante. (O "Professor A" é Doutor pela USP. Universidade que eu frequento às terças-feiras, onde sou ouvinte na disciplina de "O Semi-simbolismo. Tópicos de Semiótica Visual". E meu professor é um dos melhores que já tive.) Já li a primeira história do livro que foi um presente, uma doação feita para mim. A história dá título ao livro -- "Um contrato com Deus". Mas antes li o prefácio. Texto esse que é perfeitamente condizente com as quatro histórias ao longo de suas 196 páginas -- sem contar com as outras duas (últimas páginas) que compõem a biografia do autor. Eisner escreveu um prefácio tão sólido que fica difícil você não se interessar por ler o livro inteiro. E querer juntar uma graninha -- pode pensar em uns R$ 200,00 , investimento seguro, se você for estudante ou professor de arte, pessoa interessada nos aspectos diversos de linguagem, semioticista, desenhista, fã de quadrinhos, apaixonado por arte, etc. e tal. Eisner legou ao mundo dos quadrinhos uma obra substancial, densa -- a despeito da brevidade das (suas) histórias (em quarinhos). Por falar nisso, citemos a brevidade da vida, de nossas vidas, de tudo o que vive. Do amor. De tudo. -- e digna de alguém que provou ser possível passar por dores horríveis -- perdas irreparáveis -- dessa nossa vida sob o sol (e a chuva -- risos). E, apoiado pela união do cérebro (inteligência, destreza, conhecimento, experiência, razão) e coração (emoção, sentimentos), receber elogios sinceros de desenhistas que vieram depois dele. Não só isso: gente que, um pouco abaixo dele, faz das HQs verdadeiras obras de arte. No sentido mais amplo do termo. Antes de terminar essa minha explicação geral, quero citar o que Eisner disse sobre si mesmo no prefácio de "Um contrato com Deus": "(...) Se quiser, pode me chamar de uma testemunha gráfica registrando a vida, a morte, o sofrimento e a luta incessante em triunfar... ou, pelo menos, em sobreviver." (EISNER, 2007, p. 7)

-- Caraca, véio!

(Terminada essa expressão que marca a fala do aluno, o professor abaixa a cabeça. Ao levantá-la, a sala, em peso, bate palmas. Então ele diz:)

-- Palmas para Eisner. E para vocês. Todos.
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Ademar Jr 03/08/2010

Um Contrato com Deus
Os quadrinhos já atingiram um patamar literário de igualdade a qualquer livro escrito. Isso se deve a um certo cara americano chamado Will Eisner, autor de um graphic novel chamado Um Contrato com Deus (A Contract With God, 1978). O fato é que (como já foi dito) as histórias em quadrinhos estavam fadadas a receberem o título de histórias baratas e infantis, e em determinado momento da década de 70 as vendas foram baixando e estava mais difícil vender com tantos autores produzindo. Eisner em toda sua engenhosidade resolveu inovar em tudo para não perder o seu mercado editorial, criou uma história de caráter mais adulto – muito longe de ser permitida para crianças – onde abordava o comportamento humano de forma meio realista e autobiográfica. Para inovar mais ainda e ultrapassar as bancas de jornal (único lugar de vendas dos quadrinhos até então), ele criou o termo graphic novel, permitindo que seu trabalho fosse editado como livro e vendido também nas livrarias, e deu certo para ele e foi assim o ponto inicial (e crucial) para outros como ele.

Leia a resenha completa em: http://wp.me/pCGut-p4
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Pedro 05/05/2016

Só quem já leu Eisner sabe, a arte sequencial é deveras maravilhosa!
A primeira Graphic Novel da história, uma inovação imposta por Eisner em 1978 e que não deixa nada a desejar quase 40 anos depois, mesmo com o avanço de técnicas narrativas e de ilustração, Will já sabia de tudo, sempre soube. Segundo Jotabé Medeiros do Jornal Folha de São Paulo, Um Contrato com Deus é um álbum excepcional que conta histórias Pré-Bukowskianas passadas num cortiço, em clima de dilacerante miséria moral que não perde de vista emanações poéticas. Sendo assim, de um ceticismo a toda prova. Eu não poderia concordar mais.
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Matheus G. 08/12/2016

Eu tenho Will Eisner como um visionário. Para a época que as histórias foram publicadas, as temáticas e modo de abordagem são realmente impressionantes. Temos antes de tudo personagens humanos, que irão dialogar conosco a sua maneira. Muito bom, vale conferir.
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