Chega de saudade

Chega de saudade Ruy Castro




Resenhas - Chega de Saudade


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Tiffany 13/08/2021

Divertido
Com muitos detalhes, ironia e muita muita coisa bossa nova, Ruy Castro arrasa nessa narrativa das histórias da Bossa Nova.
Conta tanto com parte da vida de João Gilberto até casos, brigas e fofocas dos principais personagens da música brasileira.
Esse livro, apesar de bem longo, é bem divertido e te faz dar risada as vezes e se sentir mais próximo dos artistas que por muito ja foram esquecidos.
Gostei muito e acho que se você gosta de MPB de verdade, você gostará também.
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AfonsoP 03/05/2010

Meu Rio é mar, é barquinho , é violão...
Ruy Castro escrevendo sobre qualquer assunto relacionado ao Rio é diversão garantida. Ele sabe como poucos capturar a alma da cidade e coloca em seus textos doses corretas de informação relevante e fatos divertidos, tornando a leitura sempre prazerosa.

E merecem destaque as hilárias situações vividas por João Gilberto em seus anos pré e pós-fama, sempre buscando pureza e perfeição naquela arte que entra através dos ouvidos muitas vezes sem pedir licença e tem o extraordinário poder de alterar nosso estado de espírito.

E sinceramente lamento por aqueles que nunca esboçaram um sorriso , mesmo que interior, escutando os músicos dessa turma da Bossa Nova? Tentem, ainda há e sempre haverá tempo para isso.


x-x-x-x-x

E por gostar tanto do autor vou um pouco além e brevemente comparo o esse trabalho com outras de suas obras através de um "mea critica":
Talvez por não estar biografando um personagem específico e sim um movimento cultural/musical, o autor não demonstra a "intimidade" com a bossa nova como demonstrou com Carmen Miranda e Nelson Rodrigues. E como o livro é sobre música, senti falta de citações de letras e de mais detalhes da composição das músicas mais importantes do período (salvo para "Desafinado", o autor não vai além da "e a música foi composta no apartamento de Tom Jobim").
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alex 01/12/2021

Chega de saudade, de Ruy Castro (1990)
O livro entrega o que promete no subtítulo: "a história e as histórias da bossa nova".

De uma curiosidade ímpar.

Ocorreu de lê-lo após "Verdade Tropical" (1997), de Caetano Veloso, que trata do nascimento do Tropicalismo. E algumas referências, presentes em ambos os livros, deram ainda mais substância às leituras.

A bossa nova como evolução; como status quo; como alienação. Como uma febre, como restrita a um pequeno grupo elitizado, como alçada ao mundo.

E como os movimentos culturais se deram, se envolveram e responderam a ela, no contexto dos anos 1950/1970.

Centenas de referências, mas com muitos detalhes de João Gilberto e Tom Jobim.

Muito bom!
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Aninha 19/10/2020

E viva João Gilberto!
Eu já havia lido o "A onda que se ergueu no mar", que é quase como uma continuação do "Chega de saudade" (pois é, li em ordem inversa...).
Tive a impressão que o segundo é mais divertido, mas esse apresenta para os leitores comuns, leigos, o contexto musical da época que provocou o surgimento da Nossa Nova. Desde o fã clubes de Dick Farney até seu apogeu quando Sinatra gravou músicas de Tom.
É um belo livro sobre a Bossa Nova mostrando que antes de ser rotulada como música de burguês de apartamento da Av. Atlântica, ela propôs um salto de qualidade da música brasileira que era feita e na que se ouvia na década de 60 no Brasil.
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Kaire 19/05/2020

"Chega de cantar para dois ou três intelectuais uma musiquinha de apartamento. Quero o samba puro, que tem muito mais a dizer, que é a expressão do povo, e não uma coisa feita de um grupinho para outro grupinho. E essa história de dizer que a Bossa Nova nasceu na minha casa é uma grande mentira. Se a turma se reunia aqui, fazia-o em mais de mil lugares. Eu não tenho nada, mas nada mesmo, com um gênero musical que não é o meu nem é verdadeiro."

Nara Leão não foi considerada grande à toa. Apenas.
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mariangela 05/04/2009

Para quem se interessa e gosta de música (MBP) é excelente. Aliás, depois deste vc quer ler outros pra conhecer + ainda nossa música. Retrata tb uma época, avida carioca, e como todo início de carreira ñ é nda fácil. Vale a pena ler. Nota 10.
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Alef 20/05/2021

Uma biografia da Bossa Nova
É disso que se trata: de uma biografia da Bossa Nova. Seus personagens, suas canções, seus lugares... Enfim! É um livro bonito de se ler, é um livro musical.

Recomendadíssimo aos, como eu, amantes do gênero.
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Jackie 24/05/2021

História da música brasileira.
Apesar de ter nascido depois da Bossa Nova sempre gostei das músicas. Acredito que foi uma era de ouro para música. As letras das músicas tinha história em poesia. Fiquei maravilhada da forma que tudo se deu início. Nesse livro fala da personalidade de cada músico, sua história, suas excentricidades, sua forma de viver e de criar. Além de ter várias referências músicas para quem gosta pesquisar e ouvir.
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Lilica 21/09/2010

A melhor fase da nossa música
Ruy Castro é, na minha opinião, um dos melhores autores de biografias da música brasileira. No seu "Chega de Saudade" ele nos leva a um passeio pela fase aurea da nossa música e nos mostra porque a Bossa Nova é até hoje a cara da música brasileira pelo mundo. A precisa reconstituição de fatos históricos, mesclada com o toque de humor e com o conhecimento de alguém que verdadeiramente ama e curte MPB torna o livro uma obra-prima. Para os amantes da MPB o livro é leitura obrigatória. Para quem que conhecer uma parcela importante da história de um dos momentos mais fundamentais da construção da identidade da MPB também. Convido a todos os apaixonados por música a mergulharem no universo rico e inigualável da Bossa Nova.
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Ana 01/06/2022

Leitura necessária para saber como a música brasileira conquistou o mundo a partir dos anos de 1960, por meio da Bossa Nova.

Ruy Castro é mestre. Leitura super agradável, com humor e inteligência.
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Antonio Maluco 21/01/2024

Música
O livro conta histórias de vários personagens que são músicos que fizeram parte de uma geração da Bossa Nova no Brasil e no mundo
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PAULINHO VELOSO 31/08/2012

Ruy Castro é genio, e a bossa nova é genial
Com certeza está entre os dez melhores da minha vida de leitor. Como músico, mais do que entender a Bossa Nova, é fundamental conhecer a história e as histórias da mesma. Principalmente para músico/leitor é imperdível.
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Julia 23/01/2015

"A realidade é que aprendemos com João pra sempre a ser desafinados"
São 455 páginas de pura bossa, música, lirismo, história, mar-flor-amor, política, intrigas, jazz, Frank Sinatra, Norma Bengell, Bôscoli, Nara, Newton, Tom, Vinícius, Lyra, Menescal e muito, muito João!
É a história da bossa nova a de João Gilberto? E tem diferença entre uma coisa e outra?
Título apropriadíssimo: a história e as histórias da Bossa Nova.
Ruy Castro com a sua narrativa impecável, ácida e com um tom de humor na medida certa consegue fisgar a atenção até do leitor anti-Bossa que só se interessa pelos barulhos do Sepultura. O jornalista consegue mostrar que nem só de lirismo, mar-flor-amor e Avenida Atlântica viveu a Bossa Nova, teve muita pauleira e, veja só, até Tijuca e Vila Isabel (foi uma passagem rápida, mas passaram por lá), sem contar Roma, Paris, Japão e a super nova Nova York.
No início, como parece acontecer com todos os novos movimentos artísticos, ninguém queria jogar bola com eles, mas depois do sucesso estrondoso até Frank Sinatra tava vestindo a camisa.
Entre cantigas e intrigas, somos apresentados a todos os causos que os músicos causaram e nos quais foram enfiados, tudo em nome da nova bossa. (há ainda de quebra causos amorosos como Nara-Bôscoli-Maysa). Ao final da leitura, cheguei à conclusão de que Caetano estava certo: "a Bossa Nova é foda" - apesar de serem excessivamente "mar-flor-amor", mas tudo bem a Tropicália tava chegando para dar uma reorientada no Carnaval.
Chega de saudade!
PAULINHO VELOSO 26/02/2018minha estante
Bela resenha !!! O comentário final sobre a Tropicália foi excelente . Parabéns !!!




Gabriel 16/10/2018

Existem escritores capazes de captar toda a atenção do leitor, do início ao fim, independentemente do assunto tratado. Quem acompanha a coluna do Ruy na Folha, sabe bem que ele é esse tipo de escritor. E agora, em meu primeiro contato com sua obra literária de tons históricos e biográficos, pude constatar que ele faz isso com extrema facilidade e leveza.

O empreendimento de narrar fatos direta ou indiretamente ligados à bossa nova, a princípio, não parece ser tarefa muito difícil. No entanto, o arcabouço jornalístico de Ruy apresenta ao leitor, nesta obra, não um simples apanhado de pesquisas, mas um trabalho sério e minucioso. Em suma, um primor.

Voltando o seu olhar para inúmeros períodos da história do Brasil e do globo, Ruy Castro transporta o seu leitor mundo à fora; e traz todo o aconchego durante essa viagem, que passa pela Juazeiro do fim da década de 40, pelo Rio dos anos 50, 60 e 70 e até mesmo por Nova Iorque nos tempos áureos da bossa nova. Os eventos aqui descritos, as personalidades das figuras históricas aqui apresentadas, a história por trás de cada canção, enfim, tudo contribui para o ótimo trabalho desempenhado pelo Ruy nesta obra. Some-se a isso a belíssima estilística do autor, que é simples sem ser vulgar e sofisticado sem ser pedante.

"Chega de saudade" é uma obra-prima que tem como objeto de estudo outra obra-prima. A bossa nova agradece ao Ruy. E o Brasil deveria agradecer a ambos.
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