SamellaFonseca 30/06/2020Resenha original para o ig @sonhandoaosvinteMelhor do que uma leitura que nos distrai e diverte, só a que, além de fazer tudo isso, ainda nos edifica, concordam?
Eu já tinha esse livro há um bom tempo no meu Kindle, mas nunca parava para ler, até que veio o #DesencalhaLivros2020 que me fez enfim dar uma chance à ele d, então, uma das minhas melhores leituras do projeto!
Nesse romance cristão e YA, vamos acompanhar a história de Betina rumo a, além de se permitir passar as férias no interior e dar chance à amizades que antes ela julgava como desinteressantes, também se reencontrar como pessoa e, sobretudo, como cristã, depois de muito tempo distante dos caminhos e ensinamentos do Senhor.
A narrativa em primeira pessoa por Betina é conduzida de forma tão espontânea e leve que não demorou a me envolver, e com o decorrer da trama, que nos prende e toca pelas pequenas (mas nem tanto) coisas, é lindo de ver o desenvolvimento da protagonista enquanto para pra analisar como ela vinha vivendo até então, dentro e fora do âmbito cristão. Betina embarca numa jornada que mescla autoconhecimento e a reaproximação com Deus, a quem ela tanto vinha negligenciando ao viver em parte de aparências, parte de coisas que por vezes fugiam de quem ela realmente era.
Foi com emoção, empatia, por vezes até surpresa, outros de iritação e afins, que conheci e até me vi em alguns momentos nessa personagem, em atitudes do passado ou do presente. Uma leitura que falou comigo como nenhuma outra por mostrar tanto do que eu mesma quero fazer, aprender mais da Palavra, até me sentir acolhida de ver personagens que, além de tão cativantes, humanos e reais amigos, também me fizeram sentir "em casa" por ver muito dos meus princípios e crenças refletidos neles.
Com muita leveza, Uma Viagem Nem Um Pouco Sonhada vai além de um simples YA, nos tocando e emocionando pela Palavra de Deus nos pequenos e maiores detalhes presentes na trama, e que ao mesmo tempo fala tanto de família, amizades, amores, ser jovem e sobre não se deixar perder sua essência pelas aparências da sociedade atual, mas ser fiel ao que se acredita.