Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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Túlio 26/04/2021

Maravilhoso
Este livro, assim como a residência onde se passa a maior parte da trama, "O ramalhete", é um monumento! Um verdadeiro monumento, que vai resistir ao tempo e as intempéries, e no futuro ainda falará a muitas e muitas gerações! Ao lado de Dickens, Flaubert, Henry James, Austen, Bronte, Dostoievski, sem dúvida nenhuma Eça está na mesma prateleira dos grandes escritores!
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Renata Yamazaki 24/04/2021

Cansativo mas único
Esse livro me fez ter vontade de morar em Portugal. Obra extensa de três gerações de uma família portuguesa no século 19 com o desfecho marcante. Basicamente é dividido em duas partes, a história de Pedro da Maia e Maria Monforte e Carlos da Maia que acaba tendo que pagar o preço pela história dos pais. Conta da aristocracia burguesa e critica a sociedade da época. Eu sou apaixonada pela história, não é um livro fácil de ler, com passagens poéticas cheias de significado.
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Wellington 03/04/2021

Os Maias: 6,5
Um bom exemplo do quão pessoais são as minhas notas. Os Maias é uma obra excelente sob inúmeros aspectos; é fácil perceber por que é considerada a magnum opus de Eça de Queirós. Ao mesmo tempo, me desagrada.

As edições da coleção bolso de luxo da Zahar são impecáveis; sem erros, belos projetos gráficos, papel de qualidade, etc. Zero falhas e só elogios.

A escrita do romance me pareceu seca e torpe. Demora-se 300, 400 páginas para a trama se desenvolver; até aí, descrições são feitas de lugares e acontecimentos cotidianos: jantares entre amigos, passeios, conversas sobre política... É uma excelente obra naquilo que se propõe a fazer: um retrato da Lisboa dos fins do século 19. Mas é uma Lisboa bastante específica: aristocrática, amarga de não ser tão “chique” (sic) quanto Paris, arrogante, herdeira de fortunas que não são suas – e, claro, com exemplos de saudosismo escravocrata, eurocentrismo descarado, desprezo às colônias, etc. As longas descrições e irrelevantes diálogos são magistrais ao expor tal contexto.

Não é exagero: centenas de páginas são dedicadas a isso, antes que a história propriamente dita se inicie. Eu já estava fatigado e de saco cheio da irrelevância dos personagens. O protagonista me repugnou o livro todo. Apenas Maria Eduarda e Rosa me deram algum prazer na leitura; é por elas que minha nota sobe, foi por elas que insisti no livro até o fim; valeu a pena a leitura só para conhecê-las. À exceção delas, são todos mais ou menos iguais. Todos são homens que se queixam de algo, todos fumam, todos invejam Paris, todos desprezam Portugal; há traições para todos os lados, covardia, escárnio, oportunismo – a mensagem é que essa era a aristocracia lisboeta da época e nisso é uma obra fantástica. Só nisso.

No fim, a imagem não me sai. É a história de um velho galho quebradiço se descrevendo em toda sua secura.
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Beto | @beto_anderson 20/02/2021

Esperava mais.
Ainda acho que O Primo Basílio é melhor que Os Maias. O que mais me desagradou neste livro é a extensão do texto com narrativas ao meu ver pouco necessárias para a história. Claro que há toda uma crítica social com as passagens que envolvem as personagens secundárias. Mas para mim metade do livro poderia ser descartado, pois o autor se prolonga demasiadamente em cenas que pouco ou nada contribuem para o enredo central. E o final é meio desanimador , especialmente em relação ao modo como os dois protagonistas recebem a fatídica notícia e reagem a ela. Enfim, é um bom livro, mas o Basílio ainda é mais ?emocionante?.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Cora Sales 04/02/2021

Amei!
Terminei a leitura triste de ter que dar tchau para história e para os personagens! O autor descreve tudo e todos com tantos detalhes, que fica difícil sair do ambiente que ele criou! Gosto também como ele usa da ironia para criticar a sociedade da época em que se passa a história, fazendo o leitor rir em varios momentos, apesar de ter achado uma história triste. Ansiosa para ler outras obras do Eça, grandes chances de entrar na listinha dos preferidos.
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Rafaela 29/01/2021

"Não há nada incidente na natureza, minha rica senhora. Incidente é a ignorância..." (p. 98)

"[...] assim acontece com as estrelas de acaso! Elas não são de uma essência diferente, nem contêm mais luz que as outras: mas, por isso mesmo que passam fugitivamente e se esvaem, parecem despedir um fulgor mais divino e o deslumbramento que deixam nos olhos é mais perturbador e mais longo..." (p. 259)

"[...] E Carlos, comovido, ficava a pensar quanta larga e distante influência pode ter, mesmo isolado de tudo, um coração que é justo." (P. 387)

"[...] Era o fatalismo muçulmano. Nada desejar e nada recear... não se abandona a uma esperança - nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse espaço de matéria organizada que se chama o Eu ir-se deteriorando e recompondo ate reentrar e se perder no infinito universo..." (p. 750)
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Magasoares 28/01/2021

Os Ociosos
É uma estória muito tediosa, com muitos detalhes, e portanto muiiito cansativa. Só posso dizer que finalmente acabei!!
Não recomendo
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Janine.Oliveira 30/12/2020

Que obra prima da literatura portuguesa!
Os Maias foi o meu primeiro contato com uma literatura à la Budenbrooks que tive acesso. Leitura maravilhosa, que vai contar a história da decadência da família Maia e seus desfortúnios na vida amorosa dos personagens. Recomendo demais ? tem literatura, cultura, comédia e tragédia Eça de Queiroz era demais!
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Flá Costa 16/12/2020

Um primor
Se hoje a leitura desse livro ainda choca, ainda perturba...que dirá naquela época! Eça me cansou (como sempre!) com suas longas descrições e neste livro, especialmente, com a necessidade de descobrir e definir Portugal. Entendo a necessidade disso, é uma das razões da aclamação da obra...mas o drama familiar dos Maias é sensacional do começo ao fim. E o que é Ega? Que personagem incrível! Recomendo!
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Butakun 10/12/2020

Atemporal
É incrível como romances clássicos conseguem alcançar o nosso presente de maneira tão atual, apesar de uma e outra característica mais datada. A temática em si, por exemplo, se mantém corrente, pois o modelo de atuação da então nobreza hoje é emulado quase que passo a passo por nossas elites fracassadas; e o incesto continua sendo algo chocante e perturbador, já que sua natureza dogmática continua intacta, tanto por questões religiosas que não se discutem como também por outras mais intrínsecas e inerentes à moderna natureza humana, como a submissão a entendimentos sociais majoritários (não, essa não é uma defesa do infesto, bem entendido, mas apenas um comentário tão ideologicamente imparcial quanto possível). A prosa do Eça é vertiginosa, elegante, indócil e também cômoda, fluindo numa construção de capítulos que te faz se sentir um tanto desencontrado no começo dos capítulos mas em casa entre o meio e o fim de cada um deles.

Obs.: as notas de rodapé da edição comentada fazem uma falta danada, mas não necessariamente prejudicam a experiência de leitura (todavia a presença delas a ampliaria grandemente).
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Mari Fourquet 27/11/2020

Uma tragédia no nível de Édipo Rei
Não vou marcar que tem spoiler... É um livro do século XIX.

A história toda gira em torno dos últimos remanescentes da família Maia: D. Afonso e seu neto Carlos, que após muitos anos, finalmente voltam a se estabelecer em Lisboa.

O primeiro tomo é, basicamente, contando o passado de D. Afonso da Maia e como só restou ele e seu neto, conta a infância de Carlos, sua formação em medicina em Coimbra, suas viagens pela Europa, seus passeios com os amigos pela capital portuguesa e seu derradeiro encontro com Maria Eduarda, que mudará o resto de sua vida drasticamente.

No segundo tomo, vemos o nascimento e florescimento desse amor intenso e verdadeiro, seus obstáculos superados e, por fim, a muralha final, que (em teoria) impede o segmento do relacionamento dos dois: o incesto, os dois são irmãos.

Então, ao fim do livro, Eça de Queiroz demonstra sua genialidade com seu Magnum Opus: o desfecho de ambos, que segue na contramão de todos os romances em que a temática era semelhante, a morte ou a morte simbólica (convento); a tragédia está em seguir a vida na sua banalidade e vazio, Carlos continuou na sua vida de luxo, agora mais fútil do que antes e Maria Eduarda, antes tão imponente, relegada ao silêncio e esquecimento.

Outros pontos que tornam o livro uma obra prima: Carlos e Maria viveram muitos anos em Paris, será que eles não continuaram o relacionamento? Se fosse dado à Maria o direito de decidir sobre o relacionamento incestuoso, ela teria recusado? Esses questionamentos ao fim da leitura é o que tornam esse livro um marco do realismo português.

Daria para fazer uma tese sobre esse livro, mas vou encerrá-la por aqui, recomendo a leitura 100%.
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Renata.Goncalves 07/11/2020

deslumbrante!!
Primeiro, assisti a série (comprei box), vi os 4 dvds num fds! fiquei tão maravilhada q assisti tantas vezes q decorei as falas.....fui para Portugal p conhecer todos os lugares onde foram feitas as cenas e comprei esse livro lá!! Já li e reli!!! e continuo assistindo a séria (já estou no meu segundo box pq o primeiro riscou de tanto q assisti!rs é apaixonante!!!
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Paty 04/11/2020

No começo as descrições detalhadas me incomodaram um pouco, depois, o enredo desse romance de costumes foi me atraindo e agora estou curiosa para acompanhar o futuro de Carlos Maia e do romance que irá se desenrolar.
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Glauce 20/08/2020

Viva os clássicos
"Os Maias" é um daqueles livros que lemos devagar, saboreando a história dramática de amor, família e amizade que se passa em Lisboa, na segunda metade do século XIX.
Rico em detalhes, cores, aromas, paisagens e sabores!
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