Bells 30/07/2020Resenha: Guardiã Já faz algum tempo que acompanho essa série, e já faz bastante tempo desde que li o livro 3, por isso fiquei com dúvida entre lê ou não o 4 agora. Pensei em reler os livros, mas por fim, decidir lê-lo sem fazer isso, e me surpreendi quando percebi que não fiquei perdida na história, e não só isso, eu adorei o livro. As crônicas de Táiran, de forma geral, é uma série que gosto muito, bem ficção cientifica mesmo, trazendo novos povos, vida espacial, guerra e como sempre, mulheres maravilhosas como protagonista.
Bom, nesse livro conhecemos Thria, a filha da matriarca dos povos antigos, mas também, uma mulher que decidiu fazer o juramento de arqui-guardiã, que é uma ordem que segue a linhagem de Táiran, que guerrearam com os povos antigos, os forçando a se esconder no passado. De modo, que percebemos que ao escolher fazer um juramento, demostrava a gravidade que a coligação representava e como era necessário a união entre os povos para conseguirem vencer a guerra. Ao mesmo tempo, Thria não tão bem vista pela mãe e por alguns guardiões, de modo, que teve que batalhar para conquistar seu espaço.
Também conhecemos Edel, um aliado da Ordem, o príncipe C’erit. Ele é conhecido pela sua força e habilidade em combate, temido e respeitado, mas vive de aparência e sempre está provocando Thria, desafiando-a para combate, mas quando a questão é trabalho, ambos formam uma boa dupla. Eles pensam de forma parecida, se completam, se compreendem através de simples gestos.
Bom, nesse livro vemos a jornada de Thria, muitas vezes com a companhia de Edel (que é bem problemático para ela, algumas vezes) para conseguir encontrar uma forma de vencer a guerra. Eles estão tendo muitas perdas, e o poder de fogo da coligação é absurdo, de modo, que eles estão perdendo a guerra. Thria irá aprender algumas lições ao longo dessa jornada e vai fazer de tudo para garantir que eles consigam vencer.
Bom, de modo geral, gostei bastante do livro. É um livro com personagens cheios de feridas e traumas devido à guerra, que precisam continuar lutando, mesmo com toda essa dor, para garantir que haja um futuro.