Sparr 21/08/2023
Seguindo Uhtred, com medo de perdê-lo de vista
No décimo volume da aclamado saga, best-seller do NYT, veremos Uthred sentir o peso da idade e atravessar uma das mais importantes batalhas na formação do que hoje chamamos de Inglaterra. Um livro sobre uma sociedade que se forma através das intrigas políticas, pavor causado pelo clero e pelo reconhecimento da força de povos escandinavos. Os vikings pensaram que encontrariam uma terra fértil, e, tal qual o costume de suas nações, pensaram poder reivindicá-la em combate, mas descobriram que a resistência do último reino custaria muito mais caro do que jamais consideraram.
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O livro está com a tradução do maravilhoso Calado, tem uma boa revisão e, diferente de alguns outros volumes desta mesma saga, parece ter projeto melhor acurado e definido. À exceção da diagramação de capa. Quanto ao conteúdo? Impecável. O senhor Bernard Cornwell não decepciona. ("Ah! Não pode falar das produções..." Oxe! Não tô devendo, eu hein).
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É 917 d.C., Uhtred já tem 60 anos, suas habilidades não são mais as mesmas, apesar de ser um guerreiro feroz e temível. Edward lidera os esforços para expulsar os daneses das terras saxãs. Æthelflaed, governa a Mércia e ainda confia a Uhtred sua proteção. Existe uma paz inquieta no ar, entre os vikings e os reis do bastião saxão. Mas o destino é inexorável, e um implacável inimigo se levanta: Constantin da Escócia.
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Uhtred está determinado a expulsar essas ameaças, sem se afastar de seus deuses antigos ou se perder nas redes de corrupção, além disso, ninguém será capaz de mantê-lo afastado de seu direito de nascimento. Ele é o senhor de Bebbanburg, o descendente de Ida, o Portador do Fogo, e vai precisar de todas as habilidades para transformar seu sonho em realidade.