Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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maryanalves_ 15/11/2024

Destaques
Há um ódio à mentira e à dissimulação cuja origem está numa noção sensível de honra; há um ódio idêntico que provém da covardia, na medida em que a mentira é proibida por um mandamento divino. Covarde demais para mentir...

- Crepúsculo dos ídolos

Isso sem falar da "coisa em si", do horrendum pudendum dos metafisicos! O erro do espírito como causa confundido com a realidade! E transformado em medida da realidade! E chamado de Deus!

- Crepúsculo dos ídolos

O queixar-se não vale nada em caso algum: ele provém da fraqueza. Atribuir sua situação ruim a outros ou a si mesmo - a primeira atitude é própria do socialista, a última, do cristão.

- Crepúsculo dos ídolos
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Ailton 22/03/2013

A principal impressão para mim após ler o livro é de que a visão do ser humano que eu tenho, assim como a maioria da sociedade, é fundada nos moldes do pensamento judaico/cristão. Nietzshe apresenta uma abordagem para mim nova, é uma forma diferente de entender nossa condição com ser humano, despida de correntes morais.

Muitos pontos levantados por ele entram em conflito com nossa forma moderna de viver. Questões como a mulher, segregação de classes, as questões morais e de fé. É uma leitura inquietante, que a todo momento me confrontou.
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Ingrid Jean 18/12/2013

O capítulo da razão àquela velha misantropia
Foi entre o meio do ensinamento de Nietzsche, que percebi a Carta a Elizabeth, não seria Descartes uma contradição? O professor sempre fala com razão e o escritor com dúvida. Pensando sobre o valor da verdade, René disse que se eu pensasse que o soberano fosse a alegria, eu nunca duvidaria de que deveríamos dedicar-nos a tornamo-nos alegre a qualquer preço. Frederich não sugestiona, ele opõe regras. E eu entre a linha tênue, afogo minhas dúvidas no vinho ou as briso com o fumo. Mas eu sei quem é o bem e o mal no exercício da virtude [...] e isso me satisfaz, eu detenho o poder sobre linhas e vivo do jeito que eu bem entender. E se Elizabeth fosse ingênua diante do mundo? O que será que ela fez quando leu a carta de Descartes? Se jogou do penhasco? O professor disse: "Afasta-te do que te faz cair", o escritor disse: "São os fracos que te levantam" mas o meu pai: "Deixas-te cair, mas só quando aprender a derrubar". É por isso que é uma maior perfeição conhecer a verdade, mesmo que desvantajosa a nós, que ignorá-la, e eu confesso que é melhor estar menos alegre e ter mais conhecimento. Assim dizia a carta para Elizabeth. Assim uma carta contradizia mil livros de Nietzsche.
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Luan 13/01/2014

Jogo de xingamentos
O livro me fez lembrar daquelas brincadeiras recorrentes nos seriados americanos em que os jovens se xingam até que um consiga xingar o outro de um modo superior ao outro. Assim, o livro de Nietzsche pode encontrar seu valor quando alguém se sentir ofendido pelo mesmo. Entre seus alvos se destaca com grande ênfase o Cristianismo e toda filosofia que se relaciona com ele, mas pode-se dizer que ele ataca toda religião. Parece útil à todos os religiosos encarar o livro para descobrir se se identificam com as acusações de Nietzsche, que, diga-se são bem verdadeiras, mas para o cientista não passa de passatempo, o livro não traz qualquer acréscimo à filosofia, no que concordo com aqueles que o enquadram em literatura, mas não em filosofia.
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Matheus Rodrigues 18/04/2016

Ociosidade de um psicólogo
"Crepúsculo dos Ãdolos" é uma das mais ácidas obras da história do pensamento humano. Num pleno século XIX, marcado por ideais políticos de democracia e socialismo, bem como no apogeu da crença na ciência com o surgimento das teorias evolucionistas, Nietzsche ataca o cerne da modernidade, enraizado na civilização grega antiga e nutrido por dois expoentes do que o filósofo chama de décadence: Sócrates e Platão. Ambos representaram a crise generalizada que assolava a Grécia antiga, produto de um desregramento dos instintos que culminou na predominância da força apolínea, da individualidade e da sobriedade, sobre a dionisíaca, da orgia e da embriaguez. Instituiu-se a razão como a luz que esclarece o homem e o distancia dos sentidos que, para Sócrates e Platão, eram uma corrupção da "verdade". "O próprio Sócrates apenas padeceu de uma longa enfermidade...", dirá Nietzsche, a partir de uma perspectiva de fisiologista - isto é, o problema de Sócrates será interpretado como debilidade, visto que sua filosofia é o fundamento da covardia, da fuga em relação à vida em todos os seus aspectos.
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Romulo 15/02/2019

Muito bom
Quando decidi ler Nietzsche, resolvi pesquisar qual a melhor forma de entendê-lo, para não cair no erro de começar com uma obra muito densa.
Assim, percebi que o Crepúsculo dos ídolos, apesar de ser uma das últimas obras do autor, se mostra como a porta de entrada para quem quer iniciar o caminho para ler Nietzsche,
O livro é muito bom, e nos mostra um apanhado geral das ideias do autor, que são muito profundas.
Recomendo.
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Beatriz 26/08/2016

Faz muito tempo Q li
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miny 30/08/2016

livro ótimo!
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Diego.Albiero 17/04/2009

Começo...
Esse livro me foi apresentado por um grande amigo, que junto a esse livro abriram minha mente para horizontes mais amplos do que eu tinha, realmente vale a pena refletir nos argumentos contidos nele.
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Gladston Mamede 13/03/2018

Minha edição é mais antiga do que essa, mas não vou colocar antiqualhas aqui. Era das Edições e Ouro, ela própria. Li em 1987 e, desde então, esse livro marca-me profundamente. Lembro-me dele vira e mexe. Ele ainda me provoca, ainda me pauta, ainda me questiona. É fantástico, simplesmente. Isso: não uma resenha do livro, mas do leitor diante do livro. Será que valhe?
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