O ódio que você semeia

O ódio que você semeia Angie Thomas




Resenhas - O Ódio Que Você Semeia


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Liv 14/09/2021

1000 estrelas
Sensacional, incrível... Meu Deus, esse livro me fez pensar em TANTA coisa que antes nem passava pela minha cabeça. Sinto que é uma daquelas "leituras obrigatórias", de verdade.

Não sei exatamente o que dizer sobre a forma espetacular como é tratado vários assuntos no decorrer da história. Principalmente, o racismo; a injustiça que tantas pessoas pretas ? tantas vidas importantes ? são obrigadas a suportar e lidar com.

É realmente muita coisa em uma única história, e recomendo DEMAIS a leitura dela.
manu 14/09/2021minha estante
o ódio que eu senti foi absurdo! parecia q era cmg os sentimentos da personagem


manu 14/09/2021minha estante
a injustiça no mundo é foda




Deza.Farias 06/01/2019

"O ÓDIO QUE VOCÊ SEMEIA"
?o ódio que você passa pras criancinhas fode com todo mundo? -Tupac

Sabe aqueles livros que te tiram o fôlego, de deixa apreensiva a leitura toda, e rezando para nada de ruim acontecer com os seus personagens favoritos? Esse é o livro!

Aqui temos a Starr uma garota de 16 anos, negra moradora de um gueto e que viu seu melhor amigo ser assassinado por um policial "BRANCO".
Tudo começa em uma festa, ela foi para a festa com sua amiga Kenya, pois essa insistiu tanto, que ela não teve outra saida se não sair ir.
O que era para ser uma diversão se torna uma sucessão de tragédias, Quando ela é deixada de lado na festa, ela termina encontrando seu melhor amigo de infância "Khalil", antes de ela fala com ele, ela já percebe que ele "encontrou" para a vida bandida, pelas vestes caras que ele ta usando. Quando eles começam a conversar, ouvem tiros e uma agitação enorme e decidem sair da festa, Khalil se oferece para dar carona a Starr.

Quando eles estão indo para casa um policial os para, desde pequena Starr, foi ensinada a como se comportar em casos assim (? Starr-Starr, faça o que mandarem você fazer ? disse ele. ? Mantenha as mãos à vista. Não faça movimentos repentinos. Só fale quando falarem com você.) mais sera que Khalil sabia disso? Como sabemos em um movimento errado o policial se achou ameaçado e atirou. E Starr é a testemunha.

A vida da garota que já não era tão normal, por ela ter pedido uma amiga nas mesmas condições, vira um dilema.
Starr estuda em uma escola onde existe poucos negros, seus pais trabalham duro para pagar para ela e os irmãos estudar. O namorado de Starr é branco, ela tem amigas e brancas, e tem medo de perder o respeito, por pensar que ela andavam com "aquele traficante que foi assassinado" é como a tv esta o pintando.

Muita coisa acontece, e tememos pela vida de Starr a cada página. E vemos a lutar dela pela justiça, conhecemos muitas pessoas que lutaram pelo "black power" e que viraram influência.

Starr começar a lutar pela justiça de Khalil, vamos nos aprofundar nesse ponto.
Quando ela começa a entender porque Khalil estava vendendo drogas, ela se sente muito culpada, é ai que ela começar a lutar pelo amigo.
Só que não é só a policia que ela e a família deve temer.
Ao dar uma entrevista, falando o que realmente aconteceu, e porque a mídia tava pintando Khalil de bandido, ela começar a correr risco.
Pois um chefe de uma gangue se sente muito ameaçado.
A família termina tendo que se mudar, para evitar o pior.
Mesmo assim a Starr comtinua lutando, inspirada por pessoas como Malcon X, Tupac, Huey Newton.
Achei maravilhoso conhecer essas pessoas que lutaram pelo o movimento negro, confesso que até esse livro, eu não conhecia nenhum destes nomes, mais para que serve a wikipedia, né non?

O livro é um tapa na cara dessa nossa sociedade de lixo, que desde sempre semeia o ódio contra as pessoas negras.
Infelizmente nós mesmo, descendentes de negros, somos preconceituoso. Não somos únicos. No livro vemos como geralmente funciona os guetos e favelas, lugares dominados pelo trafico e que geralmente as pessoas tem poucas opções (? Como eu falei, ninguém gosta de vender drogas ? diz ele. ? Eu odiava aquela merda. De verdade. Mas odiava ver minha mãe e minhas irmãs passarem fome, sabe?) infelizmente pessoas que crescem nesses lugares, tem que se dividir em comer e se vestir. Os governantes quase nunca olham para esta parte do seu governo, a polícia quase sempre, por medo e por falta de treinamento, ou como muitas vezes vemos, por ter que trabalhar sobre pressão, sem armamentos bons, terminam atirando antes mesmo de perguntar quem a pessoa é.

Que possamos lutar contra isso, não vamos nos entregar ao preconceito. NEM VAMOS SER PRECONCEITUOSOS.


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Fabner 07/01/2019minha estante
Preciso ??


Deza.Farias 08/01/2019minha estante
PRECISA SIM!!!!




Priferreirahinckel 20/02/2020

Leitura linda e necessária. Uma ótima reflexão.
Ana 21/02/2020minha estante
Me ajuda eu não sei como se lê os livros aqui


Ana 21/02/2020minha estante
Já li o ódio q vc semeia eu gostei muito




Raquel.Benatti 03/04/2021

O ódio que você semeia
Ótimo livro,uma história necessária e importante.Um tapa na cara da sociedade.Muitas Starrs estão no mundo lutando pelos seus direitos e contra uma sociedade racista e preconceituosa.
leticia 03/04/2021minha estante
esse livro é simplesmente perfeito, vc começa a ver o mundo com outros olhos


Raquel.Benatti 04/04/2021minha estante
??




aby olv 25/11/2021

Atemporal
Eu li ele em um momento muito difícil e ele acabou me ajudando em algumas questões onde eu precisava me impor, gritar e falar o que tinha dentro de mim e é justamente essa a luta da Starr, então significou muito pra mim.

Eu duvido que qualquer um que ler esse livro não lembre de algum acontecimento com pessoas ao seu redor ou até sobre si mesmo, porque infelizmente hoje ainda há muita desigualdade no mundo, e não só sobre racismo.

Ele é um tapa na cara, um "acorda pra vida", um "ame o próximo". E por tratar de temas tão difíceis com muita delicadeza eu acho que ele deveria ser lido por muito mais pessoas.
Uma lição de vida!
yule 25/11/2021minha estante
Vai me emprestar pra mim ler né? Ah mas é claro que vai


aby olv 25/11/2021minha estante
a não vou não amô




spoiler visualizar
Fernanda 10/03/2019minha estante
Muito bom né. Fiquei pensando nele por muito tempo depois que acabei.


Guacira.GonAalves 10/03/2019minha estante
Eu também.




jessicawordworld 01/07/2020

VIDAS NEGRAS IMPORTAM!!!
Vou começar minha resenha alegando o que deveria ser óbvio: Vidas negras importam!

O livro fala sobre a adolescente Starr que testemunha a morte do seu amigo Khalil nas mãos de um policial sem ter feito nada de errado.

Isso faz com que Starr em seu luto, queira fazer algo pelo amigo, pois o sentimento de injustiça e indignação só cresce a cada dia.

O livro me causou muitos sentimentos e dentre eles, a raiva. É um sentimento ruim? Sim, mas senti raiva em saber que o tema do livro é REAL! E isso dói... dói saber que é a realidade das pessoas negras e isso é tão errado!

É tão perceptível o amadurecimento da protagonista no decorrer do livro e interessante o fato da personagem alegar que existe duas "Starr"; a do gueto e a da escola cara que ela estuda com pessoas brancas com poderes aquisitivos altos e ela se comporta muito diferente para cada situação.

Sem dúvidas uma leitura essencial, que além do racismo fala também sobre violência, namoro interracial e sobre como é morar no gueto.

Eu sou branca e sou privilegiada sim! Pois meus pais nunca tiveram uma conversa de como deveria me comportar perto dos policiais falando "deixe sempre as mãos à mostra"; nunca negaram emprego para mim por conta do meu cabelo, ou tiveram medo de mim sempre que entro no ônibus.

O fato de não ser negra não quer dizer que tenha que ficar calada e que não tenha a ver comigo! Em primeiro lugar somos humanos! Temos que sair da nossa bolha e soltar a voz sim! O racismo é real! Quantos "Khalil" já morreram só esse ano?

"Mas acho que vai mudar um dia. Como? Não sei. Quando? Não sei mesmo. Por quê? Porque sempre vai existir alguém para lutar. Talvez seja a minha vez."

VIDAS NEGRAS IMPORTAM !!!
Tauany30 01/07/2020minha estante
Falou tudoooo!! Ameii


jessicawordworld 01/07/2020minha estante
Obrigada! Essa leitura é necessária.




joy. 10/09/2021

pode dar 1000 estrelas?
cara. eu peguei esse livro na biblioteca da escola depois de um ano sem poder ir pra escola, e eu confesso que tinha muitas expectativas, confesso que eu tava muito ansiosa pra ler.

e cara.. foi muito melhor do que eu imaginava mano, muito melhor. a cena do atentado é horrível, o que a torna mais dolorosa é saber que isso acontece com todas as vidas. esse livro deveria ser uma leitura necessária. sofri junto com a star, seu pai, big mav e sua mãe lina, eu sofri com toda a sua família.

cara, é sensacional. eu sou uma garota branca, e já a algum tempo venho fazendo questionamentos sobre como o sistema sempre desfavoreceu o gueto, as pessoas da favela, o quanto muitas delas não tem escolhas... esse livro me fez aprender muito. sobre racismo, sobre o quanto a nossa voz é uma arma poderosa, sobre o quanto ter medo não significa não ter coragem, sobre o quanto existe da vida do gueto que não conhecemos.

obrigada angie, esse é um livro que eu quero sempre reler e novamente aprender com ele. sei que para as pessoas negras ele tem um valor muito maior a elas, mas tenho esse livro como um abraço, como algo de valor muito importante e especial. obrigada.

obrigada starr, tio carlos, big mav, lina, seven, khalil por me ensinarem tanto sobre o mundo. tanto sobre o sistema inaceitável que nosso mundo vive. obrigada por tudo, gente. ?
joy. 10/09/2021minha estante
é ele gente. meu favorito do ano.


joy. 10/09/2021minha estante
talvez da vida. o quanto ele livro mudou alguma coisa em mim é inexpricável.




gabriela 13/03/2021

Thug life
O que falar desse livro? Eu realmente nem sei por onde começar, acho que foi por isso que demorei tanto para escrever essa resenha. Bem, aqui nós vamos ver um pouquinho de Starr e da sociedade. Esse livro me fez pensar acerca de tantas coisa, doeu em tantas partes e me fez chorar em tantas outras. Acho que nada que eu possa dizer vai dimensionar o quão necessária essa leitura é! Leiam, leiam, leiam. Eu amei Starr e amei esse livro. Muitas coisas foram ditas para que muitas outras pudessem ser pensadas pelo leitor, pare um pouco e tire seu tempo pq esse livro merece.
bibia! 13/03/2021minha estante
um dos meus favoritos aa


gabriela 13/03/2021minha estante
um dos meus tambémmmmm!!




Jade Ricieri 26/12/2018

Aquele livro que todos deveriam ler!

O Ódio que você semeia é um livro incrivelmente real, que mostra a violência, o racismo, a desigualdade social de forma nua e crua, é um livro importante e necessário, todos deveriam ler.

Starr é uma adolescente normal que vive em dois mundos diferentes, seu bairro simples e sua escola particular. Tudo muda quando seu amigo de infância, Khalil, é assassinado por um policial bem na sua frente. E é a partir desse momento que a vida de Starr se transforma em um verdadeiro caos, sendo a única pessoa presente na hora dos fatos, ela se torna testemunha e passa a conviver com medo, receio e insegurança.

Mas, apesar de todos os sentimentos negativos, Starr também começa a enxergar algumas coisas com outros olhos e o seu bairro que é conhecido por ser um local violento e perigoso passa por uma grande revolução, afinal todos querem justiça.

QUE LIVRO! Amei a forma como a autora conseguiu retratar a realidade, o preconceito que até hoje em pleno século XXI ainda é existente, e o quanto a justiça é falha. E apesar de ser uma história intensa, forte, com temas delicados e importantes, Angie Thomas foi capaz de trazer leveza, simplicidade e tornar a leitura envolvente e maravilhosa.

O livro traz reflexão, descontração e uma leve pitada de romance, tudo na medida certa. Sobre os personagens só tenho elogios, todos foram bem construídos e desenvolvidos durante a trama, consegui me conectar completamente com a Starr e entender todos os seus medos e receios.

Com toda certeza foi um dos melhores livros que li no ano, é impossível não se sentir tocado e indignado com tanta injustiça, humilhação e discriminação, e o pior é que isso não se trata apenas de ficção, infelizmente.

Esse livro é um verdadeiro tapa na cara dessa sociedade preconceituosa, que oprime os fracos e aqueles que não tiveram oportunidades significativas na vida. Recomendo essa leitura maravilhosa para todos, leiam esse livro que não é nada menos que uma lição de vida.
Italo Bernardo | @wesleyliterario 26/12/2018minha estante
Pretendo ler essa semana ^^


Jade Ricieri 26/12/2018minha estante
Eu adorei, espero que goste também. Boa leitura!




Andréa Araújo 29/11/2018

Necessário
Acho que essa é a palavra que define esse livro. Necessário. Extremamente necessário.

Desde que eu vi a publicação desse livro eu souve que queria ler e que eu amaria. Mas também que essa leitura iria doer. E doeu. Muito. Mas acho que foi bem proporcional a quantidade de lágrimas e sorrisos.

O ódio que você semeia conta a história de Starr. Uma menina que mora num bairro pobre e negro dos Estados Unidos, o chamado gueto. E que vê seu melhor amigo morrer sem qualquer razão justificável em uma blitz policial. O começo já é bem doloroso, na verdade toda a história é, e mais ainda porque não é apenas ficção. Acontece todos os dias, várias vezes e não só nos EUA, mas aqui no Brasil também.

A autora tratou de tantas questões importantes, mas sem deixar ficar tão pesado e mesmo assim dando a importância e o peso que merecem. O que foi maravilhoso!

Os personagens são ótimos e cativam de primeira. Eu me apeguei tanto que ja estou achando que todos são da minha família, quero abraçar e proteger do mundo.

Mas esse é um livro que deveria ser distribuído nas escolas. Que deveria ser base de debate. Que deve ser propagado no mundo todo. Porque ele é realmente necessário, o que é uma pena. Eu gostaria muito de viver em um mundo em que racismo fosse apenas parte de uma história, mas não é. E ele mata. E é bem difícil viver com medo de ser taxado de bandido só por causa da cor da pele. E é também difícil saber qie muitas vezes a carne braca tem bem mais valor que a negra, quando a morte de um choca e a do outro é justificável.

Não tem sentido nenhum isso servir como separação entre aa pessoas, é irracional demais. Mas existe. E não são casos raros. Ninguém deveria viver em um local que parece uma zona de guerra. Ninguém deveria ouvir tiros a noite e achar normal porque sempre acontece.

Uma sociedade igualitária pode ser uma utopia, mas eu prefiro acreditar que esse dia ainda vai chegar. Porque sempre vai existir vozes para lutar por isso.
Sua voz é a sua arma. Use-a.
E não esqueça: The Hate U Give Little Infants Fucks Everyone."
Lauraa Machado 30/11/2018minha estante
Dá até vontade de bater palmas - depois desse livro E da resenha!


Andréa Araújo 03/12/2018minha estante
Esse livro é um hino!




http.lucy 28/07/2021

sem palavras
já fazia algum tempo que queria ler O odio que você semeia e estou me perguntando até agora pq eu não resolvi ler antes.

a escrita da Angie Thomas foi tão profunda e cativante que por vários momentos eu me esqueci que aquele livro realmente não tinha sido escrito por uma garota chamada Starr com 16 anos

a forma como foi conduzida a pauta do racismo é tão crua e verdadeira que dói, dói muito. ver ela enfrentando uma onda de emoções como o luto, a raiva, a paixão, o medo, é tão sincera que é impossível não se apegar a Starr

não tem como finalizar essa resenha sem complementar com as sabias palavras do Tupac Shakur:

"The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody." "O ódio que você passa pras criancinhas fode com todo mundo"
Lilly 28/07/2021minha estante
Meu deus assim q eu acabar uma das minhas leituras esse é o próximo


http.lucy 29/07/2021minha estante
AMO!!




Ratinha de Biblioteca 28/10/2021

E esse foi de estreia...
O sentimento de ódio pode ser sentido, escorre das páginas e inunda a gente. Angie Thomas, em seu livro de estreia, consegue nos envolver na vida da Starr: uma garota negra, que vive num bairro violento, estuda em uma escola distante (na qual as pessoas negras são raras) e acaba de ver seu amigo Khalil ser morto. A gente chora com ela, se revolta com ela, vê a injustiça, o racismo e o preconceito como ela os vê.
Meu desejo é poder manter essa ação empática no meu dia a dia. Porque, em muitos aspectos, Garden Heights (o bairro de Starr) poderia se localizar no Brasil, bem como a Williamson, sua escola. O que é profundamente triste!

Uma das frases/ações mais impactantes do livro para mim (entre tantas) é quando um senhor idoso, sr. Lewis, denuncia um dos traficantes do bairro e todos o chamam de louco, porque ele irá sofrer retaliação. A resposta:

"A única coisa que ele pode fazer é me matar, e se é assim que eu tiver que partir, por ter falado a verdade, é assim que eu vou."

Lutar pela verdade, pelo que é certo, pelo que é bom: não devemos recuar, ainda que implique perdermos a vida. Não sei se tenho a fibra do Sr. Lewis. E você?!
Margô 15/11/2021minha estante
Curti a sua resenha. Quero ler também...


Margô 15/11/2021minha estante
Curti a sua resenha. Quero ler também...




Lira 21/01/2022

Achei esse livro realmente muito bom por abordar assuntos importantes deveriam ser mais abordados
A construção de personagens é muito boa, e gostei bastante fato da personagem principal ser uma adolescente e conseguirmos ver a visão do que é uma pessoa que não é nem tão criança ao ponto de não saber o que é racismo, e não tão adulta ao ponto de já dividir as pessoas com um olhar de maldade talvez?
Gostei muito muito mesmo do livro, só não daria 5 estrelas pelo fato de que a escrita ficou meio arrastada em várias partes do livro
Leu 21/01/2022minha estante
Acho que esse foi um dos livros em que eu mais chorei lendo em toda a minha vida, esse livro é incrível


Lira 22/01/2022minha estante
Não chorei, mas ele me fes refletir tipo *MUITO*




Silvana 24/07/2020

Acho dificil encontrar alguém que ainda não saiba alguma coisa sobre essa história, seja pelo livro ou pelo filme. Até por isso hoje a resenha não vai trazer aqueles parágrafos iniciais onde falo sobre o que se trata a história. E quem ainda não conhece, acho que a sinopse já diz o suficiente.

Eu já tinha vontade de ler esse livro desde que lançou, mas fui deixando para depois e acabei conhecendo a escrita da autora pelo livro Na Hora Da Virada, que foi um tapa na cara. Mas todos que leram os dois livros disseram que O ódio que você semeia era muito melhor que Na Hora Da virada, então minha vontade de ler ele só aumentou e enfim consegui encaixar o livro em um dos desafios que estou participando o #DesafioMulheresDaLiteratura que nesse mês de julho era ler um livro YA contemporâneo escrito por uma autora não branca.

E estou sem palavras para expressar tudo o que senti lendo esse livro. Revolta, indignação, raiva, impotência, vergonha. E ainda li o livro com a história real de George Floyd pairando na minha cabeça. Eu não conseguia desassociar a história real da fictícia. Porque foi essa a intenção da autora ao escrever o livro, mostrar quantos Khalil e George morrem o tempo todo pelo simples fato de serem negros. Não precisa de outro motivo. A cada manifestação no livro me vinha a mente o que assisti nos telejornais. Mas infelizmente ainda resta muito a se fazer para mudar esse tipo de situação.

Não basta pintar minha tela do Instagram de preto e no outro dia achar que é injusto existir cotas raciais na faculdade. Não adianta compartilhar postagens de apoio em uma rede social e no outro dia achar que vai ser assaltada só porque um cara negro chegou perto de você. Ou continuar fazendo todo tipo de "piadas" ou simplesmente rir de uma que algum amigo seu faça. Vamos admitir que somos sim racistas e preconceituosos porque já nascemos em uma sociedade onde acreditar que brancos valem mais é considerado normal. Enquanto continuarmos negando a existência do racismo para continuarmos confortáveis, ele nunca vai acabar.

E achei O ódio que você semeia um pouquinho melhor que Na hora da virada, e acredito que isso se deve a protagonista. Brianna de Na hora da virada é um pouco estourada e meio irritante em algumas situações, mas não de forma negativa. Já Starr é uma garota doce e gentil que vive lutando dentro de si por viver durante o dia duas realidades bem diferentes. Ela é a garota negra que mora no gueto mas que estuda em um colégio de brancos de classe alta e tem um namorado branco. Então ela mostra duas versões de si e chega em um momento que ela vai ter que escolher quem ela realmente é.

E uma coisa que chama muito a atenção nesse livro é que apesar de termos uma protagonista, a sensação que dá é que esse protagonismo não se restringe a uma pessoa e sim a uma família. Toda a família de Starr é fundamental para a história e qualquer um deles poderia estar narrando a mesma. E o mais interessante ainda é que eu poderia dizer que a família dela é perfeita, mas estaria usando a palavra erroneamente porque tudo ali é cheio de defeitos. É aquele nada está certo, mas tudo vai bem.

Outro personagem que gostei muito foi o Chris, namorado de Starr. Gostei de como ele foi muito importante para o crescimento da personagem e de como ele foi fundamental para ela entender essas duas Starr que viviam dentro dela. Agora um personagem que odiei foi a Hailey, que personificou o que citei acima, fez o papel do branco que "imagine eu não sou racista". Odiei mas sei que ela era necessária ali para fazer com que nós brancos enxerguemos as atitudes e palavras dela e possamos fazer diferente.

Enfim, o livro todo é um crescente de todos os sentimentos que citei antes. Vai dando um nervoso conforme o julgamento vai se aproximando e mesmo sabendo que não vai acontecer nada com o policial porque ele é branco, ainda fica aquela esperança de que a justiça não olhe para a cor da pele e seja feita. E gostei da forma como a autora escolheu finalizar a história. Mas enfim, se você ainda não leu esse livro não perca mais tempo e vá logo ler. Esse é mais um livro da autora que é necessário e que deveria ser obrigatório nas escolas.

"Esse é o problema. Nós deixamos as pessoas dizerem coisas, e elas dizem tanto que se torna uma coisa natural para elas e normal para nós. Qual é o sentido de ter voz se você vai ficar em silêncio nos momentos que não deveria?"

"Ás vezes, você pode fazer tudo certo, e mesmo assim as coisas dão errado. O importando é nunca parar de fazer o certo."

"Ter coragem não quer dizer que você não esteja com medo. Quer dizer que você segue em frente apesar de estar com medo."

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2020/07/resenha-o-odio-que-voce-semeia-angie.html
Geovana 24/07/2020minha estante
Disse tudo e mais um pouco!!! Amei a resenha.


Silvana 24/07/2020minha estante
Obrigada!




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