O Oficio de Escrever

O Oficio de Escrever Frei Betto




Resenhas - O Oficio de Escrever


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Anderson.Hoch 08/02/2020

Sobre "O Ofício de Escrever" - Frei Betto
É algo como um testemunho, não necessariamente religioso, apesar que a escrita possa ser encarada como um ato religioso no sentido da prática; se não faz, não tem ou não é escritor.
O livro mostra vários momentos e dimensões que um escritor pode passar, ser ou estar, além de temas e assuntos que podem, devem ou precisam ser abordados pelo autor. Aliás é uma questão trazida por Frei Betto, ser um escritor ou um autor?
Vale muito a leitura!
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LeandroCastro88 30/06/2021

Simples
Um livro meio poético sobre o amor ao livro, à escrita e à leitura. Não ensina técnicas, não aprofunda muito sobre o trabalho do escritor, mas traz luz e ânimo(ou não) para quem quer se tornar escritor.
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Locimar 14/08/2020

Dicas boas sobre como escrever
Gosto de ler Frei Betto! Desde os 1990. Aprendi a apreciar seu modo de escrever. Neste livro ele nos conta saborosamente como escreve, da dinâmica que usa para, dos seus silêncios, de suas pausas. Dai a profundidade, beleza, gostosura de tudo o que este cara escreve.
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eupoetizo 01/06/2021

Rascunho 09
Esse foi um daqueles livros que eu terminei me perguntando: eu li esse livro, ou, foi ele quem me leu? Incrível, não conhecia esse escritor, que há mais de 60 títulos publicados, estou encantada.
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daniel.vasco.716 11/04/2024

Em Ofício de Escrever, Frei Betto reflete sobre o processo de escrita, sobre os sentimentos que o autor sente ao escrever e como busca inspiração, além de muitos outros assuntos referentes ao tema. Para isto, utiliza exemplos próprios e de outros grandes escritores.
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Ana Luiza 26/07/2017

Uma boa pedida para amantes da leitura e escrita
A PROPOSTA DO LIVRO E A LEITURA
Um dos autores brasileiros mais publicados e premiados da contemporaneidade, Frei Betto é um escritor mineiro, autor de 60 livros, e também reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos humanos e a favor dos movimentos sociais. E, para comemorar sua longa trajetória como autor, tendo escrito ficção, obras religiosas e vários artigos para jornais, Frei Betto decidiu dedicar esse livro, Ofício de Escrever, para falar e refletir sobre o ato de escrever como profissão e como missão de vida.

“Escrever é escavar: memórias, histórias, com junturas, ideias e perfis. Não basta alinhavar vocábulos. É preciso desbordar a vida” Pág. 41

Ofício de Escrever é dividido em 4 partes. Na primeira delas, “Do ofício de escrever”, o autor começa nos contando porque ele escreve e argumenta como, para um verdadeiro escritor, colocar as palavras no papel é mais do que um hobby, é uma missão de vida, é parte da sua personalidade. Essa foi a minha parte favorita do livro, pois me identifiquei muito com o autor quando ele defende que escrever é um modo de ser feliz, mas também de se libertar de certas ideias e sentimentos. Ainda falando “Do ofício de escrever”, Frei Betto responde a questionamentos como o que faz um bom autor e um bom texto, e como encarar a escrita como profissão.

Na segunda parte de Ofício de Escrever, o tema é “Literatura e Espiritualidade”. Por não ser religiosa, essa parte não me chamou muita atenção. Contudo, foi interessante lê-la e entender um pouco das ideias do autor sobre o assunto, que defende como a literatura, seja ela nos textos sagrados ou em poemas que abordam o tema, pode ser um dos instrumentos para entrar em contato, sintonia, com Deus. A terceira parte é intitulada “Literatura e Política” e nos faz refletir como os livros podem ser causadores de mudanças sociais ou registros dessas. Frei Betto também discute a importância de uma literatura engajada, mas também um pouco de como fazê-la. Essa foi a minha segunda parte favorita de Ofício de Escrever, já que gosto bastante desse ideal da literatura como coisa viva, como parte da sociedade e da história.

E por fim, a quarta parte, “Aprender a ler”, encerra o livro. Aqui, Frei Betto discute a importância dos textos escritos como formas de repassar o conhecimento. Ele reflete sobre a relação da escrita e da mídia, mas também da relação entre a literatura e as pessoas, sobre como o hábito de ler está crescendo no Brasil, mas ainda está longe de ser o ideal para poder se dizer que somos uma nação de leitores. Essa última parte ainda traz uma crônica rápida bem interessante, uma narrativa simples sobre como, para apreciar a literatura, é preciso aprender a ler além das palavras, aprender a construir sentidos e analisar metáforas.

CONCLUSÕES FINAIS
Ofício de Escrever é uma obra curta, mas que deve ser lida devagar. Durante uma semana, fui lendo o livro aos poucos e me entregando aos questionamentos e reflexões propostas pelo autor. Apesar de discordar da visão conservadora de Frei Betto, que concebe a literatura como uma arte intocável, muito política e fiel aos clássicos (enquanto eu acredito e defendo livros que só divertem, que fogem completamente às regras, e gêneros, como a fantasia, que não se apegam muito a realidade), eu me identifiquei com muitas das ideias defendidas pelo escritor. Como ele, acredito que a literatura é um meio poderoso de comunicação, que muda a vida de uma pessoa e que escrever é mais do que uma paixão e sim um meio de sobrevivência, de ser feliz.

“Não sou a obra que faço. Ela é melhor e maior do que eu.” Pág. 13

Diferente do que eu esperava, Ofício de Escrever não é um guia para escritores, com um montante de dicas e regras sobre escrita. Contudo, a obra acaba trazendo algumas recomendações sobre o tema, Frei Betto fala bastante de seu método e relacionamento com a escrita, assim como o de outros escritores famosos, o que pode ser bem proveitosos para aspirantes a escritores (como eu). Apesar de não ser um livro que vai mudar a sua vida, Ofício de Escrever agrada bastante quem é apaixonado por literatura e escrita ao trazer muitas reflexões e questionamentos sobre o tema. Essa obra vai te fazer pensar sobre o porque você escreve, como você escreve e para quem você escreve. Além disso, vai te fazer se cativar novamente pelos livros, relembrando o quanto eles são poderosos e capazes de mudar a nossa vida. Enfim, uma boa, rápida e agradável leitura.

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2017/07/resenha-oficio-de-escrever-frei-betto.html
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Lilian 13/08/2017

O poder da literatura
Em Ofício de Escrever, Editora Rocco, 175 páginas, Frei Betto apresenta várias facetas do processo de escrita, como pode ser problemática, distorcida, crítica ou libertadora, inclusive, espiritual: “Se eu quiser falar com Deus/ Tenho que ficar a sós / Tenho que apagar a luz / Tenho que calar a voz/ Tenho que encontrar a paz/ Tenho que folgar os nós.”.

Autor de sessenta livros, Frei Betto estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Com uma vasta experiência na Cultura, Direitos Humanos, no Movimento Social, na literatura – ganhou o prêmio Jabuti em 1982 – ele propõe um olhar sobre o que norteia a vida humana e a arte da escrita. Isso sem extrapolar os limites entre produção e crítica social.

continue lendo - http://www.poesianaalma.com.br/2017/08/resenha-oficio-de-escrever.html
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