Lemmy

Lemmy Mick Wall




Resenhas -


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Luiz Miranda 02/01/2021

Cabeça de Motor
Das biografias que li do escritor, essa é a mais irregular. Um problema básico permeia toda a obra: Wall endeusa os 4 primeiros discos e subestima toda a discografia restante. O que resulta em injustiças e análises superficiais. Discos como Rock 'n Roll são resumidos a "produção pobre, canções mal feitas"; tem trabalho que sequer é comentado.

Mas não é só: 30% do material é dedicado ao Lemmy riponga e ao Hawkwind, chegando ao cúmulo de apresentar mini biografias dos membros da banda progressivoide. Chatice pura, claro.

A vantagem de Wall é que ele realmente conviveu, entrevistou, viu shows e foi até amigo dos vários artistas que biografou. Aqui não foi diferente, o esteio da obra são as várias entrevistas que fez com Lemmy ao longo dos anos. O problema é que Wall se agarra demais a esse material e ignora muita coisa.

Mal traduzido, se fosse pra ser rigoroso eu daria 2 estrelas e meia, acontece que faltando uns 20% pro fim, Wall tira um curinga da manga e apresenta um belo apanhado dos últimos anos de um cambaleante Lemmy. Um surpreendente material que mostra lampejos do competente biógrafo que é. Foi o suficiente pra garantir 3 estrelas.

Está longe, quilômetros, de ser a biografia definitiva, mas os fãs do grande Motorhead vão se divertir, acredito.

3 estrelas
Alepiai 14/05/2022minha estante
Concordo plenamente. O cara viveu tao proximo e isso acabou tirando um pouco da perspectiva do livro.


Vini 13/07/2022minha estante
Percebi a mesma coisa. Nos mostrou coisas bacanas dos bastidores, porém foi muito raso musicalmente.




Rodrigo509 10/10/2024

O mundo do Rock/Metal ficou triste com a morte de Lemmy Kilmister. Ou feliz? Mas o que importa é que ele deixou um legado de quase 40 anos de Rock and Roll.

E o Mick Wall (sempre ele!) não poderia deixar passar em branco e o homenageou com uma biografia de respeito. Lemmy - A Biografia Definitiva conta a verdadeira história do líder do Motörhead, desde seu nascimento em Stock-On-Trent (ING), passando perrengues, descobriu e viveu o nascimento do Rock and Roll, imitou seus ídolos, viu a primeira apresentação dos Beatles.

E ainda virou rockstar local, com algumas bandas, virou roadie do Jimi Hendrix, foi baixista do Hawkwind, mas foi expulso por usas drogas erradas, até montar o Motörhead.

Todos sabem da importância do Lemmy para a música em geral. E sua presença de palco é única. Basta ver alguns vídeos e sentir o poder de fogo.

Poré, ele era um ser humano. Já experimentou de tudo o quanto é droga. E isso tem um preço alto. Por falar em alto, seu som era considerado o mais alto do mundo. E o Lemmy era um colecionador ferrenho de antiguidades nazistas.

Se você gosta de som alto, pesado e de atitude, leia o livro do Lemmy, bebendo uma Jack com coca e ouça no talo.
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Fenrir 01/08/2020

Prato cheio para um fã
Aqui vc entende bem como era a cabeça do lemmy, o pq do carisma dele , e o pq ainda faz falta . Jamais existirá um outro Lemmy
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Odemilson 28/02/2020

Um clássico do rock
Lemmy é um dos grandes protagonistas da cena mundial do Hard Rock/Heavy Metal clássicos dos anos 70 e 80, e esta biografia cobre de maneira abrangente vários períodos de sua vida e carreira.

Vale notar a atenção dada pelo livro ao seu período de formação: a adolescência rebelde, a descoberta da música, a vida de artista pouco conhecido em pequenas bandas locais, roadie quando a grana estava curta, os bicos como traficante pé-de-chinelo pra sustentar seu eterno vício em speed, até encontrar a fama em sua primeira banda de real sucesso, o anárquico grupo meio hippie-meio psicodélico Hawkwind. Um período normalmente ignorado (ou visto muito en passant) por muitos que já o conheceram com a fama consolidada após ter se tornado a espinha dorsal do Motörhead.

Sempre focando no paradoxo entre o seu modo simples de pensar e agir e complexidade da vida que viveu: de hippie; dublê de delinquente; músico com uma paixão feroz pela estrada e por seu público; e finalmente, uma lenda do rock; o livro explora com competência e maestria a vida de um artista extremamente importante em seu gênero.

Imperdível para os interessados em música e biografias de artistas em geral, obrigatório para os fãs do rock pesado e admiradores de Lemmy e do Motörhead.
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Edu 04/01/2019

O Ás de Espada
If you like to gamble, I tell you I'm your man
You win some, lose some, It's all the same to me
The pleasure is to play, makes no difference what you say

Boa biografia escrita pelo ótimo Mick Wall. "Lemmy: A Biografia Definitiva" trás todos aqueles clichês quando o assunto é um astro do Rock: sexo, drogas, desavenças. Ian Fraser Kilmister, que entrou para a história da música como Lemmy, nunca foi um bom exemplo de ser humano. Mas é um dos personagens históricos mais famosos e carismáticos do Rock 'N' Roll (da marca de um Ozzy Osbourne), além de ser referência para as maiores bandas de Heavy Metal que viriam a partir dos 80's. Aqui Mick Wall e Lemmy nos proporciona uma leitura divertidíssima, onde a cada página torcemos para o biografado, mesmo sabendo dos resultados que virão. Só achei que Mick Wall acelerou demais depois da desintegração da formação clássica: Lemmy/Phil "Philthy Animal" Taylor/"Fast" Eddie Clarke, o que o torna um livro de tiro curto e nos dá uma sensação de "quero mais". Ainda assim é uma biografia recomendadíssima, de uma lenda que viveu intensamente o Rock 'n' Roll. Em tempos de música descartável Lemmy faz muita falta por aqui.

"Se você vê o Motörhead, você viu uma das melhores bandas de rock da porra do mundo! Não ligo. Eu tenho isso. E já é bom. Era o que eu queria fazer. Foi o que eu fiz."
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Vinicius.Dias 25/08/2023

We are Motörhead and we play Rock'n'Roll
Lemmy

Existem alguns figurões que simplesmente dispensam apresentações e Lemmy Killmister é definitivamente um desses indivíduos. Uma lenda do Rock'n'Roll - ou seria um deus? - que foi e é venerado até hoje pela imensa maioria de admiradores da boa e velha música pesada. Ele foi o frontman da igualmente lendária banda Motörhead na qual empunhava seu baixo como uma fortaleza inabalável e lenhava os tímpanos alheios com a sua característica voz rouca, imbuída de Jack and Coke, cigarro e vários aditivos, sendo o principal deles o Speed (Metanfetamina). Em alguns momentos polêmico, em outros tantos falastrão, mas inegavelmente sempre mantendo uma personalidade que não se curvava perante nada e nem ninguém. Não é à toa que esse homem deixou a sua marca e transformou a música como a conhecemos, sendo o precursor de um som que misturava a crueza e a velocidade do Punk com o peso e o estilo do Heavy Metal. Simplesmente Rock'n'Roll!

Neste livro, escrito pelo famoso jornalista Mick Wall, que trabalhou como assessor de imprensa do Lemmy por muitos anos, somos introduzidos à vida do músico, desde o seu nascimento, passando pela adolescência, relações familiares, introdução na música, bandas, carreiras, conflitos, polêmicas, até mesmo a luta contra o envelhecimento e o fim de sua vida. Descobrimos como e por que ele começou a ser conhecido como Lemmy, quais foram seus principais interesses ao entrar para o mundo da música, o principal motivo de sua ira em relação à igreja e às religiões em geral, seu período hippie quando foi roadie pessoal de ninguém menos do que Jimi Hendrix, o tempo que passou tocando covers de rock dos anos 50 com o The Rockin' Vickers, as experimentações psicodélicas com a banda Sam Gopal, as viagens intergalácticas tocando space rock e os motivos mesquinhos de sua demissão do Hawkwind, os interesses pelos artefatos da Segunda Guerra Mundial, os quais colecionava em seu pequeno apartamento na esquina do Rainbow Bar. Sua longa e prolífica carreira com o Motörhead e, por fim, os desafios da vida sênior após anos de excesso . Tudo isso e mais um pouco está contido nas páginas desse livro.

Uma coisa interessante é que, paralelamente, fazemos uma viagem pelo mundo das drogas vigentes na época e entendendo como elas influenciavam a música que ele estava tocando. Em alguns momentos, o ácido e os barbitúricos influenciaram no lado mais psicodélico, enquanto em outros, a cocaína ajudava a acelerar ainda mais a velocidade do seu som. No entanto, a única constante era o Speed, inclusive sendo o motivo do nome de sua banda. "Cabeça de motor" é uma gíria usada para descrever o estado mental das pessoas que consomem essa droga.

A leitura do livro é leve e vem carregada de transcrições de outras entrevistas que o Lemmy e outros integrantes deram ao autor ao longo de suas vidas. O foco é principalmente no início da carreira e na fase de ouro do Motörhead, o que, por vezes me deixou um pouco desconfortável com alguns comentários do Mick Wall que deixaram claro o quanto ele é aquele tipo de fã chato e que não aceita mudanças no som ou nas formações de suas bandas favoritas, independente se isso está ou não funcionando. Achei que em alguns momentos ele foi tóxico e deixou suas impressões e gostos pessoais transparecerem em sua escrita. Isso difere do Martin Popoff, que segue na mesma pegada em seus livros, entretanto com muito mais imparcialidade e respeito pela obra dos artistas e seus fãs. Não sei se isso se deve à proximidade que o autor tinha com Lemmy, o que o levou a ser mais "sincerão", ou se todos os livros dele são assim, mas eu não curti muito e em vários momentos fui obrigado a discordar do que ele havia escrito.

Uma outra parte substancial do livro aborda o final da vida de Lemmy e como o envelhecimento e os anos de abusos acabaram por transformar o Deus Lemmy no homem cheio de problemas de saúde e complicações mentais. Mesmo perdendo a batalha, ele não abaixou a guarda em momento algum. Nessa parte percebe-se como o etarismo é bem presente na mídia e como matérias sensacionalistas sempre estarão em voga. As pessoas estavam mais preocupadas em questionar a possibilidade da morte do que em celebrar a vida daqueles que ainda estavam presentes e desfrutando dela, mesmo com algumas dificuldades. Muito paia!

Esse não é aquele livro perfeito e que faz jus a lenda que o Lemmy é. Eu ainda não li a biografia "A Febre da Linha Branca" para poder afirmar algo, mas, por hora, serve para cobrir uma lacuna nas publicações sobre sua vida. O livro foi lançado pela Editora Globo e, em minha opinião, faltou um pouco de esmero com a tradução. Não é nada gritante, mas me parece algo muito estranho traduzir o nome de uma banda como foi feito com a sua primeira: The Rockin' Vickers, além de outras coisitas mais. Apesar desse probleminha, existem algumas fotos legais de fases distintas de sua vida, o que balanceia o material. Não é perfeito, mas quebra o galho!

"Toda a vida dura, a bebida, as drogas, o sexo, o dinheiro, as besteiras, isso nunca foi difícil. Isso é fácil. A parte difícil foi não morrer" - Killmister, Lemmy
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Mauro101 14/11/2024

Lemmy - Motorhead
Uma banda é mais próxima do que uma família, porque numa família você pode ir para o seu quarto. E parte da família é de uma geração diferente e você pode culpá-la por isso. Ou seus irmãos são mais velhos ou mais novos, e você pode colocar a culpa nisso. Em uma banda você só pode botar a culpa no outro. E se um culpa o outro, em uma banda de três integrantes, é uma viagem muito longa. (pp 162/163
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luke - among the living. 29/10/2024

Fazia tempo que eu não me entusiasmava tanto ao ler uma biografia. Pois esse dia chegou. "Lemmy", escrita pelo Mick Wall (o responsável pelas melhores biografias musicais que já li), trafega brevemente pelas páginas de maneira dinâmica e veloz, nos trazendo a mesma sensação ao ouvir uma das músicas do Motorhead. 


E quem diria que eu ia me emocionar lendo isso? É, geralmente acontece nas melhores leituras. Melhor ainda quando elas são lágrimas de felicidade. Cada página me surpreendia e me mostrou o quanto Lemmy era um cara bacana.



Se tornou uma das minhas biografias favoritas da vida.
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ArthurmalariA 20/08/2024

The One
Ian Fraser Kilmister, ou para os íntimos, LEMMY, foi o baixista, vocalista e fundador da banda Motörhead, faleceu em 2015, 4 dias após fazer 70 anos. Esse livro foi escrito por Mick Wall, trás um compilado de todo o tempo em que foi assessor e amigo de Lemmy, abrangendo seus primeiros anos, sua passagem pela banda Hawkwind e fundação e história no Motörhead (banda da qual foi criador e front man por 40 anos). Queria ter gostado mais desse livro, afinal, é sobre um de meus grandes ídolos, mas a escrita de Mick Wall pela primeira vez foi rasa, quase apenas para preencher um livro e dizer que o escreveu. Se demora demais nos anos do Hawkwind e quando finalmente fala de Motörhead, reduz a carreira de 40 anos da banda a seus 3 primeiros discos, uma opinião do escritor e que incomoda bastante, pois ele passa pelos próximos discos sem se aprofundar, sem dar seus respectivos espaços e importâncias, nem aos discos, nem aos integrantes seguintes. Oras, Mickey Dee ficou na banda mais de 20 anos, Phil Campbell mais de 30 anos, e eram os parceiros mais profissionais e comprometidos com a banda e seu fundador. LÓGICO que isso não atesta qualidade, mas mostra que merecem no mínimo, muito respeito, visto que Lemmy era conhecido por seus excessos e tirava qualquer um do sério. Isso acabou ofuscando o livro pra mim e acabou tendo um sabor rançoso, travado. A personalidade de Lemmy era muito simples e complexa ao mesmo tempo, e gostaria muito de ter lido um livro escrito por ele mesmo. Mick Wall comete os mesmos erros de Stephen Davis, que escreveu a biografia do GnR os resumindo ao Appetite for Destruction. Enfim, 6/10.
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Thalita Teixeira 19/01/2024

Achei que o livro contou mais a história da Banda Motörhead, do que uma biografia do Lemmy, porém, é inegável dizer que o Lemmy é o Motörhead, não sendo possível separar as duas coisas.
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Valesi 28/01/2023

A good bad guy
Não deixo de ler nenhuma biografia escrita por Mick Wall. O jornalista conviveu pessoalmente e intimamente com os grandes nomes do rock dos anos 70 e 80, e suas histórias sobre o ACDC, Led Zeppelin, Mettallica e Black Sabbath são incríveis.
Este livro, sobre o ícone e líder do Motörhead, é um pouco inferior como obra, por se focar apenas no início da carreira de Lemmy, nos seus tempos de Hawkwind e na formação clássica da banda que o consagrou, "correndo" depois que houve a mudança no line up dos músicos. Possivelmente por ele também ter se afastado neste período.
Porém mesmo essa superficialidade em um momento da história não empobrece a leitura, e o fim da vida do Gigante Gentil que colecionava memorabilia nazista e gostava de longos papos filosóficos na mesa de bar está descrito com sensibilidade e emoção.
De maneira que, tendo a oportunidade, mesmo não sendo um grande fã de "Mr. Jack & Coke" (como eu não sou), vale muito a pena a leitura.
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Vini 13/07/2022

Mediano
Há tempos ouço falar de Mick Wall, sempre carregado de elogios, porém nesse caso creio que poderia ter ousado.

Enquanto revelou informações interessantes da vida pessoal de Lemmy, foi muito raso na parte musical, levando a crer que após a fase clássica, Motorhead não fez nada digno de registro.

Senti falta também de se aprofundar na trajetória de Lemmy como roadie de Hendrix.

Resumindo, é uma leitura recomendável, agradável, porém entrega menos do que poderia e prioriza o binômio sexo-drogas, o que acaba relegando o biografado a uma caricatura.
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Fernando 10/06/2022

Cabeça de motor
Conhecer um pouco da história de vida de pessoas que você tem de certa forma um contato, é algo que sempre tive apreço. Isso inclui aqueles que estão conosco sem que percebamos: os músicos. Os que produzem a trilha sonora de nossas vidas por mais distante que possam estar de nós. Querendo ou não eles possuem o poder de revelarem os sentimentos mais difíceis de serem explicados. Os mais difíceis de serem expostos...
É pensando dessa forma que acredito, não apenas como serventia de entretenimento, mas com significativa importância, saber sobre a pessoa por trás da voz e dos instrumentos. Conhecer seus acertos e erros e aprender com o caminho que esse ser humano trilhou para chegar aonde chegou.
Assim sendo, em “Lemmy: a Biografia definitiva”, Mick Wall nos conduz aos dias de glória e queda de um músico que facilmente pode ser definido de várias coisas, boas e ruins, mas em principal, como a personificação do “rock n’ roll”.
Barba de motoqueiro, tatuagens, cara de mau. Tudo está ali como se fosse um personagem bem construído, para no fim, descobrirmos que é a mais pura autenticidade do homem que “nasceu para perder e viveu para vencer”.
Uma figura controversa e politicamente incorreta que em nenhum momento deixava de expor seus erros, suas condutas robustas, e que muito menos tinha vergonha de escancarar seu estilo de vida para quem quisesse ver. De certa forma, o Motörhead sempre foi uma extensão de sua personalidade, de sua força reproduzida em riffs rápidos e voz rouca como um motor V8.
E um estilo de vida tão exótico sempre deixou claro que cobraria seu preço, o que aconteceu, para alguns cedo, para outros, tarde, mas que levou do maquinário do mundo “rock”, uma de suas melhores engrenagens.
Lemmy Kilmister. Motörhead. Sinônimos que seguem unidos mesmo que distantes. Uma história que foi boa de ser lida e que merece ser contada.... um verdadeiro “ace of spades” na história da música.
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Juh 25/04/2022

Lemmy
Lemmy Kilmister, com seu estilo (as famosas botas e chapéu) e carisma, conquistou o mundo com músicas que são referências no rock.

Foi muito interessante conhecer a história do fundador da banda Motorhead (gíria que representava os usuários de speed). Desde roadie de Jimi Hendrix a Hawkwind e enfim ao Motorhead, é inegável que Lemmy foi marcante em todos os ambientes em que passou. ??
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