Kafka à beira-mar

Kafka à beira-mar Haruki Murakami




Resenhas - Kafka à Beira-Mar


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Sandra 22/10/2021

clickbait
essa sinopse aqui me pegou de jeito. assim que vi senhor que fala com gatinhos logo pensei é isso mesmo que quero ler, e do nada foi escalando e quando terminei pensei que loucura
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Karina Paidosz 15/10/2021

Acabei de finalizar a leitura e ainda sem saber o que pensar a respeito;

Já li alguns outros livros de Murakami, mas nada parecido com isso.

Achei a história bem elaborada, sem tirar nem por.

Um misto de suspense, humor, bons diálogos e boas reflexões.

A escrita de Murakami é muito gostosa e bem fluida. Fácil entendimento e seus detalhes nos transportam para qualquer lugar que lhe der na telha.

Já sinto falta desses personagens tão carismáticos ?
Ana Sá 15/10/2021minha estante
Nakata! Só amor!


Karina Paidosz 15/10/2021minha estante
Ownti fofo demais




Isabella 01/10/2021

Preciso dizer que esse livro foi uma experiência excepcional. Meu primeiro contato com Murakami não poderia ter sido melhor, me tornei fã do autor e muito adepta a esse realismo fantástico, que de fato, é incrível!
Uma história com muitos personagens interessantes, com tramas únicas, que se convergem (ou não rs) de formas muito singulares e surpreendentes.
Vale a pena para os leitores mais curiosos e abertos a experiências que transcendem a realidade.
sara320 15/10/2021minha estante
também foi meu primeiro contato com o murakami, e hoje não consigo largar as obras dele. é sublime, simplesmente, ótima resenha


sara320 15/10/2021minha estante
depois de ?simplesmente? era um ponto, sem querer pus vírgula kk mas o amo bastante.


Isabella 15/10/2021minha estante
Simm, já estou com várias obras na minha lista, pretendo ler tudo e logo kkkk me apaixonei real ( e obrigadaa)


nic 18/10/2021minha estante
Os livros do Murakami são mesmo apaixonantes, mas Kafka é uma experiência indescritível! Amei a resenha também




Ana Sá 30/09/2021

Lindamente triste, e com umas doidera no meio
"Não se nasce murakamer. Torna-se murakamer"...

... E eis-me aqui, toda murakamizada!

[Já aviso que, para falar do livro, vou falar de mim!]

De tudo que podemos dizer que une as duas histórias paralelas do romance, eu colocaria a solidão como um elo importante. O jovem Kafka, de um lado, e o idoso Nakata, de outro, duas personagens que estão em busca de si, mas que recorrentemente têm suas rotas desviadas para o contato com os outros, como que para perceberem que ser sozinho não significa ser solitário.

E daí surge o ponto que eu acho muito lindo na obra: o papel da gentileza e da generosidade das pessoas estranhas. Quem, como eu, já fez peregrinação ou bicigrinação por rotas como Caminho da Fé ou Santiago de Compostela vai ver ecoar algumas memórias de viagem ao ler este livro. Lembrei, por exemplo, de um senhor que parou sua caminhonete enquanto eu caminhava com minha mochila num sol de rachar, numa estrada de terra de MG, e gritou: "Peregrina, levanta a lona aí atrás, tem laranja e banana, pode pegar! Você precisa de água aí??. 

Naquele momento, apesar de exausta, eu tinha a certeza de que comida e água não me faltavam. Mas paciência e ânimo sim, estes estavam se esgotando, pois o calor me consumia como nunca. E assim eu descobriria o quanto necessitava de um gesto de gentileza. O quanto a minha bagagem carecia de afeto. A parada atenciosa daquele senhor foi um sopro de vitalidade na minha caminhada. Daquele senhor e de tantos outros que olharam para o lado quando eu estava a cruzar seus caminhos.  

Eu sempre acreditei que, mesmo sem percebermos, existe um lugar especial reservado a pessoas estranhas na nossa existência, sobretudo na existência daqueles que seguem sozinhos. Há como uma fresta nos encaixes dos nossos tijolos, que só é preenchida quando alguém de fora deita o olhar nas nossas fendas, sabe? E este livro me levou para o lugar desse eu que aguarda, sem nem saber, pelo reparo de alguém. E ninguém nunca sabe? A gente nunca sabe o que se passa na vida do outro, nunca conhecemos o outro por completo, por isso há anos eu penso que, na dúvida, nunca devemos nos economizar. E os desconhecidos deste romance de Murakami não se economizam. Eles têm escuta ativa, olhar ativo. Achei isso tão bonito! 

São, pois, encantadores os tais ?estranhos? que cruzam as travessias de Kafka e Nakata. Oshima e Hoshino, encenando as personagens supostamente secundárias da trama, proporcionam diálogos lindos com os protagonistas e têm trajetórias muito ricas no romance. Mais do que isso: também muitas personagens quase ?terciárias?, como as que dão carona e informação para Nakata num determinado momento, passam rapidamente pelo livro, mas deixam saudades!

Este é o meu primeiro contato com Murakami, mas eu arriscaria definir sua escrita como um misto, bem-sucedido, de lirismo com surrealismo. E nesta obra, em específico, vem do surrealismo/realismo mágico o fato de eu não ter dado cinco estrelas: apesar de, no geral, ser fascinante o modo como elementos mágicos são incorporados à narrativa, em "Kafka à beira-mar? surgem personagens e situações fantasmagóricas que não me convenceram por completo, sobretudo nos capítulos finais, sobretudo nas passagens que envolvem sexo (e não sou moralista não, estou falando de coesão narrativa; achei excessivo). Senti, inclusive, que o livro poderia ter 50 páginas a menos, mesmo tendo a certeza de que esse é o tipo de romance no qual o leitor deve entrar para perder, isto é: nem tudo fará sentido, nem tudo será explicado? O leitor é um derrotado de antemão. E tudo bem? E ainda bem! Afinal, a arte nunca se comprometeu a ser uma fonte de respostas, não é?  

Estou certa de que a obra vai ficar na minha memória para sempre. Há pontos baixos no livro, mas os pontos altos são altíssimos! Recomendo muito a leitura, mas aconselho: vá disposta (o) a perder e a perder-se. É lindamente triste, tem umas doidera no meio, mas é, sobretudo, muito encantador.

Obs.: Só o Nakata já vale a leitura deste romance. Virei ?Nakater? também! Baita personagem, daquelas que a gente quer guardar em um potinho!
Julia Mendes 30/09/2021minha estante
Adorei sua resenha, Ana! ?


Joao 30/09/2021minha estante
Ana, resenha maravilhosa! A definição que você usou de lirismo com surrealismo é perfeita para Murakami. Além de que, não sei se com você foi assim, mas comigo a narrativa dele tem uma força sensorial imensa. Eu praticamente vejo as paisagens que ele narra e sinto os odores hehehe.
Recomendo pra você agora o Minha Querida Sputnik. Acho um livro lindo dele e é o meu preferido dos que li até agora do autor.


Ana Sá 30/09/2021minha estante
Obrigada, João! Com certeza vou seguir sua sugestão! ...

E sim, muito sensorial. Entrei e saí de caminhão e de floresta junto com as personagens! ?


dani 30/09/2021minha estante
Que resenha linda! Murakami com certeza vai estar na minha lista para o próximo ano.


Andre.28 04/10/2021minha estante
Nakata reizinho! Amo demais esse caráter "aberto" das coisas. Murakami é como a vida, nem sempre precisa fazer sentido. Tem coisas que não tem explicação. Eu também adoro esse caráter simbólico do cotidiano, trazendo lirismo as coisas comuns da vida. Bem vinda ao clube "Murakamer" kkk


Eveli 03/02/2022minha estante
Adorei a resenha! Descreveu muito do que senti!


Helder 19/04/2022minha estante
Que resenha linda. Volto aqui quando acabar a leitura!


Jacy.Antunes 01/05/2023minha estante
Ótima resenha, Ana. Queremos Murakami vencedor do Nobel de Literatura.




Luiz.Goulart 15/09/2021

Puxa Murakami, não foi dessa vez
Uma decepção. Já li cinco livros de Murakami e gosto de todos, mas fiquei impressionado com a chatice dessa obra. O autor arrasta uma história boba por mais de 500 páginas, em que o excessivo detalhismo e os fracos diálogos chegam a ser constrangedores. Murakami está todo ano cotadíssimo para o Nobel de Literatura com fãs pelo mundo inteiro, inclusive eu, mas aqui achei uma tortura ler o livro até o fim e mesmo o realismo fantástico que sempre me agrada nos livros de Garcia Márquez e Salman Rushdie, aqui soa forçado. Ainda não entendo como esse livro tem mais de 90% de aprovação. Suspeito fortemente que há pessoas que não têm coragem de dizer que não gostaram e querem passar a impressão de descolados. Esse cara não sou eu.
Marlo R. R. López 16/12/2021minha estante
Já li 13 livros dele. Acredite, depois do quarto livro é ladeira abaixo. Você encontra um ou outro bom, mas o resto é uma repetição sem fim dos mesmos temas, personagens e enredo, a ponto de parecer que você está lendo o mesmo livro sempre. Tive a sorte de ler o 'Kafka' no começo, então gostei muito. Mas é isso.


maitecoropos 18/01/2022minha estante
também tive dificuldade pra terminar. achei a história arrastada do meio pro final, e alguns diálogos são muito desnecessários e vazios. foi o meu primeiro contato com o murakami, e tem aspectos muito legais. mas não sei se recomedaria esse livro pra alguém.


Michela Wakami 07/04/2022minha estante
Eu detestei?




sfsbr 11/09/2021

Curioso e cativante
Apesar de ter acabado de ler a alguns dias ainda penso na história... Comecei lendo por achar legal a narrativa de um menino que foge de casa, me interesso muito por esse tipo de livros, mas foi muitooo mais que uma "fuga de casa". É impossível não gostar do personagem Nakata. Confesso que foi o único que me cativou. Já Kafka deixa seus momentos de quero saber o próximo passo mas ainda sinto que falta alguma coisa no personagem (quem sou eu pra opinar na construção de personagens?!), não sei se foi algo proposital do personagem, afinal ele é apenas um menino de 15 anos -muito sábio por sinal- mas ainda tenho a sensação de que poderia ter algo a mais.
Independente, é um livro muito gostoso de ler e que cativa, principalmente no começo e no final, e que após finalizar você se pega ainda pensando nas inúmeras metáforas da história. Muito bom! Fiquei curiosa para saber de outras narrativas de Murakami.
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Christiane 06/09/2021

Este é um livro difícil de se fazer uma resenha uma vez que ele permite que cada um faça sua própria interpretação e propositalmente acredito eu deixa em aberto várias situações no livro. Mas longe de ser um livro que nos decepcione, ele nos prende do começo ao fim de suas mais de 500 páginas e é uma leitura muito gostosa de fazer.
Com várias referências a literatura, filosofia, em especial ao mito grego de Édipo, também nos traz a modernidade ocidental em contraponto a algumas lendas japonesas. A história se dá através de dois personagens principais, Kafka Tamura e Nakata, o primeiro um garoto de 15 anos que foge de casa por não ter um bom relacionamento com o pai e que o amaldiçoa dizendo que irá dormir com sua mãe e sua irmã, que abandonaram a casa e a família quando Kafka tinha apenas 04 anos o deixando para trás. O segundo é um senhor idoso que na infância passou por uma experiência inédita que o deixou incapacitado de ler ou escrever, mas lhe deu o dom de falar com gatos e prever fatos excepcionais. Apesar de um não ter nada a ver com o outro suas vidas acabam se cruzando ao longo da história.
Um livro que fala sobre solidão, amizade, amadurecimento, culpas, e destino.
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Luana.Neves 01/09/2021

Indescritível
Como explicar Kafka à beira-mar?
Sinto que quero muito falar sobre esse livro e ao mesmo tempo faltam palavras adequadas para descrever minha experiência.

Fiquei encantada com a escrita de Murakami desde o começo. A ambientação do livro, os cenários e os personagens são extremamente cativantes e despertam curiosidade o tempo inteiro. Minha parte favorita, porém, foi a forma como os sonhos, espírito e corpo são retratados. Um simbolismo bonito e complexo.

Apesar de ser um livro grande, de capítulos grandes e bastante descritivo, a leitura é fácil e envolvente. Com certeza um livro que vou levar pra vida.
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Thiago 31/08/2021

uma viagem lisérgica pelas páginas
Ler Kafka à Beira-Mar, mais do que acompanhando um romance de formação e um suspense com profundidades poéticas, também foi acompanhar um mundo paralelo e deslocado do real, com rupturas por quase toda a extensão de quase seiscentas páginas deste livro. Uma experiência, definitivamente, mas se é boa ou ruim apenas lendo para saber (o livro abre muito espaço para individualidades).
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David713 15/08/2021

Que viagem!!
Essa é a minha segunda tentativa com o Murakami. Em 1Q84, ele não me seduziu o suficiente pra eu encarar os 3 volumes da obra. Achei chato. Mas em Kafka, fui fisgado tanto pela história fantasiosa quanto pelos personagens. Cheguei ao fim com diversas dúvidas sobre questões que ficaram no ar, mas essa "dívida" do autor foi compensada pela beleza do texto e das reflexões apresentadas. Recomendo!
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Nifrido 08/08/2021

Bem estilão do Murakami
Esse livro é extremamente parecido com O Assassinato do Comendador, do próprio Murakami. Um livro abstrato, essa é a melhor definição das obras do autor.

Abstrato, um ótimo livro. Leia e tire suas próprias conclusões, pois as minhas ficarão guardadas aqui comigo.
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sara320 06/08/2021

anote: todos temos um pouco do sr. nakata.
Kafka à beira-mar com certeza vai superar as suas expectativas. Ele é completamente imprevisível, chocante e bem feito.
Todos os livros têm um efeito diferente em cada pessoa, mas acredito que aqueles apaixonados pela obra, escrita envolvente e viciante do autor sentiram a energia fantástica que ele exala em cada capítulo - eu terminava um já sedenta pelo próximo, sem conseguir parar de teorizar o que aconteceria logo em seguida. O terminei faz um tempo, mas até agora continuo pensando bastante em várias interpretações possíveis para a história desenvolvida pelo gênio Murakami;
Assim como ele eu nutro um amor enorme por gatos, então o jeito como ele enaltece os bichanos durante o desenrolar de tudo me deixou muito feliz e animada, só me sentia cada vez mais representada e com vontade de abraçar o autor e os próprios gatos apresentados (eles também têm seu desenvolvimento).
Kafka à beira-mar não é leitura para curar ressaca ou algo do gênero, mas sim essencial à vida; é uma fonte de princípios e autoconhecimento: entramos numa jornada particular, assim como o protagonista (acabamos, mesmo que inconscientemente, nos juntando a ele).
Espero que assim como eu você também acabe se apaixonando de vez e eternamente por todos os detalhes desse presente da literatura mundial. ?
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Isa 05/08/2021

Sinceramente não sei muito o que pensar desse livro. Eu comecei a ler achando que ia ser uma historia de um velhinho que falava com gatos e meio que acabava por ai... Como eu estava enganada.
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Rã_zinza 31/07/2021

Meu caralho
Uma das minhas metas não só para 2021, mas para a vida é diversificar minha lista de leitura, e eu queria muito começar a ler literatura japonesa.
Esse livro me pegou muito desprevenida, porque é completamente diferente de tudo que eu já li, desde a narrativa cheia de mistério e simbolismo e o surrealismo.
Uma coisa que me surpreendeu MUITO foi a representatividade pelo personagem Oshima, que é um homem trans gay, e que esse livro foi escrito em 2002, muito antes de todo a conversa de pronome neutro ter começado.

Ler esse livro foi como eu imagino usar ayahuasca no melhor sentido possível.
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