O caminho de casa

O caminho de casa Yaa Gyasi




Resenhas - O Caminho de Casa


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Magalhães 14/09/2022

Ancestralidade
A importância da ancestralidade preta e da dignidade retirada do povo preto desde a escravidão. As consequências do que ocorre quando elas são arrancada da gente pelo homem branco está escancarada na narrativa desse livro.
Heis a história de ama linhagem que se separa no início e se reconecta no final é digna de muitas lágrimas e emoções.
Eu AMEI esse livro.
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Prissy021 06/12/2022

Impactante
Extremamente incrível e perfeito, amei a forma como as coisas acabaram. Virou um dos meus favoritos por todo o significado que carrega na trajetória de cada um dos personagens, chorei do início ao fim. Não me arrependo nem um pouco da luta que foi para achar o nome desse livro para poder ler ele completo.
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Maria Izabel 02/07/2021

Um livro bom, embora no começo achei um tanto confuso pois as histórias são divididas. Demorei para engrenar confesso que gosto de livro que desde o começo ande.
Renata 07/07/2021minha estante
Também prefiro livros que engrenam desde o começo.




Fernanda 09/01/2020

Que livro!
Um dos livros mais marcantes que li na vida. "O caminho de casa" é muito mais do que um romance que acompanha a trajetória de duas irmãs e seus descendentes. É um livro que toca em questões profundas, que nos fazem sair do lugar comum. A escravidão deixa marcas indeléveis não apenas naqueles que a vivenciaram, seja porque foram arrancados à força de suas vidas e levados como escravos a um continente distante, seja por aqueles que já nasceram na condição de cativos. Não, ela também deixa marcas naqueles que participaram de forma ativa do comércio de seres humanos. Ela acompanha os que nasceram livres, mas que trazem na alma as marcas dos sofrimentos de seus antepassados.
A escravidão desumaniza, desenraíza. Retirou de milhões o direito de conhecer sua história, sua origem, seus ancestrais. Pensar nisso é dolorido, sobretudo em um país como o nosso, um dos últimos a abolir a escravidão na América.
Quem de nós pode afirmar com 100% de certeza que não tem em sua árvore genealógica nenhum escravizado? Conhecemos realmente a origem de nossos 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tataravós? Muito difícil. É muito triste pensar que algum ou alguns desses antepassados foi forçado a fazer uma travessia continental como Esi, ou vivenciou tantos horrores quanto Ness, ou teve sua família arrancada de si como H.
Livro triste, lindo e necessário. Que livro, senhores. Que livro!
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Pâmela Cristina 19/02/2022

O Caminho de Casa nos mostra a trajetória de duas famílias através de sua descendência direta. Caminhamos através da escravidão com relatos tristes de preconceito e discriminação, percorrendo a segregação da África aos EUA. Livro impactante, reflexivo e deixa um gosto amargo na boca. Leitura obrigatória para compreender vivencias do racismo.
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Ladyce 06/07/2018

É um projeto ambicioso O Caminho de Casa de Yaa Gyasi, com tradução de Waldéa Barcellos, no Brasil. Mas ficou aquém das minhas expectativas dado o volume de aplausos aqui e no exterior à obra. O livro permanece em voga, não por sua qualidade literária, mas pelo fôlego requerido ao abordar o tema: a história de africanos nos últimos quase 300 anos. Yaa Gyasi contrasta aqueles que permaneceram na África, no século XVIII, com os que, escravizados, chegaram ao Novo Mundo. Retratadas estão as gerações dos descendentes das meias irmãs Effia e Esi: uma permaneceu na África, outra veio para o Novo Mundo como escrava. Linhagens separadas que se espelham nos dois lados do Atlântico. “E na minha aldeia nós temos um ditado sobre irmãs separadas. Elas são como uma mulher e a imagem do seu reflexo, condenadas a ficar cada uma de um lado do lago.” [65]

A maior objeção que tenho é o formato. Ele dá a sensação de uma trama picadinha. Porque cada capítulo é uma história completa e pertence a um personagem descendente das meias irmãs. Portanto, não há seguimento. Trata-se, de fato, uma coleção de pequenos retratos, perfis de vidas sofridas, cá e lá, que não dão continuidade, não formam uma história coesa. Este formato leva o leitor a repetidamente consultar as árvores genealógicas dos retratados para se situar na leitura. Além disso, o romance que se propõe a ser histórico sofre de pesquisa limitada, de descrição superficial dos diferentes costumes, hábitos e até acontecimentos históricos mundiais que ajudariam o leitor a se localizar na narrativa e enriquecer a visão de época. Preocupada em contar a história dos que não têm voz, “ ...quando se estuda História, é preciso sempre fazer perguntas. Que história não está sendo contada? De quem é a voz que foi reprimida para que essa voz pudesse se fazer ouvir?” [337] Yaa Gyasi pecou por não posicionar melhor no tempo,, nos hábitos e costumes de cada era e de cada terra, o que acontecia, para enraizar a trama no conteúdo geral da história.

A coleção de contos, não permite que tenhamos simpatia por qualquer personagem, por mais do que algumas dezenas de páginas; no entanto é rica em acontecimentos, repleta do padecer típicos séculos XIX e XX, e recheada de lágrimas e sofrimento pessoais para cada um dos diversos personagens. Se você aprecia um drama sequencial, se gosta de contos variados, que partem o coração, talvez este seja um livro de que goste. Mas não é a obra prima que se descreve no momento.
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Jhonatan.Dias 15/08/2021

Mais de 300 anos em menos de 500 páginas
O Caminho de Casa, livro da escritora Yaa Gyasi, publicado em 2016, conta a história de duas irmãs, Effia e Esi, filhas de Maama, que foram separadas por decorrência das guerras tribais que aconteciam em Gana, principalmente entre os Fantis e os Axântis. A história é contada a partir dos anos de 1700 e se estende até os dias de hoje. Os capítulos são nomeados pelos personagens, os protagonistas, e contam a realidade do povo de Gana nos mais de 300 anos passados no livro. Por trazer tanta história, as quase 450 páginas do livro não são suficientes para contar os detalhes da vida de cada um. Mas a autora conseguiu, em poucas páginas, trazer um panorama geral da realidade de cada personagem e, além disso, mostrar o quanto essa realidade é resultado da história de vida de seus antepassados.

O romance tem uma leitura muito rápida e fluida, por conta da escrita simples, porém profunda, de Yaa Gyasi. O leitor vive várias gerações da família que Maama deu origem.
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Val 01/04/2023

O Caminho de Casa
Nunca teremos a dimensão plena da diáspora africana ocorrida em função do uso abusivo da mão de obra escrava para o desenvolvimento das novas colônias europeias, uma vez que o negro africano nunca foi bem visto ou aceito nos países e comunidades europeias, a partir do século XVII. Mas, graças à Literatura e às boas pesquisas realizadas por alguns escritores, podemos pelo menos ter uma noção do que foi essa barbárie. É o caso da obra O Caminho de Casa, livro de estreia da ganesa Yaa Gyasi.
Nascida em Gana e criada nos Estados Unidos, a jovem Gyasi tornou-se um dos nomes mais comentados na cena literária norte-americana em 2016. Este seu romance recebeu resenhas estreladas dos mais importantes jornais e revistas daquele país, alcançou a disputada lista dos mais vendidos do The New York Times, foi incluído na prestigiosa lista dos 100 livros notáveis do ano do mesmo jornal e conquistou o prêmio PEN/Hemingway de melhor romance de estreia.
Com uma narrativa poderosa e envolvente que começa no século XVIII, numa tribo africana, e vai até os Estados Unidos dos dias de hoje, Gyasi apresenta-nos, de forma bastante realista, as consequências da captura principalmente de jovens ganeses e do respectivo comércio de escravos dos dois lados do Atlântico ao acompanhar a trajetória de duas meias-irmãs desconhecidas uma da outra, e das gerações seguintes dessa linhagem separada pela escravidão.
As narrações das aldeias e famílias ganesas são muito cativantes, criativas e comoventes. Levam-nos aos ambientes caseiros e comunitários das tribos, suas lutas, paixões, traições e tragédias; sonhos e costumes. Já as narrações dos dramas vividos nas prisões e junto às hostes dos comerciantes e seus mancomunados agentes europeus são na maioria bastante chocantes.
Tudo isso depois é transposto para as fazendas norte-americanas onde os suplícios se acentuam de forma bastante trágica. A trama nos é contada de forma dinâmica e num ritmo denso o suficiente para absorvermos a grande quantidade de personagens diversificados, sem perder deus liames.
E, de emoção seguida de emoção, sete gerações são envolvidas numa grande obra que reflete os sofrimentos e alegrias de incomensurável número de pessoas que tiveram suas origens na África e foram dispersas em vidas sofridas, heroicas e até bem sucedidas por todas as Américas.
Valdemir Martins
31.03.2023


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
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Marcus.Vinicius 11/02/2022

As diversas vozes de uma família
É um livro muito peculiar. Digo isso pela forma como a autora o desenvolveu, já que cada capítulo é narrado por um personagem diferente.

As primeiras narradoras são Effia e Esi, irmãs que não se conhecem, as quais vivem na Gana colonizada pelos ingleses no século XVII.

Effia vive numa tribo que vende/negocia escravos com os ingleses com o fim de alimentar o tráfico. Com o desdobramento de sua história, ela termina por se casar com um homem branco que faz parte do negócio de compra/venda de escravos.

Esi, a qual é filha de uma figura importante de uma das tribos de Gana, acaba sendo capturada e torna-se escrava, tendo como destino os Estados Unidos.

A partir dessas duas personagens, acompanhamos, nas vozes de diversos personagens descendentes dessas duas irmãs, o passar do tempo, seja em Gana, seja nos EUA, onde nos são mostradas diversas temáticas, tais como o colonialismo, a escravidão, o preconceito racial, os costumes locais, dentre outros.

É uma verdadeira viagem por 4 séculos, desde as tribos de Gana até os bairros negros dos EUA.
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Giovanna P L Agelune 05/01/2022

Um livro emocionante!
A leitura flui de uma forma que te prende e te faz refletir em tudo que já aconteceu no passado. Não é baseado em fatos reais, mas a gente sabe das histórias passadas. Me questionava a força de conseguir superar todo o sofrimento, porém, marcando todas as demais e futuras gerações
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regifreitas 24/08/2023

O CAMINHO DE CASA (Homegoing, 2016), de Yaa Gyasi; tradução Waldéa Barcellos.

Yaa Gyasi nasceu em Gana, mas cresceu nos EUA (Huntsville, Alabama). Este seu romance de estreia, O CAMINHO DE CASA, foi aclamado pela crítica em diversos jornais e revistas estadunidenses. Entre eles, o The New York Times, que o incluiu entre os 100 livros notáveis publicados naquele ano.

O livro é estruturado em capítulos independentes, sendo que cada um deles aborda um recorte da vida de um personagem em específico. A história se inicia no século XVIII, na costa oeste da África, região que pertence à atual Gana. Effia e Esi são duas irmãs que, apesar de compartilharem o mesmo sangue, não se conhecem. Nasceram em aldeias diferentes e tomam caminhos distintos. Effia casa-se com um colonizador britânico e vive na fortaleza de Cape Coast; Esi é capturada e vendida como escrava, acabando por ser levada para a América.

A partir daí, o livro se desdobra em capítulos alternados, cada um centrado em um descendente das duas irmãs, ao longo das gerações. À medida que a história avança no tempo, passamos a conhecer personagens complexos e imperfeitos, cada um lutando com as cicatrizes e traumas do passado, ao mesmo tempo em que buscam conexão e significado em suas vidas.

No começo, essa alternância dos personagens acabou não me agradando tanto. Mal a história de um deles se desdobrava, já era substituída no capítulo seguinte pela de outro, o que acabava não aprofundando nenhuma delas. Mais adiante acabei entendendo o objetivo da autora. Ela queria pinçar momentos decisivos na vida desses personagens, ao mesmo tempo que refletia sobre as consequências da escravidão, do preconceito e da injustiça nas vidas dessas pessoas. Então, a leitura passou a fluir melhor.

Yaa Gyasi acaba entregando histórias marcantes e tocantes - umas, talvez, um pouco mais do que outras. Mas, no geral, todas trazem reflexões significativas sobre a experiência humana.

Para o Desafio Livros & Sabores, mês de agosto: Gana.
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@buenos_livros 22/08/2021

O Caminho de Casa - Yaa Gyasi ??
?Nós acreditamos na história de quem detém o poder. É ele que acaba escrevendo a história. Por isso, quando se estuda História, é preciso sempre fazer perguntas. Que história não está sendo contada? De quem é a voz que foi reprimida para que essa voz pudesse se fazer ouvir??
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. O Caminho de Casa (2016)
. Yaa Gyasi ??
. Tradução: Waldéa Barcelos
. Romance | 448p.
. @editorarocco
-
. Com uma construção incrível, o romance constrói a genealogia de duas irmãs, separadas por guerras tribais e escravidão em Gana e os desdobramentos dessa ruptura em seus descendentes. Trazendo luz sobre o racismo, segregação e colonialismo, o livro constrói ideias ao retratar uma saga familiar. Ótima leitura.
. ??????????
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gcpina 29/05/2020

Muito bom!
Os capítulos se assemelham a contos, onde é contada a estória de um personagem no começo estranhei esse forma de estruturar o livro, mas quando acostumei achei genial! Recomendo ler em um curto espaço de tempo, par não esquecer os detalhes dos capítulos já lidos e perder as conexões entre os personagens.
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Vitoria 27/07/2021

Fantástico!
Mais um livro que eu saboreei a amostra e não consegui largar até chegar ao final. Uma viagem pela história dos fantis e axântis até Gana, do continente à Diáspora, passando pela escravização, colonização e independência.

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"Nós acreditamos na história de quem detém o poder. É ele que acaba escrevendo a história. Por isso, quando se estuda História, é preciso sempre fazer perguntas. Que história não está sendo contada? De quem é a voz que foi reprimida para que essa voz pudesse se fazer ouvir? Quando vocês tiverem descoberto essas respostas, precisarão encontrar aquela história também. A partir daí, começarão a formar um quadro mais nítido, apesar de ainda imperfeito."
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myllemos789 17/08/2021

Uma obra de arte!!
A narração desse livro é tão maravilhosa que deixa a gente sem palavras, uma simplicidade para contar os acontecimentos e pensamentos dos personagens de uma maneira tão crua que chega a doer. Você absorve tudo como se uma história estivesse lhe sendo contada por alguém do seu lado, mas não está lá para imaginar o que poderia ter sido feito de diferente, esse direito não é seu, essas histórias não são a sua.
Pra mim, é uma obra de arte sem igual. Foi uma experiência incrível e recomendo pra todo mundo de agora em diante. Um favorito da vida com toda certeza!
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