Colecionador de Pedras

Colecionador de Pedras Sérgio Vaz




Resenhas - Colecionador de Pedras


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Natalia 29/04/2024

Não tem nem muito o que falar sobre esse livro, Sérgio Vaz é meu poeta favorito por vários motivos, e um deles é o fato de que ele nos deixa sem palavras. Uma poesia mais pesada que a outra, ele usa as palavras como arma, e é só pedrada.
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Aislaaa 25/05/2024

?A maioria das pessoas
só percebe a luz do sol
quando é quase noite?

Ai, já é tarde demais.?

???

?Queria ter pensado menos no futuro,
porém o passado simples
nunca foi o melhor presente
e a eternidade sempre me pareceu coisa de gente que tem preguiça de viver.?
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Dani 01/06/2024

Colecionador de pedras
Sergio Vaz é cirúrgico. Sua poesia ora conforta, ora incomoda. Incomoda porque é um retrato da sociedade desigual e violenta do Brasil. Considero sua obra extremamente necessária. Ainda prefiro Flores de Alvenaria, mas esse autor nunca erra.
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Thaís Furlan 06/10/2024

Um livro de poesias
É um bom livro de poesias.
Sérgio Vaz retrata muito a vida e o sofrimento das pessoas de periferia, com exceção de algumas poesias bem forçadas.

É um livro ok.
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Catharine.Ledur 03/11/2024

Colecionador de pedras
Esse não me fez ficar tipo ?????? como o flores de alvenaria mas continua sendo Sérgio Vaz e suas pedradas divonicas
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Stephanie214 05/11/2024

Poemas que escancaram a realidade
O poeta Sérgio Vaz aqui nos conta através da poesia a realidade dura e difícil das pessoas negras e da periferia que muitas vezes são esquecidas e largadas a própria sorte,a realidade do povo trabalhador que todo dia enfrenta uma luta para conseguir dinheiro e conseguir comprar o básico e sem perder o pouco que ainda tem, e sem contar nas batalhas internas que cada pessoa tem que lidar.
O autor retrata a triste realidade das pessoas que foram escravizadas e mal tratadas por conta do racismo e preconceito, também nos fala a difícil vida dos meninos e meninas pobres que tem muitos sonhos mais a barriga está vazia e o seu presente é sem futuro, sem rumo ou esperança.
Esse é o segundo livro que leio do autor e estou gostando de conhecer o seu trabalho, ao mesmo tempo ele consegue escrever poemas lindos e até românticos e usa suas palavras as transformando em poesia para escancarar a realidade triste de pessoas que são esquecidas pela sociedade e vivem a margem, sem o mínimo de estrutura e dignidade. Alguns poemas mexeram muito comigo me entristecendo e até me fazendo refletir para a situação social de nosso país.
Para quem quer um soco de realidade na cara esse é o livro.
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Maria Fernanda Greiner 22/06/2021

Na época em que cursava letras fiz um trabalho de Estudos Literários I sobre um dos poemas de "Flores de Alvenaria", outra obra do autor.

Sérgio Vaz é um excelente poeta da periferia com uma carreira admirável como criador da Cooperifa. O premiado autor escreve com proeza belezas e tragédias da vida, como amor, pobreza, prostituição, união, violência policial etc.

O livro só não ganhou 5 estrelas pois alguns poemas trataram (acredito que propositalmente) a mulher de uma forma que me incomodou.
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Anderson Meira 10/02/2014

Pedras e Flores
Por certo encontramos mais pedras que flores em nosso caminho mas as pétalas que colecionamos tem mais força e brilho que qualquer obstáculo. A poesia de Sérgio Vaz floresce e encanta mesmo diante da rudeza da realidade cotidiana da periferia. O poeta colecionada pedras e distribui flores!
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Jefferson Vianna 30/04/2019

Ser poeta não é escrever poemas, é ser poesia...
A poesia sempre foi uma das minhas paixões e por ser curioso, dela eu já li de tudo um pouco, poesias de Drummond, Manuel Bandeira, Fernando Pessoa, Vinicius de Moraes, Mario Quintana, Ariano Suassuna, Cecília Meireles, entre outros nomes importantes da poesia. O livro “Colecionador de pedras” do autor Sérgio Vaz, portanto a meu ver, foi uma agradável surpresa, tamanha a qualidade apresentada em pouco mais de 120 poesias. O autor dá voz à população carente, ou seja, pessoas que habitam as periferias brasileiras e os seus textos retratam (na maior parte das vezes) uma realidade dura, ilustram o cotidiano daqueles que “colecionam pedras” e que não vêem melhores alternativas se não nutrir a esperança de dias melhores. O livro é muito bem escrito, a leitura é fluída e envolvente e por vezes emocionante. Uma poesia atual, que grita em poucas palavras e instiga-nos a ser poesia, pois como bem diz o autor na página 109: “Ser poeta não é escrever poemas, é ser poesia.” Leitura recomendada!

Quotes do livro: “[...] não me esforço para acreditar em Deus, esforço-me para que Deus acredite em mim.” – pg. 59, “Quisera eu que minha solidão fosse adúltera...” – pg. 74 e “No orfanato, as crianças pedem esmolas com os braços abertos.” – pg. 80.
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yara 14/05/2020

"no caminho do crer ou não crer
vivo na dúvida do milagre;
entre as brumas da uva e do vinho
sou eu quem destila o vinagre;
caminho no chão em busca do céu
num fogo e água que não tem fim
porque não me esforço para acreditar em Deus,
esforço-me para que Deus acredite em mim." .

sempre que me deparo com um amante da poesia, não hesito em propagar a palavra de Sérgio Vaz.

é factível que, muitas vezes, a apreciação poética está equiparada a um fardo extremamente complexo, pois corresponde à representação de um fenômeno que envolve amplo conhecimento sobre movimentos literários, figuras de linguagem, léxico, mente lúcida, interpretação afiada e afins. desse modo, a poesia torna-se generalizada como um objeto de consumo de elementos mais abastados e esclarecidos - componentes de ínfima parcela social.

no entanto, tal plano de fundo transfigura-se em inexistente por meio da humana poesia propagada por Sérgio Vaz. iluminado como poucos, o poeta é uma figura única, capaz de suscitar em todos nós - independente de poder aquisitivo e nível de conhecimento - um pleno entendimento poético seguido de uma severa e necessária introspecção. por mais que a compreensão seja acessível, difícil é olhar para si depois da leitura de um livro como esse e insistir em ser a mesma pessoa.

se você não tem medo de mudar/evoluir e é capaz de suportar as críticas do seus travesseiro, "Colecionador de Pedras" é um ótimo caminho. afinal, "as pedras não falam, mas quebram vidraças".
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Soulcrespa 04/08/2020

Poesia periférica
Poesia periférica que nos faz refletir sobre tantos aspectos periféricos e culturais que nos circundam. Brilhante a forma com que Sérgio Vaz escreve, escancarado, criativo, potente. Vale a pena a leitura.
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@salvejorgelucas 15/08/2020

A voz da periferia.
Nunca me identifiquei com poesia, até encontrar esse livro.

Usei essa cada palavra dessa obra como roupa, me vesti. A poesia pode (e deve) ser acessível para todos.

"Se outros escritores pedem paz, ele quer guerra".
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harison 30/09/2020

Poesias Marginais
Uma delicadeza voraz na hora de falar sobre a realidade desnuda do nosso país, sustentada sobretudo por desigualdades de classes. É uma obra que precisa ser visitada por qualquer um que queira conhecer, simbolicamente, o resultado prático da construção de uma sociedade baseada em castas.
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Flavia.Santana 12/11/2020

O colecionador de pedras - 2007 (Sérgio Vaz)
Nessa coletânia de poemas, encontramos os mais diversos temas sendo discutidos em versos vicerais que a cada linha nos obrem os olhos para as minucidades do nosso dia a dia. Momentos que muitas vezes passam desapercebidos aos nossos olhos apressados e muitas vezes pegos pelo cabresto, nesses poemas saltam das linhas dando em nossa cara a realidade nua e crua dos nossos pares nas quebradas.
Sérgio, com sua doçura e sua crítica que dilata a ferida, nos mostra a vida de Chicos, Marias, Donas Zicas entre outros. Nos fala sobre as dores e delícias de serem quem são e nos faz deliciar com a representatividade.
Sérgio reverbera entre crianças, adolescentes, adultos e idosos. Com sua poesia marginal nos faz navegar entre mares já navegáveis e em alguns inimagináveis.
Ler O colecionador de pedras foi, para mim, como estar com um pé no céu e outro no inferno e ainda agradecer por isso.
E quando você pensa que ele já deu o nome e o sobrenome, percebe que ele não prometeu nada e entregou tudo quando se depara com o poema "João Cândido (a chibata da revolta)" que me deixou sem ar, me fez pesquisar sobre história por 3 dias e me fez pensar pra uma vida inteira.
Essa é a função de seus poemas, sempre cheios de refências que abrem sua mente e ampliam seu horizonte.
Aproveite e se deleite!
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Carla Verçoza 06/01/2021

Uma grata surpresa esse livro de poemas!
"Queria ter pensado menos no futuro, porém o passado simples nunca foi o melhor presente e a eternidade sempre me pareceu coisa de gente que tem preguiça de viver."

"A minha poesia, apesar de pouca e rala, cabe na tua boca dentro da tua fala. Apesar de leve e rouca, chora em silêncio mas nunca se cala. E apesar da língua sem roupa, não engole papel, cospe bala!"

"Fanatismo O fanático é como o fósforo: alienado dentro da caixa, serve a qualquer causa incendiária."
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