Rebecca

Rebecca Daphne du Maurier




Resenhas - Rebecca


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Danny Sousa 22/07/2024

Uma leitura inesquecível!
Uma obra prima da literatura mundial! Conheci Rebecca através do filme em preto e branco, um filme lindo, um marco do cinema e que me encantou desde a primeira vez que vi o filme. Uma adaptação cinematográfica maravilhosa que te envolve numa experiência jamais vivida. Me deixou curiosa e completamente obcecada para saber como seria ler Rebecca. Acho clássicos um pouco exaltados sem motivos, mas esse, me fez prender a respiração, temer estar sendo observada e ser transportada para Manderley junto com os personagens. Rebecca me assombrou durante o sono, pesadelos vívidos com o mar manchado de sangue. Senti várias vezes o cheiro das flores, ouvi o som da chuva e das ondas do mar. Senti o desconforto, como um hóspede indesejado em minha própria casa que durante a leitura se transformou em Manderley.
Acreditei, tolamente, que se tratava de um romance gótico. Para minha surpresa, o livro é muito mais do que um suspense com uma pitada de romance. É sobre a visão da mulher diante o patriarcado, sobre ciúmes, sobre como o mundo dos homens pode ser cruel com as mulheres, não importa a época à qual pertença. É sobre duas mulheres diferentes, levadas à viver uma mesma vida, com um mesmo homem, uma mesma casa, mas com visões de vida diferentes. Não há uma mocinha e uma vilã. Nada é preto ou branco, nesse livro. Há várias tonalidades diferentes. Não é uma luta do bem contra o mal. São seres humanos, com defeitos e atitudes duvidosas, mas que também possuem qualidades que o fazem inesquecíveis de forma única. Ninguém é totalmente perfeito. Há crueldade na perfeição, assim como a pessoa mais doce e inocente pode ser a pessoa mais fria diante de uma situação de vida ou morte. O livro assim como a própria Rebecca vai surpreender os leitores e deixar uma marca para sempre em cada um que se aventurar à descobrir os segredos escondidos nas páginas bem escritas pela autora. Mesmo que já tenha conhecido Rebecca pelo filme, o livro é um experiência única. Não sou a mesma pessoa que começou a ler este livro. Me sinto diferente. Mudada. Tocada profundamente. E é reconfortante saber que posso voltar à Manderley, voltar para estes personagens e viver tudo de novo sempre que eu quiser. Rebecca, Manderley, Sr. de Winter, todos eles, estão ali, basta abrir o livro e mergulhar novamente.
Melhor leitura de 2024.
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Leila 17/07/2024

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Rebecca de Daphne Du Maurier é um verdadeiro tesouro da literatura, cuja leitura foi uma experiência incrivelmente prazerosa e fluida. Publicado originalmente em 1938, o livro continua a encantar leitores com sua narrativa envolvente e atmosfera sombria.

A história inicia-se em Monte Carlo, onde uma jovem e ingênua dama de companhia se apaixona pelo rico viúvo Maxim de Winter. Seu casamento a leva para Manderley, a grandiosa e misteriosa mansão de Maxim, que é mais do que apenas um cenário ? é quase uma entidade viva. A jovem narradora, cujo nome nunca é revelado, enfrenta a difícil tarefa de se adaptar à nova vida, assombrada pela memória onipresente de Rebecca, a falecida primeira esposa de Maxim.

Rebecca de Winter, mesmo morta, exerce uma influência poderosa sobre todos em Manderley. A governanta, Sra. Danvers, é particularmente devota à memória de Rebecca, alimentando as inseguranças e medos da nova Sra. de Winter. A jovem narradora se vê lutando contra as sombras do passado, tentando desvendar os segredos que cercam a vida e a morte de Rebecca.

O livro é um exemplar primoroso do suspense psicológico, um romance gótico que tece com maestria uma trama de ciúmes, segredos e intrigas. A atmosfera opressiva de Manderley, somada às complexas relações entre os personagens, cria uma narrativa que prende o leitor do começo ao fim. Rebecca é uma figura de que mesmo na ausência, domina a vida dos que ficaram.

Du Maurier nos oferece uma obra que transcende o tempo. Rebecca de Winter, com sua personalidade magnética e perturbadora, tornou-se uma figura imortal na literatura e no cinema, eternizada pela adaptação cinematográfica de Alfred Hitchcock, que ganhou o Oscar de Melhor Filme em 1940.

Rebecca é um romanção das antigas, mas com um charme irresistível que cativa e envolve. Amei a leitura e recomendo fortemente para quem busca um romance gótico "delicioso".
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Beatriz.Faleiros 10/07/2024

Um tipo de assombração diferente
Comecei a ler o livro esperando ser de terror, que Rebecca seria aquele típico fantasma que assombra casas antigas. Mas não, ela não é um fantasma no sentido literal da palavra, porém assombra da mesma forma.
Sua representação sempre esteve na casa, não apenas isso, mas também estava nas ansiedades da personagem principal. Rebecca era uma figura extremamente presente, sem estar lá. Achei maravilhoso como a escritora deixa essa impressão na gente, suas descrições detalhadas deixam tudo muito real.
Mais incrível ainda é como a figura de Rebecca vai mudando a medida que a história avança, pois, como se trata de uma narrativa em primeira pessoa, estamos sempre acompanhando a perspectiva da personagem principal e a medida que ela vai conhecendo mais e mais sobre a antiga Sra de Winter, nós vamos a conhecendo também. De uma figura enigmática, ela se torna carismática e depois assustadora.
A personagem principal também é um mistério, afinal não sabemos seu nome e nem sua idade, apenas que é jovem e inexperiente. Para dizer a verdade teve momentos que ela me irritou um pouco, me dava vontade de gritar "reage mulher", porém chuto que a coitada devia ter apenas entre 18 e 20 anos e julgando como sua vida estava sendo até conhecer Maxim acredito que é uma boa justificativa pra ser meio otária.
A relação dela com Maxim me incomodou um pouco, não apenas pela diferença de idade, como também a dinâmica deles até o final da obra.
Falando em final, esse é bom, mas deixa um amargor na boca pois com certeza não posso dizer que foi feliz.
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Marta 26/06/2024

Plágio um mera semelhança?
Li Rebecca interresada na história do plágio e achei a história bem interessante embora consiga ver as semelhança em algumas coisas como em qualquer livros tb semelhantes mas não achei que seria um plágio na minha opinião...mas só apenas um leitora que expressa sua opinião para isso tb estou lendo Encarnação de José de Alencar para realmente dar minha sinceras opinião...qto a história gostei muito da enredo ,da forma que foi construída, daquela já tão conhecida sensação de ter alguém nos olhando qdo estamos sozinhos, de fantasiarmos sobre histórias que não conhecemos direito e da obsessão que outras desenvolve a respeito de outros e tb gostei do crescimento da personagem de como ela foi aprendendo a se portar e saber seu lugar ..e um bom livro ...
Está resenha terá continuação de acordo com os outro livros do qual lerei
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Rudiely 06/06/2024

Protagonista não é protagonista!
Eu acho esse livro muito criativo, e há de se levar em consideração que foi escrito há muito tempo atrás, quase cem anos (esqueçamos as polêmicas do plágio). O livro é narrado em primeira pessoa sob o ponto de vista da personagem "principal" que é uma jovem sem nome, que conhece o viúvo de Rebecca em uma viagem.
Sim, a Rebecca do título está morta! O que não significa que ela não está presente. Tudo gira em torno de Rebecca, e é incrível como nossa narradora/personagem vive sua vida à margem do que foi a falecida.
A nova sra. de Winter vivia uma vida simples e sem regalias. Era dama de companhia de uma senhora que gostava de aparentar ser o que não era. Conheceu o sr. de Winter em uma viagem, e ela e Maxim se casaram rapidamente. Maxim sempre evitou falar de seu passado na sua famosa mansão Manderley (que é uma personagem importante aqui) com sua falecida esposa Rebecca.
Jovem e inexperiente a personagem se casa com um viúvo 20 anos mais velho, e não tem um minuto de felicidade. A vida dela é tentar agradar o esposo que não demonstra gostar dela nenhum pouco; receber e fazer visitas à pessoas da sociedade, e ser alvo das maldades da governanta e amiga pessoal de Rebecca; a sra. Danvers. Além das infinitas comparações.
Voltando a parte da parte do livro ser criativo: ele começa no final, e posteriormente é contado o que levou àquele final. A última parte do livro é cheia de plots muito bem pensados e executados. Tudo sempre esteve ali na nossa frente, mas a autora nos leva a pensar como a jovem menina, e não enxergamos o óbvio.
Gostei bastante e acho que a "protagonista" é um retrato de várias pessoas. Sempre à margem de comparações, sempre sujeitada a comentários de pessoas alheias que acham que deveríamos ser diferentes. Ela chega a pensar que é inferior, chega a se silenciar por migalhas de atenção. Fiquei triste em vários momentos por ela se sujeitar demais, por passar por cima de tantas coisas absurdas por um sentimento que não parecia correspondido.
Curioso para ver a adaptação.

"Gostaria que existisse um modo", falei impulsivamente, "de engarrafar uma lembrança com se ela fosse um perfume, para que nunca perdesse o aroma e jamais se definhasse. E então quando quiséssemos, abriríamos a garrafa para reviver o momento."

"Eu me perguntei se isso acontecia em todos os lares, essa sensação de alívio sempre que as visitas iam embora."

"Ele criou seu próprio inferno e é o único responsável por isso."

"Conviver com o diabo não estimula a sanidade."

"Perguntei-me quantas pessoas no mundo sofriam e continuavam a sofrer por não conseguirem se libertar da teia da timidez do acanhamento e, em sua cegueira e
loucura, construíam um muro distorcido diante de si para esconder a verdade."

"Pensei em como é engraçado o modo como a rotina da vida continua, o que quer que aconteça, fazemos as mesmas coisas, executamos a pequena performance de comer, dormir, nos lavar. Nenhuma crise pode abalar a banalidade do hábito."

"A vida prosseguia e nossas preocupações e ansiedades não tinham o poder de alterá-la."
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Evy 27/05/2024

INESQUECÍVEL!!
Conheci a narrativa de Daphne Du Maurier na época da faculdade e com esta obra literária. Na época me apixonei pela narrativa e fiquei envolvida por essa história por dias! Fazer a releitura desse que foi favoritado na edição especial e maravilhosa da DarkSide Books foi um deleite! Essa obra literária mergulha profundamente na psique humana, trazendo consigo uma mistura envolvente de suspense, romance e drama.

Rebecca é narrado em primeira pessoa, por uma protagonista sem nome, jovem e ingênua. Ela, que era, até então uma simples dama de companhia, se vê encantada pelo charmoso e misterioso, Maxim de Winter, um viúvo rico que em pouquíssimo tempo a pede em casamento. Rapidamente, ela se encontra envolvida em um turbilhão de emoções quando se casa com Maxim e se muda para sua luxuosa mansão em Manderley, uma propriedade imponente repleta de segredos do passado.

A sombra da falecida primeira esposa de Maxim, Rebecca, paira sobre Manderley exercendo uma influência sinistra sobre todos os aspectos da vida na mansão. Empregados, amigos da família, todos são apaixonados e veneram Rebecca, que inclusive tem um quadro no alto da escada principal. À medida que a narrativa avança, segredos sombrios são revelados, e a protagonista se vê em um jogo perigoso de manipulação e traição, enquanto luta para desvendar a verdade por trás da morte de Rebecca e encontrar seu próprio lugar em Manderley.

Um romance que nos transporta para um mundo de intriga e mistério, onde segredos sombrios e paixões proibidas se entrelaçam de maneira magistral. Daphne du Maurier, com sua narrativa envolvente, tece uma trama complexa e repleta de reviravoltas, que nos mantem grudados às páginas do início ao fim. Sua habilidade em criar uma atmosfera de suspense e tensão é incomparável, e sua prosa é repleta de imagens vívidas que transportam o leitor para os majestosos corredores de Manderley e para a paisagem deslumbrante da costa da Cornualha.

Lembro que desde a primeira leitura, fiquei obcecada pela história e pelo lugar, parecia que conhecia os corredores da mansão e seus jardins, como se tivesse estado lá. Rebecca não é apenas uma história de amor e traição, mas também uma exploração profunda da natureza humana e dos segredos que todos temos e guardamos. É um romance completamente atemporal que continuou me cativando e mantém seu lugar de favoritado, cinco estrelas.

Década após década, ainda que com a suspeita de um plágio (do livro A sucessora de Carolina Nabucco, que também tem a sombra de um plágio de Encarnação de José de Alencar), permanece como um dos clássicos definitivos do gênero. Ao terminar a última página, somos deixados com a sensação de que acabamos de vivenciar uma jornada inesquecível através das sombras de Manderley e história permanece vívida em nossos pensamentos por dias a fio.

Super recomendo a leitura!!
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Natasha232 11/05/2024

Rebecca
Eu particularmente adorei o livro, tanto ele quanto os filmes. Lembro-me que peguei ele em uma feira de livros e me apaixonei logo de cara pela capa.
A história traz um ar misterioso, na minha opinião. De início achei a protagonista doida por ficar com um cara que ela conhecia a tão pouco tempo, mas tenho que concordar que a escolha dela não foi ruim kks.
Prefiro não contar tanto spoiler, para também não estragar a leitura de vocês. Mas saibam que recomendo muito este livro para vocês e espero que vocês gostem tanto da leitura quanto eu gostei.
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Dizinha3 06/05/2024

Surpreendentemente bom
Achei que não gostaria do livro, não sou tão acostumada a ler clássicos, mas me surpreendi. Apesar do inicio lento e uso excessivo de descrições desnecessárias, a autora consegue te envolver a ponto de você se identificar com a personagem, sentir suas inseguranças e angustias. E também uma vontade de dar umas chacoalhadas nela. Chegando no meio aproximadamente a leitura flui muito bem e você devora o restante do livro. Adorei
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Dayanne Porto 02/05/2024

Rebecca, sempre Rebecca.
Rebecca é quase um estudo sobre ciúmes e sobre uma sociedade que vê a mulher como acessório do seu marido. Uma mulher sem marido é uma mulher sem nome, uma mulher com marido deve tudo a ele.

Uma das melhores coisas que li, com certeza.
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Vivi 02/05/2024

REBECCA
Uau. fazia tempo que não me senti tão impactada por um livro assim, e apegada a uma personagem como a atual mrs. Winters, acho que algumas pessoas possam achar ela chata no começo, mas me identifiquei com ela desde já, ainda mais quando ela disse que não dava para segurar as lágrimas de 21 anos. Leitura envolvente!!!!!!!!!!!!!!!!
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Ticy 29/04/2024

Rebecca
Para ser sincera, eu comprei achando que essa seria uma história de assombração, então é claro que, a princípio, eu me decepcionei quando descobri que era só uma maluca com ciúmes de um cadáver.

Doce engano o meu. Embora eu tenha perdido um pouco o interesse em dado momento da história, Rebecca logo começou a me assombrar da mesma forma como assombrava a protagonista e Manderley.

A história prendeu o meu interesse logo no início, principalmente pela sua semelhança com Jane Eyre, um dos meus livros favoritos. Também me preocupa um pouco que agora eu tenha dois livros favoritos com age gap e sugar daddies.

Apesar desse interesse inicial, a primeira metade da história me irritou muito. A protagonista, cujo nome não é mencionado, se sentia perseguida por uma ex-esposa morta e o seu novo marido não fazia absolutamente nada. Sinceramente, os dois precisavam de terapia, não de um casamento.

Mas a história acabou por prender muito o meu interesse da metade em diante. A atmosfera de Manderley começou a parecer cada vez mais sombria com os seus mistérios e segredos, e a própria Rebecca me deixava cada vez mais intrigada.

Eu quero evitar spoilers, mas quanto mais eu descobria mais intrigada eu ficava. Gostei bastante dos comentários da editora nas primeiras páginas, me ajudaram a entender algumas coisas.

Também descobri sobre os boatos de que Rebecca seja na verdade um plágio de um livro escrito por uma autora brasileira, o que me deixou muito curiosa e com vontade de comprar o livro.

Eu sei que a maior parte da resenha foi criticando Rebecca, mas eu não posso explicar todas as coisas que eu amei sem dar spoilers, mas eu prometo que o livro é muito bom!!
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Bianca2292 22/04/2024

História digna do sucesso atemporal
História surpreendente e atemporal. Confesso que o final surpreendeu até a fã(natica)por suspense aqui. Muitos momentos fiquei me questionando qual rumo a história iria tomar e, definitivamente, não é um final clichê. A história é digna de todo sucesso que faz. Também nos faz refletir sobre como a paixão altera a percepção do indivíduo da realidade. O quanto você tem mentido para si mesmo por amor ?
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