O Triste Fim de Policarpo Quaresma

O Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Tami 25/02/2022

Não vou mentir que pra mim foi uma leitura complicada, tenho essas dificuldades com nacionais, ou leio muito rápido ou muito devagar. Enfim, é um livro sim bom, importante, e que so confirma que a historia se repete, pq nós somos muito burros e gananciosos. to p da vida.
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liv 24/02/2022

Brasil? Brasil!
Superou as expectativas. Gostei muito da Olga. O pobre do Policarpo era só um grande sonhador e não tem nada de errado, mas imagina isso virar obsessão... Aiai
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Rodrigues 20/02/2022

Policarpo Quaresma
Li tal livro devido a escola, ele chama atenção em vários pontos, no início estava com raiva do policarpo por ele ser muito nacionalista, mas depois entendi um pouco do porque, tem pontos que chamam bastante atenção, mas não gostei muito do livro em si.
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deisi 18/02/2022

Meu doce Policarpo
A primeira vez que tentei ler esse livro não passei das primeiras páginas, mas dessa vez eu realmente consegui me apegar a tudo nesse livro, mas principalmente ao Policarpo.

Sinto que Policarpo Quaresma é uma das almas mais doces que já vi em um livro. Há muitas coisas nele que me fizeram o abraçar, fizeram com que eu me sentisse confidente dele.

Além do meu doce senhor Policarpo, também houveram três personagens que me tocaram a alma: Ismênia, Olga e Ricardo. Eu os guardarei em meu coração junto ao Policarpo.

Não estou dando cinco estrelas por causa do final, esse que me deixou dúvidas e mais dúvidas no meio de uma única certeza ? e é a certeza que me assombra.
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Fernanda 16/02/2022

O fim de Policarpo é realmente triste...
Publicado integralmente em 1915, o livro nos mostra uma análise da sociedade brasileira da época. Fazendo críticas principalmente ao universo da política, aborda ainda questões como as injustiças sociais, a burocracia, os interesses pessoais e políticos, as trocas de favores, entre outras coisas.
Em muitos discursos, ações e costumes podemos ver que quase nada ou nada mudou daquela época para cá. Estamos em 2022.

"Esta terra necessita de governo que se faça respeitar... É incrível! Um país como este, tão rico, talvez o mais rico do mundo, é, no entanto, pobre, deve a todo o mundo... Por quê? Por causa dos governos que temos tido que não têm prestígio, força... É por isso."
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Fenrir 14/02/2022

Classico da literatura nacional
Um livro triste que até hoje faz todo o sentido na sociedade brasileira ? o próprio título de livro já te da spoiler mas, nos faz questionar muito?
JurúMontalvao 14/02/2022minha estante
Pretendo ler em breve




Quel Ratajczyk 12/02/2022

Mais que nacionalismo, o descerramento duma sociedade apagad
Li pela segunda vez para uma prova de Literatura Brasileira II sobre o pré-modernismo. Nas aulas já tínhamos discutido esse período de transição e outras obras, sendo a prova de leitura sobre Triste Fim de Policarpo Quaresmo foi uma maneira de fazer com que a turma lesse a obra antes de a discutirmos.
Fato é que a abordagem que tivemos sobre o pré-modernismo, algumas consideraçoes sobre Lima Barreto e talvez os anos passados desde o primeiro contato com a obra fizeram a releitura ser muito mais rica.
Nesse meu segundo contato com o Policarpo consegui entender esse protagonista e senti doer o seu triste fim. Afinal, gostar do país e ver suas injustiças não é fácil.
O livro tem partes descritivas que podem pesar na leitura. Em contrapartida, contém cenas alegres e temas secundarios importantíssimos, como a importancia dada ao casamento na época, os falsos eruditos, o poder das redes políticas e etc.
O autor ilustra pela primeira vez na literatura brasileira um olhar positivo das minorias, com um personagem inteiramente brasileiro com aspirações quixotescas para derrotar o que faz mal ao Brasil.
Vale a pena a leitura. Inclusive, o Reeleituras, canal disponível no Spotify, produziu o audiolivro da obra muito bom para quem se interessar.
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gabriel 10/02/2022

Nunca estude tupi

Achei o livro ótimo, é meu primeiro contato com o autor e estou surpreso com a qualidade da sua escrita. É muito melhor do que eu imaginava, os parágrafos se desenrolam muito bem e são muito agradáveis de ler. É um estilo que transita entre o poético e o irônico, ele às vezes exagera na "pompa" com que descreve as coisas, mas no geral ele consegue equilibrar isso com um senso de humor ótimo.

É um livro que dá vontade de ler mais de uma vez, não só para rever e notar alguns detalhes, como para ter contato novamente com a sua escrita, que é muito prazerosa. Certamente irei fazê-lo depois de um tempo.

A nota é um tanto arbitrária, é um quatro estrelas que pode ser tranquilamente visto como um cinco estrelas. Só não coloquei a nota máxima por motivos pessoais, algo nele não me pegou tanto, não me deu aquele envolvimento que alguns livros já me deram, então procurei marcar isso. Mas pode ser um problema mais meu do que do livro, o livro em si é ótimo e adorei a leitura.

Policarpo é um sujeito ingênuo, um nacionalista inócuo, que desperdiçou a vida estudando assuntos inúteis sobre o país. Ao ser envolvido em uma série de acontecimentos, vê o seu idealismo se desfazer diante de uma realidade fria e cruel. O livro, no entanto, trata este tema com muito bom humor, e é no geral um livro bastante engraçado.

Algumas cenas são impagáveis. As descrições de certo político (omito o nome para evitar spoilers) são ótimas e é um dos melhores momentos do livro. A ironia está por todos os lados, muitas vezes envolvendo militares (o que dá um ar "quixotesco" ao livro). Major, o personagem Policarpo se vê envolto numa guerra às formigas, numa fazenda na qual se meteu, sem qualquer experiência no assunto.

Policarpo talvez seja uma espécie de "nowhere man" nacional, aquela figura tão bem descrita por John Lennon em famosa música. Faz as coisas do nada, estuda muito, aplica muito método sobre coisas inúteis, e nenhum sobre coisas factíveis... um sonhador que cativa, com o qual facilmente nos identificamos. Mas que também nos dá pena e nos desola.

O livro tem um tom pessimista e crítico, transita por muitas personagens e consegue manobrar bem entre todas elas. Com o risco de soar anacrônico, digo que enxerguei uma crítica ao sexismo da época (ou machismo, se preferir). Há muitas cenas envolvendo casamentos indesejáveis, um modo de opressão da mulher. Ele trabalha bem este aspecto, inclusive envolvendo uma situação-chave bem importante.

Há análise psicológica e social, lembrou um pouco Machado de Assis neste sentido, mas sem ser tão mordaz ou sutil como este. Aqui ele joga mais na cara mesmo, o que não é pior nem melhor, apenas diferente. Achei muito bom também. E como no velho bruxo, a classe média aqui é retratada como interesseira e fútil.

O livro me lembrou um pouco o filme "Cronicamente Inviável", de 2000. O filme tem um pessimismo bastante similar ao do livro, ainda que trate de temas e de uma época diferente. Aquela sensação eterna de que o Brasil "não dá certo" (o que eu não concordo, mas é um sentimento compreensível).

Jamais estude tupi. O personagem principal é zoado e diminuído por este pequeno hábito, de estudar a língua mais importante das antigas nações indígenas. Uma pequena anedota pessoal, mas também já passei por isso. Fiz um semestre de tupi antigo na FFLCH-USP, com o lendário professor Eduardo Navarro, talvez o maior especialista da língua no país. Obviamente virei piada entre amigos e familiares. Até hoje, lembram deste fato ocasionalmente, sempre em tom de humor.

Apesar de eu não ficar bravo, e até rir com o fato (e dar munição para as brincadeiras), não deixa de ser um pouco triste. Por que isso deveria ser motivo de piadas, afinal? A Nova Zelândia tem muito respeito pelo maori (a língua dos nativos) e a ensina normalmente; o país basco se orgulha de sua língua, etc etc. Isso mostra que, por trás de muitas brincadeiras, opera uma espécie de "maldade antiga", um descrédito por nossa cultura. Aqui, o livro a retrata muito bem.

É um livro, então, com muitas camadas, um olhar cuidadoso e inclusive bem humorado por várias facetas da nossa nacionalidade, do nosso pessimismo, estagnação, a burocracia que emperra e oprime, coisas que permanecem em alguma medida até hoje.

É certo que evoluímos muito, somos um país industrializado e com cidades modernas, porém a identificação que o livro gera, mostra que ainda temos muito daquela realidade descrita por Barreto. Isto, unido à habilidade literária do autor, torna o livro imperdível.
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Beca Nolêto 06/02/2022

Penoso...
Impressiona como algumas questões vigentes no Brasil recentemente transformado em república persistem até hoje.

A sensação que dá é que acontecem coisas demais: o patriotismo do Policarpo que o leva ser considerado louco, o Albernaz preocupado em casar as filhas, depois preocupado com a mais velha, que foi abandonada pelo noivo, o que a levou à loucura, o casamento de Olga, Ricardo Coração dos Outros tentando fazer com que o violão deixasse de ser marginalizado, a Revolta da Armada… Achei chato...
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Larissa 05/02/2022

Lima Barreto sempre um bom escritor. Leitura que vale a pena, em especial para quem conhece o centro do Rio de Janeiro.
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Mary 03/02/2022

Critica social irônica e triste
Mesmo sendo uma leitura arrastada, para mim, todas as críticas, muito próximas dos dias de hoje com nosso (des)governo, me soaram repletas de uma melancolia, um desalento do personagem.
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Victor 03/02/2022

Lima Barreto: Um Visionário
Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma perfeita discussão sobre a sociedade no governo Floriano Peixoto, mas se destaca num aspecto profundamente explorado: o nacionalismo.
Lima barreto vê varias posições diferentes do amor à pátria, desde a uma obsessão inocente, até algo dito por aqueles que só querem o bem estar próprio e nunca ligaram verdadeiramente para o país.
Além disso, retrata outros importantes aspectos daquela sociedade, as tradições deixadas pelos escravos africanos, as posições e funções das diferentes mulheres, o matrimônio, a cultura popular, tudo isso resulta numa leitura muito elucidativa quanto aos valores da época e que, de certa forma, reverberam até hoje.
Outro fator importante no livro é a escrita de Lima Barreto, sempre direta e concisa, mas sem deixar de criar profundadidade aos ambientes e aos personagens, os diálogos são impressionantemente verossímeis e naturais aos seus falantes.
Lima Barreto demonstra aqui porque é um importante escritor do pré-modernismo, discutindo temas que mais tarde serão falados na semana de 22, com uma escrita afiada e irônica (não é rara a sua comparação com Machado de Assis) que é ao mesmo tempo fiel à realidade e crítica da mesma.
Em suma, Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma ótima leitura para compreender a história nacional e da literatura brasileira, sem deixar de lado uma leitura prazerosa e que tem muito a dizer.
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Nati 30/01/2022

A minha primeira experiência com esse livro foi na escola e confesso que na época não apreendi direito, mas sempre tive vontade de reler. A oportunida surgiu e me lancei nessa leitura. E me surprendi o quanto eu gostei.

Logo de início o que me chamou atenção foi o tom irônico e divertido em toda a narrativa, até mesmo no triste fim do personagem, por mais trágico e melancólico ainda teve espaço para o escárnio.

Lima Barreto descreve com muita lucidez e perspicácia o ambiente social e político da época, bem como os valores da época acompanhado sempre por críticas que se mostram muito atuais.

Lima me conquistou pela escrita e pela trajetória de vida dele, pela atualidade da escrita e pela construção dos personagens. E vou ler mais obras do autor.

Não esquecendo de dizer que a edição da antofágica está excelente, com boas notas de rodapé e glossário, o que ajuda bastante no entendimento da obra.
Bruna Gomes 06/02/2022minha estante
nossa, nunca nem tinha ouvido falar desse livro. deu vontade de ler


Nati 06/02/2022minha estante
É um autor que não recebeu muito visibilidade, mas é uma escrita primorosa e lúcida, além de crítica. Vale muito a pena ler.




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