Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Raquel Lima 07/06/2011

Uma aula de história e política
Machado de Assis é sempre maravilhoso. Neste livro ele nos traz uma aula de história. Pedro e Paulo representam o lado conservador e liberal que lutam eternamente pelo poder. No entanto, são incrivelmente identicos.
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leandro_sa 15/04/2011

Metáfora das mais bem construídas da Literatura Brasileira
O combate ideológico dos gêmemos de "Esaú e Jacó" demosntra o quanto as noções de Monarquia e República são iguais.

Machado trabalha de maneira magistral um dos topos fundamentais da literatura, o conflito familiar, contextualizando-o com um dos eventos mais emblemáticos da História do Brasil, a Proclamação da República.
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Valfloripa 10/04/2011

Para sempre.
Esse romance, sempre aparece na lista de obra e autores, de livros para serem lidos para concorrer a uma vaga nos vestibulares, como sempre os estudantes não gastam! Porém ao termino da leitura muitas surpresas inesquecíveis iriam acontece que ficariam marcadas para sempre.
Esaú e Jacó, ou melhor, Pedro e Paulo, vão se o nosso guia que descreveram através da sua história o modo de viver de uma sociedade no seu tempo e espaço, mostrando a luta do homem burguês perante as grandes transformações que estava passando e que iriam enfrentar no sistema político- social que desejava se mantiver no poder.
A história é descrita através dos vários conflitos e rivalidade entre os gêmeos Pedro e Paulo;(Já começaram brigando no ventre materno e continuam se desentendendo vida fora).
Seres que ao longo da sua formação intelectual, moral, política e religiosa vão desenhando as bases que sustentaram a sociedade da época, (período de transição do Império para República). Irá mostra em muitos momentos que os opostos se atraem, que um será o alicerce do outro, para que os dois crescem em outras palavras irão desenvolver vários paradigmas ao longo da história.
Uma bela história tem como ingredientes fundamentais: amor/ódio, morte/vida, vitória/derrota, não poderia faltar à figura feminina que nesse caso Machado de Assis nos brinda com Bárbara-vidente, Natividade- mãe de Pedro e Paulo e Flora a mulher que ambos se apaixonaram.
É uma grande obra, que a mim agrada muito, em outras palavras...
“Bárbara a vidente,
- Coisas futuras!Murmurou finalmente a cabocla.
- Mas, coisas feias?
- Oh!Não!Não! Coisas bonitas, coisas futuras!”





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Gláucia 19/04/2011

Esaú e Jacó - Machado de Assis
Pedro e Paulo, gêmeos idênticos, personalidades opostas e uma única paixão: Flora. A moça não consegue se decidir entre os dois e é interessante observar a evolução da loucura dessa personagem, atormentada pela necessidade de escolher. Dos romances menos conhecidos do autor mas nem por isso inferior.
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Ed Siqueira 30/06/2011

A disputa entre irmãos às portas da República
As disputas entre os gêmeos Pedro e Paulo iniciam pessoais e logo se tornam políticas, como as disputas de um mesmo povo que ora se percebe conservador, ora progressista.

O talento de Machado de Assis evita que se tome uns e outros por certos ou errados, resultando a sobriedade diplomática do conselheiro Aires, que não discorda por acaso e nem descrê dos motivos e destinos das correntes contrárias.

O livro funciona também como demonstração dos ânimos com que parte da sociedade brasileira se despediu do Império e recebeu a República, seja nas figuras centrais das famílias Santos e Batista, sempre em torno dos favores da riqueza e da política, seja nas observações menos óbvias dos vendedores e mendigos que dão colorido ao texto.
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Fausto muniz 09/12/2013

Pedro e Paulo = Esaú e Jacó
Dois irmãos. Dois espíritos distintos em um mesmo tempo. Pedro é conservador, o arquétipo da monarquia que ruía à época da obra Machadiana. Paulo é libertário, o símbolo da república em plena ebulição no século XIX. Juntos pela mesma feição e separados por ideias e sentimentos a respeito da vida e do mundo completamente diferentes. E é com esse argumento que Machado de Assis escreve Esaú e Jacó: a incompatibilidade de temperamentos, ideias e sonhos que definem dois estilos de governar uma sociedade. A Guerra, dessa forma, é evento inerente ao mundo. A Paz, uma doce utopia. No meio desse fogo cruzado, a personagem Flora é disputada pelos irmãos como um símbolo de diálogo e pacificidade que não se concretiza, não se torna nem ao menos próximo do real. Ela está sempre no meio, sempre neutra ao que acontece, saboreando a amizade e o amor velado dos gêmeos.
Para os fãs de Machado de Assis, Esaú e Jacó é delicioso e surpreendente. A obra dispõe de um narrador que conta uma história a partir da ótica de outro narrador, o Conselheiro Aires. Ele atua na trama como um historiador, detentor de uma visão global do contexto social em que vive e de uma forma de compreender os acontecimentos despido de paixões e misticismos. É como se ele fosse a própria disciplina de História, que busca narrar e entender os fatos sem tecer valores e sem paixões desmedidas.

Esaú e Jacó é exemplo notável de Literatura rica, bem costurada e inovadora, que traz inúmeras reflexões interessantes acerca de Política e Filosofia.
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Cesar525 17/11/2011

Para mim, o barato-mor dos livros do Machado de Assis, a recompensa certa e indubitável, é sempre o jeito que ele escreve, o que independe do conteúdo da sua escrita.

Talvez em Esaú e Jacó isso seja mais verdade do que nunca, pois admito que o enredo em si pouco me animou - diria que só chegando no final a coisa realmente embala.

Mas as frases deliciosas estão lá, daquelas que a gente lê até cansar, na tentativa de buscar o máximo de beleza e harmonia contidas, seja em sentido ou forma.

E não faltam, claro, as críticas sociais e humanas, as divagações do narrador, bem como um interessante contexto histórico - como já disseram em outras resenhas, é a inserção da transição para a república dentro das personagens.

Em suma, vale a leitura.



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Laís 01/01/2010

Ler Esaú e Jacó é uma delícia - não imaginei que fosse tão bom! A linguagem de Machado de Assis é pessoal, saborosa e bela. No entanto, a edição da Martin Claret apresenta muitos erros, infelizmente. No capítulo XLVIII (Terpsícore), por exemplo, o trecho correto seria:

"Não envelheças, amiga minha, por mais que os anos te convidem a deixar a primavera; quando muito, aceita o estio. O estio é bom, cálido, as noites são breves, é certo, mas as madrugadas não trazem neblina, e o céu aparece logo azul. (...)"

Na versão da Martin Claret, as palavras anos e estio são substituídas por anjos e estilo, respectivamente (tirando boa parte da beleza do texto). É uma pena, portanto, visto que perde-se muito da essência do texto. Ainda assim, é uma bela obra tanto por seu valor histórico como pela linguagem (mas o enredo não é tão intrigante assim - e é bastante previsível).
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Bill 22/04/2010minha estante
Caramba, Lali! Como descobriu, em um livro inteiro, duas palavras erradas? Parabéns pela resenha.




godoi 13/09/2009

Um ótimo livro, como todos os da fase madura, porém neste se sente o peso da idade do autor em toda a obra.

Conta a história de Pedro e Paulo, gemêos que já brigavam no ventre,a partir da visão do conselheiro Aires. O livro mostra a vida dos dois, sempre opostos, primeiro na política e depois no amor.
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d3legado 09/06/2009

muito bom (:
obra muito bem escrita, típica de Machado de Assis.
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Duda Girard 04/05/2009

Machado é Machado
Mais um livro estilo machadiano, com uma história mais realista e não somente finalzinho feliz.
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Luhhh ^___^ 11/06/2009

História
Machado consegue demonstrar a queda da Monarquia e a chegada da Republicada através da vida dos dois gêmeos, de tal maneira fascinante que cada gêmeo expõe sua simpatia por um regime polítimo, e Machado ou Aires que escreveu a história :)
não seja manequeísta
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DIÓGENES ARAÚJO 16/05/2013

Abaixo da espectativa
Em se tratando de Machado de Assis, eu esperava mais desse livro.
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