A Família e o Comunismo

A Família e o Comunismo Alexandra Kollontai




Resenhas - A Família e o Comunismo


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emanuelppolar 07/09/2023

Kollontai
Simplesmente não consegui parar de ler, é uma dissertação incrível, tirou de mim alguns preconceitos bobos que tinha a respeito de certas frases jogadas ao vento que ouvi, me trouxe uma nova perspectiva da família atual e sobre sua passagem a "nova" que surgirá em um futuro talvez um tanto quanto distante.
Consegui notar que em alguns momentos beira um idealismo, se supõe que tudo ocorrerá conforme o planejado, o que não se provou na prática tanto a respeito da Rússia quanto da transformação do resto do mundo, em outros momentos se cria um conceito de família no futuro que ao meu ver não passou de idealismo, se eu estiver errado a respeito deste tópico, peço desculpas de antemão.
Em uma visão geral, é um livro incrível, foi meu primeiro contato com a autora, certamente farei a leitura de seus demais trabalhos, é incrível ver a perspectiva feminina dentro do movimento revolucionário.
@rebeccaedson 07/09/2023minha estante
Mas só 3 estrelinhas?


emanuelppolar 07/09/2023minha estante
As ideias que julguei de caráter idealista contaram muito para a nota final


@rebeccaedson 07/09/2023minha estante
Entendi. Obrigada!




AsereT 28/05/2023

As possibilidades de família e emancipação da mulher
Kollontai disserta sobre a realidade da mulher trabalhadora no início do século XX na Rússia recém passada pela revolução. Percebemos na leitura que as dificuldades que nós enfrentamos não diferem em 100 anos, pois, não avançamos no enfrentamento as estruturas que mantém a família como uma forma garantia do controle da mulher e geração de mão de obra.
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Marcella.Pimenta 01/05/2023

O comunismo não quer emancipar a mulher, mas controlá-la
O livro é composto de textos curtos escritos por volta de 1918/1920 pela bolchevique Kollontai, que participou ativamente da Revolução Russa de 1917. Nele, ela dá a concepção comunista (e feminista) de família, casamento, criação de filhos e o papel da mulher.

Por mais de uma vez, ela deixa claro que a tal emancipação da mulher não é bem assim. Ela defende que a mulher seja "livre" financeiramente do marido, mas é o Estado quem vai assumir as responsabilidades. Ou seja, ela quer a mulher escrava do Estado. Não há liberdade real, apenas uma troca de amarras.

Kollontai fala também que a mulher trabalhar fora se deu em razão de necessidade (o sustento do marido era insuficiente), portanto, temos aqui uma feminista que desmente a ideia popularizada hoje de que "a mulher só pode trabalhar por causa do feminismo".

Quanto às tarefas domésticas que "escravizam" a mulher, a solução comunista seria de uma classe de mulheres exclusivas para este serviço, o que a própria Kollontai admite (implicitamente) que ocorre para a mulher burguesa/capitalista.

Outro "problema" pra ela são os filhos. A mulher operária já teria lavanderias, restaurantes e outras instituições para cuidar da casa, então precisa de creches e escolas que cuidem dos filhos, que são a 3a parte da tripla jornada. Aqui, Kollontai defende que os filhos pertencem ao Estado, não aos pais, e que as escolas são responsáveis por transforma-los em militantes ("educadores inteligentes a converterão em um comunista consciente da magnitude da norma social essencial..).

Percebemos que as principais ideias dela estão vivas na mentalidade atual: o desprezo pelo cuidado do lar, o "amor livre" (de responsabilidades e compromisso) e a transferência da criação dos filhos dos pais ao Estado (escola).

A promessa de que o Estado comunista tudo garante (saúde, educação etc) é só isso. Não há nenhuma explicação sobre como isso acontecerá. Inclusive, é importante perceber que Kollontai critica o capitalismo mas muitas das "soluções" que dá são fruto do livre mercado, como restaurantes, lavanderias... O que se quer, na verdade, é o controle estatal.

Vê-se que o comunismo encontrou, por meio do feminismo, uma forma de controlar a sociedade, usando a mulher.
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martyrs 27/03/2023

Kollontai
Fiquei chocado lendo isso e vendo como um livro de 100 anos atrás era tão atual

arrepiei em várias partes, todo mundo deveria ler esse livro
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Marlon.Abel 18/03/2023

Pra enterrar a falácia senso comum do fim da família em uma sociedade socialista.
Ideias propostas a tantos anos e ainda tabu hoje.
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VitAria103 15/03/2023

A escrita é fácil de compreender e desmente muitas ideias de que o comunismo é a destruição da família, sendo que esta está em constante mudança desde os primórdios da sociedade e é natural que sua estrutura mude com o passar dos anos. Além disso, fala muito sobre a vida da mulher trabalhadora nos sistemas capitalista e comunista. É um livro escrito há mais de 100 anos atrás, e ainda assim, muito atual e esclarecedor.
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marjx.c 18/02/2023

Achei incrível a forma q esse livro abre sua mente em relação a família e principalmente as mulheres no capitalismo e no comunismo. Acho super nescessário todas as mulheres lerem um dia! Goste mto e abriu d++++ minha mente!
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