Gabriela 12/05/2014Sem tanta insegurança assimA Marilyn que Michel Schneider nos apresenta não parece ser somente aquela bonequinha sempre prestes a quebrar. Diferentemente do que já se pintou da atriz, as sessões de Marilyn nos mostram uma mulher mais consciente de suas atitudes e infeliz por ter se tornado um símbolo sexual e não uma atriz intelectual, como gostaria de ser.
A bem da verdade, ao que parece, Marilyn não sabia bem o que queria quando caiu no mundo hollywoodiano. Ela se envolveu com fotógrafos, começou a tirar fotos e, em pouco tempo era uma estrela, só que, percebeu depois, pelos motivos errados.
Marilyn não queria ser a mais bonita, ou melhor, queria, mas não somente isso. Ela queria ser vista como inteligente - que de fato era - e até intelectual - como tentava ser.
E tudo isso pode ser percebido no meio das sessões de Marilyn com o
Dr. Ralph Greenson, psicanalista que tratou a atriz de forma nada convencional. Schneider se vale de depoimentos para contar essa história.
Mostra Marilyn menos insegura, um médico nada ortodoxo e uma relação que só infere e nada mostra. Ótimo complemente a outros livros sobre a atriz.