NathAlia1007 11/10/2024
Um livro, um acordeão e uma estrela.
Eu ainda não sei o que falar sobre essa obra prima, eu juro.
Você começa o livro acreditando que a narrativa focaria na Liesel, e realmente foca, mas não só nela. Os personagens são construídos de uma forma que te cativam e fazem você se apegar demais, desde a protagonista, que tem um desenvolvimento incrível, até sua mãe de criação rigorosa e amorosa ao mesmo tempo.
O fato de ser narrado pela Morte consegue tornar a história muito melhor, tendo em vista que coloca uma perspectiva de algo que a maioria tem muito medo e receio, mas que acaba gerando muita reflexão durante o livro todo.
O livro faz você pensar o tempo todo em diversos temas que, no dia a dia, não são muito pautados, seja da importância da leitura e das palavras, da ignorância e da maldade do ser humano, do medo, da luta de ideais ou da própria morte em si.
Não dá para falar desse livro sem falar da relação da protagonista tanto com o Hans, quanto com o Max e com o Rudy, e, sinceramente, eu amei ler cada interação dela com os três, a pureza do amor que ela sente pelo seu pai de criação, o laço de amizade que ela criou com o jovem e a confiança que ela tem no seu melhor amigo são detalhes lindos do livro.
Acho que vale abrir um parágrafo só para falar que como os capítulos são curtos, a história te prende do início ao fim, o que, para mim, foi uma surpresa, visto que eu já tinha tentado ler essa história e não tinha curtido tanto assim e acabei abandonando.
Enfim, indico demais essa leitura e espero que seja tão boa quanto foi pra mim!
?As palavras sempre ficam. Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.?
?Quando a morte conta uma história, você tem que parar para ouvi-la.?