Dispersão

Dispersão Mário de Sá-Carneiro




Resenhas - Dispersão


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Tiago.Guedes 22/01/2024

Disperso e perdido
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.

Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
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SandroCaetano 20/11/2012

Era Digital
Na verdade eu li a versão eBook.

Este livro é fantástico! Na realidade, não me impressionei muito com uma primeira leitura. Somente comecei a compreender todas as suas nuanças e "dispersões" quando li A CONFISSÃO DE LÚCIO, que é uma espécie de roteirização em prosa dos poemas apresentados neste volume.

Mário de Sá-Carneiro conseguiu uma perfeita conexão ao dispersar-se entre uma linguagem prosaica e uma linguagem poética.

Ao relê-lo, pude apreender muito mais de sua genialidade como escritor, em tão pouco tempo de sua passagem por esse caminho que é a vida.
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Zé Vinicius 09/11/2023

Rua sem saída
Quem me conhece sabe que eu não sei ler (ou aproveitar) poemas e por isso os evito, resolvi me entregar para esse e no começo tava sendo um sacrifício, não estava me adaptando até chegar em uns poemas que me deixaram de queixo caído, até hoje me lembro da sensação, aquilo entusiasmo e euforia e me vi pela primeira vez gostando de poesia. Graças a Deus existe literatura e todas suas raízes, sem ela o mundo seria uma rua monótona, chata, feia e o pior SEM SAÍDA!
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kiki.marino 15/08/2020

Sobre Dispersão
O homem labirinto,o homem mistério, o homem fragmentado ,o homem " sentidos" em busca de alma,de existir. Mario de Sá de Carneiro é genial.
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Aninha Queiroz 23/06/2022

"Onde que existo que não existo em mim?"
"Dispersão" é nome da coletânea de 12 poemas geniais do modernista português Mario de Sá-Carneiro. De umas das maneiras mais sensível que já li, o autor trata de temas existencialistas que mais angustiam o homem. Adotando um tom decadentista o eu-lírico explora o vazio existencial e a noção de se perder em si mesmo, configurando-se como uma verdadeira auto análise da subconsciência. Ao leitor cabe a reflexão e identificação com os poemas, que apesar de curtos muito têm a dizer. Creio que seja possível traçar um paralelo entre estes poemas com os poemas decadentistas do heterônimo pessoano Álvaro de Campos, não só pela temática mas como também pelo teor digressivo das obras. Pessoalmente, meus poemas favoritos são "Quase", "Dispersão", "Escavação", "Como eu não possuo", "Vontade de dormir" e "Além-Tédio". Recomendo demais a leitura integral da obra.
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Naira99 20/12/2022

Ainda refletindo
Acabei de fazer a minha primeira leitura desse livro. Gostei do poemas e achei eles bem triste mas não me comovi muito. Foi uma leitura completamente cega e por fora dos contextos da obra, vou estudar( é pra um seminário) e talvez volte aqui pra atualizar o meu feedback. -20/12/22 - primeiras impressões.
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