Cinco Teses Filosóficas

Cinco Teses Filosóficas Mao Tsé-Tung




Resenhas - Cinco Teses Filosóficas


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emanuelppolar 01/08/2023

Impressões sobre o livro
Talvez por um maior interesse momentâneo, o primeiro e o segundo capítulo (sobre a prática e sobre a contradição) me agradaram mais, o terceiro acabou sendo uma leitura meio arrastada, quanto aos dois últimos agregaram bastante e foram bem didáticos, ótimo livro
comentários(0)comente



Straw2 01/07/2023

Livro muito bom, confesso que nos dois primeiros capítulos achei a escrita um tanto que maçante e chata (principalmente no segundo) e enrolei quase dois meses pra terminar eles, mas poucos dias atrás me empenhei em terminar o livro. Sem dúvidas o terceiro capítulo foi o mais gostosinho de ler, li com enorme prazer.
Uma coisa que me irritou um pouco foi que em algumas passagens do livro (não sei se foi um erro de tradução por parte da editora ou do próprio camarada Mao) os proletários pró-capitalismo são referidos como "capitalistas", o que é um uso incorreto de tal terminologia, já que capitalista é aquele que possui o capital. Tirando isso, não tenho mais nada a reclamar do livro.
Sobre os conceitos descritos no livro, acredito que vão muito além do marxismo, o modo como o Mao conceitua as contradições e os antagonismos são válidos para todas as teorias filosóficas existentes, não somente as marxistas. Sem bom não há mau, sem belo não há feio, sem florescer não há broxar; etc. A diferenciação entre antagonismos e contradições, e a idéia de que em tudo que exista haja minimamente um par de contradições, podem ser aplicados facilmente a quaisquer outra teoria filosófica, tornando tais conceitos descritos ali fundamentais para um bom desenvolvimento dialético.
De um ponto de vista histórico, aprendi bastante sobre a história da revolução chinesa, não o suficiente para entrar num debate aprofundado a respeito, mas o livro aborda bem a questão histórica ali envolvida.
Uma coisa interessante de se notar, é o modo que o Mao difere 3 tipos de trabalhadores: os camponeses (tais como agricultores e pecuaristas); os operários (tais como os operários de fábricas e afins), e os intelectuais (tais como os docentes, poetas ou escritores).
Sobre o quinto e último capítulo do livro (o mais curto, com certeza), acho que, particularmente, não agregou nada ao meu pensamento, são idéias e conceitos bem óbvios descritos ali, que creio que a maioria já saiba ou tenha pensado a respeito.
Concluindo, um ótimo livro, que com certeza vale a pena ser lido; tanto por quem se interessa por filosofia, quanto por quem quer se aprofundar no pensamento marxista.
emanuelppolar 27/07/2023minha estante
grande resenha camarada!




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