A história secreta

A história secreta Donna Tartt




Resenhas - A História Secreta


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Julia6352 23/05/2024

Gostei bastante
Demorei séculos pra conseguir passar do início do livro, mas depois simplesmente não consegui parar de ler querendo saber o que mais ia acontecer, confesso que indo pro final do livro fiquei com pena do richard pq ele só queria viver nesse mundo totalmente diferente dele e acabou se fudendo.
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Dominique.Auler 21/05/2024

Dá pra entender por que é um livro que ajudou a fundar as bases de todo o subgênero de Dark Academia. A autora cria uma amostra que nos prende naquele lugar junto com os protagonistas, que também precisam ver tudo se desenrolando temendo as consequências.

Apesar disso, mesmo que represente vários tropos do gênero (alguns provavelmente criados aqui)?a escola privada elitizada, o estudo de clássicos, algo sombrio e misterioso acontecendo entre os estudantes? é curioso ver como a perspectiva é quase contrária ao que acontece hoje 30 anos depois de seu lançamento: o livro parece contrário à glorificação desse ambiente, expondo falhas e hipocrisias de todos esses pontos.

Só achei que se estendeu um pouco demais. A história se alinha por muito tempo antes e depois do acontecimento central, com capítulos intermináveis. Mas isso pode até ser um positivo para quem espera se imergir na vibe do livro tanto tempo quanto possível. De qualquer forma, o final acelera o ritmo novamente para concluir de forma intensa.
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juliamoedo 08/05/2024

Muitos sentimentos!
Eu gostei, com ressalvas: boa parte do livro é arrastada e o final corrido demais pro meu gosto - ainda mais considerando o tamanho dele. No geral, gostei muito de ver as relações entre os personagens, o clima na universidade e como os acontecimentos foram se desenrolando. Às vezes dava uma raiva imensa do grupinho, às vezes eu gostava e chegava a torcer por eles. Valeu muito a leitura e agora também quero ler O Pintassilgo, da mesma autora.
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Lu_⤠07/05/2024

?A morte é a mãe da beleza?
Esse livro mostra como jovens carentes são facilmente impressionáveis e manipuláveis.
É um livro com uma escrita acessível. Na minha opinião as pessoas que dizem que a autora só usou palavras bonitas pra encher linguiça realmente não leram direito. O livro é em primeira pessoa e essa pessoa além de ser solitária é um estudante de grego que passa anos lendo tragédias gregas e coisas do tipo então é meio óbvio que ele vai narrar de uma maneira romantizada caso contrário não se encaixaria com o seu personagem, penso que é isso que os autores querem passar quando escrevem em primeira pessoa, como o personagem enxerga a situação e não como realmente foi.
É meio perturbador como as coisas se desenrolam, porque uma coisa leva a outra que leva a outra e quando você vê está todo mundo maluco até você. É um livro bem sombrio até, explora vários assuntos complexos e que, imagino eu, na época eram bem escandalosos. Eu diria que o grande vilão da história é o professor que alimenta essa coisa do jovem de se sentir especial, intocável, acima dos meros mortais que não entendem o mundo antigo mas no final é só um velho narcisista que quer que os alunos vejam nele um tipo de figura mística ou sei lá oque.
Única coisa que pra mim ainda não fez sentindo foi a situação dos gêmeos. Aquilo realmente acontecia ou era a mente perturbada dos personagens que os faziam ver coisas onde não tinha. A gente não pode esquecer que no geral o protagonista narra oque aconteceu anos atrás e não oque está acontecendo no momento.
Da pra entender o porquê de tanto sucesso a única coisa que não dá pra entender é como que começaram a vender o livro como dark academy. Não é um livro pra tudo mundo, acredito que como acontece com a maioria desses livros que ficam famosinhos do dia pra noite ( não me entenda mal, eu amo livros famosinhos), as pessoas tendem a romantizar os personagens e achar que seria muito legal agir igual eles, oque certamente não seria nada legal.
Eu queria muito ver alunos de psicologia e especialistas sobre comportamento debatendo sobre ele acho que daria um papo bem interessante e necessário pra quem não entendeu o livro.
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ichmariel 06/05/2024

Descobri que não gosto muito de dark academia e esse é enorme então me peguei entediada várias vezes. mas num geral é bem bom.
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laranjotopia 06/05/2024

Beleza é terror.
O primeiro livro que li em 2024 e se tornou um dos meus preferidos.

O enredo conseguiu me prender do início ao fim, cada página eu ansiava para saber mais.

A história é intrigante, embora alguns acontecimentos sejam meio perturbadores, é um bom livro que vale a pena ler!!!
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RayLima 05/05/2024

A tragédia grega de Donna Tartt
Livro de estreia de Donna Tartt, autora que se consagrou com o best-seller ?O Pintassilgo?, ?A História Secreta? foi lançado em 1992. Isso já foi uma surpresa pra mim, pois eu jurava que era um livro contemporâneo e que se passava na atualidade. E eu amei isso, pois pessoalmente acho que esse período (fim dos anos 80 e começo dos anos 90) super combina com a estética Dark Academia, talvez por causa do filme ?Sociedade dos Poetas Mortos?, apesar do termo ter surgido apenas em 2010.

Pra quem não sabe, os livros que se encaixam no estilo Dark Academia geralmente tem uma história que se passa num ambiente acadêmico, abordam a arte e a busca pelo conhecimento, temas como moralismo, psicologia e existencialismo. E nesse livro você vai ter isso aos montes.

?É terrível descobrir, na infância, que o indivíduo vive isolado do mundo inteiro, que ninguém e mais nada pode sofrer a dor da sua língua queimada ou joelho ralado, que os sofrimentos e pesares pertencem apenas a cada um. Mais terrível ainda, quando crescemos, é aprender que nenhuma pessoa, por mais que nos ame, pode nos compreender verdadeiramente."

Aqui você acompanha 6 amigos que formam o seleto grupo de estudantes de Julian, professor de Grego renomadíssimo e super excêntrico. Só isso já os torna distintos, despertando a curiosidade e o interesse dos outros alunos de Hampden College. São eles: Henry, Francis, Bunny, Charles, Camilla e Richard, nosso narrador.

A história já começa com a revelação de que um deles foi morto. E pior, que foram eles mesmos os responsáveis por essa morte. À partir daí vamos voltar a um passado recente e acompanhar Richard desde o período em que ele está na Califórnia, onde mora com os pais. Passamos por todo o processo dele entrando na faculdade até ser aceito no curso de Grego e se enturmar com seus novos amigos. Para ser aceito nesse grupinho, formado por pessoas de família rica e/ou influente, Richard vai inventar uma série de mentiras. Ele é um outsider, o mais ?normal? entre eles, por isso e por ser o narrador, ele é o que mais se aproxima de nós leitores. Mas todos eles são personagens complexos e difíceis de se criar uma afinidade. São pessoas com mais defeitos que qualidades, moralmente duvidosos, extremamente vaidosos e egoístas.

"Beleza é terror. O que chamamos de belo provoca arrepios."

Afinal, o que os une?
Inicialmente, a admiração à inteligência e à beleza, assim como os gregos que eles estudam. Posteriormente, o crime que eles cometeram. O mistério do que levou a essa tragédia é o que nos mantém vidrados no livro, mas a escrita de Tartt é o que nos enche os olhos. A autora traz uma certa melancolia e poesia em sua forma de escrever, digna dos clássicos, ao mesmo tempo que traz a sucessão de acontecimentos e reviravoltas dos thrillers modernos. Apesar de os capítulos serem enormes, que geralmente podem tornar a leitura mais lenta, não senti dificuldade em manter o ritmo. A autora também consegue construir personagens com maestria, sentimos que conhecemos tão bem cada um deles que conseguimos perceber nas entrelinhas o que se passa, quando eles estão ?atuando? ou agindo de forma ?suspeita?.

Esse livro nos faz refletir sobre como é tênue a linha que separa o certo e o errado. Ao sabermos desde o início o crime que eles cometem, é quase como se nós leitores fôssemos cúmplices e confidentes desse segredo. Quando as motivações deles se revelam, apesar de ridículas, é até possível entender a lógica sob o ponto de vista deles. O realismo desses personagens é o que nos impressiona, pois esperamos sempre que exista um vilão para que possamos culpar, mas o que existe são pessoas, que apesar de suas excentricidades, são dotadas da dualidade que todo ser humano tem. O bem e o mal, seja em maior ou menor escala, existe em cada um deles.

O final realmente me surpreendeu, pois o livro chegou num ponto que eu já não esperava muita coisa, achava inclusive que tava se entendendo demais, que não precisava ser tão longo. Daí veio uma reviravolta, que pode não ser incrível, mas que veio no momento certo pra causar o impacto correto. Minha única crítica seria apenas sobre o desenvolvimento de Julian, a quem todos eles idolatravam, achei que ele teria mais relevância para a história. Impressionante que esse livro seja a estreia de Donna Tartt, ela demonstra já ter um estilo bem definido, uma escrita segura e personagens instigantes.
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triz 03/05/2024

Legal
A maior dúvida que fica é quais crimes eles NÃO cometeram? Esse livro é muito caótico mas é legal !!!
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pseudoleitura 29/04/2024

Revoltante
Richard é movido pelo deslumbramento e pelas aparências.

Foi assim que entrou para a turma de grego da faculdade, imaginando adentrar em um grupo seleto, rico e culto; não esperando encontrar um bando de jovens malucos, viciados, imorais e assassinos. Se envolveu nos crimes passionalmente, foi manipulado o tempo todo e burro até o final. A aceitação no grupo idealizado cega a pouca visão crítica que possui.

Como narrador, temos apenas o que ele sabe dos acontecimentos para tentar entender o quadro geral. (Engana-se quem pensa que ele é o protagonista) Na verdade, o leitor não tem nenhuma justificativa do porquê os personagens são o que eles são, quais suas motivações, seus desejos, e por isso tudo parece artificial demais. Os únicos pelos quais senti alguma empatia foi Dickie e Bunny.

A história é simplesmente revoltante e inverossímil em muitos pontos. Os personagens são desprezíveis e em muitas passagens foi difícil prosseguir. O descaso com que tratam a vida, o desinteresse de tudo o que não fosse "belo e superior", o modo como não sentem qualquer ressentimento, remorso ou piedade verdadeiros pelas atitudes que tem é sufocante.

No meio-término da narrativa, é onde a história alcança o pior momento. As coisas se tornam inexplicáveis e confusas, surgem revelações horríveis sobre os personagens (sem qualquer explicação ou desenvolvimento) e por fim tudo culmina em um final pavoroso, com Henry, sendo o personagem mais grotescamente amoral do grupo, passando-se como uma espécie de herói de princípios que se despede do "grande amor".

Terminei o livro com uma sensação de insatisfação profunda, porém de forma rápida, já que apesar de mal construída, a narrativa conseguiu prender minha atenção para ver até onde todos aqueles absurdos se estenderiam. A ambientação é bem construída e te deixa imerso na história, sendo um dos pontos positivos que encontrei.
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dreamfool 24/04/2024

Mistério? Aqui não.
Uma coisa que me chocou logo de cara, foi que tanto quem morreu e quem matou já foram revelados na primeira página. Diferentes de outros, que só final sabíamos quem matou, esse seque um caminho diferente. Mesmo assim, me vi mais curiosa para saber o que fez chegar ao ponto de assassinato.

Pegando o prólogo de ponto de partida, já dá alguns indícios (pelo menos pra mim) que aquele grupo era bem unido. Demorou um pouco para o protagonista se ver inserido nesse grupo fechado, mas quando o fez foi incrível ver a relação próxima de todos e suas interações. Ressalto principalmente os momentos passados na casa de campo de Francis. Foi um dos momentos que mais apreciei da leitura. Eles simplesmente se divertindo, conversando, jogando ou simplesmente apreciando a paisagem.

Tudo começa a desmoronar com a descoberta de Bunny. Todos aqueles problemas, que antes eram ofuscados pela sinergia daquele grupo, começaram a vir à tona. Eles sempre existiram, mas naquele momento foi como se uma luz forte fosse lançada nele. (pelo menos o que eu senti.

Depois do assassinato foi quando tudo desabou de vez. A relação foi se desintegrando nas pontas e a amizade que tinham era mantida por fios praticamente. E a tendência parecia piorar.

Enfim. Pensamentos que me viam à mente ao longo da leitura. Apreciei muito ler todos os altos e baixos dessa amizade que parecia improvável se não fosse pelo seu amor por grego. Foi prazeroso de se ler e me vi prendida do início ao fim.
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yaszzeni 23/04/2024

QUE OBRA.
Se vc gosta de Mitologia grega, arte, literatura, Grécia e Roma antiga, frases contemplativas sobre a vida que mexem com qualquer um, leiam esse livro.
Para mim, perde total a graça dele se eu contar os detalhea, então descubram por si mesmos..





não se apeguem em ngm e em nd.
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maritrbl 23/04/2024

Péssimo
Esse provavelmente é um dos piores livros que eu já li na vida.
História péssima, personagens péssimos, enredo péssimo, é tão ruim que eu particularmente não consigo nem entender por qual motivo me disseram que era bom. A autora não soube tratar de nenhum dos assuntos absurdos que ela colocou nessa bomba e mascarou tudo com palavras bonitas e difíceis pra dar um ar mais inteligente a essa palhaçada mas no fim só ficou ainda pior. Nossa eu gostaria de esquecer o que eu li, a única parte boa foi quando acabou. HORRÍVEL!
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rappsody 22/04/2024

Sem sal e sem criatividade.
Sei que muitas pessoas vão discordar dessa resenha e dessa nota, mas preciso muito saber, o que tornou esse livro tão popular ou querido?

a premissa da história é interessantíssima, os personagens são, até certo ponto, muito cativantes e, de repente, a magia passa. donna tartt é genial em utilizar palavras bonitas e rebuscadas para explicar o nada, uma maneira ?gourmet? de dizer que nem mesmo ela deveria saber o que estava acontecendo com a própria história e/ou personagens do meio para o final do livro. ela não é clara ou objetiva quando precisa ser para causar certo impacto, ao invés disso, ela utiliza de frases singulares, com certo efeito, para manter o leitor mais leigo focado (ou ter passagens impressas e coladas nos ?journals? alheios).

não gostei de muitas coisas nesse livro; a fórmula, a escrita, a ambientação. me disseram que era para ser ?dark academia?, mas foi apenas insuportável.
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outsidehead 17/04/2024

"A beleza é cruel"
Este livro é bem cruel, então.

Meu Deus, que estética, que história, que amor, que paixão. Donna Tartt é uma mulher genial, inteligente e dá para sentir o amor pela escrita que ela tem ao ler seus livros.

A História Secreta é um livro tão maravilhoso e profundo e cheio de nuances que acho que apenas uma leitura não seria suficiente para captar todos os detalhes e conexões. É uma história real, crua, de assassinato. Tentar se enganar com um mundo de fantasia e romance não anula as coisas ruins que você fez.

No começo do livro, dá para perceber como Richard, um garoto simples da cidade de Plano, se encanta com as maravilhas acadêmicas que são proporcionadas a ele em uma idade mais intelectual. Mas quando a névoa de novidade se dissipa e a realidade vem à tona (estresse, trabalhos complicados, desinteresse pelo curso, segredos demais), tudo de uma hora para outra não é mais tão bonito assim. É de uma hipocrisia sem tamanho que esse livro tenha aberto o caminho para o subgênero "dark academia" quando esse livro critica esse materialismo em si.

As personagens são maravilhosas e você odeia e ama todas elas, apenas com medidas diferentes. Todas elas são humanas demais e isso ainda é um pouco estranho já que estamos acostumados a ver personagens mágicos e, ou moralmente duvidosos, ou o justiceiro herói da trama. Não. São apenas pessoas fazendo decisões pessoais e tendo consequências reais. Além de termos um narrador não confiável, até porque quem acredita que o Richard não se fez de vítima pelo menos um pouquinho na hora de contar a história dele provavelmente não leu o livro direito.

Não é um livro para tentar fugir do mundo em que vivemos, mas para mergulhar nele, se apaixonar e eventualmente sentir uma náusea estranha com as descrições desesperadoras do livro e por fim acabá-lo, sentindo um sentimento de hiperconsciência no final.
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