Bela Gratidão

Bela Gratidão Corey Ann Haydu




Resenhas - Bela Gratidão


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Letícia Santos 10/07/2024

Esperava mais.
Foi uma leitura um tanto quanto arrastada, e nem é pelo fato da personagem principal ser adolescente... Mas sim pela maneira como a história foi conduzida. Tinha-se assuntos bem interessantes a serem tratados, mas que simplesmente foram jogados no livro. O que é uma pena.
Os personagens secundários também dariam ótimas histórias, mas só ficaram ali na história.
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Isa 31/12/2023

Não sei se é spoiler KSKSKSK
Assim KSKSK o que eu achei desse livro foi que talvez não seja a coisa mais importante dele ou o que realmente queria passar, mas mostrou muito sobre o ?para sempre? não existir!

Principalmente no quesito relações, porque conta muito sobre a protagonista ser apegada às relações, ao que sempre foi ela e a irmã, aos antigos casamentos, mostrando que mesmo ela sabendo o final de muitas das situações, ela ainda se conectar de uma forma muito forte e demorar para se desvincular!

E fala também sobre mudanças, e é colocado em vários pontos, tanto mudanças físicas, como de sentimento, além de querer mostrar diferença entre as pessoas! O que é incrível, porque fala sobre mostrar que não existe perfeição estética nenhuma que faça o seu interior se sentir feliz, ou mostra como lugares mudam pessoas, pessoas mudam pessoas e que mesmo que esteja ocupando certos lugares na vida de alguém, não significa que há um jeito certo de agir, não sei se deu para entender ksksk

Mas tem o quesito instabilidade que me deixou um pouco afetada, porque ela vive numa instabilidade em que tenta achar algo estável dentro dela e em todos os casamentos em que viu passar, e ao mesmo tempo, de certa forma parece que quer mostrar como consegue ser instável e transformar isso em algo legal!

E por último, ela tentou procurar muito sobre o que seria o amor e, no começo, achava que não saber sobre o amor era algo errado e precisava entender, pois pensava seriamente que o amor era algo sólido! Só que no final, ela simplesmente entende que talvez não saiba o que é o amor e que isso está tudo bem! Que o amor pode ser isso, pode ser aquilo, pode ser as duas coisas, mas também pode ser nenhuma, e tá tudo bem! Conta muito sobre o amor ser visto de formas diferentes para cada uma das pessoas e é isso KSKSKSK

É isso, desculpa o tamanho, talvez eu me arrependa de ter escrito isso e desculpa se tiver spoiler!
Tenha uma boa vida :))
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juderezende 24/12/2022

Tá, mas e aí?
Eu queria ter gostado mais desse livro, juro. Comecei amando e me identificando com a Montana, apesar de ela ser imensamente mais privilegiada que eu. Afinal, perder a mãe na juventude é algo difícil. Gostei de como a autora construiu ela e seus dramas familiares. A cena no bar com a Karissa prometeu bastante coisa.
Porém o resto do livro não entregou nada. Achei que a autora, embora escrevesse muito bem, se perdeu no propósito do livro e nos jogou uma história sem clímax ou resolução (o ponto mais alto do livro foi descobrir algo sobre a nova madrasta da Montana que, na minha opinião, nem fazia sentido).
Não arrependo de ter lido, foi melhor que muita coisa que li esse ano, e ainda fiz um Diário da Gratidão pra mim. Só achei que, do meio pro final, a autora chutou o balde e não de importou muito com um desfecho pra história.
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ve 08/04/2022

um pouco decepcionante...
queria ler esse livro desde 2018, achei a premissa interessante e me parecia ser um livro bonito, inspirador e com uma história muito bonita. não posso dizer com todas as palavras que não foi um pouco, mas definitivamente não é digno de aplausos. a história é muito repetitiva, a personagem principal é confusa e passa a grande maioria (pra nao falar o livro todo) no mesmo dilema sobre todos os lados da sua vida, e sinto que no final nada acaba se resolvendo por completo, não que eu queria que fosse tudo perfeito, mas pareceu meio em vão. as últimas páginas e os acontecimentos presentes nelas foram bons mas demorou demais pra tal coisa acontecer, ele chega ser bem entediante, inclusive por ter entrado em uma rotina nova de faculdade eu entrei em uma ressaca terrível e nao lia nada pela falta de tempo e costume, e esse livro morno nao ajudou muito.
a história e a ideia são realmente interessantes, e tem partes que merecem ser muito mais exploradas do que ficar o livro todo focando em uma só e nada ser muito claro em relação a opinião e os pensamentos da personagem principal, e oq esta acontecendo na realidade.
o nome do livro e essa história do diário me chamaram atenção e durante a leitura me fizeram pensar, mas nao tanto quanto eu achava e gostaria que fosse.
não posso falar que foi uma leitura ruim, talvez não foi ideal para o momento que estou passando, pq acabei demorando tempo demais pra acabar e ficou tudo meio chatinho mesmo.
mas faz parte, ele consegue ter uma escrita interessante, uma ideia e historia legal, e me fez pensar pelas coisas na qual eu deveria ser mais grata em relação a minha vida.
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Soso 20/11/2021

Eu li quando era bem mais nova, achei top na época. Vendo a nota desse livro aqui no skoob me fez questionar o meu gosto literário de antigamente KKKKK
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Leti Loureiro 17/07/2020

Leitura leve e muito gostosinha. Me lembrou o quanto é importante ser grata.
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RUDY 17/05/2020

ANÁLISE CRÍTICA E DA AUTORA
Quem me acompanha a mais tempo, sabe o quanto o tema GRATIDÃO e FAMÍLIA são importantes para mim. E o livro fala exatamente sobre isso, embora algumas coisinhas tenham me incomodado, porque a meu ver, a autora, apesar de realista, distorceu um pouco os comportamentos que até certo ponto, são questionáveis.
E já que comecei falando pelo que não achei tão bom durante a leitura, vou logo falar sobre isso. A primeira coisa que me incomodou e muito, foi o fato de adolescente saírem para beber (e em excesso), sem que um adulto responsável esteja por perto; não que seja puritana ou coisa do tipo, mas é que na minha cabeça é inconcebível que isso aconteça sem que ninguém perceba e a autora deixou rolar frouxo nesse sentido.
Outra coisa que me incomodou muito, foi o fato de a protagonista achar seu mundo bem imperfeito e não se achar digna de um um garoto ‘legal’ fazer parte da vida dela, sendo que na verdade, o tal garoto é que a instiga a fazer coisas nada aconselháveis, a influencia de maneira bem perniciosa.
Dito isso, vamos às coisas boas. A família é algo importante em nossas vidas e de acordo com a maneira que fomos criados, nossas atitudes futuras trarão seus frutos que podem ser bons ou não. A autora sobre mostrar de maneira correta, o que o abandono pode ocasionar de várias formas. Não quer dizer que as famílias devem ser perfeitas, porque isso não existe mesmo, entretanto, é preciso ter uma certa supervisão, empatia, amor e equilíbrio.
E como o livro aborda sobre família e amizade, claro que o perdão está bem presente, além do amor e da gratidão, tudo muito interligado e intrínseco, mostrando que nada perdura para sempre e tudo pode ser mudado com um pouco de entendimento.
Outra coisa que gostei muito foi a crítica ao culto da aparência perfeita que a sociedade impõe, foi bem desenvolvido e mostrando as grandes contradições dentro das famílias e dentro dos grupos sociais.
O livro é grande com mais de 400 páginas e apesar de trazer uns trechos enfadonhos, traz também muita reflexão para nosso cotidiano e para nossas atitudes em relação a determinados fatos e acontecimentos.
Recomendo.

site: https://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2020/05/resenha-26-bela-gratidao-corey-ann-haydu.html
Michelle 24/09/2021minha estante
Também são muito importantes para mim, Rudy.
bem grande mesmo mas vale cada página


Angela Cunha 01/08/2022minha estante
Eu admito que não conhecia esse livro, por isso, já adorei saber sobre ele, ainda mais com essas lições tão importantes!!!
Se puder, claro que vou ler!!!
Beijo




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Camila Lobo 06/08/2018

Resenha: Bela Gratidão (Por Livros Incríveis)
Outras resenhas da autora: Uma História de Amor e TOC.

Confesso que é sempre muito difícil resenhar um livro que você esperava ao menos gostar um pouco da leitura - mas que nem a esse ponto chegou. Aqui no blog, são poucas as resenhas realmente negativas que fazemos, porque sempre gostamos ao menos de algumas coisas em uma leitura.
Quando apareceu a oportunidade de ler Bela Gratidão, fiquei animada. A sinopse parecia boa e li e gostei muito do primeiro livro da autora, Uma História de Amor e TOC. Infelizmente, a leitura não foi muito proveitosa. Mas, claro, trata-se de uma opinião particular, então se você gostou da premissa, dê uma chance, pode gostar.


Bela Gratidão conta a história de Montana, uma garota que foi abandonada pela mãe quando mais nova e que se sente muito sozinha com a ida da irmã mais velha para faculdade e com o pai, cirurgião plástico que já teve inúmeros casamentos. Por causa disso, sua melhor amiga passa a ser Karissa, uma jovem livre e espirituosa, cujo sonho de Montana é ser do mesmo jeito com ela. Até descobrir que seu pai se casará novamente e mais uma vez, ela se ver perdida.
Para mim, o grande problema não foi nem a parte "técnica", pois Ann Haydu escreve muito direitinho, e acho que uma história melhor teria feito a leitura mais prazerosa. São muitas coisas que me incomodaram na leitura em si. O problema começa com a história, que é fraca. Apesar de boa, não é muito diferente dos livros jovens adultos que vemos atualmente por aí, e não há nenhum diferencial exceto por... bebidas e cigarros, que permeiam a história toda.
Montana, uma garota nova iorquina de 17 anos, não fuma socialmente ou apenas para parecer interessante aos olhos de outros jovens (o que já me soa errado). Ela fuma loucamente, além de se embebedar, com muitos capítulos do livro terminando dessa forma - e muita das vezes na frente do pai, que simplesmente não parece se importar com isso.
Portanto, isso me leva ao ponto principal: Os personagens não tem personalidade, sendo bem superficiais. O problema com o pai de Montana não se importar poderia ser visto como "ele não liga para a própria filha". O que me parece é que a autora simplesmente não quis aprofundar os personagens em questões que deveriam ser trabalhadas no livro, e nem ao menos quis construir os personagens de forma convincente. Muitas vezes li frases sobre o que um personagem gostava, mas que simplesmente não parecia se encaixar, porque eles não tiverem personalidades que os caracterizassem realmente. Ou, no caso de Bernardo, a paixonite de Montana, era caracterizado de forma um tanto forçada e artificial, fazendo que o relacionamento de ambos soasse da mesma forma.

Outro ponto que eu gostaria de destacar é que a história não tem bem um lugar para chegar. Ela conta a história de uma família cheia de problemas, mas que não tem realmente um ápice, um grande acontecimento de fato. Durante mais de 400 páginas, o leitor acompanha os dramas, amores e reflexões da protagonista vivendo sua vida e só. O livro começa e termina da mesma forma. Não há mensagens que me pareceram importantes, porque a própria autora não pareceu dar muita importância para isso. No livro, são abordados problemas com alcoolismo e drogas, a busca pelo corpo perfeito e padronizado, questões familiares, que poderiam trazer questões muito interessantes a serem debatidas, mas que passam batido e no fim, são meros acontecimentos, banais.

Por fim, eu gostaria de destacar os pontos positivos, que menciono dois: a relação entre Montana e sua irmã, Arizona e a relação entre Montana e suas madrastas.
Apesar de Montana sentir-se traída por sua irmã, pelo fato dela ter ido pra faculdade e ter mudado, é bem interessante acompanhar como, bem lentamente, elas vão se reaproximando. A relação é crível, e representa bem a questão de fraternidade, pois as duas, apesar de sempre discutindo, estavam sempre lá uma pela outra, nas questões mais íntimas de ambas.
E Montana apanha muito da vida ao longo do livro, mas creio que a decisão de revisitar algumas de suas ex-madrastas tenha sido uma ótima ideia, para que ela pudesse sair de sua zona de conforto e visse um pouco da vida. As ex-mulheres de seus pais destoavam bastante uma da outra e por isso, foi interessante observar por alguns trechos como era o passado da família.

Portanto, Bela Gratidão foi um livro que me decepcionou no geral, mas que ao menos teve pontos positivos que pudessem salvar minha leitura. Não desisti da autora e pretendo dar mais uma chance para os livros dela. E se você gostou, dê uma chance a leitura.

Leia outras resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com/2018/08/resenha-bela-gratidao-corey-ann-haydu.html
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Blog Stalker Literária 06/04/2018

"Parece idiotice querer ser a pessoa mais importante na vida de alguém. Mas sei que outras pessoas têm isso. Então não vejo motivo para que eu também não possa."

Montana tem uma vida em constante mudança, mas não boas mudança. O pai dela um cirurgião renomado muda de esposa como troca de roupa e é nessa nova troca que encontramos Montana.

Filha de um pai perfeccionista, que esta sempre em busca de aperfeiçoar e achar a mulher perfeita, a adolescente se vê constantemente decepcionada e principalmente não se sente perfeita para os padrões do seu pai. Ela e sua irmã, Arizona são uma frente unida contra as constantes trocas de esposas de seu pai. Ambas foram abandonadas pela mão muito cedo e o reflexo de tudo isso comanda uma boa parte de suas vidas.

Montana se vê solitária sem sua irmã e a melhor amida de ambas, as duas estão na faculdade vivendo suas próprias vidas, enquanto que ela foi “deixada” para trás. Assim ela encontra uma nova amiga, Karissa, uma mulher mais velha, que lhe apresente um estilo de vida descontraído e que parece entender seu sofrimento. Ela conhece também Bernardo, com que pode compartilhar suas duvidas e angustias e ambos começam a namorar.

“Eu passo tanto tempo pensando no que há de errado comigo, me perguntando por que eu não sou uma irmã boa o suficiente ou amiga ou filha ou pessoa, que a ideia de ser boa é um pouco insuportável.”
O pai está entre casamentos e prometendo não repetir o mesmo erro, mas para desespero de Montana é em Karissa que seu pai aposta agora a sua tão esperada felicidade e família perfeita. Karissa não é lá a melhor amiga e nem mesmo a pessoa que Montana imaginou.


Bela Gratidão poderia ter sido um livro que realmente abordasse temas relevantes, já que a personagem é uma adolescente de 17, uma fase complicada por si só e com os agravantes da criação nada convencional e valores que o pai dela passa, o livro poderia ter ido além, mas acabou se perdendo na chatice da personagem. Montana, apesar de seus problemas reais, em muitos momentos é egoísta e incapaz de querer a felicidade para os outros, sempre se lamentando, se recente constantemente que sua irmã e amiga em comum estão levando suas vidas adiantes e mesmo sabendo das atitudes um tanto quando estranhas de Karissa, se aproxima mais e mais dela, como se quisesse trazer um sofrimento maior para si. Com um pai cego, egoísta e muito permissivo Montana usa e abusa das drogas, chegando bêbeda em casa algumas vezes até na presença do pai, que pouco parece ligar.



Esse foi um dos pontos que me incomodaram no livro, não o fato de menores beberem ou usarem drogas, isso acontece rotineiramente, mas a maneira rasa e fraca como a autora abordou o assunto.

Outra coisa que me incomodou foi que um livro com mais de 400 páginas não concluía nada do que começava, tudo ficava meio disperso, não tinha solução, não vi amadurecimento em Montana e a personagem que parecia mais madura do livro, sua irmã Arizona, mesmo essa a autora escorregou. Bernardo que parecia ser um porto seguro para montando, já lá pro final do livro acaba passando do ponto com uma ideia fixa de felizes para sempre. Montana mais me deu irritação do que me fez ter empatia por ela e sua situação. E eu tentei, com força.


"Eu sou um território. Eu sou uma coisa na qual as pessoas colocam bandeiras. Querem declarar que pertenço a elas. Isso é uma coisa totalmente nova. Eu estou acostumada a ser uma coisa abandonada. Uma meia esquecida ou um brinquedo que já não se quer mais, uma lembrança vaga e simbólica de uma época da sua vida".

O livro é narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Montana e em alguns pontos de mudança na história ela anota em seu diário os motivos de gratidão daquele dia.

Um livro que queria dizer muito, cheio de frases de efeito e que no fim faltou passar a sua mensagem sobre mudanças e as coisas pequenas e boas que a vida pode oferecer no meio de delas, sobre como crescer e aprender com as coisas não tão boas que acontecem na vida da gente.

site: http://www.stalker-literaria.com/2018/03/resenha-bela-gratidao-corey-ann-haydu.html
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Junior.Silva 15/03/2018

Resenha postada no site Leitor Compulsivo
E finalmente li meu primeiro livro escrito pela autora Corey Ann Haydu. Muito famosa por suas histórias que se passam no universo teen, Bela Gratidão, não foge a regra. O livro, cheio de histórias dramáticas, personagens que cativam e nos tiram do sério, segue a fórmula perfeita para criar o drama da jovem que está prestes a ver que a vida adulta pode ser bem mais cruel do que a gente sonha quando é jovem.

Toda a história de Bela Gratidão gira entorno de Montana, uma jovem com apenas 17 anos, que está vivendo uma reviravolta na sua vida depois que a irmã mais velha, Arizona, vai para a faculdade e se distancia de sua irmã caçula. As duas, muito unidas desde que a mãe abandonou a família, acabam seguindo seus próprios caminhos. No meio de todo esse turbilhão emocional, Montana conhece Karissa, sua mais nova melhor amiga, mais velha, que a leva para conhecer as aventuras da rebeldia adolescente entre baladas, muita bebida (achei até meio exagerado e sem consequências) e a liberdade de uma nova fase.

Toda a confusão da história, começa quando o pai de Montana e Arizona, um cirurgião que cada dia tem uma nova namorada, as convida para jantar e apresentar sua mais nova madrasta: a revelação é bem chocante (não vou tirar esse prazer de vocês, rs). Posso adiantar que tudo que se desenhava como uma esperança de dias melhores e menos solitários, simplesmente se torna um verdadeiro pesadelo. Depois de tudo isso, quando já estava me questionando sobre a leitura, surge Bernardo, o par romântico da nossa protagonista. Bernardo é um rapaz bem fofo, a forma como a relação começa é bem aquela coisa que a gente gosta nos livros adolescentes, mas, como nesse livro nada é tão bom quanto parece as coisas começam a caminhar por uma estrada que tira um pouco o nosso tesão na leitura.

Devo admitir que a forma como a autora construiu e apresentou seus personagens foi bem interessante, de fato a gente cria uma ligação e chega até a torcer para que aconteçam algumas mudanças e a coisa volte pro lugar, mas, infelizmente, me senti numa montanha russa de emoções. Quando o carrinho começava a subir, vinha uma virada que fazia tudo despencar novamente. De certa forma, é até fácil entender os motivos de Montana ser um pouco revoltada (não sei se essa seria a palavra certa pra descrever) com a vida e fazer tanta besteira.

No geral achei que a leitura ficou devendo e não sei se indicaria, como já fiz em outros livros voltados para o público adolescente, para jovens que queiram mergulhar nas páginas de um livro. A autora quis escrever uma história bacana se passando nesse universo, mas, na minha opinião, errou a mão quando se direcionou a esse público, abordando temas sobre drogas e, principalmente, de bebidas alcoólicas… e olha que eu nem sou tão politicamente correto assim.

Por fim, senti falta de sentir falta dos personagens ao encerrar o livro. Quando a gente mergulha em uma história, o mínimo que esperamos é levar com a gente alguma mensagem, por mais simples que seja, da história contada. Nesse caso, infelizmente, a Bela Gratidão ficou só no título do livro, porque a história como um todo deixou a desejar.

site: http://leitorcompulsivo.com.br
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Malucas Por Romances 23/02/2018

Bela gratidão só no título.
Eu realmente queria falar que amei esse livro, mas infelizmente essa não é a verdade, esse livro infelizmente me deixou na maior parte do tempo com raiva. Nesse livro vamos conhecer Montana, uma adolescente de 17 anos que está passando por uma fase difícil. Ela e a irmã dela Arizona eram inseparáveis, desde a época que a mãe dela abandonou elas. O pai delas é um cirurgião plástico que só pensa literalmente em estética, deixando na maior parte do tempo as filhas de lado. Montana e Arizona eram o apoio uma da outra, só que Arizona foi pra faculdade e Montana se sentiu abandonada, achando que o vínculo que ela tinha com a irmã tinha sido quebrado.

E no meio desse turbilhão de medos e dúvidas Montana conhece Karissa durante sua aula de teatro. Karissa é a menina popular com história triste, e por ser mais velha que Montana, mostra o lado "excitante" da vida, levando ela pra baladas, pra beber, se embriagar e ai por diante.

No meio disso tudo ela conhece Bernado, que no começo aparenta ser um garoto fofo, capaz inclusive de pintar o cabelo de rosa pra conquistar uma garota. O início dele foi troca de olhares, e só depois de um tempo que eles realmente começam a se falar.

A vida de Montana já está uma confusão, mas consegue ficar ainda pior quando descobre que sua melhor amiga Karissa está se relacionando com seu pai. Pois é, a grande amiga virou madrasta, e isso tudo acontece durante as férias de Arizona que deveria ser um momento feliz para ambas.






Só com esse resumo de pessoas na vida de Montana já deu pra perceber o tanto de confusão, né? Mas acredito que esse livro vai muito além das confusões pessoais da personagem principal, vai a forma como abordou alguns temas como se fossem as coisas mais natural do mundo, e que na verdade não era. Eu achei Montana mimada e com o rei na barriga, que acreditava que todos tinham que fazer o que ela queria, porque se não fizesse não era amor suficiente, e muitas vezes quis pegar ela e falar umas boas verdades kkkkkk

Resenha completa no blog

site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2018/02/resenha-bela-gratidao-corey-ann-haydu.html#axzz57xneSMIZ
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Diane Ramos 05/01/2018

BELA GRATIDÃO (Corey Ann Haydu)
Da mesma autora de Uma História de Amor e Toc, Bela Gratidão é um livro que te conquista pela capa e te ganha pela sinopse. Desde que soube de seu lançamento venho ansiando por essa leitura, ainda mais, por se tratar de Corey Ann Haydu, uma autora que sempre me recomendam... Iniciei a leitura com as expectativas lá em cima, a curiosidade aguçada e com a mente aberta para aceitar essa família fora do comum que a sinopse prometia.
O livro traz a história de Montana, uma jovem de 17 anos que vem passando por muitas incertezas comuns dessa idade. Montana e sua irmã, Arizona, sempre foram inseparáveis. Quando a mãe as abandonou e elas se viram sozinhas com o pai, um cirurgião plástico desesperado por conhecer mulheres e deixá-las fisicamente perfeitas, não tiveram outra opção a não ser ficarem unidas. Porém, depois que Arizona se mudou para fazer faculdade, nada mais foi o mesmo. Montana sente que a irmã se afastou, está mais parecida com o pai, mais vaidosa... E Montana nunca se sentiu tão sozinha. Mesmo depois de conhecer Bernardo, um garoto muito fofo que não se importa em pintar o cabelo de rosa para conquistá-la.
Até que ela conhece Karissa e tudo muda. Sua nova melhor amiga é descolada, sexy e popular. Tudo o que Montana gostaria de ser, se não se sentisse tão deslocada. Karissa faz com que a vida de Montana seja excitante de um jeito totalmente novo, com noites de balada, novos amigos, sonhos compartilhados.
E então, durante as férias, o pai de Montana e Arizona as convida para jantar, dizendo que tem algo a revelar. As duas já sabem do que se trata. Vão conhecer sua mais nova madrasta. Mais uma mulher que entrará em suas vidas, tentará fazer parte da família e, no fim das contas, terá o coração partido. E as irmãs vão se lembrar dela como mais uma das que fracassaram em tentar ser sua nova mãe. Mas, a mulher dessa vez não é qualquer uma, e Montana corre o risco de se perder mais uma vez em sua solidão.
Em meio a um amor cada vez maior por Bernardo, a uma relação desgastada com sua irmã, à desesperança de ter um vínculo real com o seu pai e uma grande decepção, Montana precisa descobrir seu próprio caminho, sem que acabe refém das vontades de todos ao seu redor. Sem que se esqueça dos motivos pelos quais se sente grata. Sem deixar de ser ela mesma.


Bela Gratidão é narrado em primeira pessoa pela protagonista Montana, desta forma, podemos conhecer bem a fundo seus reais sentimentos, suas inseguranças em relação a sua família e sua necessidade de ter uma identidade própria. A narrativa de Corey Ann Haydu é extremamente fluída, com diálogos interessantes e uma escrita deliciosa, porém, no decorrer do livro senti falta de algo maior, mais bem explorado, a sensação que tive é que realmente faltou uma “história” inserida na obra, o que foi uma pena, pois, o livro é constituído de personagens interessantes e, mesmo contendo falhas, consegui captar uma mensagem bonita e válida a ser passada.
O que mais me chamou a atenção em Bela Gratidão definitivamente foram os personagens, fica bem claro que Corey Ann Haydu trabalhou com muita atenção em cada um deles, pois a construção está impecável e super detalhista, desde o pai de Montana viciado em cirurgias plásticas e com inúmeras ex-esposas até os dilemas da protagonista. Montana é uma jovem que está na fase de descoberta de seu verdadeiro eu e, em meio a uma família desestruturada, se vê completamente perdida, sem referencias e sem saber em quem confiar. Fica bem visível, tanto em relação a Montana quanto Arizona, que a falta de uma mãe, de um lar saudável fizeram falta, pois, bem no íntimo de suas personalidades percebemos que as irmãs são tristes, solitárias e um tanto inseguras. Minha única ressalva é que por ser menor de idade, Montana exagera demais em bebidas alcoólicas e em momento algum foi punida por isso, na minha opinião, acho que isso não é um bom exemplo, ainda mais por se tratar de um livro voltado para o público jovem.
Bela Gratidão é um livro que fala bastante sobre relações familiares, sobre as consequências de não ter um exemplo a seguir e de como uma família desestruturada pode contribuir negativamente na vida dos filhos. Bela Gratidão é um livro de sentimentos a flor da pele, perdas, aceitação, mudanças inesperadas, abandono, descobertas, gratidão e, principalmente, sobre a importância de um lar e de valores familiares na vida de cada um.
Enfim, Bela Gratidão foi uma leitura cheia de altos e baixos, mas, ainda assim é uma leitura super válida e que indico para quem gosta de personagens bem construídos, originais e histórias sobre relações familiares.

site: http://coisasdediane.blogspot.com.br/
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