Resenhas - Fazendo as pazes com o corpo

Henrique609 18/08/2022

Preenche algumas lacunas
É um livro bom. Não se pretende ser um livro excelente mas também não é ruim. Porém tem algo de muito bom nele: é sincero.

Daiana Garbin fala de seu transtorno abertamente e incentiva a pessoas que tem o mesmo problema a fazer o mesmo.

Ela conta sobre seus problemas e inspira outros a fazerem o mesmo.

Não é um livro de diagnósticos, tampouco de soluções. Acaba não dando um direcionamento aos leitores, mas ainda assim dá algumas dicas.

Resumindo em poucas palavras é um livro sobre a história de sua relação mental com a comida e sobre os primeiros passos para enfrentar isso.

Ste 05/08/2022

"Emoção vivida não vira comida"
Eu, que durante minha vida inteira escondi muitas emoções "engolindo" elas, me identifiquei com vários momentos.
Um passo de cada vez e força para todos que passam por isso.

"Mas quando estamos com dor na alma, no coração, não existe um comprimido que proporcione alívio imediato, e alguns de nós usamos a comida como uma panaceia. Então, sempre que pensar em comer sem ter fome, sempre que sentir "fome emocional", pare alguns minutos e pense: qual o motivo que está me levando a procurar apoio na comida?"

kemi ð 22/07/2022

Eu esperava algo mais tocante, porém, recebi um livro de 160 páginas sobre estatísticas de transtornos alimentares.
Claro que isso não anula a dor sofrida pela autora, mas senti que faltou mais dessa trajetória.
A leitura acaba sendo densa e muito repetitiva.

Pollyane 16/07/2022

Uma leitura extremamente necessária para entender TA
Não é segredo para ninguém que vivemos em uma sociedade doentia, que nos ensina que o corpo perfeito é aquele extremamente magro, que agrada aos outros, e não o corpo saudável que atende as nossas necessidades da forma correta.
Daiana nos mostra nesse livro que TA não tem gênero, etnia, idade, profissão, classe social. Todos (direta ou indiretamente) somos afetados pela cultura da magreza e do corpo perfeito. E nos ensina de uma forma sensível, mas também dolorosa, de que é possível vencer essa batalha.

Lelê 12/07/2022

Outra perspectiva
A grande maioria das pessoas atualmente possuem a constante preocupação com o corpo e a estética, até onde vale à pena lutar por ser bonita e aceita?

Daiana, conseguiu escrever de forma acolhedora e de forma sensível, assuntos delicados e íntimos, se fez vulnerável aos leitores.

Isabella 06/07/2022

Gostei.
Escrevi uma resenha e o skoob não publicou ? agora resumirei em poucas palavras, apenas a título de contagem: é bom, toca em feridas da autora e nos inspira em alguns aspectos; em um segundo momento entra em um momento mais autoajuda - que eu não gosto e achei repetitivo - e explora mais a conceituação, também como superar certas questões.

Lívia 21/06/2022

Adorei!
Daiana conta sua história de uma maneira muito penetrante. Sua história é dolorosa e triste. Mas é uma superação incrível. Adorei que ela trouxe conceitos reais do transtorno, profissionais para falar sobre e, de fato, ajudar as pessoas. Ansiosa para ler outras obras dela.

Marcianeysa 11/05/2022

Fazendo as pazes
É um livro bom, que discute a exigência dos corpos perfeitos e o impacto na vida das mulheres. Senti falta de mais depoimentos sobre a vida da autora. As partes de "autoajuda" são repetitivas.

Júlia Tinti 09/05/2022

Foi simplesmente impressionante ler toda a história da Diana, triste, muito triste ver como as pessoas passam por tantas coisas e muitas vezes não encontram ajuda.
Foi muito importante para mim ter contato com esse livro e com tudo que aprendi e comecei a refletir através dele.

Gica 21/04/2022

Vou fazer uma breve resenha sobre esse livro. Esse livro foi muito desconfortável, me reconheci em alguns sentimentos e situações pelas quais Daiana passou e, por isso, demorei muito para ler as poucas mais de 300 páginas.

Acho que o livro pode te trazer muitos ensinamentos e reflexões, mas também pode ser um gatilho para algumas pessoas.

Leitura rápida que pode ser demorada, relata a vida da Daiana desde criança até hoje em dia, uma mulher formada, casada e independente. Além de ser esposa, apresentadora e mãe Daiana também enfrente as consequências de um Transtorno Alimentar.

As partes que mais gostei do livro e fiquei mais ansiosa foram os depoimentos que a autora traz de outras pessoas no meio da história. Pessoas que se identificam com os pensamentos e ações de Daiana e que confiam nela para falar sobre seus sentimentos.

Dih 10/04/2022

Totalmente necessário
Daiana Garbin mais do que ninguém sabe o que nós mulheres passamos e muitas vezes não contamos a ninguém. Esse livro é totalmente necessário, pra pessoas com os mesmos problemas que nós ou que acham que é frescura tentar entender 1% do que passamos.

Laila 29/03/2022

Pontapé inicial
O livro é de fácil leitura, bem rápido e direto. Como prometido pela autora, não tem fórmulas mágicas mas é ótimo guia para quem quer começar o processo de autoaceitação e de amor próprio.

Ítala Morgana Leite 26/03/2022

Não sabia que precisava ler esse livro, mas que bom que li
Quando eu tinha 16 anos cheguei a lesar 62 quilos, eu tenho 1,48 de altura. É considerado sobrepeso, mas a maneira que as pessoas comentavam sobre o meu corpo me fazia achar que com uns dias eu não passaria na porta de casa.
Uma vez fui a um aniversário e uma conhecida gritou em meio a todos que eu estava quase rolando pela rampa de tão gorda.
Parei de comer por muitos dias, emagreci, cheguei a pesar 47 quilos. É considerado um corpo "normal", mas a maneira com que as pessoas comentavam parecia mesmo que eu tinha virado um palito de dentes.
Depois da minha adolescência vivi em constante guerra com o meu corpo, todo dia eu reclamo dele, seja quando ganho peso, seja quando perco. Tenho 26 anos hoje, e não lembro de nem um momento no qual nao me cobrei.

Aos 26, tenho novamente 61 quilos. Mas, dessa vez optei por procurar profissionais que me ajudem a enfim fazer as pazes com a balança.

Obrigado, Daiana. O livro é brilhante e tenho certeza que toca gente demais. Eu não sabia que precisava ler, até começar, por um acaso.

Nath 16/03/2022

Muito bom
Não costumo ler livros numa pegada autoajuda, tenho uma trava com eles. Mas de vez em quando eu tento um, principalmente quando vejo que a temática é boa, que o que vou ler pode, de fato, acrescentar. E esse foi um desses livros.

Em certos momentos, senti algumas coisas muito repetitivas, mas entendi que talvez fosse o artifício da autora para reforçar a ideia que ela queria passar para a gente.

Todo o assunto do livro é extremamente necessário, achei que tudo foi conversando com muita responsabilidade. Algumas coisas são difíceis de ler, porque de fato não é um assunto simples - por mais que algumas pessoas o tratem com irrelevância.

A leitura é rápida, fluída e cheia de reflexões. Recomendo para quem se interessar pelo tema.

Ana Paula FZ1 06/02/2022

Eu adoro esse tipo de leitura, e essa foi mais uma que me agradou demais.
Se esse livro se chamasse ¨Quem vê cara e não vê coração ¨ tambem seria perfeito.

Quando a gente olha uma mulher linda como é a Diana, a gente já ¨ julga¨ achando que é impossivel uma mulher dessa ter tantos problemas de auto estima, com o corpo, com sua própria existência.

E aqui nesse livro ela nos conta de maneira muito sofrida sua luta desde bem pequena com sua aparência diante dos seus próprios olhos. O quanto ela sofria por se achar feia, gorda ( sendo que nunca foi gente, ela mesma reconhece isso), mas na sua cabeça com um transtorno ela era inaceitável na forma como se apresentava ao mundo.

Nada e ninguém a faziam mudar de opinião. E quando voce vai lendo as páginas dela contando esse sofrimento por toda a vida, em momentos onde ela deveria viver e ser feliz, ela era extremamente infeliz consigo mesma. Nunca se sentia satisfeita com sua vida e aparência voce meio que sofre junto

É muito triste ler seus depoimentos, os depoimentos de pessoas que aceitaram contar um trechinho da vida delas que assim como Diana sofrem por não gostarem de si, do seu corpo, pela preocupação constante com a balança e por tantos outros motivos que só quem sofre sabe bem o que é isso.

Uma leitura com muitos gatilhos pra quem sofre de qualquer tipo de transtorno, mas tambem muito bom e importante pra entender que é necessário ajuda profissional pra conseguir lidar com isso. Que é necessário estar cercada de pessoas que enaltecem ( sem puxar o saco claro ) suas caracteristicas boas, suas qualidades, e não ficar te lembrando dos seus defeitos, afinal todos temos né gente.

Trechos onde ela diz que se chamou muito de gorda, de baleia, de que ela era a pessoa mais gorda e horrível do mundo são de cortar o coração.

Confesso que a primeira parte me agradou mais que a segunda, quando ela entra com estudos, estatísticas e publicações de especialistas, mas ainda assim vale a leitura pra gente entender que nunca, jamais podemos julgar os outros, não importa sua aparência, sua condição física ou financeira, quem tá de fora não faz a menor ideia do que acontece dentro de cada um, dentro das casas, dentro da vida.



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