O que é lugar de fala?

O que é lugar de fala? Djamila Ribeiro




Resenhas - O Que É Lugar de Fala?


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Fernanda 03/11/2022

Li esse livro pois era material da minha aula de amanhã(era pra ler só um capítulo, mas resolvi ler tudo). Já ouvi falar muito da Djamilla, mas só senti vontade de conhecer e ler suas obras depois que ouvi o podcast do Mano Brown em que ela é convidada, confesso que achei essa leitura um complemento espetacular de ?mulheres, raça e classe? da Ângela Davis, que ainda está fresco na memória. Leitura super necessária.
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MiMoreli 21/01/2023

"Pensar lugar de fala seria romper com o silêncio instituído para quem foi subalternizado, um movimento no sentido de romper com a hierarquia(...)"

Gosto muito de ler Djamila, sempre uma boa leitura.
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Marina Aires 06/03/2023

Lugar de fala
Muito bem estruturado. É bem rapidinho de ler, me fez questionar várias coisas e pensar em muitas outras. Gostei muito da leitura. Realmente indico. Fala sobre assuntos importantes e é muito bem embasado.
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Henrico.Iturriet 11/04/2023

Eu posso falar?
Pois é, pessoal demais, sangrando demais, muito quieto, sempre voltando, chorando, sangrando, com medo, refletindo e caindo, sendo oprimido, opressor, negro e as vezes sem cor, mas sempre oprimido, sem gay e gordo e negro, assim não sendo nada, e nada eu sou, eu posso falar?
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Márcia 27/08/2023

O que é lugar de fala? - Djamila Ribeiro
Esta resenha do livro “Lugar de Fala”, escrito por Djamila Ribeiro em 2019, faz parte da coleção “Femininos Plurais”, coordenada por essa mesma autora. O livro tem como objetivo discutir diversas questões relacionadas ao feminismo negro e lugar de fala.
O primeiro capítulo, intitulado “Um pouco de história”, aborda a trajetória de lutas das
mulheres negras ao longo do tempo, a autora apresenta uma contextualização histórica antes
de iniciar a discussão sobre lugar de fala. Para isso a autora traz a história de Sojouner Truth,
que “nasceu em um cativeiro e foi abolicionista afro-americana, escritora e ativista” . A autora cita o discurso feito por Truth na convenção de direitos da mulher em 1851,
que se tornou conhecido mundialmente após ser registrado pela feminista Frances Gages em
um grande compêndio, de sua autoria, com materiais sobre a luta das mulheres negras .
A autora aponta que o discurso de Truth, denominado “E eu não sou uma mulher?”,
trouxe para o século XIX uma grande questão a ser debatida. Era uma luta de muitas pautas,
como identidade de gênero, orientação sexual e raça.
O segundo capítulo "Mulher negra: o outro do outro", aborda a percepção, a fala,
saberes e produções pela ótica das mulheres negras. Ribeiro recorre a diversos autores para
corroborar seu objetivo, entre eles a intelectual francesa Beauvoir, em sua perspectiva teórica
com relação ao gênero e à forma como a mulher é retratada, sendo considerada o "outro".
Recorre também a Grada Kilomba, que, conforme citado por Ribeiro em seus escritos,
sugere que outra forma como a mulher negra é vista é sendo “o outro do outro”.
É somente a partir do terceiro capítulo, "O que é lugar de fala?", que a autora aprofunda
a discussão que define o título do livro, recorrendo a teóricos para explicar o conceito. Ela
aponta que "a partir da teoria do ponto de vista feminista, é possível falar de lugar de fala" .
Ribeiro reforça a ideia da importância de discussões da pauta de feminismo
negro como uma forma de dar visibilidade a essas mulheres. Um dado que aponta é a pequena participação e presença de mulheres negras em cargos na área de Comunicação.
No último capítulo, "Todo mundo tem lugar de fala", a autora aborda brevemente os
diversos lugares de fala e afirma "que todas as pessoas possuem lugares de fala, pois estamos falando de localização social" . Também, pontua a importância de determinados
grupos privilegiados se perceberem a partir desse lugar, sabendo a que lugar eles pertencem.
O espaço virtual tem favorecido algumas pessoas a se perceberem como pertencente aos
grupos de lutas sociais sem visibilidade, utilizando meios para divulgar e apresentar sua fala.
Muitos têm tido visibilidade através das redes sociais, blogs e criação de vídeos
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gabi.jones 23/10/2023

Musa
A Dajmila foi a minha primeira experiência negra com o feminismo negro, e ao passar dos anos minha admiração por ela só aumentou, ler esse livro só me mostra o tipo de ativista negra que um dia eu quero ser. :) (Só sentir falta de uma linguagem mais informal para aqueles que não tem acesso a um vocabulário amplo).
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thai :D 16/01/2024

Apesar de discordar fundamental e radicalmente de muitas das premissas que Djamila lança mão nessa obra, e dos desenvolvimentos e soluções, por assim dizer, que ela elabora, o livro faz bem o que se propõe: trazer uma introdução, palatável também para um público mais leigo, a respeito do conceito de lugar de fala e de demais tópicos nas ciências sociais.
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Andrezza.Guanabara 21/03/2024

Lugar de fala
Excelente livro. De fato me fez entender a expressão " Lugar de fala" e também me senti muito pertencente às vivências descritas no livro. E o ideal é buscarmos um mundo melhor para todos, sem racismo e respeito ao espaço de cada um.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/11/2024

Muito tem se falado ultimamente sobre o conceito de lugar de fala e muitas polêmicas acerca do tema têm surgido. Fazendo o questionamento de quem tem direito à voz numa sociedade que tem como norma a branquitude, masculinidade e heterossexualidade, o conceito se faz importante para desestabilizar as normas vigentes e trazer a importância de se pensar no rompimento de uma voz única com o objetivo de propiciar uma multiplicidade de vozes. Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história.

Em Aprendendo com o outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro, Patricia Hill Collins fala da importância das mulheres negras fazerem um uso criativo do lugar de marginalidade que ocupam na sociedade a fim de desenvolverem teorias e pensamentos que reflitam diferentes olhares e perspectivas.

Pensar outros lugares de fala passa pela importância de se trazer outras perspectivas que rompam com a história única.


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788595300408
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