Agonia do Eros

Agonia do Eros Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas -


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iguteixeira 04/03/2021

Indispensável
Esse livro é o segundo do Byung Chul Han que leio e continuou não me decepcionando. Acho bastante potente a perspectiva dele sobre nossa realidade, principalmente a ?ocidental?. As críticas ao pós-estruturalismo também é presente e se faz de uma forma bastante franca e sem rodeios. Precisamos mudar nossos paradigmas, e sem sombra de dúvidas, Byung em ?agonia do Eros? nos dá ferramentas para isso.
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giovanna 10/01/2021

Esse livro é simplesmente incrível, a singularidade com que byung-chul han nos fala sobre o eros e a sua importância em nos lançar em direção ao outro. Como ele mesmo diz nesse inferno do igual que é a contemporaneidade o eros é uma revolução apocalíptica que nos escancara para o nosso modo de ser-com.
A cada página eu questionava todos os meus próprios atos que só me jogaram mais e mais para esse ?amor profanado?, que temos como grande possibilidade no contemporâneo em que o eu é sempre o protagonista.
Cada capítulo me deixava assim ?, vale muito a pena a leitura!!
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Iann 13/12/2020

Curti
Esse ensaio está bem entrelaçado com Sociedade do cansaço. Aborda como o amor morre em tempos de vitrine, exposição e relações rasas.
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kkkaue 06/12/2020

Apesar da linguagem ser de difícil compreensão, o autor faz discussões pertinentes em relação à nossa sociedade cada vez mais narcisista.
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Arthur B. Senra 24/11/2020

Byung-Chul Han observa e percebe com velocidade como a nossa sociedade do cansaço e os sujeitos do desempenho caminham em um fluxo positivista, pra "poder" alcançar o inalcançável, a frustração tem se tornado regra, escravos de si mesmos a exaustão leva a falta da falta da falta, consumidores perfeitos "cheio de querer ser" (Racionais Mc's).

"A percepção só pode ser concluída num repouso contemplativo" (p.73)

Boa leitura , como todos os livros lançados por ele. Ensaios que estimulam o pensar e puxar o freio de mão.
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Amanda Bento 11/02/2019

Filósofos que explicam com jeitinho
A melhor coisa desse filósofo é o jeito de explicar tudo. A primeira obra que li dele foi "Sociedade da Transparência" e pude perceber que é muito particular dele, esse "jeitim" de explicar tudo sem duvidar da inteligência do leitor e sem parecer um babaca sabichão. Byung-Chul é um professor das dores modernas que nos aflingem, explicando a relações da depressão com as origens dos relatos eróticos. Ele explica até mesmo porque 50 tons de cinza é ideal demais e como ver Lars Von Trier do jeito certo. Uma leitura indispensável para todos os pensadores do século XXI que não veem sentido no "eros".
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Joana 14/11/2024

Que ensaio incrível
Como sempre, Byung-Chul Han traz um texto super didático em que ele reflete sobre nossas relações e sentimentos, destacando o quanto estamos cada vez mais narcisistas na sociedade atual. Ele também fala sobre como tentamos afastar a negatividade natural da vida. Um ensaio incrível!
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Eduarda 16/06/2020

Realmente bom!
Em poucas páginas, Byung Chul-Han traz as teorias acerca do amor romântico.
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N.Barbosa 13/05/2020

É o fim do amor?
O modo estrutural como a sociedade se organiza acaba por interferir decisivamente na forma como nos relacionamos uns com os outros, na forma que que selecionamos o que iremos acompanhar e, sobretudo, na forma como desenvolvemos nossos sentimentos. Nesse caso, destaco especificamente o amor. E nisso há algo que sufoca o sentimento afetivo.

Em sua obra, ?Agonia do Eros?, o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han tenta compreender as raízes desse processo. Para ele, ?estamos constantemente comparando tudo com tudo, e com isso nivelamos tudo ao igual, porque perdemos de vista justamente a experiência da atopia [diferenças] do outro.? Assim, tudo e todos são iguais. Nossa visão transforma o outro, portanto, em um simples objeto de consumo.

Han desta ainda que estamos voltados constantemente para o nosso universo, no modelo narcísico. Mas, nós mesmos não somos suficientes as nossas próprias necessidades, que deveriam ser preenchidas pelo outro. Dessa maneira, surge um indivíduo depressivo-narcisista loucamente em busca de sucesso, para a alta produtividade no trabalho ou qualquer outra área que se dedique. Han afirma que ?não se pode amar o outro, a quem se privou de sua alteridade; só se poderá consumi-lo.?

Nesta linha, esses fatos contribuem para uma falta de contemplação do outro, da fase de enamorar aquilo que nos falta. O amor nega o trabalho e o mero viver. O amor pressupõe intensidade e imprevisibilidade. Assim, não há espaço para os ?novos escravos?. Han destaca que ?por isso, o escravo, que se apega ao mero viver e trabalho, não é capaz de experiência erótica, de cupidez erótica.?

Mesmo com tanta liberdade, mesmo diante de tantas opções de escolha, nossa sociedade fica centrada em si mesma e entra na crise da fantasia, do desaparecimento do outro, do sufocamento do amor e, por fim, da agonia do eros. O excesso de trabalho, de produtividade e informações impedem que possamos enxergar e gerar empatia e amor ao outro. Enfim, ficamos impossibilitados de amar.

Livro curto, mas de uma densidade impressionante. Vale a leitura, vale questionar os sentimentos e dar uma oportunidade ao amor.
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Julio.Gurgel 07/05/2020

Objetivo e preciso
Nesse livrinho curto, de pouco mais de 90 páginas, o pensador coreano radicado na Alemanha trata da força criativa/sedutora do eros e de como a economia e o pensamento neoliberais estão aniquilando-o com o hiper-consumo e a hiperinformação. Os ensaios de Byung-Chul Han são uma porta de entrada interessante para quem pensa em expandir seus estudos em sociologia ou filosofia, já que os textos trazem bastantes referências a outros autores. Bem interessante.
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MauricioTiso 02/05/2019

Um olhar ao outro
O Autor nos leva à uma reflexão sobre os perigos da massificação e da negação do diferente, onde ele observa uma crescente seleção de proximidade por equidade matando assim o desenvolvimento do Eu com apreensões de complementaridades.

Há insights muito ricos sobre o comportamento raso e supérfluo nos relacionamentos atuais. A leitura também é fácil e fluida.

A parte negativa é a crítica forçada, e muitas vezes fora de contexto, ao capitalismo e às relações de consumo. O Leitor que se sente atingido por essas ideias precisa abstrair algumas passagens e focar na essência do pensamento.

Recomendo à todos que queiram complementar seus conhecimentos das relações sociais nos dias atuais.
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Alessandro @ale.possati 10/04/2020

Clássico Contemporâneo @cafe_entropico
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Uma obra direta e que assim como o outro sucesso de vendas do mesmo autor; A Sociedade do Cansaço, se candidata logo no início a ser um clássico da filosofia contemporânea. Han rompe com o ocidentalismo sem negá-lo, em sua escrita tem um olhar instigante sobre a forma como convivemos socialmente e nos construímos dentro de um multiculturalismo.
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Quem lê o título talvez acabe pressupondo uma ideia diferente daquilo que a obra propõe. Quem já conhece o trabalho de Han talvez já saiba como é necessário para o ele questionar a escalada do pensamento neoliberal e da exploração capitalista em seus escritos. Há sempre um tom de crítica ao egocentrismo, a mecanização das relações.
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"Agonia" é uma carta pelo contato e pela necessidade de sermos mais humanos em tempos de superprodução e de distanciamento. O autor sul-coreano chega a citar a série de livros e filmes "Grey" como uma representação do pensamento neoliberal, contida na relação sem entrega e com erotismo vazio dos personagens.
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O livro aponta principalmente para a necessidade da entrega, de perceber que o ato erótico depende do outro e de que por isso não pode ser controlado por si. É uma leitura necessária e com ares de resistência em tempos de crise do capitalismo.
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Carolina 01/04/2020

"Eros e depressão se contrapõem mutuamente. O eros arranca o sujeito de si mesmo e direciona-o para o outro. A depressão, ao contrário, mergulha em si mesma."
"O eros vence a depressão."
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eagorarenato 23/03/2020

Eu tenho pra mim que a satisfação do amor tá no ato de amar. Se amar alguém te traz satisfação, o amor já se completa ali. Receber amor do outro é um processo bem diferente, que independe do primeiro. Ter os dois processos em simultâneo é complexo e instável, isso explicaria a dificuldade de manter um relacionamento romântico. É preciso dominar e equilibrar a necessidade de amar com a necessidade de ser amado.
A agonia do Eros está em querer abandonar a negatividade deste processo, em troca do consumismo narcísico do eu. Reduzir o esforço é uma tendência das revoluções tecnológicas, retirar o esforço da convivência social e amorosa é uma tendência à desumanização.
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