spoiler visualizarluanazimann 11/11/2024
Simplesmente...ok.
Corte de Asas e Ruína, a principio, seria o volume final da trilogia de Acotar. Mesmo depois, sabendo da existência do Corte de Chamas Prateadas, sempre levei esse pensamento comigo durante a leitura justamente por essa ter sido a intenção da autora desde o início. Com isso, eu esperava muitas coisas do livro.
Não esperava que fosse tão bom quanto o segundo, mas esperava que fosse pelo menos satisfatório. Que concluísse a história de forma a honrar o que foi escrito nos dois livros anteriores.
E, bom, a verdade é que... o livro é fraco. Quase 700 páginas de história e os momentos mais "legais" são o início, quando a Feyre faz todo o papel de espiã na Corte Primaveril, e o momento da guerra em si, no final do livro. Nesse meio entre as partes, só existe enrolação, mais do mesmo e a criação de histórias sem sentido, mas convenientes pro enredo. Exemplos: o Entalhador de Ossos, a Tecelã, a criatura Bryaxis e a própria Amren, que são descritos como seres de outro mundo, super poderosos e enigmáticos, que ninguém entende o que são, de onde vieram, o que fazem e, assim, tudo bem criá-los, mas o livro acaba e nós continuamos sem essas respostas. Acredito que a SJM poderia muito bem ter cortado um monte do drama dos Grão-Senhores e tudo mais para nos contar mais das histórias desses personagens. Eles são apenas jogados na história, usados quando conveniente e só.
Outra coisa: o Caldeirão em si, o que é? É um objeto mesmo? ODEIO quando ela o descreve como "tudo e nada ao mesmo tempo, frio e calor, luz e escuridão, dia e noite". Sério, que nervoso. Nada é explicado direito, ela apenas cria para momentos convenientes e fica por isso mesmo (não vou nem comentar do caso do espelho pra não me estressar).
Enfim, esses fatores me incomodaram muito, e fizeram com que eu concluísse a leitura achando o livro superficial e fraco. A batalha é fraca, o desfecho é fraco, a escrita é fraca. Espero por mais respostas no Corte de Chamas Prateadas.