Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


anisios 20/08/2020

Surpreendente diferente e bom
A história original é beeeem melhor que a caricata dos filmes antigos. Texto é detalhado e imersivo. Lido em inglês, com certa dificuldade de entender ternos antigos da língua, tornou a leitura lenta mas não menos prazerosa. Fica apenas esquisito o monstro ter a estranha capacidade de apreender línguas apenas ouvindo e ter conhecimento bíblico prévio. Invejei seu vocabulário também :p Uma das melhores histórias que já li.
comentários(0)comente



MaywormIsa 11/07/2022

Uma interpretação que você nunca viu: O primo do Norman Bates
Minha resenha será dividia em duas partes: uma será resenha sem spoilers e minha opinião sobre a leitura, na outra parte vou compartilhar uma interpretação que eu tive, CONTENDO spoilers.

PARTE 1

Frankenstein é um livro clássico, logo, muitas expectativas são criadas. A obra é curta, contando com aproximadamente 250 páginas a depender da edição que você possui.

A história é sobre um rapaz chamado Victor Frankenstein, nascido e criado na Suiça que cria um Monstro a partir de restos mortais e que a partir do momento em que a criatura ganha vida, inúmeras tragédias acontecem ao redor do cientista (maluco?) Victor Frankenstein.

A leitura não foi agradável, o personagem é muito dramático, muito prolixo, está sempre reclamando da vida, e é bem teatral! Eu não me identifiquei com ele e com a narrativa dele. O Monstro segue o mesmo padrão, e a história parece uma cebola, porque a cada encontro de personagens, a gente entra na história de uma história de uma história e isso foi cansativo demais, na minha opinião. Não teve foco na trama principal, ficou dando passeadinhas por histórias paralelas sem muito motivo pra ter existido.


PARTE 2 - ESSA CONTÉM SPOILER

Muita gente fala que o livro é sobre o Prometeu Moderno. Eu não enxerguei assim. Na minha interpretação, dado o que foi apresentado, o Monstro é a sombra do Victor, como se fosse ele, o primo do Norman Bates.

O Monstro é criado a partir de restos mortais, e é uma criatura enorme, pois as partes pequenas da construção do "eu" eram demasiadamente complexas para o Victor. Logo, o que é que está morto para ele? No começo, a vida do Victor é um comercial de margarina! Nada de ruim ou mau acontece com ele, está recluso em sua casa de campo, vivendo um conto de fadas até que a mãe morre e ele vai para a faculdade. O que está morto: a infância, a mãe, a vida no lar, a inocência etc.

Além disso, o Monstro é também uma forma de se rebelar contra um ambiente tão calmo, tão pacífico, tão....MONÓTONO. Eu penso que esse Jovem cheio de curiosidade sobre ciência e filosofia, começou a ter questionamentos sobre os "e se" da vida. A criação de um Monstro é a criação de uma parte de si onde podemos culpar quando queremos fazer algo que não temos coragem de assumir a culpa.

Quando o Monstro acorda ao lado do Victor, este sai correndo de casa MORRENDO DE MEDO e só volta quando o Monstro foi embora. Três anos depois, eles se reencontram pois o Monstro cometeu um assassinato. Ora ora, quando o reencontro acontece, a gente consegue ver muito bem no discurso do Monstro contando como foram aqueles 3 primeiros anos, o quanto de Victor existe nele mesmo, reforçando a minha interpretação de que o Monstro é o lado sombra do Victor.

Em dado momento, o Monstro diz algo como "Apesar de a vida ser um acumulo de angustias, ela é muito querida para mim" e suplica que seu criador, crie outra criatura para fazer companhia a ele, pois ele se sente solitário e incapaz de se inserir na sociedade, pela sua aparência monstruosa que só causa repulsa em quem quer que o veja de perto.

Assim que o Victor aceita criar uma Monstra e volta pra casa, o pai dele aborda o assunto de que deseja que Victor se case com a prima Elizabeth. ORA ORA QUE COINCIDÊNCIA NÃO?
E aí acontece uma reflexão interessante, que no meio da criação da Monstra, o Victor para no meio do caminho, pois teme que essa Monstra seja pior do que o Monstro, que não queira a companhia dele e no fim das contas, o Monstro continuará sozinho e pior: e se eles tiverem filhos e espalharem o mal pelo mundo?

Agora prestem atenção: quando o Monstro vê que o Victor quebrou a promessa de criar uma Monstra, ele diz algo como "Ah é? Então eu estarei presente na sua noite de casamento". Gente, essa pra mim foi a confirmação máster. Na noite de núpcias, o Monstro mata a recém casada Elizabeth.

Bem, claro que eu posso estar VIAJANDO, mas foi assim que entendi a história, e isso tornou tudo mais interessante do que me ater ao batido conto do Cientista maluco que queria ser Deus.
comentários(0)comente



vica 15/11/2021

é sempre muito engraçado ler o texto original de alguma história muito difundida pela cultura pop, a comparação com as inúmeras adaptações e diferentes releituras da história é inevitável. é ainda MAIS engraçado que quando se ouve falar de "frankenstein" as pessoas logo associam o nome à criatura e não ao criador, e, nossa, não consigo imaginar pior castigo ao protagonista da narrativa original de mary shelley (justiça poética, eu diria!), que inclusive está no topo na categoria "protagonistas mais insuportáveis da literatura" -- como pode o homem não tomar UMA atitude razoável na história inteira?

um clássico do terror, do gótico e da ficção científica, "frankenstein" é uma narrativa incrivelmente polissêmica e sensível sobre um jovem universitário pretensioso que desafia as leis da natureza e cria vida a partir de matéria morta. ou ainda sobre uma criatura que, rejeitada pelo próprio criador, procura compreender seu lugar no mundo. embora tenha sido seu primeiro romance, mary shelley demonstra maestria ao escrever, com apenas 18 anos, uma narrativa complexa e atemporal sobre o medo do "outro", o temor pelos rápidos avanços científicos e a eterna existência do ego inflado, porém frágil, do homem moderno.
comentários(0)comente



Neylane Naually 02/07/2020

Surpreendente
Frankenstein ou o Prometeu Moderno, foi escrito por Mary Wollstonecraft Shelley em 1818, depois de uma visita dela à mansão de Lord Byron, onde foi desafiada a escrever uma história de terror. Ela teve que publicar primeiramente de modo anônimo e tinha apenas 18 anos. Frankenstein obteve um grande sucesso e é considerada a primeira obra de ficção científica da história.

Eu me surpreendi demais com esse livro. Vi o filme da Mary Shelley (2018) e foi o que me fez querer ler o livro (comecei a leitura assim que terminei o filme!) No filme a gente já tem uma ideia de sofrimentos que a autora passou, principalmente a perda da filha pequena e as desilusões com o companheiro Percy Shelley, mas mesmo assim ela consegue colocar no livro uma dor muito profunda, que eu vi poucas vezes em uma obra.

“You have hope, and the world before you, and have no cause for despair. But I — I have lost every thing, and cannot begin life anew.”

Outro ponto que me surpreendeu foi a trama da história em si. Eu imaginava o protagonista Victor Frankenstein como um cientista velho, doido, num castelo e que gritava “Está vivo!” na famosa noite de novembro, mas não tem nada disso. Victor é um estudante jovem, com uma família maravilhosa, apaixonado por sua noiva Elizabeth, feliz de verdade, e simplesmente decide criar um ser. Quando ele dá vida ao monstro seu horror é tanto que a partir desse segundo ele nunca mais tem paz.

"I had desired it with an ardour that far exceeded moderation; but now that I had finished, the beauty of the dream vanished, and breathless horror and disgust filled my heart."

A parte mais triste do livro é justamente quando conhecemos o que aconteceu com o monstro depois que foi abandonada pelo seu criador. Lemos relatos da sua solidão extrema, de como tudo que ele queria era receber ao menos um olhar carinhoso, mas por causa de sua aparência horrenda, os humanos mal conseguem olhar para ele, e sua miserável vida se resume numa enorme desilusão solitária.

"Oh, Frankenstein, be not equitable to every other, and trample upon me alone, to whom thy justice, and even thy clemency and affection, is most due. Remember that I am thy creature: I ought to be thy Adam; but I am rather the fallen angel, whom thou drivest from joy for no misdeed."

Um livro incrível, Mary Shelley se tornou uma grande referência pra mim, me surpreendeu diversas vezes no livro, a escrita dela é muito bonita (o nível de inglês é intermediário) e o livro é lindo, eu poderia falar dele por horas, uma das melhores leituras que já fiz.

“learn my miseries, and do not seek to increase your own.”

site: https://medium.com/@neylane/lendo-na-quarentena-frankenstein-or-the-modern-prometheus-de-mary-shelley-73a05082a11
comentários(0)comente



Sianyar 05/11/2023

Foi uma experiência e tanto a leitura de Frankenstein.
Por ser uma história já "conhecida", na minha cabeça seria uma coisa, mas não foi nada disso! Me surpreendi bastante com a forma como a história é contada! Sem falar das nuances dos personagens... tem muito pano pra conversa e interpretação! Também achei que sentiria "medo" por ser um livro de "terror", mas não senti nenhum pouquinho.
Amei! Recomendo muito a leitura.
comentários(0)comente



elle37 16/03/2023

Um livro muito bom, que traz consigo muitos questionamentos. a criação de frankenstein seria realmente o monstro da história, ou o seu próprio criador seria o dono desse papel?
li no idioma original, meu primeiro clássico lido em inglês. foi uma experiência bem legal que espero repetir!
comentários(0)comente



Mpbeatriz 30/05/2021

Clássico imperdível
Terminei de ler Frankenstein com um misto de sensações. Angústia, tristeza, um sentimento de pesar profundo. O livro é tão bem escrito que me provocou um mergulho poderoso na história e todas essas sensações. Eu já admirava a Mary Shelley por tudo o que ela representa, pela sua história, suas lutas. A partir dessa leitura, passei a admira-la mais ainda e entendi o fascínio que essa obra suscita ainda nos dias de hoje, mesmo depois de séculos, inspirando diversas adaptações para o cinema, sendo enorme influência no terror, na cultura em geral.
Agora, fica a questão: quem é o monstro? A criatura ou Victor Frankeinstein? Depois que você ler, me conte sua opinião que eu te conto a minha. Rs.
comentários(0)comente



Ticiana 05/02/2023

Muito diferente da história que achava que leria pelo o que é lembrado pelo imaginário popular sobre esse "monstro".
comentários(0)comente



Al Broiser 27/09/2020

Um clássico!
Frankenstein é uma daquelas histórias que de tão importante e icônica acaba transcendendo e sendo conhecida por todos, mesmo àqueles que não leram o livro.

Por ser uma obra do século 19 estava bastante incrédulo do quão boa seria a leitura. E eu não poderia estar mais errado.
Parte de minha incredulidade vinha de conhecer o monstro de outras mídias, onde sempre o fazem com parafusos, as vezes verde, entre outras coisas que o deixam com um aspecto monstruoso, mas de certa forma fantasiosa.
O que a autora faz de melhor com a apresentação do monstro, se perde nas outras mídias, que é a semelhança com os humanos. De fato o monstro ainda possui uma forma bastante grotesca, mas de certa forma ainda humana.
Outro ponto que me deixou bastante maravilhado é o do monstro ser mais um ser sentimental, criando assim uma conexão com o leitor que por vezes se pergunta "afinal quem é o verdadeiro monstro?".
O terror do livro é muito mais de um modo psicológico e isso particularmente me agrada bastante.
A leitura é prazerosa e flui bem, existem algumas palavras e construções de frases que são bem antigas, mas isso é de se esperar.

Muitas vezes ao terminar um livro sabemos quando terminamos algo especial, e esse é definitivamente o caso com Frankenstein. É um livro especial e um clássico para a eternidade, influenciou e irá influenciar muitas obras até o fim dos dias.
comentários(0)comente



rebecadecastilho 22/10/2020

Frankenstein (@escritoemprosa)
Escrito por Mary Shelley e publicado em 1823, Frankenstein é totalmente diferente do que você imagina.

Carregado de melancolia e remorso, o livro conta a história de Victor, um homem que, por causa de sua ambição, condenou sua alma a viver em um terrível ? e real! ? pesadelo.

Mary utiliza contrastes de luz e sombra bem definidos em seu romance. Os momentos de felicidade são pequenas válvulas de escape e a realidade, em Frankenstein, é cruel e agonizante.

A criatura de Frankenstein é completamente diferente do que é retratado em filmes e desenhos animados: ela pensa, é sensível e questionadora. Reconhece a si própria como um ser horroroso e feio e percebe que jamais será amiga de nenhuma criatura na terra, pois não há, em todo o planeta, alguém que seja igual a ela.

Eis a sua solidão.

Não somente porque é diferente, mas porque é repugnada pelo ser humano. E nenhuma qualidade interior poderia mudar isso.

Ler Frankenstein é embarcar neste mundo melancólico e solitário criado por Mary Shelley, onde a tentativa de mudar as ambiciosas atitudes do passado, serviu apenas para enterrar as esperanças do futuro.
comentários(0)comente



Talita.Lobo 12/03/2022

Um livro incrível. Para além de ser muito bem escrito, a história é muito sensível com temas muito atuais sobre o ?posicionamento? e as pretensões humanas sobre a ciência. A ?clássica? narrativa de um criador que não ama a sua criatura nos envolve em reflexões religiosas, éticas e morais ao longo do texto. Um livro que me despertou sensações e sentimentos: fiquei muito triste por muitos momentos, ?comprei? o lado da criatura, detestei o criador e toda a sua arrogância e pequenez egoísta e fiquei muito chocada com o final.
comentários(0)comente



Helena860 20/07/2021

Gente do céu, só ladeira abaixo. É lindo cara, cada detalhe, as emoções que o livro trás e que são tão fortes, parece que você está junto ali na cena de tão intenso.. amei
comentários(0)comente



g g 16/06/2023

Monsterhigh era melhor
Lê o diário da Frankie que vai ser mais interessante
depressão, revolta com seus criadores, culpa pelas merda que tu faz
é só a adolescência
comentários(0)comente



Ana Lu 19/04/2021

Sobre a ganância do homem
O livro é muito diferente do cinema. Aquela imagem de um monstro verde e bobalhão não tem nada a ver com a criatura de Mary Shelley. Por meio de Victor Frankenstein, a autora do século 19 questiona as ações do homem sobre a Natureza e, em especial, suas consequências. Uma obra muito atual e interessante. Vale a pena.
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR