Teeteto

Teeteto Platão




Resenhas - Teeteto


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Juliana.Rissardi 03/06/2021

Afinal, o que é conhecimento?
?o mais perfeito saber é uma explicação acrescentada a uma opinião verdadeira?...
Essa é uma das premissas nas quais Sócrates dialoga com Teeteto à respeito do conhecimento, em busca do que é o saber. Passando pelos argumentos de Protágoras e Heráclito, refutando-as, chegando à aporia e a lógica das questões. Como Sócrates mesmo diz "pensar é um trabalhar de parto", no qual faremos nascer respostas.
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maria11580 02/02/2023

primeira e última vez que leio um livro de filosofia assim sou muito burrinha para entender, o que é engraçado pq o livro todo é sobre conhecimento kkkkkk
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Virgilio_Luna 01/08/2020

Epistemologia negativa
Esse é um diálogo um tanto extenso, além de tratar de conceitos, em alguns momentos, de forma um tanto complexa e distante. Mas creio que sua leitura não traz maiores dificuldades, se se manter uma atenção.

Definir conhecimento é definí-lo de modo geral, com um universal, que possa distinguir o verdadeiro do falso. Não adianta, nesse sentido, dizer que existem vários conhecimentos, pois todos eles pressupõem que haja uma definição geral para esse conceito: daí parte a dificuldade de se achar a unicidade na multiplicidade, tarefa ocasionalmente realizada pelos filósofos.

1) Conhecimento é sensação (opinião)
Para "defender" essa concepção, Platão faz algo admirável e vergonhoso: refuta Protágoras, mas inclui na mesma gril Heráclito e Empédocles.

Basicamente, a conceituação é de que o homem é a medida de todas as coisas (Protágoras) e, portanto, a opinião de cada um é verdadeira. O que é absurdo por definição, já que, por exemplo, quando em uma situação difícil em um barco, a tripulação sempre busca a opinião do capitão, que é uma autoridade e possui conhecimento sobre o mar e congêneres.

2) Conhecimento é opinião verdadeira.
Nesse sentido, caso eu soubesse, superficialmente, que alguém é culpado (apesar de não ter evidências disso) teria conhecimento. O que é absurdo, pois não se sabe, ou não se explica, a razão de algo.

3)Conhecimento é opinião verdadeira seguida de explicação.
Aqui, ficou-se a dúvida do que é, propriamente, uma explicação, define-se, porém, como a noção da característica que distingue algo de outras coisas. No entanto, isso é uma definição fraca, já que já temos, geralmente, conhecimento do que distingue algo das outras coisas.


Platão não chega a uma conclusão final de conhecimento, mas consegue derrubar algumas falsas concepções. Uma das coisas mais bacanas desse diálogo é a explicitação de Sócrates sobre sua arte de parteiro das almas.
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Pri 28/11/2021

Busca pelo conhecimento
Apesar de adorar os diálogos de Platão, achei a leitura desse um pouco complicada. É um diálogo que requer bastante atenção. Porem, bastante interessante. Numa conversa com Teeteto, Sócrates tenta definir o que é o conhecimento.
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20/06/2016

Teeteto
A obra começa com uma indagação “o que é conhecimento?” e para uma possível resposta, por intermédio, de um diálogo com Teeteto, Sócrates começa a refutá-lo, mostrando que de certa forma o conhecimento não é imutável e que conceito difere de exemplificação, bem como de utilização.
A primeira sugestão de Teeteto é que tudo é conhecimento, desde o conhecimento acadêmico como a arte dos sapateiros. Ele não compreende a proposta de Sócrates, ele não pergunta quantos tipos de conhecimento existem, todavia, o é que, qual sua finalidade. Para melhor apreensão ele exemplifica “o que é lama?” Responderiam a lama dos oleiros, dos construtores e etc., ou seja, Sócrates mostra o quanto seria ridículo, tais exemplos, que não constituem conceitos, portanto, ao perguntar o que é lama dificilmente responderíamos terra molhada, que é o seu verdadeiro conceito, tendemos a exemplificar.
Para uma segunda justificativa de conhecimento Teeteto supõe que é percepção e vê que essa justificativa é refutável, pois a percepção é relativa, o que para um indivíduo é frio para outro pode ser quente, ou seja, a percepção é sensorial e relativo a cada indivíduo. Corroborando com Protágoras. “Protágoras afirma que o homem é a medida de todas as coisas, da existência das que existem e da não existência das que não existem” (p.15). Ao afirmar que tudo é verdade e está em constantes mudanças, assim, uma pessoa com venda nos olhos, por exemplo, pode dizer que não está enxergando nada, conquanto outro pode afirmar que enxerga com um olho.
No entanto, é problemático definir conhecimento como sensação, para uma possível resposta Teeteto defini conhecimento como capacidade de juízo. Ou seja, a reflexão da alma acerca de si própria, é equivocada, portanto, definir conhecimento como juízo, pois há juízos verídicos e falsos. O diálogo se encerra de forma perplexa e se percebe que é complexo chegar a verdades e conclusões diferentes, quando com frequência existem respostas convencionais prontas a serem repetidas. Por isso, Sócrates era considerado sábio, porque não repetia o que era proposto mais construía seu conhecimento, através do conhecimento último, confeccionado por questionamentos para “parir” ideias, aliás, o próprio achava que era seu real trabalho.
Nesse viés, com relação à obra lida para o curso de Letras é de extrema importância, pois instiga o leitor, fazendo-o analisar várias vezes o texto e interpretá-lo, ou seja, são procedimentos essências para todos os acadêmicos, em especial aos de letras. O autor utiliza-se de metáforas e imagens para de algum modo, entender o significado acerca do que é conhecimento. Com a leitura da obra em análise, pode-se constatar que utilizamos as palavras sem saber o seu real significado. Assim, Teeteto, estará presente na vida de cada indivíduo que não aceite como verdadeiro tudo o que lhe é apresentado.
Flavio 11/01/2017minha estante
Boa resenha.Gosta de Platão?




Mariah 02/02/2022

Elementos da Epistemologia.
A partir da definição de conhecimento protagórica, ele aborda as ideias de Heráclito e Protágoras. O texto Teeteto possui elementos da epistemologia platônica, e um relativismo apresentado pela ideia heraclídica na fala de Sócrates. No geral, é uma investigação sobre o conhecimento. A proposta é refutar a ideia de conhecimento de Protágoras. Platão defende a teoria do conhecimento da "coisa em si" através da reminiscência, dogmático, bem menos relativista. Ele acredita em metapiscicose, que significa acreditar em várias vidas. De tal modo que, a alma faz uma viagem pelo mundo das ideias, e o homem tem de estar sempre controlando uma carruagem e dois cavalos. Nesta carruagem, um é extremamente dócil e o outro cavalo extremamente selvagem. Figura que demonstra sua filosofia em que, algumas almas são mais hábeis e outras menos, apresentando um equilíbrio.

Nesse equilíbrio, as mais hábeis são as dos filósofos que contemplam um maior numero de idéias. Contudo, Protágoras defende a teoria do conhecimento de que o homem é a medida de todas as coisas. Esta, pode ser interpretada de duas formas que se complementam dependendo do olhar.

interpret.1 Cada homem particularmente interpreta as coisas de sua própria maneira, todos verdadeiros e entram em conflito.

interpret.2 Homem social, a maioria que vai dizer se está calor ou não => Ex: Eu acho que o tempo está frio, só que todo mundo acha que está quente.

Alem disso, vale ressaltar uma diferença predominante. Para Protágoras não tem a coisa em si. Já para Platão existe o belo em si, a coisa em si, e por aí vai para todas as coisas. Tais que são as ideias (O idealismo platônico é o que há de mais marcante em Platão). As quais, são feitas através da reminiscência.

Esse idealismo é com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro. Pois, de fato obtido pelo intelecto.

— Em segunda análise, Platão coloca a alma em uma situação meritocrática, sobre a propensão ao aprendizado.

IMPORTANTE: O referente à teoria da reminiscência e das ideias não é abordado nesse texto, porém achei válido implicar tais anotações para compreensão da obra.

Em Teeteto: Sócrates diz ser parteiro de almas.

Enfim: Conhecimento é opinião verdadeira seguida de explicação. Explicação como a noção da característica que distingue algo de outras coisas. Definição: Fraca. Ademais, não há uma conclusão final de conhecimento, mas Platão consegue derrubar algumas falsas concepções.

Leitura feita: Olhada rápida./ Em companhia./ Citado com predominância em: Problemas Metafísicos./ Foco: Estudo em Protágoras.(outrem)
Tradução lida: direta do grego por Carlos Alberto Nunes. 3a edição.
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