Clio0 18/08/2014
A trama se passa durante as Guerras Napoleônicas e nosso galã Cosmo é um atormentado lorde inglês que usa o corpo (e o cérebro) para assumir o papel de caça-espiões. Nossa mocinha Lucinda, por outro lado, é uma ingênua cantora de ópera, já balzaquiana, com o sonho de abrir um abrigo de mulheres e por isso sofre com a possibilidade de ter que se casar por dinheiro.
Cosmo respeita a opinião de nossa heroína e em nenhum momento a trata como idiota ou tenta se forçar para cima dela. Na verdade, até se oferece para ajudá-la com seus planos uma vez que se torna claro que ele não pode oferecer o que ela quer.
E o que ela quer? Dinheiro. A autora enfatiza que Lucinda decidiu que capital é sua verdadeira motivação, mas que isso é para a concretização de um sonho beneficente e não alguma outra coisa clichê (também) como saldar dívidas ou partir para o novo mundo.
Em meio a tudo isso ainda há espaço para perseguições, intrigas políticas e, pasmem, a conclusão do romance.
Leria de novo, com facilidade.