Matem o Presidente

Matem o Presidente Sam Bourne




Resenhas - Matem o Presidente


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Marcos.Detanico 11/08/2020

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência
Uma história que traz um cenário político com recheado de teorias de conspiração, intrigas, adrenalina psicológica, ideologias conturbadas gerando um regime autoritário e perigoso que pode causar uma guerra nuclear e principalmente o grande dilema ético que a protagonista tem que enfrentar.

Lendo nos dias de hoje onde nosso país também enfrenta um cenário político conturbado, me proporcionou muitas reflexões.

Matem o presidente é um Thriller muito bem escrito com uma escrita envolvente. De modo geral gostei da narrativa e o desfecho foi muito satisfatório.
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Marcos 24/02/2023

Maggie Costello é uma funcionária da casa que atua e executa seu trabalho com eficácia e muita eficiência. Por prestar bons serviços a casa branca no último mandato da chapa do vice presidente, ela continua na mesma posição operando para a nova equipe de funcionários que ingressaram nesse novo meio político.

Mas tudo muda em sua vida ao descobrir um atentado dentro de casa branca contra o próprio presidente dos estados unidos. Tudo isso gerenciado pela dupla imbatível formada por Robert Kassian, atual chefe de gabinete da casa branca e Jim Britton, secretário especial do presidente, ambos com desejo insaciável pela morte do presidente.

Mas será porquê eles querem matar o prócer maior? Acaso ele é acusado de estupro, atitude ante ética e ações incorretas? Sim, ele é sim!

E é nessa aventura explosiva que Maggie ficará dividida entre proteger o presidente e salvar o país de um ataque nuclear ou proteger seus princípios éticos e se vê diante da ira do poder político dos EUA?!

Afinal, a Robert e Jim conseguirá matar o presidente? Maggie impedirá o atentado? Um impeachment será feito pelo povo estadunidense? Só se descobre quem ler esse livro.

Com uma bagagem extremamente potente em relação aos assuntos políticos, o autor Sam Bourne escreve com tanta maestria que denuncia seus anos de experiência no ramo jornalístico e comentarista nos jornais de opinião em massa.

Para essa leitura eu classifico ??? pois o livro foi um pouco muito extenso causando um certo cansaço na hora da leitura. Mas tirando isso, a história cumpre com o thriller mais explosivo que o leitor já leu, o de matar um tirano sem noção que ocupa a cadeira da presidência do país...
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leobupi 21/07/2021

De tirar o folego
O livro que inspirou filmes incriveis sobre invasões a casa branca não deixa em nada a desejar. A forma como as relações entre os trabalhadores da casa branca são abordadas mostra a complexidade com que o sistema funciona.
Adorei ler cada pagina
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Leitor Oculto 10/02/2021

Um bom livro!
Embora não tenha despertado fascínio um bom livro.

Na minha visão, a comparação com o recém encerrado mandato do governo americano é inevitável, pois esta era a imagem que vinha a minha cabeça a todo instante, ou seja, um personagem fictício com um sósia na vida real. kkk (quem ler vai entender)

A personagem principal é inteligente, mas essa ideia do "eu sozinho contra o mundo" foi desconfortável para mim.

O desfecho foi "ok", mas não espetacular. Enfim, vale a leitura, mas não figurará entre os meus preferidos
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Jardiano 23/08/2023

Excelente história
O minimalismo de Sam Bourne na escrita desse livro é facilmente notado dado o seu nível de detalhamento sobre o contexto ao qual sua história se passa.

No livro é desenvolvida toda uma trama em volta de um plano que visa acabar com vida do presidente do país, que dadas as circunstâncias acaba se tornando um esquema extremamente complexo e desafiador que está sendo investigado pela nossa personagem principal Maggie Costello.

O livro em si é excelente, uma história muito bem contada, em que é fácil virar 20,30 páginas em sequência sem perceber a passagem do tempo, e por mais que seja uma narrativa convidativa e cativante a leitura, é assustador o quanto certos personagens refletem muito bem a natureza humana dos dias atuais.
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Rosana 10/03/2023

Explosivo
Um livro que nos traz para a atualidade, fatos que imaginamos que aconteceu a tão pouco tempo, um presidente racista que se acha acima de todos e retrata ainda o carácter dos políticos hoje em dia, com um ritmo envolvente e eletrizante.
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Catarina.Assuncao 23/08/2021

matem o presidente
A princípio, fui capturada logo pelo título. O livro começou bem mas com o decorrer da leitura eu acabei desanimando, porque achei a escrita lenta, detalhada até demais que em certos momentos chegava a esquecer do verdadeiro andamento da história. Contudo, valeu a pena por me trazer reflexões atreladas à realidade como extremismo político, comunicação violenta, preconceito, instabilidade democrática e um presidente desrespeitoso. A trama é de certa forma interessante, mas nada muito surpreendente e fiquei decepcionada como o final teve uma resolução tão rápida e fácil. Me pareceu como se o autor tivesse escrito com vários detalhes e pensado em diversas coisas durante o livro só que no final se cansou e resolveu deixar por aquilo mesmo.
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Beca 21/05/2019

Explosivo mesmo!
Com a escrita precisa, objetiva e cheia de nuances que despertam o nosso interesse (como um bom thriller deve fazer), a escrita de Sam Bourne é de um exímio jornalista. A história é uma realidade tão próxima que chega a ser assustadora; cheia de diálogos que deixaram de ser chocantes pela quantidade de vezes que são repetidos nas mídias. Numa era em que nunca temos certeza da verdade e estamos sempre assombrados por escândalos políticos, "Matem o presidente" torna-se um livro realístico e muito crítico sobre o que estamos vivendo atualmente.
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 04/01/2019

Matem o Presidente
Um dos livros mais comentados nos últimos meses e que está tumultuando o cenário político, é “Matem o Presidente”, de Sam Bourne. O título diz tudo…

Quando Bob Kassian acordou naquela madrugada já imaginava ser algo grave para ser enfrentado, a ligação que ele atendeu era da Casa Branca e o que ele ouviu foi o descontrole do atual presidente dos Estados Unidos, Bob sempre esteve cuidando de assuntos difíceis envolvendo seu seu chefe mais um ataque a Coréia do norte era passar do limites, resolveu então que aquilo teria que ter um fim.

Por sua vez, Kassian traça uma estratégia para encerrar de uma vez por todas as atrocidades do presidente americano. É nesse momento que Maggie entra em cena. Ela já trabalhou para o ex-presidente e a pedido dele, ficou na Casa Branca para o mal que viria em tona. E nessa hora, Maggie descobre o plano que está sendo elaborado para matarem o presidente e decide que precisa entender o que está acontecendo antes que tudo desabe sobre si.

Nos tempos atuais, conturbados – digo de passagem – no mundo político, não apenas no Brasil, mas em todas as nações, a obra traz diversas referências ao (atual) presidente americano. Mesmo que a trama o leve para a ficção, impossível não pensar em Donald Trump e os comentários desaforados no Twitter. A obra também nos remete ao cenário de presidenciáveis no Brasil. Sempre haverá a ligação de algo que acontece na trama amarrada com o diário desses presidentes. É inevitável!

Com certeza, Sam Bourne é o cara que ousa ir além do que possa apenas escrever, bem como muito inteligente abordar tais temas durante a narrativa. Sem medo de colocar no papel o que pensa. Bourne, escarada o que é ético e intolerável no que se diz sobre o que se passa na Casa Branca.

Numa abordagem ampla e bem clara, é possível assimilar a ficção na obra de Sam com os atentados que atentados e assassinatos contra seus presidentes. A cada época, um atentado à Casa Branca deixa o mundo ligado nas notícias e nas telinhas para saber se desta vez, o cara vai ser morto. Bem assim mesmo.

Neste livro, o presidente é cara que acaba colocando em risco a vida de todos os americanos, no qual ordena que seja liberado todo o armamento nuclear do país simplesmente porque se irritou com a fala do líder da Coreia do Norte em que critica o seu governo (alguma coincidência?)

Apenas com esta informação, o livro transmite uma realidade latente na vida dos americanos e apenas como forma de ficção para nos fazer acreditar sobre esse aspecto ficcional que, após ler, puder perceber o os americanos insatisfeitos com a política implantada querem afinal: matem o presidente!

site: http://bit.ly/MatemPresidente
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Ste (@stebookaholic) 17/11/2017

Eletrizante
"Parece mesmo que esgotamos todos os outros meios. Como patriotas que prestaram o juramento de defender o país contra todos os inimigos, externos e internos, acredito que só nos resta mesmo uma alternativa. Acredito que seja nosso dever matar o presidente."
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Os Estados Unidos elegeram um presidente abusivo, instável, preconceituoso, machista, misógino. (Estou falando da ficção, ok?! Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência!)
Para completar, esse presidente é assessorado por Crowford Macnamara, um estrategista sem nenhum escrúpulo.
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A Casa Branca está tomada por brancos, preconceituosos e sem princípios, seguidores do Presidente.
Mas ainda tem pessoas do bem lá. Magie Costello é uma delas, funcionária experiente e competente, fiel aos princípios, e totalmente contra o atual presidente. .
Quando o médico oficial do presidente é encontrado morto, Maggie começa um investigação e descobre pistas de um plano, que envolve o assassinato do Presidente.
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Com isso, ela se vê perdida em suas decisões. Não sabe se age com honestidade e salva o Presidente, deixando o país e até o mundo a mercê de um comandante desequilibrado e sem moral, ou trai a Casa Branca, e arrisca colocar o país numa situação de conflitos e até uma Guerra Civil.
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O livro é eletrizante e em muitos momentos angustiante.
Você se questiona a todo tempo, qual decisão tomaria no lugar da Maggie.
A narrativa é muito envolvente, apesar de o início ser um pouco lento, por conta de tantos personagens e cenas diferentes.
Por fim, é dificil largar o livro, pois quando acha que decifrou a história, uma nova atitude é tomada pelos personagens e você fica sem saber o que vai acontecer.
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Quem me conhece, sabe que esse não é o tipo de leitura que me agrada, mas eu adorei o livro!
Me tirou da zona de conforto e me conqusitou!
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Indico para leitores que curtem um thriller bem explisivo e envolvente. E indico também para aqueles, assim como eu, não estão acostumandos com esse tipo de leitura, mas querem se aventurar em outros gêneros.

site: https://www.instagram.com/stebookaholic
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Augusto 10/05/2018

Fraquinho...
Achei o livro fraco por uma série de motivos. Mas o que achei mais problemático são os vilões. A heroína os confrontam o livro inteiro e ela vira as costas e vai embora e está tudo certo, seguidas vezes. Difícil de entender. Lembrei de algo, a estória do colete a prova de balas do presidente é complicada também. Li a biografia do presidente Reagan e no atentado ele usava colete que é padrão em eventos ao ar livre, e no livro tem toda uma trama do motivo de estar de colete, achei esse trecho fantasioso.
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Bruna 19/03/2018

Uma ótima aventura!
O livro me prendeu desde o primeiro capítulo, tanto porque já começa com pura ação, quanto pela facilidade da narrativa.
É um ótimo suspense, ao estilo de escrita meio Dan Brown em Fortaleza Digital (outro livro que adoro).
Fica fácil de associar MUITAS partes da história com a realidade presidencial dos EUA, tanto que o presidente nem nome tem, ficando à cargo da imaginação do leitor.
Algumas partes foram óbvias, outras surpreendentes, mas no geral é uma leitura gostosa, eletrizante, prazerosa, daquelas que você devora em pouco tempo porque quer saber logo o que está por vir!
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Naty__ 26/02/2018

Ousado e incrível
Não é por mera coincidência que este livro é um dos mais comentados no momento. Seja pelas redes sociais, em blogs ou simplesmente por aí afora. Onde andei com ele foi motivo de comentários. No trajeto das minhas viagens ou simplesmente no meu trabalho (na sala de audiências), todos falavam que já ouviram falar desse livro ou que já viram na livraria e estavam bem ansiosos para lê-lo. Motivo? Acredito que o título dele responda muita coisa.

Não foi apenas o nome da obra que chamou a minha atenção, a capa foi a segunda coisa que me marcou bastante. Quando o vi no site da editora, no Skoob e em tantos outros lugares, eu estava na torcida para que a Editora Record enviasse um exemplar para mim. E não deu outra... Dias depois estava em minha mesa uma caixa com TRÊS livros, dentre eles, é claro, este aqui.

Com tantos processos conturbados que estamos vivenciando no mundo político, não me refiro apenas aqui no Brasil, esse livro nos passa uma ideia bem corajosa do autor em escrevê-lo e publicá-lo. É possível vislumbrarmos diversas referências (MUITO diretas) ao presidente americano, de comentários ridículos no Twitter a cenas de brigas entre policiais da imigração, assim também como os imigrantes que estão no país de forma ilegal. Uma das mais absurdas, porém, lamentavelmente acontece e que existe acusação contra Trump, é aquela em que presidente assedia mulheres. No livro temos o relato exatamente assim, pois o presidente coloca a mão no órgão genital de uma de suas funcionárias.

É impossível lermos este livro e não pensarmos em Trump. É impossível lermos esta obra e não pensarmos nos presidentes que já estiveram no poder aqui no Brasil. É impossível, simplesmente não dá. Ainda que o leitor não esteja constantemente por dentro das notícias, uma coisa ou outra todos acabarão fazendo referência a algum lugar ou a alguém.

Por todos esses motivos (e tantos outros) afirmo que Sam Bourne foi ousado em sua publicação, que muitas vezes poderão ser consideradas como provocações assíduas e diretíssimas. Para mim, não vejo isso como problema, até porque se passar pelas mãos do presidente não há, em nenhum momento, a menção de seu nome. Não há ferramentas plausíveis para o autor sofrer um processo ou qualquer coisa do tipo. Se eu fosse o autor e o presidente viesse falar poucas e boas para mim, é simples, eu diria algo como “se a carapuça te serviu...”

Foi muito inteligente de sua parte abordar tais temas, mas além desses contidos em nossa realidade, o autor trabalha diversos outros que ainda podem acontecer – vai lá saber. Ficamos apreensivos, afinal, qual a ideia de Sam Bourne ao leitor? Aparentemente, ele quer a nossa reflexão. Será que é correto, do ponto de vista tanto moral quanto ético, assassinar o presidente, apesar de todos os seus erros e de seu desejo de ordenar um ataque nuclear?

Quem acompanha o noticiário ou simplesmente estudou história na escola sabe que os Estados Unidos têm um currículo de deixar-nos de queixo caído com tantos atentados e assassinatos contra seus presidentes. E nesse caso, do livro, até mesmo da realidade, valeria a pena, do ponto de vista justo e legal, assassinar o presidente em virtude do que pode ocorrer no país? Vale a pena enfrentar um possível ataque nuclear para deixá-lo vivo?

E não deveríamos apenas falar aqui sobre esse ataque, afinal, o presidente ele é racista, xenofóbico, assediador e, obviamente, muito polêmico. Não apenas com a vida que leva, com os pensamentos pútridos que carrega, com a arrogância colada em seu peito, mas pelas asneiras postadas em seu Twitter, como se tudo o que ele faz já não fosse o bastante para aparecer e ser tachado como ridículo.

Um homem instável e inexperiente. Essa é a pessoa que acaba colocando em risco a vida de todos os americanos. Ele decide liberar todo o armamento nuclear do país, simplesmente porque se irritou com a fala do líder da Coreia do Norte em que critica o seu governo. Ah, gente... Se esse personagem surgisse na minha frente eu mesma faria questão de matá-lo. Somos alvo de crítica constantemente. Ninguém vai gostar da forma que usamos o cabelo, de como nos vestimos naquela manhã, da forma que somos dedicados (ou relaxados) em alguma coisa, assim como da maneira que trabalhamos – seja pela dedicação excessiva ou pelo relaxo total. Nem por isso vamos sair por aí querendo acabar com o mundo.

Os presidentes, os prefeitos e qualquer pessoa do meio político devem estar preparados para críticas. Elas vão existir sempre. Isso não é motivo para querer destruir tudo. É claro que a crítica que faço não é para o autor e nem para o livro, mas sim para o personagem, pois isso acontece. É o que passa na cabeça de muitos loucos por aí afora.

O livro, para mim, só teve um defeito. Aliás, eu nem sei se o chamaria assim, já que o meu ponto de vista foi um tanto quanto forte e ardente. O final não me agradou tanto quanto deveria, porém, acredito que entendo o autor por ter feito dessa forma. Ainda que eu tenha querido alterar, tenho a ideia de que talvez tenha sido melhor assim, como foi feito.

Sobre a edição:
A editora primou por fazer uma capa bem chamativa e ainda é possível sentirmos o relevo na fonte tanto no título quanto no nome do autor. A diagramação é bem simples, porém, confortável. Suas folhas são amareladas e o espaçamento entre as linhas, assim como o tamanho da fonte, proporcionam uma leitura agradável.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2018/02/resenha-matem-o-presidente.html
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Coisas de Mineira 15/02/2018

Antes de mais nada, que livro afrontoso! Essa é a primeira coisa que preciso dizer para resumir este livro de Sam Bourne, pseudônimo do jornalista britânico Jonathan Freedland (ele o utiliza justamente para diferenciar os dois ramos de trabalho). O livro é o mais recente lançamento da editora Record, e vem recheado de intrigas, conspirações, tratados políticos, crimes e contravenções... na Casa Branca.


O cenário é uma situação HIPOTÉTICA (Hipotética, tá gente!!! 😂😉) onde os eleitores americanos elegeram para o cargo máximo de presidente dos Estados Unidos um homem arrogante, agressivo, instável, sem nenhum histórico político ou militar, e pra completar misógino, machista, racista, homofóbico, xenofóbico... bom, a lista é grande. Acontece que a instabilidade e inexperiência deste presidente acabam colocando em risco a vida de todo o mundo quando, irritado com uma simples fala do líder da Coreia do Norte criticando seu governo, ele decide liberar todo o armamento nuclear do país que comanda. Sem alternativas viáveis e legais para retirar o lunático do poder, aqueles que tomaram conhecimento dos riscos de sua permanência decidem que a única alternativa é arquitetar a morte do presidente, como um ato do mais puro heroísmo patriota.

"Como você pode dizer isso, como se fosse algo normal? Não é normal. Ele é um mentiroso, um trapaceiro, um intolerante e não devia nem chegar perto desse lugar."

"Em condições normais, o relato vívido e brutal de uma violência sexual por parte do presidente bastaria por si só para deixá-la abalada. Mas a verdade chocante era que, àquela altura, uma coisa dessas já não era surpreendente. Considerando-se tudo o que vinha daquele homem, tais revelações haviam perdido o impacto. Maggie temia que estivesse acontecendo com o público americano em geral o que acontecia com ela. Estavam ficando acostumados."

Em um gabinete jurídico da Casa Branca, vários níveis de poder abaixo do Salão Oval presidencial, trabalha Maggie Costello, uma negociadora de paz. Correta e honesta, a moça trabalhava para o presidente anterior e é completamente contra a forma de governo estabelecida pelo atual candidato, tendo permanecido no cargo apenas para tentar fazer algo com um pouco mais de poder que um simples civil. Quando inicia uma grande investigação, incumbida pelo inescrupuloso braço direito do presidente Crawford McNamara ( que vai para o trabalho de bermuda e camisa de rock, pendura calendários de mulheres nuas em todos os gabinetes, não respeita nenhum funcionário e muito menos a Constituição), Maggie acaba tomando conhecimento de uma conspiração para matar o odiado presidente, e se vê no dilema de "o que será o certo a fazer?".

A história é bastante direta e eletrizante. Não dá muita margem à enrolação e especulação, uma vez que se passa em um período de uma semana. Acredito que não seja impossível para ninguém projetar o cenário "hipotético" proposto pelo livro e os riscos que este pode causar, o que torna as situações bastante reais. É possível que você avalie seus conceitos e valores, além de tomar conhecimento da dimensão do poder que está nas mãos do líder dos EUA. Outro ponto interessante dessa "projeção" é que o presidente do livro não aparece diretamente em nenhum diálogo ou cena, e nem mesmo o seu nome é dito (outra super jogada de afronta). A maior parte de sua personalidade, tomamos conhecimento através de relatos dos demais personagens ou pelos seus ridículos e preconceituosos posts nas redes sociais (mais uma coincidência).

Maggie Costello passa por várias situações complicadas ao tomar conhecimento de tal conspiração e sinceramente ninguém gostaria de estar em seu lugar. De traição a tentativa de assassinato, ela enfrenta uma luta contra o tempo para decidir o que é melhor para o país. Uma personagem muito bem construída, com direito a falhas, dúvidas, coragem, erros e acertos. Algo que tomei conhecimento após a leitura é que o autor possui outros livros onde ela já apareceu, o que aguçou minha curiosidade acerca de fatos do passado de Maggie que foram apenas citados.

Como uma leitura atual, instigante, provocativa, e até repugnante em algumas falas, aconselho vocês a mergulharem nos mistérios e artimanhas da Casa Branca, principalmente aqueles fãs de séries como House of Cards, Scandal e tantas outras que envolvem este universo de poder.

Por: Karina Rodrigues
Site: http://www.coisasdemineira.com/2017/12/resenha-matem-o-presidente-sam-bourne.html
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Camila - @darkbookslibrary 22/01/2018

EXCELENTE!
Sabe aquele livro que começa com um grande bafafá, mas com um ritmo de mansinho que vai crescendo sem você perceber e simplesmente te arrebata sem você nem mesmo notar? Pois “Matem o Presidente” é exatamente assim.

Em síntese o livro explora o cenário onde os Estados Unidos elege como presidente um empresário multimilionário, racista, misógino e inescrupuloso, que em um momento de fúria ordena um ataque nuclear contra a Coreia do Norte, colocando todo o planeta em risco. Já sei, não tá parecendo coisa de livro apenas né?

Diante da possibilidade de total obliteração de nações é que nasce um plano para frear o Sr. Presidente, mata-lo.

Somos apresentados à Crawford “Mac” McNamara, o assessor rei das “fake news” capaz de te enojar em poucos segundos; à Maggie Costello, uma funcionária da Casa Branca que investiga o complô pra assassinar o presidente, e a alguns outros personagens bem interessantes que juntos estão brincando de cabo de guerra com o rumo de uma nação.

O livro é um thriller emocionante, com ação, desdobramentos inesperados e uma lógica inquestionável por parte do autor.

Os temas e pontos políticos abordados são os mais atuais e todos são tratados numa linguagem simples para que todo o leitor, independentemente do engajamento com esse assunto, possa entender.

Quanto aos personagens são todos muito ricos em características, é fácil imaginar cada um deles e impossível não sentir algo, principalmente por Mac. Em muitos momentos me vi torcendo e em outros me vi gritando internamente com os personagens. O livro sem dúvida gera várias emoções no leitor, o que instiga ainda mais a leitura.

Com um final surpreendente, que afastou por completo todas as minhas teorias, e uma pitada de incerteza, “Matem o Presidente” é um livrão e super recomendado!



site: @garotaintergalatica
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