Aline 10/10/2018Publicado no Blog: Capitulo TrezeO inacreditável aconteceu. Os Estados Unidos elegeram um presidente instável. machista, racista, homofóbico, xenofóbico, demagogo (e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência). O mesmo é apoiado por seu fiel estrategista Crawford McNamara. Após receber um carta com insultos da Coreia do Norte, o presidente declara um ataque nuclear contra o país, o que poderia ter acabado com a humanidade, mas faltando apenas 10 segundos para tudo acontecer, conseguiram acalmar o presidente, fazendo-o cancelar o ataque.
Depois desse episódio dois importantes funcionários da casa branca, que não apoiam o novo presidente, querem afasta-lo do cargo com uma declaração que o mesmo é instável e mentalmente incapaz de governar um país. Para conseguir esse atestado, eles pediram ao Dr. Frankel, médico da casa branca, mas seus planos deram errado, já que no outro dia ele é encontrado morto, e tudo aponta para um suicídio. Depois de muito pensar, eles chegam a conclusão que o único jeito é matar o presidente.
" - Parece mesmo que esgotamos todos os outros meios. Como patriotas que prestaram o juramento de defender o país contra todos os inimigos, externos e internos, acredito que só nos resta uma alternativa. Acredito que seja nosso dever matar o presidente."
Maggie Costello, que também trabalha na casa branca, é ordenada por Crawford McNamara à investigar se o Dr. Frankel (médico que cometeu suicídio) realmente tirou a própria vida. Assim, nossa protagonista descobre a existência do plano para matar o presidente.
Para ela isso pode ser um grande problema. Se ela informar sobre esse plano aos seus superiores, vai estar deixando o país nas mãos de um homem capaz de destruir a humanidade por um simples insulto. Por outro lado, se ela deixar o plano ir adiante, pode causar uma guerra civil já que os eleitores do presidente não se limitariam a tweets e post no facebook revoltados e indignados. Haveria uma onde da violência onde eles se rebelariam contra qualquer um que considerassem inimigos. Alguns problemas pessoais e opiniões de Maggie podem afetar em sua decisão.
O livro se passa a maior parte dentro da Casa Branca, onde há muitas intrigas, pessoas que não medem limites para defender seus ideais políticos e muito menos para conseguir poder. Assim, os personagens não são rasos e com o passar do livro vamos vendo o quão perverso e odiosos eles podem ser.
Também conseguimos perceber a opinião dos personagens e do presidente, que apesar de raramente aparecer na história (e seu nome nunca ser citado), notamos seu mau-caráter através de seus tweets e do que os personagens falam sobre o mesmo.
Eu não havia lido nada de Sam Bourne e também thriller politico. Minha primeira experiencia foi ótima, sai da minha zona de conforto e encontrei um livro repleto de intrigas, que aos poucos surgem mais questões (partindo do enredo principal) e novas tramas.
O desenrolar da história, seguindo a sinopse, demora para acontecer, mas ficamos tão presos e curiosos na história que não vamos as páginas passar. O livro é escrito em terceira pessoa, cada capitulo focando em um personagem diferente, possibilitando o leitor de ver a história de vérios ponto. A narrativa do autor é muito boa para o gênero. Não é tão leve, mas não chega a ser pesada, fluindo de uma maneira boa.
Foi um experiencia muito boa, um livro bem escrito e que recomendo muito!