Resenhas - And I Darken Book Three

Dani 25/08/2018

Um excelente final para a trilogia.
Quando li o primeiro livro ano passado, apesar de ter gostado, fiquei um pouco decepcionada por ter achado que o desenvolvimento da história não tinha sido bem o que prometia, tendo focado muito no triângulo amoroso.
Terminando agora a trilogia, acho que o desenvolvimento do primeiro livro foi importante para chegarmos até onde a autora quis eventualmente conduzir a história. O segundo e terceiro volumes são excelentes e fiquei bem satisfeita com a conclusão.
Sangrenta e brutal, essa trilogia devagar conseguiu ganhar espaço na minha estante de favoritos. Recomendo a leitura.

Sthe 10/04/2021

Eu sempre morro de medo de acabar uma série que gosto, pois muitas vezes o final destrói todo o caminho dos outros livros.
Porém o final de The Conqueror's Saga realmente me agradou muito, trazendo um final que, embora não tenha sido exatamente um mar de rosas, mostrou os personagens colhendo o que eles plantaram e escolheram seguir.
Acredito que muitos não gostaram do banho de sangue que a Lada fez praticamente o livro todo, porém eu vejo que foi assim que ela conseguiu o espaço que ela precisava para governar, já que naquela época praticamente ninguém apoiava uma mulher no poder.

Lauraa Machado 15/10/2018

O final de uma trilogia impecável
Faz muito tempo que eu não escrevo uma resenha realmente pequena, mas acho que essa será assim. Eu amo essa trilogia, amo a ideia da Lada no lugar do Vlad, amo todo o desenvolvimento dos personagens e como eles acabaram tão eles quanto no começo, só evoluídos. Amo a consistência humana, fraca e forte deles, como são previsíveis até quando surpreendem. Amo como a autora se manteve fiel à história real do Vlad (durante algumas partes desse livro, achei que não ia incluir certas coisas, mas incluiu!), ao mesmo tempo que conseguiu criar cenas e momentos únicos. Eu realmente amo essa trilogia e posso dizer que o final foi ideal para ela. Então, se você gostou dos outros dois livros, vai gostar desse.

Só um detalhe aqui: no final do segundo, a promessa para muita luta nesse ficou clara e me deixou extremamente ansiosa. Por sorte (ou azar), eu tive que esperar mais de um ano para ler esse daqui, talvez tivesse me decepcionado caso contrário. Não que não tenha luta, não que não tenha guerras e que a Lada não se mostre cada vez mais brilhante, brutal e implacável (raramente tenho a chance de usar essa palavra tão apropriada para comerciais de filmes na televisão). Tem tudo isso aqui, mas a escrita e o desenvolvimento de tudo são muito realistas e em momento algum chega a um único pico absurdo de ação e revelações.

Além disso, como é tão costume com livros de ficção histórica (ainda que alternativa), não tem como esperar um final completamente diferente do que realmente aconteceu, mesmo eu querendo muito. Acabou bem como eu imaginava, feliz e infelizmente. Ainda bem que, depois de ter me feito sofrer com a Lada em tantas questões, a parte na qual a autora teve mais liberdade para explorar como queria, ela fez questão de usar direitinho e me deixar satisfeita e completa no final.

Ainda acho que esses não são livros para quaisquer pessoas. A Lada claramente não vai agradar todo mundo (ainda que eu a ame, muitas vezes me senti extremamente desconfortável com seus métodos violentos) e o Radu, que sofreu muito para chegar onde estava nesse livro, ainda não consegue mudar completamente para outra pessoa (a evolução dele é linda, mas tenho que admitir que o livro em que ele realmente brilhou foi no segundo. Foi lá que ele realmente cresceu e evoluiu). Sem contar com o Mehmed, que eu detesto desde o primeiro livro e fiquei revirando meus olhos para não querer bater no livro e ver se ele sentia. Imagino também que a coragem da autora para descrever a brutalidade de algumas cenas não vá agradar todo mundo. Mas quem tiver gostado dos anteriores não vai se arrepender de ler esse final.

É triste ter que terminar essa trilogia, mas fico tão feliz de chegar ao epílogo desse último livro e poder ter certeza de que nada desandou e que ainda existem livros ótimos no mundo. Como a Lada, em compensação, não existe mais ninguém.

Luiza Helena (@balaiodebabados) 23/05/2019

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Bright We Burn (lançado aqui no Brasil como Senhora do Fogo) é o desfecho da saga de Lada Dracul em busca do controle de Wallachia. Mais uma trilogia finalizada com o sentimento de dever cumprido.

Adorei como a Lada se manteve fiel ao seu propósito do início ao fim da série. Agora que ela é princípe de Wallachia, está disposta a defender seu reino com unhas, dentes e muito sangue. Algumas de suas decisões podem ser um pouco extremistas, porém ela conhece o inimigo melhor do que ninguém. Afinal, o olho-junto do Mehmed é tão ambicioso quanto ela e não vai sossegar enquanto derrotar seu espírito.

Falando nesse olho-junto, Mehmed é a própria personificação do chernoboy que não aceita um não de uma mulher. Nunca um personagem me deu tanto nojo e ódio como esse cara. Desde o final de And I Darken/Filha das Trevas eu já havia percebido o quão manipulador e abusivo ele era com os irmãos e ao longo da trilogia só foi se confirmando. É bem perceptível em toda sua obsessão de capturar Lada com a desculpa de salvá-la de um destino pior é só uma máscara para o fato que ela sempre colocou Wallachia antes de tudo e todos, inclusive ele. Felizmente, tanto ela quanto Radu perceberam a verdadeira personalidade do sultão.

Eu e minha casa vivemos para exaltar Radu. Um personagem que teve uma trajetória de crescimento maravilhosa, vemos aqui que ele está cansado de ficar no meio desse fogo cruzado. Durante toda a série, ele se viu dividido entre sua irmã e seu amigo e finalmente nesse livro ele está disposto a jogar tudo pro alto e focar na sua felicidade. Com o apoio de Nariza e Cipriano, ele percebe sim que é possível ser feliz, sem a influência das duas pessoas importantes na sua vida.

Após o final impactante de Now I Rise/Dona do Poder, era esperado muitos embates entre Lada e Mehmed. De certa forma aconteceu, porém gostei muito de terem focado bem mais nas questões políticas e alianças do que em lutas e embates em si. Desde o livro anterior, a autora vem trabalhando em cima dessa narrativa e eu adorei.

Sobre o destino final de Lada e Radu, eu realmente estava com medo que acontecesse da forma como foi na vida real. Claramente seria algo esperado, apesar que eu iria sofrer bastante pelos dois. Nesse detalhe, a autora se utilizou da liberdade artística e deu uma mudada, que me agradou bastante (apesar de um detalhe que ainda não sei como me sentir).

Acompanhar a jornada de Lada Dracul foi uma ótima experiência, principalmente por conta de alguns detalhes que realmente foram protagonizados por Vlad Dracul. Super indico para todos aqueles que gostam de uma protagonista cruel e que não tem medo de correr atrás dos seus objetivos, custe o que custar.

site: https://balaiodebabados.blogspot.com/2019/05/resenha-391-bright-we-burn.html

Carol 09/07/2021

O final foi o melhor possível nas circunstâncias considerando a personalidade da Lada. Acabou me surpreendendo tendo equilibrado o grau de tragédia porque eu esperava algo mais devastador, e por mais realístico que fosse, estava com medo. Saudades dela já.