mikele | @respiropalavras 21/07/2020
decepcionante
Brooke não vê a hora de deixar seu infeliz emprego no clube de golfe para ir em busca do sucesso na carreira que ela escolheu. Mas, James Ashwood não estava no seu projeto.
Conscientes de que possuem objetivos diferentes para o futuro, James e Brooke sabem que um envolvimento atrairá problemas. eles tentam não ceder a atração, mas quando se dão conta já é tarde demais.
que fique registrado que eu estou indignada. com este romance e com R. S. Grey por estourar minha bolha perfeita aonde eu acreditava que ela nunca ia me decepcionar *porque, Deus?*
ficou muito claro para mim como Brooke não tem certeza sobre quase nada em sua vida. insegura, passiva e um tanto imatura, seus conflitos eram resultado direto de suas escolhas impensadas. ela passou boa parte do livro a sombra de James, jamais se impondo, pesando suas decisões e seu futuro, com base em outra pessoa.
se James fosse um alvo, ele seria fuzilado pelos meus olhares durante todo o livro. ele ditava as regras, monopolizando a relação e sempre desviando de conversas mais sérias, não querendo ouvir sobre os sentimentos de Brooke. toda a sua postura egoísta me incomodou, eu o achei insensível, emocionalmente imaturo e irritante. já disse que ele tem 36 anos? perdão, falha minha.
a relação dos dois personagens foi turbulenta e questionável, um claro exemplo do que não fazer. sinais confusos eram enviados de ambas as partes e sinceramente, eu terminei o livro querendo que eles não ficassem juntos. era a opção mais saudável.
falando em final, foi tudo muito fácil. se relacionar com pessoas não é assim, requer responsabilidade emocional e nem tudo se resolve da noite para o dia.
"The Fortunate Ones" tem sim uma escrita leve, muito fluida e divertida. as qualidades de escrita da autora ainda são as mesmas e eu continuo uma fã. Ocorre que, infelizmente, dessa vez, esta história não me conquistou.