Guerra e Paz, vol. II

Guerra e Paz, vol. II Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Gláucia 08/08/2016

Guerra e Paz - Leon Tolstói
Finalmente cheguei ao final dessa leitura que se inicou em fevereiro! Foram 6 meses pois fui lendo aos poucos, 2 capítulos por dia e são bem curtinhos. O tamanho assusta mas é uma leitura bem simples e a gente se acostuma rapidinho aos inúmeros nomes e seus diversos apelidos russos.
O que dizer sobre um livro tão grandioso? Vou começar comparando com seu maravilhoso Anna Kariênina, na minha opinião muito superior enquanto entretenimento. Não conseguiria levas meses lendo Anna K, a narrativa é muito envolvente.
GeP teoricamente traz as batalhas napoleônicas como pano de fundo para a história de Pierre Bezukov, Natacha e seu irmão Nikolai, o príncipe Andrei e sua irmã Maria, entre inúmeros outros mas a meu ver foi bem o contrário. Ficou claro para mim que a intenção de Tolstói era defender o lado russo. E nesse sentido a obra é magistral e a trama dos personagens ficou extremamente diluída e meio perdida em meio às digressões sobre essa guerra.
Em resumo, Tolstói diz que a História que a maior parte do mundo conhece é contada sempre pelos europeus e todos acabam adotando essa versão. Seu principal alvo é Napoleão, tido pelo mundo como um grande gênio militar. Mas através de documentos históricos, cartas, etc, o autor vai mostrando que todas as suas conquistas (assim como ocorre em toda guerra) é fruto do acaso, de várias situações fortuitas que levram o país A e não o B a vencer. Ele escreve isso tudo de forma muita divertida e no fim da leitura a imagem que tenho de Napoleão é de uma grande besta quadrada e extremamente arrogante.
Outro ponto que merece destaque são os trechos onde o autor discorre sobre os motivos que levam os povos a se destruírem em guerras. Isso foi bem marcante pois ao final de 2500 páginas de um livro falando detalhadamente sobre uma guerra, se alguém me perguntar o que a motivou, não saberia responder, a não ser com a resposta: basicamente pelo egocentrismo de um único homem.
Quanto ao final (sem spoiler), que coisa esquisita! Tolstói realmente não soube como encerrar sua história, a trama central termina do nada e a partir daí temos cerca de 100 páginas de ensaios abordando alguns temas já explorados durante a narrativa.
Para encerrar, amei Pierre e a forma como ele foi amadurecendo e crescendo durante o livro mas não consegui me empolgar com a trama. A leitura vale mais pela ideia que Tolstói quis defender e nunca mais me esquecerei dessa lição: pense sempre em quem está contando a História antes de repetir frases feitas e canonizadas ao longo dos séculos.
Josiane.Bengtsson 20/10/2016minha estante
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Gláucia 20/10/2016minha estante
Como assim?


Josiane.Bengtsson 20/10/2016minha estante
Desculpe, foi o corretor ortográfico...




Caroline.Demantova 22/06/2016

Meu pai me apresentou Guerra e Paz para eu ler quando eu tinha 15 anos. Fenomenal. Livro denso claro, mas fenomenal para quem quer saber um pouco mais de história. Só as partes de iniciação na Maçonaria de Pietr são muito chatas.
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Maitê 07/05/2016

Livro favorito da vida
Li o livro pela primeira vez a 8 anos atrás. Senti que já estava na hora de reler e ganhei a nova edição da Cosac Naify. Edição fantástica, com uma tradução muito melhor do que a que eu havia lido anteriormente.
Enfim, é difícil resenhar esse livro por ele ter tantas camadas e ser tão completo. Personagens tridimensionais, críticas sociais, comédia, cenas fortes, guerra é um romance de parte o coração. Sei que muitos temem ler esse livro pelo seu tamanho, mas acreditem, Tolstoi escreve tão magnificamente que você não perceber que já se passaram inúmeras páginas. A história e seus personagens ficam com você durante toda a leitura, impossível esquecê-los, sempre imaginamos o que está acontecendo com eles.
Leonardo 12/12/2017minha estante
Olá, a primeira edição que você leu, por acaso, foi da L&PM? Obrigado.




Cristiano.Vituri 30/03/2016

Bem-vindos a 1812
Como Tolstoi conseguiu esmiuçar tantas coisas em um livro? Tudo bem que trata-se de 2500 páginas, no entanto, cada ação, cada festa ou coquetel narrado, cada caçada, cada movimento militar, cada reação, seja de Napoleão, seja do pobre insignificante mendigo Platon são tão vívidas e reais que nos levam imediatamente ao período contado.

Não espera feitos magistrais de seus personagens, nem batalhas gloriosas (apesar de havê-las), o grosso mesmo, são pessoas com problemas reais, com soluções triviais e famílias como a minha ou a sua. Batalhas encarniçadas, sangrentas e mortes banais, a crueldade do homem, em seu caráter mais escancarado.

Natacha, Pierre, Nikolai, Mária,etc, são pessoas que viveram esses anos, magistralmente criadas por Tolstoi, são sim cheias de particularidades, mas são apenas peças de uma engrenagem muito maior, que o autor, em um arroubo filosófico maravilhoso, nos brinda no fim desse livro, que com certeza me fez enxergar o ano de 1812 muito bem,e melhor: além de 2016.

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Nadiny Prates 08/02/2016

Resolvi me embrenhar nas terras russas, viajando pelos caminhos da escrita do Tolstói. Foi uma jornada longa, as vezes árdua, afinal foram mais de 2500 páginas, mas foi uma leitura que só me acrescentou tanto em nível intelectual quanto pessoal,impossível sair dessa leitura indiferente, ou continuar sendo o mesmo leitor. Engana-se quem acha que clássico é enfadonho Guerra e Paz está aí para provar o contrário é um livro que diverte, emociona, entretêm e ensina.Possui momentos de grandes reflexões sobre a vida, sobre o mundo e a própria guerra.É uma história longa que atravessa vários anos, são muitas batalhas, muitas tramas e fatos históricos. Mas Tolstói soube conduzir sua narrativa de forma muito precisa, eliminando todo o supérfluo, é um texto conciso,objetivo e enxuto isso torna a narrativa muito fluida.A história possui uma gama imensa de personagens cativantes e complexos.Nos apegamos a eles torcemos, choramos e dói separar deles.É uma história linda!!Guerra e Paz que vai ficar marcada para sempre, e com certeza vou reler daqui alguns anos.Recomendo demais a leitura e quem tem medo de calhamaço, não temam esse livro é puro amor!!
Moo 07/03/2016minha estante
Vc já acabou? Como assim?!




Theodoro.Rusenvar 24/01/2016

Melhor livro
Este é considerado por muitos críticos como o melhor romance já escrito por alguém, e devo concordar com eles. O livro é um calhamaço de genialidade e detalhismo que dificilmente pode ser visto em um outro autor e em outro livro. Aliás, os russos Tolstoi e Dostoiévski são os gigantes da literatura russa e universal, alçando a sua época literária a uma das mais brilhantes da história mundial. Guerra e Paz é uma descrição minuciosa da invasão napoleônica à Rússia e a forma como o autor aborda os acontecimentos entrelaçando-os aos mundos internos de cada personagem é absurdamente encantador e instigante. É impossível começar a ler esse livro e não desejar ir ao final de suas quase 1500 páginas. O leitor só tem a ganhar entrando nesse universo arrebatador criado por Tolstoi. Devo confessar que depois de ter lido esse livro fui devorar os contos desse autor russo, igualmente geniais, ainda que não na mesma proporção romanesca. Livro obrigatório a leitores e escritores que querem evoluir seu mundo de leitura e técnicas de escrita.
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Adriana Scarpin 30/12/2015

Tudo que quiser saber sobre sobre guerra, história e política você encontra aqui.
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Carol 12/05/2015

De Pétia a Napoleão
Dois livros depois e ainda tenho Guerra e Paz impregnado mim. Mais que um livro, ele era um objetivo a alcançar há anos.

De imediato me apaixonei pela análise que Tólstoi faz da aristocracia russa. Toda fala, convite e olhar é calculado e nada passa sem o julgamento impiedoso dos interlocutores. Chegava a ser cruel ver Pedro, o mais ingênuo dos protagonistas, perdido em meio a salões de festa sem conseguir ser tão calculista e, por isso mesmo, sempre passando por ridículo.

Foi então que a guerra chegou e pôs em conflito não apenas França e Rússia, mas também Tolstói e eu. As longas e incessantes descrições de batalhas, estratégias e soldados de ambos os exércitos inicialmente apenas me deixaram confusa, pois não costumo ler literatura de guerra e tenho alguma dificuldade para imaginar os movimentos de batalha. Infelizmente, logo o confuso tornou-se insuportável e me vi evitando ler o livro durante um mês para não ter que me deparar com mais um momento de Napoleão ou Kutuzov ordenando seja lá o que fosse.

A análise histórica do livro é muito interessante, apesar de o autor afirmar sua perspectiva fatalista mais vezes do que o necessário. Tolstói retirou a ênfase tão dada ao raciocínio e às estratégias dos grandes generais no curso da guerra e exaltou a importância daqueles elementos indefiníveis que escapam às análises dos historiadores, como o moral das tropas.

Para mim, o maior trunfo do livro está nos personagens cujas vidas são acompanhadas ao longo do livro. Apesar de considerar uma falha os personagens masculinos terem descrições de seus mundos internos muito mais interessantes que as das personagens femininas, foi importante seguir cada uma de suas histórias para entender um pouco mais as transformações pelas quais passam diferentes tipos de indivíduos no contexto de uma guerra. Do sisudo príncipe André ao juvenil Pétia, nenhum personagem ficou imune ao furacão representado pela passagem de Napoleão na Rússia. A guerra tirou pessoas de seus lares, alterou percepções de mortalidade, glória e sentido da vida e uniu caminhos que de outra maneira jamais teriam se cruzado.

O livro merece ser lido por tratar de temas diversos de forma interessante, ter uma escrita maravilhosa e ser um raro e complexo retrato de (parte de) um povo em um determinado tempo. Se você tiver mais paciência do que eu para extensas passagens em campos de batalha, é grande a chance de o interessante tornar-se maravilhoso e sua experiência com Guerra e Paz ser tão agradável e memorável quanto um jantar na casa dos Rostov.
Priscila 12/05/2015minha estante
Ainda vou ler a resenha


larissa dowdney 24/07/2015minha estante
Sensacional essa resenha!


Carol 08/08/2015minha estante
Obrigada, Larissa! :))


Joelma.Rodrigues 16/08/2015minha estante
Muito bom!! me ajudou bastante!


Thaianne 05/11/2019minha estante
Olha, se eu tivesse escrito uma resenha, não conseguiria me expressar melhor... Ver que era um capítulo de Napoleão/Kutúzov/Divagações repetitivas sobre o motor da história que já haviam sido apresentadas insistentemente antes quase me dava um desespero kkk... E senti o mesmo pelas personagens femininas. Em algumas, inclusive, eu tinha muito mais interesse que em alguns personagens masculinos que tiveram muito mais espaço no romance. Reconheço os méritos da obra, mas confesso que foi uma decepção parcial.




TS.Meirelles 11/05/2015

Oceânico
Lembro-me com clareza quando sondava iniciar a leitura de Guerra e Paz, e li em algum lugar que não lembro tão claramente assim a palavra "oceânico." O número de páginas pode tornar um livro extenso, mas não necessariamente grande. Em Guerra e Paz, Tolstoi cria uma obra abissal em todas as direções: em grandeza e profundidade, em uma análise sociológica e psicológica profunda e extensa.
Fruto, também, de profundos estudos históricos clássicos, é significativamente baseado na história não dos livros dos generais, mas nas histórias dos soldados e do povo, do sentimento russo e das percepções próprias nem sempre canônicas, do período das guerras napoleônicas (especificamente da campanha na Rússia). Liev não se furta o direto de julgar os fatos e, mostrando mesmo as visões contrárias, focaliza os fatos históricos a partir da sua ótica, como as vitórias nas campanhas militares, as motivações dos marechais e o caráter dos Comandantes Napoleão e Kutuzov. Como falarei depois, não se abstém do direto de, filosoficamente e, por quê não, teologicamente, debater sobre a razão do movimento militar que sacudiu e redesenhou a Europa.
Tolstoi esmiúça as diversas esferas sociais russas, dos mujiques, passando pelos comerciantes, funcionários públicos, militares e chegando até a nobreza e o Tsar Alexandre I, saltando livremente entre os pilares que os sustentam e os mobilizam. As estruturas de pensamento dos interlocutores são mostradas e trocadas, ora falando de um, ora de outro, de maneira maestral. A grandeza dos detalhes da obra pode ser evidenciado, por exemplo, quando relata o espanto de crianças russas ao verem "um negro."
Pela imensidão, tem-se a impressão que jamais acabaria, e que Tolstoi seria capaz de continuá-lo infinitamente, mantendo todas as qualidades literárias necessárias ao nosso desejo de continuidade.
Na obra, são incontáveis os personagens; porém, dois podem ser tomados sem arbitrariedade para principais: Pierre Bezukhov (mais que), Natasha Rostova e Andrei Bolkonski, embebidos de suas crises e contradições, da humanidade de todo homem, na alegria, no amor, no relacionamento interpessoal, na fé, no sentido da vida.
Finalmente, merece nota a pungência com que Tolstoi trata de assuntos que são para ele essenciais não para a literatura, mas para a humanidade. Ferrenho defensor de que a sua literatura deveria possuir uma finalidade, Leon fala abertamente de suas convicções morais e abre um pouco o pensamento da sua cosmovisão, apontando as possíveis causas do movimento das massas em todos os tempos, refletindo sobre o poder,sobre como se manifestam, sobre as estruturas de poder e suas consequencias. É interessante ler a obra tendo em mente não só o período histórico em que vivia, mas também o período interior, espiritual e intelectual desse autor que estava a meio caminho da total conversão ao cristianismo, seu radicalismo e o aparecimento do "tolstoismo". Guerra e Paz é merecedora do crédito de uma das maiores obras da história da literatura. E, ao lê-lo, chega-se a essa conclusão sem ter, necessariamente, lido todas as outras.
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Lista de Livros 23/03/2015

Lista de Livros: Guerra e Paz, de Liev Tolstói
Parte I:

”- O que toda gente espera de um ricaço é vir a receber dele qualquer coisa.”
*
“- Todo o homem tem os seus dias contados, e ninguém pode fugir daí.”
*
“Não há ninguém com mais sorte ao jogo do que os imbecis.”
*
Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/03/guerra-e-paz-volume-i-liev-tolstoi.html

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Parte II:
“André, de regresso ao gabinete do pai, encontrou os dois em calorosa discussão. Pedro queria provar que ainda chegaríamos a um tempo em que acabariam as guerras.
O príncipe, escarnecendo dele, mas sem se zangar, sustentava o ponto de vista contrário.
- A única maneira, de acabarem as guerras e sangrar os homens é porem-lhe água no lugar do sangue. Patetices de mulher, patetices de mulher – dizia ele, batendo amigavelmente no ombro de Pedro.”
*
“Maria dizia de si para consigo que a reflexão faz dos homens criaturas secas.”
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Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/05/guerra-e-paz-volume-ii-liev-tolstoi.html

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Parte III:

“Em vez de gênios, os melhores generais que eu conheci eram estúpidos ou pouco sérios.”
*
“Quem muito se justifica, alguma culpa tem.”
*
“- Alteza, nos assuntos indecisos é sempre o mais tenaz que sai vitorioso.”
*
Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/05/guerra-e-paz-volume-iii-leon-tolstoi.html

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Parte IV:
“É bem verdade o que se costuma dizer: sem ter com quê, nem a pulga um homem pode matar.”
*
“- Os velhos têm razão. Mão suada é dadivosa, mão enxuta é avara.”
*
“Pretender-se que a vida dos homens seja sempre dirigida pela razão é destruir toda a possibilidade de vida.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/05/guerra-e-paz-volume-iv-leon-tolstoi.html
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Lude 14/08/2014

Liev Tolstói = Titã
Numa cena do filme "Kill Bill Vol. 2" a personagem Ellie Driver comenta: "Eu amo a palavra 'colossal'. Não é uma pena que não tenhamos mais chances de usá-la?" Bem, eis aqui uma boa oportunidade de usar a tal palavrinha.

A fama de "Guerra e Paz" o precede: as milhares de páginas, as centenas de personagens... Ainda me lembro de um episódio dos Peanuts que assisti quando era criança, no qual Charlie Brown tinha que ler "Guerra e Paz" para uma de suas disciplinas na escola. O coitado era então obrigado a andar por aí arrastando consigo um calhamaço quase do tamanho dele próprio - e sempre pegando no sono tão logo começava a lê-lo. Anos depois, no colegial, um amigo meu começou a lê-lo e descreveu a experiência como "intensa". Eu associaria esta palavra ao livro dali em diante. "Guerra e Paz" se tornou para mim um Everest da literatura, um empreendimento que exige preparação, fôlego, perseverança e coragem. E tal como a montanha nevada, se me afigurava ameaçador em sua imponência.

Não obstante, logo entendi que eu teria de encarar o magnum opus de Tolstói algum dia. Resolvi lê-lo neste meu 25º ano de vida, como uma espécie de rito de passagem entre meu primeiro quarto de século e o próximo. Cumprido o rito, achei por bem escrever esta resenha.

"Guerra e Paz" é um daqueles livros que te fazem parar no meio da leitura para olhar para sua capa alguns instantes, embasbacado, perguntando-se como pode ele ser tão bom. É um livro que convida a aplicar adjetivos superlativos, tais como magnífico, genial, assombroso ou o já mencionado colossal, tão amado pela vilã caolha de Tarantino. Enorme também não cai mal - o tamanho não tem como passar despercebido, especialmente quando você estiver procurando uma posição confortável para segurar o calhamaço. Tolstói dá uma contundente aula de descrição, diálogo, caracterização de personagens, condução de tramas e subtramas, etc., daquelas de fazer qualquer escritor de gaveta (como eu) colocar o rabo entre as pernas. Ele consegue discorrer sobre paixonites adolescentes e manobras militares e políticas com a mesma familiaridade. Até agora me pergunto como ele conseguiu falar com tanta propriedade de tantas facetas diferentes da experiência humana numa mesma obra. É como se ele alternasse constantemente entre um telescópio e um microscópio: com um observa o movimento dos corpos celestes no espaço, com outro, estuda as interações dos micro-organismos que vivem numa gota d'água.

Tenho para mim que todo leitor que se preze deve passar por "Guerra e Paz" algum dia. Seja para amá-lo, seja para odiá-lo, todos deveriam pelo menos tentar lê-lo. E para aqueles que perseverarem até o fim, não será pequena a recompensa. Sem falar que para estes o conceito de livro grande nunca mais será o mesmo...
Douglas 18/11/2014minha estante
Estou muito ansioso para comecar...obg pela resenha,magnifica


larissa dowdney 09/12/2014minha estante
belíssima resenha!


Carol 12/05/2015minha estante
Que resenha mais linda. Nem vou usar palavra mais elaboradas, é só linda mesmo. Fiquei especialmente encantada com a metáfora da alternância entre o microscópio e o telescópio, que me fez até mesmo lembrar das longas descrições de batalhas e cenas de guerras com menos ódio do que eu vinha fazendo. Provavelmente sempre vou pensar que o livro teria sido melhor apenas com a análise microscópica, mas obrigada por me fazer colocar essa ideia em dúvida.


Dailton 24/07/2016minha estante
Parabéns pela resenha, Lude. Não precisa colocar o rabo entre as pernas rs. Você é um excelente escritor.


Gabriel 10/04/2017minha estante
Cheguei ao meu vigésimo terceiro aniversário e começo a achar que está na hora de encará-lo.


Kelvin 12/01/2018minha estante
Cara, só por você ter citado Kill Bill numa resenha sobre Guerra e Paz já tô te seguindo, hue


Emilly.Borret 21/04/2020minha estante
Descrição genial, escrita impecável, me deu vontade absurda de ler só pela resenha. Muito bom.


Luis 26/04/2020minha estante
Parabéns pela magnífica resenha. Pegando folêgo aqui para encarar em breve esse ?Everest?.


Bonnie | @bonnielendo 06/08/2020minha estante
Hahaha, adorei a resenha, estou tentada a me arriscar nesta obra em breve!


Gabriel1994 15/11/2020minha estante
Que resenha excelente, parabéns! Já tinha muita vontade de lê-lo mas agora tenho mais! Estou aguardando uma boa promoção para comprá-lo.


Ferreira.Souza 12/01/2021minha estante
paixão do autor o atrapalha, e as personagens femininas são de fato toscas
sinceramente tostoi tinha problema com as mulheres .


Paula 01/02/2021minha estante
Amei a sua resenha!


di 26/03/2021minha estante
Gente alguém tem o pdf do segundo livro?


Leitor_aposentado 18/03/2022minha estante
Rapaz, sua resenha foi primorosa. Passei dois anos lendo, entre várias paradas, e terminei há poucos meses, com 15. Talvez tenha antecipado meu "rito de passagem", mas não me arrependo nem por um segundo.


Allan 07/09/2022minha estante
Resenha excelente! Ano que vem cumpro meus 25 anos e passarei pelo mesmo ?rito? de passagem na leitura, ansioso pra escalar esse Everest.
Ps: A referência à Kill Bill foi de um bom gosto colossal


Yasmin 16/11/2022minha estante
Que resenha maravilhosa, ansiosa para ler. ??


Hellen.Galvao 10/01/2023minha estante
Não gosto muito quando ele discorre sobre a guerra pq né perco


Nathaniel.Figueire 04/12/2023minha estante
Eu também tenho essa lembrança afetiva com o romance por causa desse episódio de Peanuts!


JosA225 27/12/2023minha estante
Uma verdadeira epopéia esse livro. A Russia em guerra com Napoleão Bonaparte mas a vida segue sua rotina. Inesquecível. O melhor livro que já li em minha vida.


Vanuza 05/07/2024minha estante
Que resenha maravilhosa. Eu passaria horas "te lendo", moço. Parabéns por conseguir traduzir de forma tão apaixonada as suas impressões sobre a narrativa em questão. Eu estou terminando Guerra e Paz, foram quase quatro meses de companhia diária e sinto que está experiência literária jamais me abandonará.


Dai_leitora 31/07/2024minha estante
Resenha maravilhosa... pretendo fazer essa leitura antes da passagem dos 40...rsrs ...




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