spoiler visualizarLeticia 22/01/2018
Resenh
Neste segundo livro da Trilogia Tenebris, acompanhamos Naiara, a adolescente que esta vivendo um turbilhão de coisas e tentando se encaixar no Sheol. Como se não bastasse ser filha de Lúcifer, Naiara descobre que Anna sua mãe é uma bruxa poderosa, e que seu nome verdadeiro é Aramantha. Mas a vida de Nai, cada vez mais se complica, agora ela vive um impasse amoroso, onde deseja seu namorado Agares, mas ela é destinada a Yekun com quem se sente leve, e assim, como toda adolescente comum, ela não sabe o que fazer. A maior idade de Naiara acontece, e ao completar seus dezoito anos, muita coisa muda ao seu redor. Afinal uma grande guerra acontece durante sua festa. Anjos contra demônios, céu contra o sheol.
Gabriel, que antes conhecemos como melhor amigo de Nai, hoje se descobre um anjo, que morava na Terra para viver ao lado da filha de Heylel. Enquanto se descobre, o anjo Miguel o faz relembrar de toda as memórias que Nai apagou, assim ele se sente traído ao ponto de se tornar uma pessoa – ou melhor, um anjo frio e arrogante totalmente diferente do menino amável e dócil que conhecemos. Entre a grande guerra que esta acontecendo, Nai e Gabriel lutam, com uma grande amargura dentro de si, como se nunca houvesse existido nada entre eles. Naiara se impõe como A Herdeira do Sheol, mas ela é somente uma adolescente se descobrindo de forma humana, filha de uma bruxa e de um caído. O que me leva a questionar, mesmo com sua personalidade forte e guerreira como é, será capaz de parar uma guerra?
O segundo livro da trilogia Tenebris, é de arrancar lágrimas, tirar o fôlego e nos elevar ao auge. A fantasia misturada a verdades, e com grandes ensinamentos nas entrelinhas nos fazem refletir muito e viver intensamente as aventuras em um mundo paralelo. Naiara tem uma personalidade imbatível, e muitas vezes tive vontade de socar a cara dela enquanto estava dividida entre seus dois amores. Mas, entendo que como adolescente se descobrindo, isso é normal, até mesmo no Sheol. Agares é sua paixão, Yekun é seu destino e Naiara é a única que tem o livre arbitro. Heylel ainda continua buscando sua redenção, e o Pai nunca o desampara, isso se torna uma das grandes maravilhas e inspirações do livro, pois mesmo pecando e errando, Deus esta sempre ali. Não somente para Heylel, mas para todos. O livro tem uma pegada excelente, A autora soube exatamente como continuar com a historia, sem rodeios e sem deixa-la cansativa. Alguém mais esta ansioso para Redenção?
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