Os Pensadores Originários

Os Pensadores Originários Vários Autores




Resenhas -


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Matheus 27/01/2021

Do Pensar por si
Essa pequena edição é fantástica tanto quanto preço quanto pelas características técnicas, o professor Carneiro Leão foi mestre de muitos dos meus professores no curso de filosofia, por ser uma edição bilíngue, acredito eu, tem um valor maior para estudos e leituras mais atentas, os fragmentos fazem você pensar e ter acesso a uma das discussões que fundam a filosofia: a questão fixação ou da fluidez do Ser, Parmênides vs Heráclito. Livro recomendado a quem deseja tanto estudar o início da discussão filosófica e científica do ocidente quanto ter o deleite de ler máximas e reflexões do século VI a.C.
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Marcos 23/07/2023

Hummm
Não trouxe o que eu esperava. O livro é dividido em duas partes, a primeira sendo a introdução de Emanuel Carneiro Leão seguida pelos fragmentos dos três pensadores.
A introdução, por vezes, é difícil e pouco compreensível. Não só por usar termos em grego e sem uma nota, como também por usar conceitos que, sem uma base, são de difícil entendimento. Outro problema se tornou a escrita complicada (compreendo o argumento de que para se conseguir o conhecimento deve-se fazer um esforço mínimo, mas escrever de maneira mais simples ajuda o leitor a recomendar o livro). Por exemplo "Trata-se de uma decadência tão decadente que grande é o risco de perdermos até as condições de identificar a decadência e apreciá-la como decadência."
Quanto aos fragmentos, poderiam ter considerações e explicações sobre o contexto dos fragmentos. Muitos se tornar frases soltas e sem contexto. Enfim, se tornou um livro específico para filósofos. Para o público sem formação, recomendo O Mundo de Sofia que será uma leitura mais proveitosa.
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Marcella 04/03/2021

Nao cumpre o propósito
Este pequeno livro de bolso é dividido em duas partes. A primeira é ruim. Uma introdução escrita pelo filósofo Emmanuel Carneiro Leão, que beira ao ininteligível pra quem não estuda filosofia usualmente. Esse autor parece buscar as palavras mais difíceis do dicionário, buscar a maior quantidade possível de sinônimos para ser prolixo, e no final não falar muita coisa.
A segunda parte do livro traz os fragmentos de Anaximandro (apenas um parágrafo), Parmênides e Heráclito, em grego e em português. Como compêndio para consulta, é bom. Nao traz comentários nem interpretações.
Em resumo: o livro quase não cumpre seu propósito. Para quem busca saber mais sobre estes três filósofos antigos, é melhor buscar outros livros.
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Rodrigo 06/06/2022

Essencial
Tradução de Anaximandro, Parmenedes e Heráclito. Para mim que sempre estudou estes pensadores através de outros, ler diretamente da fonte torna a experiência muito mais interessante e profunda. Ainda lerei este livro mais vezes, ainda neste ano, muitas passagens obscuras e outras que a cada reflexão, um insight mais profundo.
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Murilo 02/10/2022

Livro bem pequeno e difícil. Apesar da leitura ser rápida, o conteúdo não é tão simples, mas serve de introdução para entendermos a filosofia do período.
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jonasbrother16 27/08/2021

A introdução do Emmanuel Cordeiro Leão me deu dor de cabeça. Agora é ver se as suas traduções dos fragmentos dos filósofos são boas mesmo. Vou deixar o livro à mão pra consultar.
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Carolina Del Puppo 08/12/2021

Difícil
Só sei que eu li porque queria conhecer mais os chamados pensadores originarios mas não me dei por satisfeita com esse livro.
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Marcos606 08/04/2023

Parmênides sustentava que a multiplicidade das coisas existentes, suas formas e movimentos mutáveis, são apenas uma aparência de uma única realidade eterna (“Ser”), dando assim origem ao princípio de que “tudo é um”. A partir desse conceito de Ser, ele passou a dizer que todas as reivindicações de mudança ou de "não Ser" são ilógicas. Por ter introduzido o método de basear afirmações sobre as aparências em um conceito lógico do Ser, ele é considerado um dos fundadores da metafísica.

Heráclito enfatizou a necessidade de as pessoas viverem juntas em harmonia social. Ele reclamou que a maioria das pessoas não conseguia compreender o logos (grego: “razão”), o princípio universal através do qual todas as coisas estão inter-relacionadas e todos os eventos naturais ocorrem, e assim viviam como sonhadores com uma falsa visão do mundo. Uma manifestação significativa do logos, afirmou Heráclito, é a conexão subjacente entre os opostos. Por exemplo, saúde e doença definem-se mutuamente. Bem e mal, quente e frio e outros opostos estão relacionados de forma semelhante. Além disso, ele observou que uma única substância pode ser percebida de várias maneiras – a água do mar é prejudicial (para os seres humanos) e benéfica (para os peixes). Sua compreensão da relação dos opostos entre si permitiu-lhe superar a natureza caótica e divergente do mundo, e afirmou que o mundo existe como um sistema coerente no qual uma mudança em uma direção é finalmente equilibrada por uma mudança correspondente em outra. . Entre todas as coisas há uma conexão oculta, de modo que aquelas que aparentemente estão “separando-se” estão realmente “sendo reunidas”.

Vendo o fogo como o material essencial que une todas as coisas, Heráclito escreveu que a ordem mundial é um “fogo sempre vivo acendendo em medidas e sendo extinto em medidas”. Ele estendeu as manifestações do fogo para incluir não apenas combustível, chama e fumaça, mas também o éter na atmosfera superior. Parte desse ar, ou fogo puro, “se transforma em” oceano, presumivelmente como chuva, e parte do oceano se transforma em terra. Simultaneamente, massas iguais de terra e mar em todos os lugares estão retornando aos respectivos aspectos de mar e fogo. O equilíbrio dinâmico resultante mantém um equilíbrio ordenado no mundo. Essa persistência da unidade apesar da mudança é ilustrada pela famosa analogia de Heráclito da vida a um rio.

Anaximandro tinha uma visão evolutiva dos seres vivos. As primeiras criaturas originaram-se do elemento úmido por evaporação. O homem se originou de algum outro tipo de animal, como o peixe, já que precisa de um longo período de nutrição e não poderia ter sobrevivido se sempre tivesse sido o que é agora. Anaximandro também discutiu as causas dos fenômenos meteorológicos, como vento, chuva e raios.

Em sua cosmologia, ele sustentava que tudo se originava do apeiron (o “infinito”, “ilimitado” ou “indefinido”), e não de um elemento particular, como a água. Anaximandro postulou o movimento eterno, junto com o apeiron, como a causa originária do mundo. Esse movimento (provavelmente rotativo) fez com que os opostos, como quente e frio, fossem separados um do outro quando o mundo passou a existir. No entanto, o mundo não é eterno e será destruído de volta ao apeiron, de onde nascerão novos mundos. Assim, todas as coisas existentes devem “pagar penalidade e retribuição umas às outras por sua injustiça, segundo a disposição do tempo”, conforme ele o expressou de modo bastante figurado.
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