Odisséia

Odisséia Homero
Ruth Rocha




Resenhas - Odisséia


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Afonseca 04/11/2012

Salvo pela tradução, posso ler os Ulisses
Quando eu só tinha a tradução do senhor Manoel Odorico Mendes, achei impossível entender qualquer coisa, tachei a Odisseia de 'clássico' e o abandonei logo nas primeiras páginas.
Retorno agora à Odisseia com prazer, sem neuras quanto à autoria de Homero - porque me importa pouco quem escreveu ou compilou a Ilíada, Odisseia ou As Mil e Uma Noites.
Seja Homero uma pessoa ou um coletivo, fui salvo pela tradução e Penélope, Ulisses, Telêmaco e os Deuses não falam mais em grego comigo.
Nesse meio tempo li a Ilíada, O Livro das Mil e Uma noites e li algumas bobagens deliciosas como a série Percy Jakson - só para, ao final, perceber que não havia escapatória: faltava sempre a Odisseia.
Li em nova tradução e confesso que é mais fácil que Os Lusíadas. Não me importo muito, leitor hedonista, se os versos em língua portuguesa reproduzem ou não a métrica ou rima original. É importante entender o que se lê - mesmo que o sentido volta e meia nos escape.
Reli a Odisseia por outros motivos também. E comemoro duas vezes as traduções. Estou lendo 'Ulisses', do Joyce. E estou relendo também, que me pareceu algo impossível a tradução do Antônio Houaiss. Assim como na leitura da Odisseia do senhor Odorico Mendes, no Ulisses do Houaiss me pegava várias vezes pensando se realmente eu havia entendido ao menos 1/3 do que havia lido - e a resposta, se franca, era negativa.
Releio agora os Ulisses, sob nova tradução. Descobri, graças aos tradutores, que há entendimento possível sim, tanto numa quanto noutra obra e que a complexidade não é inimiga da inteligibilidade.
Confesso que fico com as duas versões sobre a mesa, comparando as escolhas dos tradutores. Mas agora que entendo posso aprofundar.
Até aprecio melhor certas passagens do Odorico Mendes e do Houaiss. Mas se estou gostando do Joyce ou do Homero, não é graças a eles. Admiro muito o poder de certas obras, tão fortes que sobrevivem até mesmo aos tradutores e copistas. Essas obras com um pé na oralidade ( como é o Grande Sertão: Veredas) vão resistir a tudo, enquanto existirmos, nós leitores séricos e irremediavelmente dependentes.

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claudio 25/10/2012

O livro fala sobre a incrivel historia de Ulisses ao tentar voltar para seu reino, Itaca, apos a guerra de troia.
Nessa jornada ele infrentará maremotos, tempestades, ciclopes, sereias
e uma bruxa. Alem disso, seu reino está sendo ameaçado pelos pretendentes de sua esposa que pensam que ele está morto.
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Bia 16/09/2012

Odisséia- A aventura de Ulisses
Odisséia

Neste clássico do antigo grego Homero, é narrada a história de Ulisses, que depois da guerra de Tróia, planeja voltar a sua ilha natal, Ítaca. No caminho, ele encontra muitos perigos e armadilhas dos deuses, como a ilha de Circe e do terrível Polifemo, além é claro, da fúria de Poseidon, rei dos mares, que deseja a morte do herói.
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Domino 01/08/2012

:D
fizz a resenha bem depoisss


http://cantodadomino.blogspot.com.br/2011/01/livro-odisseia-homero.html
Rafael 07/09/2012minha estante
Curiosidade sobre o autor:
http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-escritores-consagrados-que-nao-enxergavam-direito/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super


Domino 08/09/2012minha estante
Sim a propria palavra Homero quer dizer Cego ;) assim os jonios falavam, tanto que Homero nem é uma palavra de origem da grécia como pensamos e sim da Jonia que é uma das muitasss ilhasss :D




Leticia Ramires 27/06/2012

nao gostei muito, mas e bem interssante
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Yussif 17/05/2012

Lembro-me da primeira vez que li a Ilíada e a Odisseia de Homero. Fiquei extasiado com a dimensão daquelas epopéias, de modo que ficou difícil apontar uma das duas como a minha preferida. Passados alguns anos, eis que me debruço novamente sobre elas, e ao invés de sanar a minha dúvida e escolher uma das duas, a confusão apenas aumentou, nunca consegui decidir.
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Coruja 21/04/2012

Ulisses – e aqui confesso que me acostumei com a forma latinizada e não consigo pensar nele como Odisseu – foi, talvez uma de minhas primeiras paixonites literárias. Ainda hoje é, para ser sincera. Sua Odisséia também foi meu primeiro poema épico e, devo observar, não foi exatamente um passeio no parque.

Ganhei esse livro do dono da antiga Livro 7, no meu aniversário de doze anos – à mesma época em que minha mãe me deu Dom Quixote e eu apanhei do Eco. Minha primeira leitura foi terminada por pura teimosia – eu não tinha nem a compreensão nem o vocabulário para me beneficiar de tudo que Homero oferecia – mas mesmo estranhando a narrativa cadenciada em versos, não pude evitar ser fisgada pela história.

Eu já conhecia um pouco da história do Ulisses por causa do Lobato – como sempre, vou e volto mas sempre termino diante de Monteiro Lobato de novo... – o suficiente para conseguir acompanhar pelo contexto aquilo e que às vezes me perdia. E eu não estava realmente preocupada com o peso que aquela obra tinha na cultura ocidental, mas com as aventuras de tirar o fôlego que o soberano de Ítaca vivia.

Li a Ilíada também, mas confesso que ela não me apaixona tanto quando a Odisséia. Entre Aquiles, Páris e Helena, aquilo é um festival de egos e narcisistas. Gosto do Heitor e, claro, Ulisses rouba a cena no que ele é o verdadeiro responsável pelo fim da guerra – mas a tensão junto aos portões de Tróia esta longe de ter o mesmo gosto que a longa jornada de Ulisses de volta para casa.

E como não poderia? Como não segurar o fôlego e sentir o coração acelerar quando você está diante do desafio de Cila e Caríbdis, viajando por um estreito que sabidamente é mortal; como não se sentir fascinado com a teimosia e sagacidade no esquema para ouvir as sereias; como não torcer por uma criatura que de novo e de novo desafia deuses e as situações mais extremas confiando apenas em sua coragem e sua inteligência?

Essa é a palavra-chave, esse é o ponto que me fez virar fã de Ulisses – e da inteira família, porque convenhamos, não é coincidência que eles sejam favoritos de Palas, a deusa da sabedoria – ele não é apenas um bravo guerreiro pronto a se jogar por impulso no frenesi da batalha: ele é um estrategista acima de tudo e onde todos os outros (e a força bruta) falham, Ulisses triunfa.

A Odisséia foi durante muitos anos meu guia de viagens favorito e talvez um dia eu ainda me arrisque a sair com um mapa procurando os rastros daquele mundo em que feiticeiras transformam humanos em porcos, uma rainha fiel fia durante o dia e desfaz seu trabalho à noite enquanto espera, sempre vigilante, e gigantes de um olho só planejam te transformar em jantar.

Um mundo em que deuses conferenciam em torno de seus mortais favoritos – e são surpreendidos pela capacidade desses mortais em enfrentar os obstáculos que põem no caminho deles. Em que mendigos se revelam reis e heróis aceitam sua humanidade e perseveram a despeito de todas as dificuldades em busca do que realmente importa.

Ler a Odisséia - especialmente numa sociedade fast food em que dificilmente damos tempo para que a informação seja digerida e estamos sempre correndo para a próxima ‘refeição’ – talvez parece um desafio grande demais (uma odisséia, para usar bem o termo). Ela é uma daquelas histórias que todos sabemos o fim, meio que por osmose, através daquilo que chamamos de ‘imaginário coletivo’ – e, se já sei o fim de alguma coisa, para que perder tempo quando posso estar fazendo algo de mais interessante?

Mas a verdade é que não dá para ficar muito mais interessante que a longa e épica jornada de Ulisses. Esqueça por um momento que esse é um dos livros mais importantes da cultura ocidental e que há milênios que se discute o assunto, que existem inteiros campos de estudos devotados à pesquisa dos mínimos detalhes... Em vez disso, permita-se o prazer de perder numa das aventuras mais brilhantes da literatura.

Ao final das contas, um clássico não é um clássico porque é incompreensível (não importa o que digam alguns críticos)... mas porque em todo esse tempo desde que foi escrito, ele continua sendo capaz de lhe dizer algo, de te encantar e de te roubar o fôlego com um turno de frase e um aceno de imaginação.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Rodrigo 08/08/2015minha estante
Logo no segundo parágrafo já desconfiava que essa resenha devia estar em algum blog devotado a literatura. Acertei no final das contas. Curioso o nome, 'Coruja em Teto de Zinco Quente', que ainda me fez lembrar da corujosa Palas Atena que grande ajuda deu aos grandes personagens desse livro maravilhoso. Belo texto!




Lyta 23/02/2012

Ah! de que maneira os mortais censuram os deuses!
"Ah! de que maneira os mortais censuram os deuses!
A dar-lhes ouvidos, de nós provém todos os males, quando afinal, por sua insensatez, e contra vontade do destino, são eles os autores de suas desgraças."
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Gabriela 26/12/2011

Já li e reli muitas vezes, é a melhor aventura que se pode viver através de um livro. Porém recomendo outras ediições mais completas.
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ralfe 16/10/2011

Muito bom
É um classico, logico. Mas é mais que isso, é uma reflexão sobre o homem, religiao e a filosofia. Você vai se perguntar, depois que ler: será os 12 apostolos leram Homero? Porque muita da historia irá te remeter a elementos biblicos.
Odisseu achava que nao previsava dos deuses e isso lhe trouxe a ira dos ceus (ou melhor, dos mares, pra ser mais preciso). Dai conversa vai, conversa vem, sangue, putaria e coisas tipicas de um filme americano de ação. Recomendassimo.
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HARRY BOSCH 28/06/2011

Mitologia
Deuses com caracteristicas e sentimentos humanos,totalmente antropomorficos.Homero e realmente o Pai da mitologia grega e apresenta uma grande obra,que mantem o sucesso ate a atualidade.
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cfsardinha 26/06/2011

Um clássico da literatura!
A melhor história de aventura, que supõe-se real, já vista.
Foi escrita por Homero, o bardo da antiguidade.
O livro narra as aventuras de Ulysses após a Guerra de Tróia (Ou seja, leia a Ilíada primeiro). O rapaz se meteu numa enrrascada justo com Posseidon, o Deus do Mar, irmão de Zeus. E, por conta disso, nunca consegui voltar pra casa (seu reino era numa ilha.. então já viu, né?). Foram anos de tentativa. Ele conseguiu? Tem que ler pra saber.. hehe.
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Renan T. 23/06/2011

Odisseia
Esse livro narra as aventuras de Ulisses, um dos heróis gregos que participaram da guerra de Tróia; quando retorna finalmente ao seu reino Ítaca. Desviado da rota inicial, Ulisses e seus companheiros vivem uma série de aventuras extraordinárias.
Entre outros episódios, destacaram-se: o de Polifemo, uma gigante criatura monstruosa de um olho só no meio da testa; o de Circe, uma feiticeira muito bela que transforma os amigos do herói em porcos; a descida ao Hades, o país dos mortos; o das sereias em que Ulisses resiste ao seu pergoso canto amarrando-se ao mastro.
Finalmente, ao chegar em Ítaca o herói enfrenta numerosos pretendentes a mão de sua esposa, que todos acreditam viúva depois de vinte anos de ausência do marido que lutava na Guerra de Tróia.
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