O Riso da Morte

O Riso da Morte Débora de Mello




Resenhas - O Riso da Morte


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Jessé 08/08/2018

Eu senti o impacto!





Como sabem, eu sou fã de carteirinha de romances policiais e, um dia desses, acabei me encontrando com um nacional. Como ainda não tinha lido nada do gênero que fosse de terras tupiniquins, resolvi dar uma chance. E MEUS AMIGOS, NUNCA ESTIVE TÃO SATISFEITO.

O livro nos apresenta John Hale, detetive experiente da polícia de Houston, acostumado a trabalhar sozinho pelo fato de não ter se adaptado a trabalhar com os novatos que acabaram de deixar a academia. Porém, ele é apresentado à Payne Hastings, sua futura parceira e, assim como ele, tenente e com cara de quem não leva desaforos para casa. E, se podia piorar, piorou. Ambos são chamados para trabalhar naquele que pode ser o caso de suas vidas. Um corpo foi encontrado, usando uma fantasia de palhaço, com um corte de orelha à orelha e sem o coração.





Seria uma pena se essa não fosse a única vítima.



Mais um corpo aparece, e eles descobrem algo ainda maior. Num frenético jogo de gato e rato, os detetives correm contra o tempo, para evitar que mais uma vítima seja cruelmente assassinada.







A narração acontece de forma frenética. A cada página, temos cada vez mais informações e, na mesma proporção, a vontade de saber quem é o culpado por tamanha atrocidade. E mesmo que, no começo, John e Payne tenham se desentendido, devido ao temperamento forte de ambos, os dois acabam se dando muito bem, e revelam-se uma dupla formidável.



Você se importa com os personagens. Você torce para que os detetives desvendem o caso, porque precisa saber o que diabos está acontecendo ali. A autora nos faz mergulhar de cabeça na história, de forma que em nenhum momento a história tornou-se arrastada. Pelo contrário, não conseguia parar de ler.



A história é repleta de segredos e reviravoltas. Algumas informações parecem irrelevantes para a história mas, no fim, tudo acaba se conectando. O livro é curto mas, se tu gosta tramas bem detalhadas, você vai sentir o impacto dessa aqui.

site: www.dicasdojess.com
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Matt 02/06/2018

Uma leitura boa, mas...!
Esse foi um dos poucos livros sobre investigação policial que não me agradou quanto eu achei que faria. É um livro bom, que cumpre na medida mínima aquilo que aparentemente promete, mas de um modo um pouco fraco.

  John é um policial há 15 anos, e durante esse tempo não manteve ao seu lado um parceiro que ficasse por tanto tempo. Logo, tudo muda quando Payne é transferida de unidade e passa a trabalhar ao lado do detetive em um caso de sequestro e assassinato, que é o que o livro passa a abortar.

  Durante a trama, John vai percebendo que Payne é uma parceira forte, determinada, de pulso firme, que diferente dos colegas anteriores do rapaz, de baixa patente, bate de frente a ele com maestria. No entanto, esse foi um dos pontos que mais me fez gostar e ainda prosseguir com o livro: a participação de Payne como central. Gostei dela como uma detetive renomada, que havia trabalhado em grandes casos, gostei dela como mulher, e mais ainda gostei da construção de sua imagem, e do seu relacionamento no livro. Enfim.

  Conforme eu ia lendo, percebia que, os dois detetives faziam suas investigações, mas não chegavam a lugar algum, as respostas eram sempre dadas por outras pessoas, por direções até, que às vezes me fazia mais coçar a cabeça com dúvida, que com surpresa. Muita coisa no livro ocorre assim, quando algo é revelado, não se tem uma grande comoção em cima da descoberta, que me fazia ler, como se fosse um parágrafo simples, apenas com narração sem muito a acrescentar, quando não, eu lia e acabava me perdendo, e quando menos esperava, estava numa cena alguns parágrafos seguintes, sem saber como cheguei.



  Posto isso, o livro não é ruim. Longe disso. Como primeiro livro da autora (suponho) sobre o tema, é até aceitável que não haja um aprofundamento das cenas, das investigações, do clímax da história. Logo, foi uma experiência interessante, passar por essa leitura, e não irei excluir a oportunidade de ler outras coisas da autora, na mesma temática, mais à frente.
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Silvia.Souza 16/05/2018

Muito ruim...
No prefácio do livro foi dito que a autora se inspirou na série Rizzoli & Isles. Bem, se isso é verdade, devo dizer que ela passou bem longe... Achei a investigação lenta e amadora com os tenentes tendo que receber ordens para tarefas que na minha opinião eram bem óbvias... Também achei que faltou uma certa tensão durante a investigação... Os personagens comentam sobre os fatos como se estivessem falando de amenidades... A investigação em si é tão absurda e com tantas falhas que até eu que não sou perita no assunto percebeu... E os tenentes são tão ruins que só descobriram o culpado porque o mesmo os levou até si... Realmente, se a autora gosta do tema, é melhor fazer pesquisa antes de escrever outro livro...
Dak 18/05/2018minha estante
Muito obrigada pela resenha. É uma pena não ter te agradado. :)


Tata 02/06/2018minha estante
não só uma pena, mas a "galinha toda"...




Rafael.Ferreira 17/04/2018

Eliminados. Perderam a vida de forma precoce e não poderiam estar ali para ajudar os tenentes a descobrir quem os ferira
Quando alguém me apresenta um livro que tem a temática principal um suspense policial, ou ao menos de forma secundária se firma em cima disso, é necessário um pouco de criatividade para eu gostar da história. Isso seja com o uso ou não de clichês mais conhecidos do gênero. Alguns escritores apostam na inteligência ou no jogo do gato e rato. Outros apostam nas atrocidades, no medo permanente de tirar o fôlego do leitor. Já li histórias onde havia uma pitada de sobrenatural para amarrar algumas pontas. E com certeza você já deve ter lido ou ouvido falar na construção de um excelente detetive que busca gravar seu nome como “o melhor” do mundo. A Débora apostou em um conjunto de elementos nos quais estabeleceu suas bases e conseguiu criar uma ótima história.
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"Todo mundo parece ter algo a esconder e isso tem feito com que desconfie de qualquer um"
Houston, EUA. Um corpo é encontrado em uma situação sádica e bizarra. Vestido de palhaço, tinha no lugar da maquiagem nas bochechas vermelhas a carne viva e para lhe enfeitar de alegria um sorriso de orelha a orelha cortado em sua face. É com esse início que a escritora nacional começa a jornada onde vamos atrás de um assassino atroz. Intrigante, cheio de mistérios, sempre um passo à frente e completamente louco.

John Hale conhece Payne Hastings, sua nova parceira e já no primeiro dia de trabalho juntos se deparam com uma cena bem mais detalhada do que descrevi acima. Estes personagens vão nos contar quem são de uma forma que o leitor assim como eu irá se ligar mais a um do que ao outro. A narrativa é em terceira pessoa dividida entre os pontos de vista dos dois personagens. Muito bem construídos, eles tem qualidades, defeitos e uma mente lapidada nos mínimos detalhes.

Payne, uma mulher de atitude, cheia de ação direcionada, mente ágil e calculista. Sempre tenta estar sob o controle de si e da situação de forma direta ou indireta. John, de personalidade marcante tem um drama pessoal muito claro e pragmático. É um personagem que eu senti mais do que entendi friamente. Um cara que o leitor irá construí-lo em sua mente muitas vezes pelo o que ele deixou de falar ou pelo que ele fez sem pensar. Antes da metade do livro eu já tinha esses dois bem vivos em minha cabeça. Seguindo a linha de construção verossímil, eles não acham nada “do além”, não tem super poderes e muito menos são os melhores do mundo. Isso definitivamente os torna reais.
"O dia chorava por mais uma vítima desse novo serial killer."
A história é construída principalmente sob os pontos de vista dos dois, mas não exclusivamente. Em momentos chave a escritora utiliza de alguns personagens secundários importantes no tempo presente e até no tempo passado para amarrar o leitor a virar “só mais uma página”. Os capítulos do livro são curtos, ou seja, de um em um, quando olhava para o relógio, já era tarde da madrugada. A história segue uma linha de aprofundamento de todos os pontos. Mundo, personagens, enredo, mistério, drama, suspense. Em vários momentos eu fiquei literalmente assustado, pois não sabia de nada do assassino, ficava esperando o seu próximo passo e isso foi instigante como leitor. Quando notei isso da primeira vez, a minha atenção já era total. Estava absorto ao máximo. Também, em nenhum momento me senti deslocado pelo fato da história se passar nos Estados Unidos. A escritora soube usar uma boa pesquisa e referências para fazer o leitor imergir na narrativa.

O enredo vai ficando mais complexo ao mesmo tempo em que fica mais claro. Na verdade, fica mais tangível e isso me perturbou muito. Pois estava tudo na minha frente, e mesmo assim o assassino estava solto, permanecendo um mistério. Em nenhum momento do livro todo me senti perdido, temporalmente, localmente ou sem saber quem era quem. A autora demonstra até mesmo uma excessiva preocupação em não confundir o leitor. Algumas gotas de excesso surgiram nesse ponto. Como disse, gotas.A narrativa vai ganhando força baseada no ritmo altamente dosado. Se os personagens estavam em clima de ação, também fiquei tenso. Se uma cena escrita era sobre a ansiedade por falta de provas, me senti de mãos amarradas sem poder culpar alguém. Essa cadência narrativa através de inúmeras revisões feitas no livro demonstra maturidade da escritora e profissionalismo mesmo sendo seu primeiro livro.
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“Assim que pisaram os pés sobre o cômodo sangrento, souberam que aquelas paredes de sangue sabiam muito mais do que todos os profissionais presentes juntos.”
A escrita da Débora é feita para esse estilo. De descrições completas e pouco poéticas, a escritora não enrola ou enfeita demais. Ela foi montando junto comigo um quebra-cabeças. Me entregando aos poucos, pontas soltas. Escrevendo linhas e linhas sobre alguns assuntos demonstra um conhecimento muito grande que só uma fã de carteirinha do tema poderia construir. Fãs de CSI e séries equivalentes como eu vão ficar encantados em passagens como análises de provas e no necrotério por exemplo. Os leitores mais críticos, que exigem nessa temática, histórias mais reais vão se emocionar e não duvidar, ainda mais quando descobrirem como a história é atual.

A autora trata de uma forma muito delicada assuntos como sexualidade, as consequências de nossas escolhas e principalmente, responsabilidades. Os clichês são bem escondidos. As reviravoltas são feitas na mente do leitor. Eu experimentei a sensação de acusar todo mundo e depois de algumas páginas inocentar todo mundo. E se tem algo que os fãs de livros assim gostam é tentar acertar quem é o assassino, desafiando o escritor e sua história a surpreendê-los. De forma planejada ou não, nossa escritora consegue nos enlaçar e nos confundir. Ela faz um jogo de luz e sombras onde consegue bagunçar nossa percepção e nossa mente.

No início do terço final algo realmente marcante acontece. E definitivamente eu me senti sem saber o que esperar. Esse foi o melhor da história para mim. Pois, capítulo a capítulo fui lendo sem parar. Cai novamente na armadilha de achar que sabia o que estava “rolando” e fui agraciado com um final de mexer com os sentimentos de qualquer um. E digo isso no plural mesmo, pois até a última página, a escritora ousou no jogo de palavras para lhe entregar suas cartas na manga. Arriscou corajosamente nisso e acertou em cheio. Mexeu com diversas sensações que antes estavam bem definidas perante sua história, ou seja, lá vem ressaca literária de suspense policial.

site: http://www.ficcoeshumanas.com/fantasia--ficcao-cientifica/resenha-o-riso-da-morte-de-debora-de-mello
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Sandra - @abcdobichano 15/04/2018

. 🔎 "Policial de Houston há quase quinze anos, John Hale nunca conseguiu manter um parceiro por mais de três meses, por conta dos inexperientes recém-saídos da academia com quem tinha que trabalhar.
Quando isso finalmente muda, tem que receber Payne Hastings como parceira. Apesar de ter a mesma patente que a sua, tem o pavio curto, nenhuma papa na língua e é tão cheia de mistérios quanto ele mesmo.
Em meio às inúmeras divergências, são convocados a trabalhar em um novo caso e se deparam com um corpo fantasiado, o rosto pintado de forma extremamente peculiar, com parte da pele removida pelo assassino, em plena época onde a cidade estava dominada pelas decorações de Halloween.
O que eles não esperavam é que essa era só a primeira vítima."
🔎 Eu sou uma grande fã de histórias policiais, mas apenas em filmes e séries, nunca tinha lido nenhum livro desse gênero até O Riso da Morte.
🔎 Eu fiquei curiosa com a sinopse e baixei ele no celular pelo aplicativo do kindle, não planejava lê-lo agora (acho que nunca tive uma TBR tão grande), mas não aguentei de curiosidade e começei a ler pensando: "Vou ler só um pouquinho" e simplesmente não conseguia parar (haha).
🔎 A escrita é simples e fluída e se junta a um enredo incrível, cheio de mistérios e reviravoltas, o que faz com que seja impossível parar de ler.
🔎 Sobre os personagens principais: Confesso que no início eu não gostava tanto do John, mas depois fui entendendo ele melhor e começei a achar ele bem interessante. Já a Payne achei ela incrível desde a primeira vez que ela apareceu e ao longo da história fui gostando cada vez mais dela.
🔎 E o que dizer sobre esse final? 😲 Eu realmente não esperava por isso! Em nenhum momento eu desconfiei, o que me fez gostar mais ainda do livro! Estou chocada até agora (e com o coração partido também)!
🔎 Já estou louca para a continuação, os primeiros capítulos já estão no Wattpad e eu mal posso esperar para ir lá ler (sério, o que eu estou esperando?). Neste livro além de mais um caso cabuloso para John e Payne resolver, também nos mostra um pouco do passado dos nossos queridos detetives.
📖📲 Pela primeira vez li um ebook (foi um ótimo livro pra estrear, a cada minuto de folga eu já estava com o celular na mão lendo, haha) e gostei bastante de ler nesse formato. Facilitou bastante a leitura, por ser rápido e estar sempre à mão, mas confesso que ainda prefiro o livro físico (estar com o livro na mão, sentir as texturas da capa, páginas, o cheiro, é uma sensação maravilhosa). De qualquer forma, o e-book é um bom formato também. Para quem nunca leu: recomendo experimentar!

site: https://www.instagram.com/p/BhZO2eNAxc_/?taken-by=abcdobichano
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Ottaviou - @octaliterario 04/04/2018

O Riso em @cearabooks :D
Mais um nacional para provar que existem boas e maravilhosas histórias!

O livro que será resumido hoje, é um suspense policial. Diria até que pode se encaixar nos thrillers da vida, já que ele é intenso, rápido e de bom entendimento. Estou falando do senhor laranja ?O Riso da Morte?!

A história segue uma investigação envolvendo alguns assassinatos macabros, difíceis de serem resolvidos, onde os responsáveis por trazer o assassino à tona são os tenentes Hale & Hastings, a dupla que nos guiará pelas entranhas das vítimas na cidade de Houston no Texas. O suspense é bem escrito e deixa tudo preso até o momento em que podemos deduzir quem seria o assassino (detalhe para a forma dos assassinatos). E fui pego de surpresa! Pois achei que seria fulano, quando na verdade foi sicrano.

Os personagens foram bem trabalhados, incluindo suas vidas e seus ?hábitos? sem que isso pudesse interferir na história. Agora de uma coisa tenho certeza: se o horror em histórias ambientadas no Texas já me deixavam com medo, posso ter certeza que depois desse livro, o medo aumentou.

No mais, é um bom thriller policial, sem tirar nem pôr. Uma trama agarrada às tripas das vítimas, com uma boa dose de humanidade.
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Gabi Moreira 24/03/2018

A dupla Hale e Hastings é apaixonante!
O Riso da Morte é aquele livro que você lê e se encanta com tudo: os personagens, a história, as descrições, até as reviravoltas que fazem com que fiquemos esbabacados como o serial killer colecionador de sorrisos armou tudo.
A história começa logo com um sequestro que a gente termina o prólogo sentindo o impacto. Depois somos apresentados a John Hale e Payne Hastings, observando o primeiro contato dessa dupla de policiais escalados para resolverem um crime em meio ao Halloween. Daí pra frente é só treta da braba, é impossível querer parar de ler o primeiro livro da saga. Ter a história completa é uma vantagem para você que o adquire na Amazon, tive que roer todas as unhas, pois acompanhei a construção do livro ainda no Wattpad.
A leitura segue em um ritmo gostoso de ler e podemos ver como essa dupla entrosada de tenentes é tão interessante quanto ler as descrições de cenas do crime completamente detalhadas. Para quem é fã de CSI, Criminal Minds e outras séries do gênero, é melhor correr para o Texas e ver todas as teorias montadas para descobrir quem é o assassino ceifadas como as vidas das vítimas do Artista de Houston. No final, você nem se importa de ter feito papel de bobo, pois estará encantado pelo universo criado pela Débora.
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Grasiela Lima 04/03/2018

Eu ainda tô no chão com esse livro
Resenha postado em 04/03/2018, da autora Débora de Mello.

Há menos de uma semana, uma autora que conhecia de nome e divulgação, apareceu no meu privado do Facebook. Tudo bem até aí. Depois de uma breve prosa aonde ela esqueceu o motivo de ter aberto a conversa, isso graças a minha demora em responder (acrescente uma face ruborizada aqui), finalmente chegamos no ponto principal do bate papo: uma resenha.

Débora, escritora que eu já admirava desde antes de conhecer, estava me perguntando se eu poderia fazer uma resenha caso ela me enviasse o PDF do seu livro. Eu fui ao chão. Teria o exemplar de Riso para ler e, melhor ainda, dar minha opinião à autora. É claro que aceitei, e aqui estou eu.

Para início de resenha, O Riso Da Morte é uma obra de Débora de Mello e está disponível na Amazon depois de muito tempo no Wattpad.

Sobre a criadora dessa obra, é importante ressaltar que ela é dona de muitos talentos, e você se verá surpreso com tudo feito pela mesma em Riso, a começar pela capa. Por já ter lido tudo, eu terei que me abster de tecer teorias sobre a ilustração, pois já sei seu significado e dizê-lo seria tirar seu prazer de descobrir por si só.

No entanto, não há spoiler em elogiar. A ilustração, além de ser muito bem feita, é ponto alto em simbolismo na obra, e mesmo sendo o quê é, consegue ser linda. É impressionante como tudo na capa harmoniza bem. As cores, fontes, posição delas.

É possível notar todo o cuidado com que a autora trabalha em todas as artes que faz. Seja elas livros ou manipulações no Photoshop.

Ao iniciar, eu já esperava me surpreender e embarcava sentindo o gostinho de profissionalismo dado ao acabamento do exemplar de PDF me fornecido. Consegui sentir desde o início a preocupação da escritora em me prender ali. Na verdade, você não vai notar se não se ater a isso, afinal, cada linha parece te segurar mais no livro e a única coisa que sabe é: todos são suspeitos.

Logo de início, há um sequestro, e você passará horas tentando ligá-lo a outro rapto que também ocorre dentro da trama. Se conseguirá ou não, é outra história. Eu falhei miseravelmente nisso e digo que meu queixo foi ao chão ao notar as ligações que há. Afinal, livro de suspense sem essas conexões, nem é suspense.

Enfim, os primeiros personagens com quem temos contato mesmo são os tenentes John Hale e Payne Hastings.

John é simplesmente um homem ao que, minhas caras e caros, vocês irão se render. Com personalidade e charme, ele parece exalar aquilo que eu apostaria que pode jogar um feitiço sobre os interrogados do caso do Artista de Houston, no entanto, não se engane, Payne interroga muito melhor que nosso amado John. Aliás, se há algo que verá lá com frequência, é ela mostrando todo o seu talento naquilo que decidiu para sua vida.

Os detetives têm traços físicos e de persona que se completam, dando a eles características muito bem encaixadas. Além disso, Payne é o retrato de uma mulher decidida e bem resolvida consigo mesmo e sua existência. Há, como bom personagem, traumas por trás da sua máscara de forte, mas é notável que ela lida da melhor forma possível com os ossos do passado em seu armário.

Por ser suspense, digo uma coisa que ressaltei aos berros no privado de um amigo: um erro não é um erro. Não pude me conter ao achar um errinho de continuação. Pensei logo em ir chamar a autora e avisar (tola, eu), afinal, a obra estava perfeita já, mas ficaria ainda mais sem aquilo. Depois de vários elogios que fiz a tudo em um bate papo com esse amigo, disse que havia achado um pequeno errinho no livro que estava lendo, mas que ele continuava ótimo. Algum tempo depois, eu estava voltando aos gritos para dizer a ele: erros não são erros em suspense. Guarde bem isso. Cores diferentes não são erros, são pistas. Essa é a pista que eu te dó para não fazer cara de pastel lá. (perdoa, mas é o que mais fará, pois não há como não se surpreender e fazer cada de: que está acontecendo, nossa senhora dos autores?)

Eu, estática, continuei a leitura ainda mais fascinada. Havia sido duplamente enganada e tinha amado isso. Essa é a graça do suspense, aliás.

Com o desenrolar dos capítulos, novos personagens e pistas foram surgindo. A trama de investigação foi enredada a vida deles, sem esquecer o foco e ao mesmo tempo dando a nós, leitores, o prazer de saber mais sobre cada um ali.

Nisso, Payne se mostrou ainda mais surpreendente e John não tão sério. Parecia que ambos finalmente haviam encontrado o parceiro ideal. Dentro das suas diferenças, se deram bem.

Enquanto se conhecem, a trama vai se desenvolvendo, sempre progredindo em relação a todos os personagens, sejam eles os que mais aparecem ou os que apenas dão leves momentos do seus dias, como o perito Liam Harrison. Personagem esse que me parece um pouco injustiçado (com relação a não se cansar de verdade, como Payne pensa em certo momento), mas, claro, sem esquecer que, realmente, Liam provoca e não é pouco.

Há ainda o legista Robert Hodges e seu estagiário, George Lewis. Robert é um profissional dedicado e com rituais que segue a risco dentro do seu necrotério. Aposto que aquele lugar será o primeiro local onde há mortos que você entrará e se sentirá confortável, como na casa de um velho amigo. Afinal, é como se fosse, pois para o legista ali é uma casa. As paredes, no início enfeitadas para o Dia das Bruxas, já estão tão familiarizados com ele que talvez o conheçam melhor que qualquer um. Lewis, por sua vez, foi alvo de muitas suspeitas minhas durantes alguns capítulos (a verdade é que todos fora e ainda são, mesmo após o termino da leitura, nunca se sabe, já que é uma série de livros.)

Dando sequência e antes que essa resenha fique maior que um capítulo, é válido ressaltar que há muitos outros personagens que eu adoraria falar sobre aqui, mas a simples menção de alguns deles seria spoiler, e tanto eu quanto você não queremos estragar sua leitura, não é?

O que se pode extrair de o Riso é que a autora sabe muito bem o que está fazendo ali, que cada detalhe, por menor que seja, foi pensado para te causar surpresa e, claro, confundir sua mente. Não se engane, as aparências são traiçoeiras e a escritora não tem a menor intenção te de mostrar quem é o assassino antes dá hora. Além disso, há também o fato de ser incrivelmente limpo, uma narrativa agradável também em termos de erros, que eu não achei um se quer, e com gosto de quero mais, sem esquecer o cuidado com os títulos de cada capítulo.

No resumo, uma obra feita de personagens bem estruturados, narrativa marcante com a presença de traumas, sonhos, desilusões, e até romance, tendo direito até a subtramas exploradas na medida certa, sem nunca esconder o verdadeiro mistério. Há também descrições esplêndidas, das mais belas as mais cruéis, merecedoras de quotes e colagem na testa, ambientação desenvolvida em um todo, sem roubar a cena e nem ser esquecida.

O que posso dizer para finalizar é que passei uma temporada em Houston e suas redondezas graças a esse livro e eu, como leitora, te convido a fazer o mesmo, e perceber, como percebi, que não há como esquecer daquelas ruas ou dos seus transeuntes e moradores. Os detetives Hale e Hastings esperam por você!



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Tuca 03/03/2018

“Todo o quebra-cabeça finalmente encaixava-se peça por peça à sua frente, e uma imagem grotesca era revelada.”
Eu me deparei com esse livro em um grupo de leitores no facebook. De primeira, me apaixonei pela capa (que depois eu soube também foi de design da autora), em seguida achei a sinopse super interessante. Romance policial não é algo que eu costumo ler com frequência, mas sempre adorei as séries de TV investigativas, “O riso da morte” me pareceu um bom recorte das minhas tramas policiais favoritas e eu não estava enganada. Payne Hastings e John Hale vão compartilhar conosco o seu primeiro caso enquanto parceiros: um serial killer que deixa um sorriso macabro em suas vítimas, além de outros detalhes mórbidos em seus corpos, que não me cabe aqui descrever. Hastings e Hale tem que correr contra o tempo para conseguir descobrir quem é o assassino antes que ele faça sua próxima vítima.

“Eliminados. Perderam a vida de forma precoce e não poderiam estar ali para ajudar os tenentes a descobrir quem os ferira. Mas seus corpos falavam. A cena do crime falava. E o assassino também.”

De início, os parceiros já demonstram que vão entrar naquele relacionamento meio ácido, meio familiar. Algo que eu gostei bastante é que dentre eles dois não há a sensação que um seja mais importante que o outro, ambos são protagonistas e parecem funcionar bem como uma dupla, contribuindo igualmente em seus trabalhos. Da metade para o final, eu não consegui largar o kindle, porque eu precisava desesperadamente descobrir quem era o maldito do assassino mais do que eu precisava da minha dose diária de cafeína. Senti falta de saber um pouco mais sobre o passado de John, achei que a vida de Payne foi muito mais explorada, talvez esse balanço seja equilibrado na próxima aventura. Terminei a história com o coração na mão, igual à capa. Ansiosa pelo próximo livro e por qual mistério esses dois vão desvendar.



site: IG: https://www.instagram.com/p/Bf3etXNBa3q/?taken-by=tracinhadelivros
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Stefanippaludo 19/02/2018

O Riso da Morte é uma história de mistério e suspense que se passa na época do Halloween em Houston (Estados Unidos) e aborda a aventura de dois policias experientes que tentam desvendar o caso do assassinato de dois amigos e um possível serial killer.
Essa é a primeira história de oito da série Hale & Hastings, sendo que o segundo livro também já está em andamento no Wattpad.
Além do complicado caso de assassinatos, a autora aborda a vida dos dois políciais: John Hale e Payne Hastings, ambos com seus problemas, suas decepções e suas sismas um com o outro. Hale é acostumado a ser “o líder” e Payne não se contenta em ficar atrás do parceiro e com suas habilidades vai mostrando pouco a pouco sua competência e o convencendo de que pode ser tão ou até mais boa do que ele.
E juntos os dois vão desvendando o caso, buscando pistas que vão levando a novas perspectivas e chegando a novos suspeitos. E obviamente nós vamos acompanhando também aos poucos, tentando junto com os personagens desvendar o mistério e acertar quem é o temido serial killer e quais suas motivações.

A autora fez um trabalho genial espalhando pistas e suspeitas em praticamente todos os personagens e os interligando em diversas situações. A cada capítulo descobrimos algo novo seja sobre o caso ou seja sobre o passado de um deles. Também as pesquisas e as representações de como funciona as investigações e modo de vida nos Estados Unidos são impecáveis.
Também há toda uma preocupação com a representatividade, sendo que Payne é bissexual e noiva de uma mulher, e John teve uma relação complicada com uma transexual no passado. Mas os personagens são bem naturais, não há nenhuma forçação de barra para que essas orientações sexuais estivessem ali apenas para cumprir cota. Não. É algo inerente deles e que faz parte da personalidade de cada um. Porém, já adianto que mesmo a Payne sendo noiva dá pra shippar ela com o John facilmente (ah! essa vida de shipps errados!).

Resumindo: leiam O Riso da Morte e se surpreendam a cada novo capítulo, se encantem com as descrições macabras que a Débora faz, a ousadia do assassino, criem suas próprias teorias e no fim tenham tudo destruído e descubram que nada foi como você imaginou, mas que as pistas e o verdadeiro criminoso estava na cara o tempo todo.

site: http://ahyposa.com.br/conheca-o-riso-da-morte-no-wattpad/
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binhobluesboy 19/02/2018

O suspense policial ganha uma autora brasileira muito talentosa
Débora de Mello é uma escritora jovem, apenas 20 anos, que iniciou seus alfarrábios na plataforma digital de livros gratuitos WATTPAD. A despeito disso, está lançando sua primeira obra pela editora Skull, que acreditou no ótimo trabalho dela. Débora trabalha com o suspense policial, e seu livro de estreia, O Riso da Morte, dá início à saga “Hale & Hastings”, uma renomada dupla de detetives de Houston, EUA. É uma história de origem, contando a formação da dupla, em ação em seu primeiro caso, que se inicia logo no dia em que se conhecem. John Hale é um detetive marrento e alto com quinze de experiência, e precisa aprender a lidar com Payne Hastings, negra e quase tão alta quanto ele, de andar felino e humor sorridente. Abaixo, confira a capa do livro, criada pela própria Débora que, além de escritora, é designer editorial. Clique aqui para entrar em contato, caso precise de seus serviços. Fala sério… do caralho a capínea, né? :D

Logo no início do livro, já se percebe o cuidado nas apresentações e na construção dos relacionamentos entre os personagens. Mesmo alguns dos secundários são apresentados paulatinamente, sem pressa, dentro do contexto das cenas, tornando-os tão humanos e reais quanto os protagonistas.
O caso em que eles trabalham é um suposto sequestro seguido de assassinatos bizarros. O problema é encontrar o(s) criminoso(s), já que não parece haver pontas soltas. Como num bom livro detetivesco, nem tudo que parece é, e quando temos algo parecido com uma definição, uma reviravolta espetacular faz com que saiamos do eixo e sejamos novamente jogados na roda da loucura.
Os dois detetives mal sabem o que é comer e dormir, à medida que avançam às cegas na investigação, com a ajuda de profissionais de outros departamentos da polícia de Houston, como Godinski, uma espécie de recepcionista faz-tudo, que teve sua vida alterada por conta de um acidente que amputou uma de suas pernas, Hodges, o legista, e Liam, perito da equipe de coleta de provas.
O ritmo do livro é constante, confortável, com uma condução correta, sem atropelos nem arrastos.
Débora não tem medo de mergulhar na psique humana, e os inter-relacionamentos entre os diversos personagens (familiares, amigos…) surpreendem a cada capítulo. Enfim, para quem gosta de um bom suspense, de um bom drama, de, resumindo, um BOM LIVRO, recomendo imensamente a obra de estreia da Débora, que vem chegando e bagunçando a zorra toda, com uma série policial que promete grandes emoções. Este é apenas o primeiro de uma série de oito livros (a princípio… nada impede que esse número aumente eheh).

site: https://medium.com/@fabiano.queiroz/o-riso-da-morte-d%C3%A9bora-de-mello-9bde8682c558
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