Resenhas - Cake

Dana Silva 07/03/2018

Engraçado, sexy e cheio de referências a cultura pop
Cake, da autora Carmen Jenner é um lançamento cujo ARC eu recebi pela Social Butterfly.
A história é sobre Poppy Porter, uma mulher que desde criança adorava fantasiar sobre seu próprio casamento, junto com sua melhor amiga Claire. Poppy amava tanto sonhar sobre como seria seu casamento nas Maldivas, o bolo, o vestido, etc., que tornou-se uma cerimonialista profissional, uma planejadora de casamentos. Sua carreira está no auge e ela está prestes a ser promovida a sócia na mais prestigiada empresa de casamentos do Upper East Side. Ela tinha um noivo, Chase, eles estavam juntos faziam sete anos, mas Chase terminou o relacionamento com Poppy.

E então, ela recebe um convite de casamento: Sua melhor amiga vai se casar... com seu ex-noivo... nas Maldivas! Para conseguir sua promoção no trabalho, ela vai ter que se desdobrar entre planejar o casamento de Chase e Claire, e ser dama de honra! Como se não fosse o bastante, ela ainda tem que aturar o insuportável (e lindo!) Leo Nass.

Gente do céu, eu tive convulsões lendo esse livro! Primeiro que ele já me ganhou no primeiro capítulo, quando ela cita Supernatural. Poppy é completamente fanática pelo seriado, até seus três gatos se chamam Sam, Dean e Castiel. Ela cita o seriado várias vezes na história. Poppy é meio atrapalhada, adora tomar uns gorós, e é muito gente boa, porque eu, no lugar dela, não seria tão gente boa assim.

Leo Nass é o melhor amigo de Chase. Ela acha que foi ele quem incentivou Chase a largar Poppy, e por isso a moça tem um ranço absurdo de Leo. Ele, adora provocá-la, ele realmente perturba o juízo dela até dizer chega, e é fofo o jeito como ela cai nas provocações dele. Ele não tem papas na língua e fala coisas que a deixam chocada, envergonhada e até de pernas bambas, porque ele não poupa as palavras.

"Eu: Pare de mudar de assunto. Você me deve um vibrador novo. E não vai ser barato.

Leo: Me manda sua lista de desejos.
Eu: Eu não tenho uma.
Leo: Ah vamos, você faz listas pra tudo. Me diz que você não tem uma dos melhores vibradores.
Eu: Não, desculpa. Ao contrário de algumas pessoas, eu não sou governada pelos meus genitais.
Leo: Fala a mulher que está mandando substituir seu vibrador.
Eu: Eu te odeio.
Leo: O sentimento é mútuo, Pop Tart. Não se preocupe, Vou te comprar coisa boa. Hello Kitty, talvez? Não. Já sei, alguma coisa com um tema de "Supernatural"'.

A história é previsível, mas é muito engraçada. É um chick lit pra passar o tempo e se divertir. Ele tem até uma pitada de pimenta, mas é tranquilo. Os personagens são engraçados, eu gostei muito da Poppy, inicialmente eu odiei o Leo, até mais ou menos a metade do livro. Apesar de ele ser meio escroto em algumas coisas que ele falava pra ela, ele nunca quis o mal dela. Ele a deixa em situações constrangedoras em que ela fica querendo matar ele, mas a atração é inevitável, até porque ele é maravilhoso.

As situações são as mais malucas possíveis o que nos rende boas risadas durante algumas horas. Eu adorei muito esse casal que se odeia mas se ama. Me diverti horrores com o Leo, e ele demonstrou ser um fofo, de fazer a gente suspirar mesmo. Poppy teve foi sorte de Chase terminar com ela porque ele é o maior embuste, e essa Claire tá mais pra amiga da onça. Olha, teve uma cena que eu fiquei com muito dó da Poppy, tadinha! Ainda bem que o Leo tava lá pra consolar. HAHaaHAHA

Adorei a escrita da Carmen Jenner, é bem moderninha, fluída e usa várias gírias, ela até mandou um "sashay away", fãs de RuPaul's Drag Race piram hahaha Gostei muito, de verdade. Estou louca por outros livros da autora nesse estilo. Recomendo para leitores de Marian Keyes, Sophie Kinsella e outras desse estilo. Vale super a pena dar uma chance.


site: http://www.feedyourhead.com.br/2018/03/resenha-cake-carmen-jenner.html

Natalie e Vivian @avidezliteraria 06/04/2018

Sabe aquele livro que é uma grata surpresa? É assim que eu classifico o Cake da Carmen Jenner.

Poppy Porter, ou Pop Tart, como Leo a chama, é uma mulher como nós. Trinta anos, solteira, construindo a vida e a carreira. Tem gatos, assiste muitos filmes e séries. Quando está na depressão, se afoga em doces, tem uma chefe severa, uma colega de trabalho invejosa e acabou de ser abandonada pelo noivo. Após sete anos.

Confesso que Leo é o primeiro cafajeste literário que me conquistou. Eu sou dessas, sou difícil. Mas Leonardo Nass, ou Nass the ass, como Poppy chama além de ter seu charme, revela aos poucos seu tão escondido bom coração.

Nunca tinha lido nada da autora, e vinha de duas leituras bem densas e com certas controvérsias e estava procurando algo mais bobinho. Vi a capa fofa e pensei: esse vai servir.

E como me surpreendi. De todas as melhores formas possíveis. O livro é cômico e quente ao mesmo tempo. Não há monotonia na leitura. A química entre os personagens é palpável, a narrativa é fluída e os diálogos sensacionais.

Conforme os fatos da narrativa se desenrolam, a reviravolta é um fato esperado. A surpresa é quem a desencadeia. A cena dos fogos de artifício é hilária. A constante destruição de bolos em Nova Iorque, é para sorrir e aquecer o coração.

O encerramento da trama ocorre de forma leve, divertida e deliciosa. Como aquele bolo que você degusta e devora. Suspirando a cada pedacinho.


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