O livro da Jângal

O livro da Jângal Rudyard Kipling




Resenhas - O livro da Jângal


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Marília 31/08/2022

Otimas histórias com ensinamentos válidos pra todos se prestarmos bem atenção e as adaptarmos pra nossa realidade.
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Fimbrethil Call 19/03/2009

Emocionante!
O livro da jângal eu fui ler porque o Gaiman fala que cometeu quase um plágio descarado desse livro pra escrever The graveyard book. No livro da jângal um bebê é adotado pelos animais da floresta e aprende todos os segredos deles, e no Graveyard book um menino é adotado pelos fantasmas do cemitério e aprende todos os segredos deles hehehehehehe. Bom, tudo isso pra dizer que eu adorei o Livro da
Jângal, é realmente muito bom, na verdade um livro de contos, a maior parte deles sobre o Mowgli, com a Bagheera, o Baloo, o Hathi, o Kaa ... todos aqueles personagens que a gente conhece, eñtão eu adorei essa parte: as conversas dos animais, os segredos da floresta, a "trégua das águas", realmente genial.
E depois têm mais contos sem ser sobre o Mowgli: tem um que realmente me emocionou e me deu até calafrio, um que ele descreve a dança dos elefantes.
Quem ainda não leu, acredite em mim, é genial, um livro pra se ler e reler.
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fernandaugusta 14/09/2021

Lendo Clássicos @sabe.aquele.livro
No primeiro ato do "Lendo Clássicos" escolhi "O Livro da Jângal" de Rudyard Kipling, publicado em 1894. Kipling nasceu na Índia em 1865 e morreu em Londres, em 1936. Escreveu romances, contos e poemas bastante conhecidos em sua época e foi o primeiro escritor inglês a ganhar o Nobel de Literatura, em 1907. (É importante lembrar que nesta época, a Índia era colônia inglesa).

"O Livro da Jângal" é sua obra mais conhecida, pois retrata a história de Mowgli, o menino-lobo, adaptada para o cinema por Walt Disney em 1967 pela primeira vez.

Na narrativa de Kipling, conhecemos a fundo a selva da Índia e seus habitantes. Certa noite, pessoas que acampavam na Jângal foram atacadas pelo tigre Shere Khan, e este apartou de todos uma criança como sua presa. Só que a criança fugiu e parou em uma caverna, onde morava um casal de lobos e seus filhotes. Mãe Loba desafiou o tigre, acolhendo o Filhote de Homem como filho. O tigre nunca sossegou, pois queria sua presa e Mowgli (a rã), como foi chamado o menino, cresceu no meio da floresta fazendo parte da Alcatéia.

Orientado por Baloo, o velho urso e protegido pelos pais e irmãos e por Bagheera, A Pantera, 10 anos se passam até que o crescimento do menino começa a incomodar outros lobos, dissidentes apoiadores de Shere Khan. Mowgli então vive um dilema: não é mais aceito na Jângal enquanto o tigre estiver em seu caminho, mas também não conhece os hábitos dos homens e não é capaz de se misturar com eles. Afinal, ele é Lobo ou Homem? - isso cabe ao leitor descobrir ou definir.

O livro está organizado em contos, cada conto sendo um capítulo. A escrita do autor é de fácil compreensão e muito agradável, o que é esperado para um livro voltado ao público infantojuvenil da época. Facilitaria muito se a edição (eu li a da Martin Claret) trouxesse os contos na ordem cronológica dos acontecimentos da vida de Mowgli. Além disso, expressões do idioma local também não estão traduzidas ou explicadas em notas de rodapé, o que me levou a várias visitas ao Google.

Digno de nota são os contos que não estão diretamente relacionados a vida de Mowgli. "Meu senhor, o elefante" fala sobre elefantes, e seu uso militar na Índia e Afeganistão. "A foca branca" é uma aventura no oceano, com uma foca que procura um refúgio em que o homem nunca tenha pisado. "Jacala, o crocodilo" é a história de um crocodilo que reside à beira de um rio próximo a um povoado e sua caça a humanos.

Todos os contos, tanto sobre Mowgli quanto os demais exaltam a natureza selvagem e as características de cada animal dentro do que o autor define como a "Lei da Jângal". Os humanos e seus costumes são vistos com assombro e estranheza. A caça e a sobrevivência é o que importam, e os animais seguem um código restrito de honra, mas mesmo entre eles há criaturas vis e traiçoeiras, e o autor faz interessantes paralelos ao comportamento humano ao longo da narrativa.

Para quem gosta de leituras rápidas e curte aquele sentimento de nostalgia, o "Livro da Jângal" é uma boa pedida de clássico. Recomendaria apenas que procurasse outras edições, talvez mais organizadas.
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Inlectus 15/04/2009

Maravilhoso.
Livros como este, de Rudyard Kipling, mostram para mim, a importancia que tem a vida de um animal, que eles tem sim relações de vida, que sofrem como nós e como nós podem ficar felizes. Quando li esse livro, me elogiei mais, por ser vegetariano. Um animal, sente mais do que pensamos, e este livro, me mostrou não somente isso, como também me ensinou que podemos viver em harmonia com eles. O autor entendeu os olhos de um animal, ao escrevê-lo.
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Mara278 12/02/2011

Um excurção pela alma do homem personificado em animais
Este é um daqueles livros que você lê, ou melhor, devora e quando chega no fim quer que não tenha acabado. Fica degustando o sabor das emoções por longo tempo e, certamente, vai tornar a lê-lo. É simples, verdadeiro, inteligente, envolvente e totalmente "real" porque o autor expõe a nossa alma em cada fala, atitude de coragem ou erro das personagens.
Ao contrário do que a Disney (que me perdoem os seus adoradores) demonstrou no desenho animado cujo teor destruiu esta magnífica obra, O Livro da Jângal nada tem de infantil, além da impecável visão sem barreiras sócio-culturais, inerentes aos mais jovens.
Já perdi a conta de quantas vezes li as Histórias de Mowgli.
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Daniel.Oliveira 05/01/2024

Vale a pena ler de novo, gostei dos contos.
Comecei a ler esse livro só por causa do filme Mogli o menino lobo, eu ouvi falar que o filme era baseado nos contos desse livro. Fiquei mais interessado ainda nele quando soube que o próprio Walt Disney, dono da Disney chegou a ler o livro, e contratou um roteirista para adaptar o livro. Nunca tinha lido nada desse autor, e essa edição é linda, com capa dura e uma capa mostrando o Mowgli e os animais. Mas não é um romance,nem uma novela, e sim 15 contos reunidos, que na época foram lançados como dois livros: Livro da Selva, e Segundo livro da Selva. O que achei mais curioso foi o nome dos personagens que são muito complicados, Mowgli,Baloo, Akira,Kaa..fogem bem aos nomes comuns das pessoas, e a prosa do autor que é recheada de expressões, e como ele nasceu na Índia, acho que era comum dos nativos da época. Os contos não são muito breves, têm uns que até são compridos e pega várias páginas, mas é porque não dá para contar toda a história em poucas palavras. Abandonei o livro porque para mim, não rolou, li só os 3 primeiros contos, e parei, não sei, os nomes complicados dos personagens e a narração lenta e com palavras difíceis me encheu. Eu não consegui continuar.
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