Correndo Descalça

Correndo Descalça Amy Harmon




Resenhas - Correndo Descalça


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Karini.Couto 25/07/2018

Oie! Hoje a resenha da vez é de uma autora que todos já conhecem ou quase todos, acredito eu.

Correndo Descalça nos traz uma narrativa mais lenta e recheada de emoção; onde as relações são muito bem retratadas e delineadas, como é de característica da autora. Uma história de amor, paixão, amizade, erros, acertos, tragédias e força. As histórias de Amy Harmon trazem um peso emocional que atinge o leitor em cheio e o arrebata para o mundo criado por ela.


Nessa história, iremos conhecer Josie, tendo perdido a mãe cedo, ela precisou amadurecer e lidar com os conflitos e problemas do mundo real desde sempre. Cuidando de si e de sua família (pai e irmãos). Uma jovem adolescente, com o peso da vida nas costas! Com tudo que sua vida se tornou, não é de se estranhar que ela seja mais madura que o normal, para sua idade, e nem mesmo que prefira sua própria companhia ao resto do mundo. Mas a vida tem outros planos e não dá trégua, pois quando algo precisa acontecer, simplesmente acontece.. Ainda que nossos planos sejam outros. Com isso Samuel entra em sua vida. Parece que pessoas reclusas tendem a se atrair e é exatamente assim com Josie e Samuel. O garoto é muito problemático, mas encontrou em Josie a única presença que gosta de manter. Por mais que Samuel aparente ser esquisito, Josie vê além de sua carcaça.. Ela parece ver sua alma e com isso, acha um amigo, alguém com quem compartilhar sua vida e seus pensamentos. Aquele alguém que se pode contar haja o que houver.


Bom; Correndo Descalça nos traz um enredo rico e com muita emoção e nessa história teremos a oportunidade de ver as diversas faces de uma amizade e seu desenrolar.. Todas as nuances que implicam situações reais.. Uma história emocionante e que faz o leitor refletir bastante; tornando o livro inesquecível e marcante; assim como seus personagens.


O livro é isso e muito mais!! Se eu fosse falar de todas as formas que fui tocada ou todas as reflexões que tive, teríamos que puxar uma cadeira de bar e ficar ali por longas horas e nem assim, seria suficiente!


Amy Harmon, sem dúvidas é uma grande autora!
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Fernanda 20/07/2018

Correndo descalça
Resenha no blog:

http://modoliterario.blogspot.com/2018/07/resenha-correndo-descalca-amy-harmon.html

site: http://modoliterario.blogspot.com/2018/07/resenha-correndo-descalca-amy-harmon.html
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GeL 19/07/2018

Resenha para o blog Garotas entre Livros
Mais um livro da Amy Harmon.
Mais um 5 estrelas.

Não tem um livro dessa mulher que não tenha me tocado de uma forma profunda, virei fã em Beleza Perdida e agora, após 4 livros, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.

Em Correndo Descalça, livro de estreia da Amy, ela nos conta a tocante história de Josie e Samuel. Tudo começa na pequena cidade de Levan, é lá que Josie vive com o pai e irmãos. Muito cedo ela perdeu a mãe, e desde então ela meio que se comporta como uma mini adulta. Responsável e um tanto solitária, ela passou a cuidar de sua família, da casa, aprendeu a cozinhar e se tornou autossuficiente.


Ela sempre foi uma garota curiosa e inteligente, um dia ela ouve uma música na casa de novos moradores da cidade e lá ela conhece Sonja Grimaldi, a mulher que viria a se tornar sua professora e revelar o talento nato de nossa mocinha para a música.

A relação de Josie com a música é fascinante, ela sente como poucos e logo aprende a tocar piano. A música se torna um refúgio para Josie, e o aprendizado com a Sra. Grimaldi, uma forma de elevar os conhecimentos dela.

– Como a música faz você se sentir?
– Viva.

Algum tempo passa e aos 13 anos Josie conhece Samuel, um rapaz em seus 18 anos, Navajo, que passa a morar em Levan com os avós. Samuel está em um momento complicado da vida, muita revolta e raiva dentro de si e o improvável acontece. Samuel e Josie viram amigos.

Ambos foram colocados para dividir o mesmo banco de ônibus que os levava para a escola, e Josie com seu jeito peculiar e fascinante, aos poucos vai fazendo com que Samuel se abra para essa nova amizade. Estamos nos anos 90, numa cidade pequena, a tecnologia ainda não tinha dominado os adolescentes, o caminho para a escola era longo, era o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma amizade, várias conversas e discussões literárias ao som de muita música clássica.

Mas após a formatura Samuel vai embora para se juntar aos fuzileiros navais. Conforme o tempo passa, ele e Josie perdem contato e a vida muda.

Ou melhor, a vida acontece.

Aquele ano me mudou. Eu pensava em você o tempo todo, tinha argumentos com você na minha cabeça, e te amaldiçoei quando não consegui ler nada sem um dicionário.

10 anos depois muita coisa mudou, Samuel está de volta em Levan e Josie já não é mais aquela garotinha que sonhava em viver da música e ser uma grande compositora. Tudo está diferente e agora é a vez de Samuel ajudar Josie a se reencontrar, como ela tinha feito com ele anos antes.

Esse livro é de uma sensibilidade tão grande, conforme a Josie cresce, nós vamos crescendo juntos e nos transformando com ela. Sentindo e torcendo por ela, eu me colocava muito em seu lugar, é impossível não fazer.

O mesmo com o Samuel, eu consegui me conectar e identificar com ele em vários sentidos. Um jovem mestiço que não consegue se encaixar exatamente onde vive, que não sabe muito bem lidar com a própria identidade, mas que com o tempo e a maturidade vai se encontrando.

Eu fiz o meu melhor para ser um homem que você poderia se orgulhar.

Das coisas que mais amei nesse livro foi definitivamente a parte musical da Josie e sua fé que é semelhante a minha, mas conhecer a cultura dos índios Navajos foi um ponto extra. É mágico, o Samuel contando as lendas de seu povo é incrível.

Outro ponto alto são as personagens secundárias que compõe a história. Destaque para a Sonja, ela ensina tanto a Josie… o pai da Josie também merece destaque! Tem uma cena dele ao final do livro que me fez chorar rios, perfeito!

Bom, pra encerrar, só me resta dizer para vocês lerem esse livro. É lindo, emocionante, nada apelativo ou melodramático. Um livro sobre a amizade, o amor que nos transforma e cura, sobre almas gêmeas e que ao final te deixará com a alma mais leve. Leiam!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2018/07/resenha-228-correndo-descalca.html
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Queria Estar Lendo 18/07/2018

Resenha: Correndo Descalça
Correndo Descalça é o novo título da autora Amy Harmon - a mesma de Beleza Perdida. Publicado aqui pela Editora Verus - que cedeu o exemplar para resenha - é uma história sobre tragédias e sobre encontrar forças e detalhes em que se prender para não se perder. É uma obra delicada e tocante sobre o poder dos recomeços.

Na trama, acompanhamos a vida de Josie. Ela perdeu a mãe precocemente e acabou por carregar todas as responsabilidades da vida adulta muito cedo, cuidando da casa, dos irmãos e do pai quando deveria estar cuidando da própria adolescência. Com essa realidade, veio o distanciamento de tudo que pertencia à sua idade e uma realidade que ela jamais conseguiria viver. Sem querer, Josie acabou se afastando do mundo, encontrando na solidão a sua melhor companhia.

Até que ela conhece Samuel. O garoto é revoltado e sombrio e parece afastar todos que se aproximam dele, exceto Josie. Ela vê nele o coração de ouro e o espírito abençoado, um amigo para as horas mais difíceis, e decide que quer tê-lo ao seu lado sempre. Mas a vida, com suas complicações, acaba por afastá-los. E a história do livro acompanha toda a trajetória dessa amizade inesperada que, com os anos, se desenvolve em algo mais.

Quando peguei o livro, não esperava encontrar uma história tão sensível e delicada quanto a que a autora entregou. Correndo Descalça fala muito sobre perdas, fé e sobre se reencontrar em meio à tragédias e à falta de esperança; de possibilidades. Josie viu muito dos horrores da vida e aceitou uma realidade ínfima porque torná-la confortável, e o questionamento principal que a trama aborda é se isso é suficiente. Se o conforto vale mais a pena do que os riscos para buscar algo mais.

"Existe uma música silenciosa na alegria, e a música daquela manhã ainda faz meu coração doer quando me permito revisitá-la."

Eu gostei bastante do arco principal da protagonista. Josie é uma personagem empática, fácil de gostar. Ela é gentil, doce e praticamente o sinônimo de altruísmo. Dá até um pouco de nervoso o tanto que ela sacrifica pelas pessoas que ama, sem nem mesmo perceber. Para ela, viver pelos outros é o suficiente porque é tudo o que foi oferecido desde que era pequena. Não é submissão e nem uma servidão, é o que Josie acredita ser o melhor - não significa que seja, mas também não existe espaço para questionamento. Pelo menos não no começo.

Seu arco de desenvolvimento envolve abrir os olhos para isso. Para o fato de ter dado as costas para tantas oportunidades por causa do medo, do trauma que as perdas e as tragédias ao redor da sua vida instauraram em sua consciência. Josie sofreu muito; não é nem exagero falar o quanto ela é coitada. O fato de o livro mostrar isso como uma oportunidade, como ela poderia extrair esperança da dor, é uma mensagem muito bonita. O fato de mesmo as tragédias abrirem espaço para luz e para se reerguer.

E a paixão da Josie pela música clássica, por composições e por seus artistas, o tanto que ela se relaciona com as histórias delas e das melodias criadas, é tudo imprescindível para entender a caminhada da protagonista. A música se entrelaça à sua vida e a tudo pelo que Josie passa, é seu caminho.

"- Acho que eu tenho ouvido para música, e o ritmo da sua voz é como música para mim."

Do outro lado da moeda temos Samuel; uma incógnita, num primeiro momento e por boa parte da trama. Sabemos que ele é descendente do índios navajos, que é amargo e recluso pelo julgamento e pelo preconceito de ambos os lados das realidades em que vive. Sabemos que a diferença de idade entre ele e a Josie é um problema por questão de vivências, de ele ter visto mais do mundo e entendido mais dele do que a garota ingênua da qual ele se aproxima e se torna amigo num primeiro momento. E, com os anos que se passam e as novas experiências que ambos ganham, a trama soma isso à carga dramática que Samuel e Josie carregam - e que vão usar quando forem interagir novamente.

Diferente da Josie, Samuel é muito de reação e de revolta. Um contraponto interessante; às vezes revoltante demais, mas compreensível. Samuel se enquadra naquele estilo de personagem que sofre e reage com frieza e faz sentido se portar assim. Você entende seus dramas e rancores, entende as confusões e o distanciamento. Entende o quanto a amizade de Josie é importante para ele em um momento de sua vida, e o quanto a reaproximação - depois de anos de distância - é essencial para que Samuel se reencontre.

O fato de Correndo Descalça ter esse salto temporal é grandioso para o desenvolvimento da parte romântica. Como eu mencionei, o começo mostra a amizade e a aproximação e deixa claro que a diferença de idade é um problema para qualquer outra coisa que ousasse existir, mas nunca existe - tive medo disso, inclusive, mas a trama tratou com sensibilidade e soube mostrar que Samuel, quase um adulto, não poderia jamais se relacionar com uma adolescente.

O salto temporal acontece, e aí temos a entrada de um relacionamento mais intenso; em corações magoados que se reencontram e parecem pedir por um recomeço, agora com o envolvimento romântico.

A obra dá espaço para discussões sobre luto, religiosidade e preconceito. Relacionamentos com a família, principalmente, são o background de ambos os personagens principais. Josie usa a música, Samuel as lendas navajo, e ambos se encontram em meio a essas duas coisas que são pontos maravilhosos de suas personalidades - de quem eles são. O arco envolvendo os navajo, inclusive, foi uma das melhores coisas do livro. Sensibilidade e sensatez imperaram a narrativa ao falar sobre a cultura e a ambientação dessa parte da vida do Samuel.

"Solidão não me incomodava. Era melhor que a piedade das pessoas me pressionando por todos os lados."

Correndo Descalça é o tipo de leitura perfeita para quem gosta de histórias sobre amizade, companheirismo e um bom romance - o tipo de amor que nasce do entendimento, do apoio e da esperança, principalmente.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/07/resenha-correndo-descalca.html
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 18/06/2018

Entre músicas clássicas e livros
Correndo descalça - Amy Harmon.
308 páginas/Verus Editora.


"Como um sapato cujo par é perdido e nunca mais é usado, eu havia perdido meu par e não sabia correr descalça."

Ainda não encontrei as palavras certas para descrever a grandiosidade desse livro e nem para mostrar o quanto ele me tocou, mas vou tentar exprimir um pouco da sensibilidade que há em Correndo descalça.

Aos 9 anos, Josie precisou lidar com uma grande perda e acabou amadurecendo cedo demais.
Aos 13 anos, ela é uma adolescente solitária, desajeitada e que encontrou consolo na literatura e na música.
Apesar de tudo, se tornou uma menina cheia de vida e sonhos, sempre pronta a ajudar.
Então ela conhece Samuel...
Aos 18 anos, Samuel é um jovem revoltado e cheio de conflitos internos. Sendo metade branco e metade Navajo, ele lida com a dificuldade em se encaixar e se sentir pertencente a algum lugar.
Mas ele sabe que quer ser Fuzileiro Naval.
Então ele conhece Josie.

Josie e Samuel se tornam amigos dentro de um ônibus escolar.
A maneira como eles criam uma amizade é encantadora; é algo singelo e puro. A diferença de idade se tornou um detalhe para mim.
E eles têm diálogos profundos, intensos, questionadores e reflexivos.

Então Samuel precisa partir.
Em um primeiro momento, eles trocam cartas; mas enquanto Josie mergulha nessa amizade, Samuel se assusta e se afasta.
E os motivos dele são compreensíveis.
Aos longos dos anos, vamos recebendo fragmentos da vida de Josie.
Ela não foi poupada. E aquela menina tão cheia de vida vai engavetando os sonhos e murchando.

Depois de um hiato, Samuel retorna e encontra uma nova Josie.
Cada palavra, cada gesto trocado é tão cálido, sutil e verdadeiro.
A menina que tanto cuidou, agora precisa ser cuidada.
E Samuel fará o possível para fazer com que Josie se reencontre.

Mais uma vez Amy Harmon me arrebatou com suas personagens sensíveis e com alma.
Uma história cheia de referências à música clássica e à cultura navajo.
Não é uma obra cheia de reviravoltas, mas sua simplicidade me envolveu.
E mostrou a importância da amizade e de alçar voo.
Não faço jus a escrita da Amy, mas favorito esse livro com todo o meu amor.

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Valquiria 02/05/2018

Ao iniciar a leitura já esperava me deparar com um amor verdadeiro e um drama envolvendo os protagonistas ..... Sim tudo como esperado....mas gosyo como Amy escreve ela faz personagens envolventes, sensíveis e que nos cativam. Adorei a leitura , poder um pouquinho sobre lendas do povo nativo e sobre os clássicos musicais.... Junto a isso uma história linda de amor entre duas pessoas que foram marcadas pela vida mas que mantiveram seus corações ligados pelo amor que tudo crer.....
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Roseane 03/04/2018

Delicado e sensível
Minhas impressões sobre o livro. Esse é um livro lento. Fala sobre amor e amizade. Não espere um amor arrebatador, nem cenas hot terá no máximo alguns beijos comedidos e tb não terá uma grande tragédia. O que tem é muito diálogo, um amor que sempre esteve lá mas que não era possível na época. O que eu mais gostei no livro foram as lendas indígenas, as músicas clássicas e as histórias dos compositores e as passagens bíblicas e suas interpretações. Como vc se sente perdido e talvez não perceba até que alguém te traga de volta. Um livro delicado e sensivel bem gostoso de ler .
Caroline 14/06/2018minha estante
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