Alessandra 04/09/2019
Então... depois de ler o livro 01 eu fiquei abalada, com o coração apertado pelos personagens e seus conflitos. Conflitos do passado e do presente.
O livro dois manteve essa angústia, apesar de ele não ser tão impactante quanto eu pensava, eu esperava ver o assunto reencarnação mais explorado, não que não tenha sido. Mas, achei que foi meio ‘raso’, se essa é a palavra pra definir.
A seguir, o que comentarei aqui com vocês pode ser considerado spoiler para quem não leu o livro anterior, portanto, começarei a contagem regressiva de 5 segundos para quem não gosta de spoiler fugir para as colinas.
5 💃🕺
4 💃🕺
3 💃🕺
2 💃🕺
1 💃🕺
O livro começa exatamente de onde parou no livro um, Swayze desesperada com a lembrança do assassinato de sua vida anterior.
Desespero e medo rolam por ela e as lembranças de Daisy começam a vir com mais força... lembranças, mas não as emoções de Daisy. E isso ela quer sentir desesperadamente, para entender melhor quem ela foi e lembrar como ela foi assassinada.
E esse conflito dela começa a afetar de verdade sua relação com Griffin.
O cara começa a mostrar mais fortemente seu medo, seu ciúme, sua angústia.
O medo de perder seu amor, para um amor que parece ter atravessado a barreira do tempo.
E o desenrolar deste livro foca muito nisso.
Como lidar com a mulher amada dividida em duas?
Swayze procura ajuda para tentar se conectar com Daisy, tentar colocar um assassino na cadeia, e claro, o medo de que Doug faça dela sua próxima vítima. O canalha começa a sondar ao redor. Aparece atrás dela com um ar sinistro e o anseio de parar o assassino e evitar que ele faça mais vítimas, a faz procurar ainda mais memórias de Daisy para tentar provar que sua morte não foi acidental.
Nate (ah, Nate, eu te amo, só precisava dizer isso gente haha), fica cada vez mais envolvido com Swayze, mas, ciente que a moça não é seu para sempre.
Ele não consegue evitar de sentir a conexão com a moça, a vontade de ter ela ao seu redor, evitar o amor que cresce dentro dele... Mas, mas sendo o homão da porra que já disse a vocês que ele é. Ele tenta a todo momento fazer Swayze ver que Griffin é o seu para sempre.
Com a convivência, vem os sentimentos, e isso começa a afetar a percepção de Swayze sobre tudo.
Sentimentos confusos de precisar de Nate, precisar sentir o toque dele, o conforto e carinho que ele transmite para ela, faz a relação dela com Griffin chegar a um impasse sério e definitivo.
Griffin não quer que ela se aprofunde nas memórias e sentimentos de Daisy, por receio que os sentimentos de Daisy por Nate, dominem o coração de Swayze e assim acabe com a relação deles.
E temos uma ruptura.
Um termino.
E revelações bombásticas.
Uma confissão e abnegação amorosa e linda.
Um recomeço.
Um amor...
Uma linda história de amor.
O final foi basicamente o que eu achei que seria pelo que os personagens me transmitiram no livro anterior.
O caráter de cada um deles só podia oferecer esse final.
Foi perfeito dentro do que a autora propôs ao entregar sua versão de reencarnação, histórias incompletas, resgates e alívio de culpa.
Eu estou apaixonada pela força do amor de Griffin e sua compreensão com a mulher que amava.
Eu estou apaixonada pelos mesmos motivos por Nate, mas Nate tem meu coração um cadinho mais, porque o cara teve cartas nas mãos bem sofridas e poderia sim, ter sido um completo canalha, mas foi um lindo e pensou num todo e não só nele.
O epílogo desse livro me destruiu, me fez chorar muito, só de lembrar dele meus olhos já se enchem de lágrimas. Porque aquilo também se encaixa perfeitamente no que o livro me transmitiu.
Existem livros que lhe entregam exatamente o que você precisa. E eu precisava da validação que almas gêmeas são destinadas a ficar juntos... e uma hora, em um tempo, tudo se ajeita no seu exato lugar.
“Eu acho que uma parte de você será minha para amar em todas as vidas.”