Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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La.izz 20/10/2024

Não gostei?
Li na adolescência e achei um tédio, reli porque achei que era o tédio que a adolescência nos faz ser que influenciou na minha visão. Mas não, acho um tédio absurdo ainda. Uma pena, o erro está em mim
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AnaNascimento25 19/10/2024

Vidas secas
Entre todos os clássicos brasileiros que li esse é simples, não achei tudo aquilo, vidas secas passa uma reflexão sobre a vida, o governo(de forma bem breve), mas assim é um livro que pretendo reler para ver se tenho outra conclusão, mas achei um livro muito raso de sentido, é apenas um relato de uma vivência e não tem uma luta por uma mudança até o final que ele muda um pouco sua percepção.

Recomendo, mas já deixo avisado, é um livro simples.
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Joana.Amarante 17/10/2024

A primeira pergunta que fiz foi: por que demorei tanto tempo para tirar esse livro da prateleira?

A escrita é fácil. E se envolver na narrativa é dolorosamente fácil. Baleia é a personagem que traduz essa vida seca, dura, de sonhos inatingíveis, mas o capítulo que me pegou foi realmente quando o menino mais velho aprende uma palavra nova: inferno.
Aí que fiquei presa no livro: a palavra destituída do sentido real, da família que se comunica com monossílabos, inferno que traduz essa vida miserável, mas não alcançando e nem querendo acreditar no real sentido da palavra, o menino cria sua própria narrativa imaginária.
Como lidar com a secura da vida se não com sonhos?
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Nahun.Yehud 17/10/2024

Maravilhoso!
O autor consegue nos transportar de forma esplêndida à realidade da vida no sertão brasileiro, uma vida difícil onde a desigualdade social é absurda, repleta de abusos que favorecem a miséria e desgraça de quem necessita conquistar o alimento de cada dia de maneira humilde e muitas vezes desgastante.

Ao fim do livro nos deparamos com aquilo que todos nós almejamos, o sonho de conquistar uma realidade melhor, se tornar ?gente? de verdade e assim alterar a própria existência nesse mundo gigante onde não conhecemos tudo.
A dureza do sertão continuaria e continua a mandar gente para as cidades, o livro nos mostra de maneira impressionante o que é o êxodo social. Homens brutos, fortes como os protagonistas caminhando rumo a civilidade das cidades em busca de algo melhor para si mesmos.
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escrivadocaos 16/10/2024

"Falou do passado, confundiu-o com futuro...
... Não poderiam voltar a ser o que já haviam sido?"

Sinhá Vitória se depara com esse questionamento em sua fuga e nos faz perceber que, de alguma forma, eles voltaram exatamente a ser o que já haviam sido: retirantes. O capítulo final nos leva novamente ao início dessa obra. Aos mesmos problemas, medos e sofrimentos.

Mas, é claro, que não é isso que Sinhá Vitória deseja. Ela quer voltar aos tempos de estabilidade, onde era possível prever a jantar e sonhar com uma cama de couro igual a do patrão.

Infelizmente, pela ironia do destino, estão sim de volta ao que haviam sido, mas não da forma que ela desejava.
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Vivian.Daphine 16/10/2024

Um clássico é um clássico
Foi meu primeiro contato com a obra do Graciliano Ramos e amei a escrita detalhada e "seca" do autor.

Apesar de ser uma leitura fácil, não é uma leitura fluida, por isso não tenha me pegado tanto, ou eu só estou lendo em um momento errado da minha vida.

Ainda sim, entrou pros meus preferidos e vou reler posteriormente.
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vpoyares 15/10/2024

A história desse livro eh mto mto mto boa e eu acho mto incrível como o autor narra os sentimentos de cada personagem, até mesmo da baleia (???)
e na minha visão eh exatamente isso que deixa o livro tão impactante, só de lembrar do q acontece eu senti tudo o q eu senti lendo de novo. eu li por causa da escola (até pq nenhum adolescente de 14 anos em sã consciência leria um livro com uma escrita tao difícil, a cada 2 frases eu pesquisava o significado de 3 palavras diferentes), ent eu fiz um trabalho sobre ele depois, o q me fez pensar mais ainda sobre a msg dele
ler esse livro foi mto difícil mas eu reconheço o quanto ele eh bom
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belalivies 15/10/2024

Vidas secas
Um livro muito bom, que demonstra as dores e pesares na seca do nordeste, onde todos personagens tem uam maneira pessoa, até a cachorra tendo sentimentos expressados
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ysminfontes 15/10/2024

Inferno, baleia e seca.
Essa foi uma leitura emocionante e tocante pra mim.

temas como a seca, violência conveniente de abuso de poder, o analfabetismo funcional e a pequenez, a vulnerabilidade humana foram retratados de maneira profunda pelo autor.

fabiano é um personagem complexo, rígido, mas ainda sim vulnerável quando o assunto é sua família, enquanto sinhá vitória demonstra sua força e cuidado em seu cotidiano de expectativas e sonhos simples.

as crianças trazem uma inocência bonita à história, os vi como meus irmãos e me vi nos pensamentos do menino mais velho. baleia, a cachorrinha, é uma companheira muito especial que ficou no meu coração. a minha personagem favorita.

me confundi um pouco com a ordem cronológica, mas logo peguei a manha...

ri, chorei, fiquei com raiva e senti empatia ao longo dessas 175 páginas. uma narrativa super atual com temas sensíveis e muito dinâmica. é mais uma experiência completa das que graciliano nos permite viver. ele divou!
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akamnds 15/10/2024

Ecos da esperança sertaneja
A obra trás uma representação vívida do sertão nordestino, onde a terra, marcada pela escassez, se torna um personagem a mais, cruel e implacável. A narrativa nos conduz pela vida de uma família que luta desesperadamente pela sobrevivência, em uma sociedade conduzida pela dureza do clima e pela indiferença social.

A escrita de Graciliano Ramos é durante todo o livro escorrida, impregnada de um lirismo sutil que transforma a seca em uma metáfora de desumanização. Cada capitulo evoca o desespero e a esperança entrelaçados, como a raizes das plantas que teimam em buscar vida em uma terra estéril. Os personagens, de caráter extremamente animalizado, são esculpidos de uma beleza trágica. E o mais irônico é perceber que Baleia, na figura de uma cadela, é quem apresenta maior caráter humano na trama.

Os ecos da injustiça social reverberam nas entrelinhas, uma crítica contundente à opressão que fere o sertão, fazendo de "Vidas Secas" não apenas uma obra literária, mas um manifesto da resistência humana. Graciliano, com sua prosa incisiva, nos convida a adentrar um universo de sofrimento e dignidade, onde a vida, mesmo em sua forma mais seca, é repleta de resiliência.
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B E L A 14/10/2024

Faltou desenvolver
Eu me esforcei pra gostar desse livro por ser um clássico, mas não gostei, esperava mais desenvolvimento da história. Um ponto interessante é conhecer a mente do personagem, ver pelo ponto de vista dele, me deu algo para pensar durante a leitura, mas não me agradou, esperava mais aprofundamento ou não tive capacidade de perceber isso.
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Ana Letícia 14/10/2024

Vidas Secas ?
Esse livro me ganhou com a sua narrativa simples e direta sobre uma família lutando contra a seca e a miséria do sertão. A escrita de Graciliano é tão enxuta que parece refletir o próprio ambiente árido, mas ao mesmo tempo é cheia de sentimento.

Gostei especialmente da forma como o autor construiu os silêncios e os sentimentos não ditos, quase como se os personagens se expressassem mais pelo que não falam do que pelo que dizem.

E a Baleia? Ah, a Baleia.
Eu me apeguei demais a essa cachorrinha. Ela não era apenas um animal de estimação; era parte da família, uma companheira fiel?

A crítica social é sutil, mas potente.
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Paulo2561 14/10/2024

Fazendo uma releitura
"Vidas Secas" é um romance escrito por Graciliano Ramos, publicado em 1938. A obra é uma das mais importantes da literatura brasileira e aborda a vida de uma família de retirantes no sertão nordestino.
O romance se passa em um cenário de seca e pobreza, retratando a dura realidade dos habitantes do sertão, que enfrentam a escassez de água, a falta de recursos e as dificuldades impostas pela natureza e pela sociedade.
A história gira em torno de Fabiano, sua esposa Vitória, e seus filhos, além de um cachorro chamado Baleia. Fabiano é um vaqueiro que luta para sustentar sua família em meio à miséria e à opressão.
A narrativa mostra a luta diária da família para sobreviver em um ambiente hostil. Eles enfrentam não apenas as dificuldades climáticas, mas também a exploração dos poderosos, representados pelos grandes proprietários de terra.
Graciliano Ramos aborda a desumanização dos personagens devido às condições adversas que enfrentam. A luta pela sobrevivência os torna alienados e muitas vezes impotentes diante das circunstâncias.
O sertão é quase um personagem à parte na obra, com sua aridez e beleza, refletindo tanto os desafios quanto as esperanças dos que habitam essa região.
O livro é escrito em uma prosa direta e concisa, com uma linguagem que captura a oralidade do povo nordestino. Ramos utiliza uma narrativa fragmentada que reflete a experiência da vida no sertão.
Embora contextualizado no Brasil, "Vidas Secas" aborda temas universais como a luta contra a opressão, as relações familiares e a busca por dignidade, tornando-se uma obra atemporal.
Em resumo, "Vidas Secas" é uma poderosa crítica social que retrata as agruras da vida no sertão nordestino, ao mesmo tempo em que humaniza seus personagens e dá voz aos que muitas vezes são silenciados pela sociedade. É uma leitura impactante que provoca reflexões sobre a condição humana e as desigualdades sociais.
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leticianoir 14/10/2024

Realmente entendi o porquê de ser um clássico, mas também me deixou muito triste com tanto sofrimento humano e animal.

É uma família desgraçada tentando fugir da seca. Quando conseguem que as coisas melhorem um pouco, logo a seca chega de novo e eles tem que continuar tentando sobreviver pq é tudo que eles sabem fazer.
O pai é rude e bruto, mas ele é só o que ele teve chance de ser. Às vezes ele tem uns momentos de ver humanidade na cachorra e de ver a desigualdade do mundo, o que é mto bonito, mas ele sempre tem q abaixar a cabeça e voltar a ser só bruto e rude e é muito triste.
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carlanagy 13/10/2024

Não foi uma leitura fácil
O livro é curto mas apesar de tudo não achei a leitura tão fluida. Mas não tem como negar que é uma obra impactante e que nos faz refletir sobre a situação dos sertanejos daquela época e as desigualdades sociais, entre tantas outras camadas presentes.
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