Aurélio 15/12/2023
Muitos homens tentaram, mas nenhum conseguiu conquistar a façanha de fugir de seu próprio destino, tais como Sísifo, Jonas, e, aquele sobre qual falaremos hoje: Édipo. Muitos o conhecem da psicanálise, por causa do famoso ?complexo de Édipo? pensado pro Freud, mas aqui, falaremos dele na literatura, já que ele protagonizou uma das peças mais famosas (senão a mais famosa) de Sófocles: Édipo Rei. A história se passa em Tebas, lá, a personagem principal governa tranquilamente até que, do nada, uma febre começa a assolar a cidade, qual o motivo dessa epidemia tão repentina? Algum cidadão deve estar ?andando torto?, transgredindo a lei ou desagradando os deuses, e de fato esse era o problema. Mas quem era esse cidadão? O próprio Rei. Ao decorrer do livro, é descoberto que seu pai Laio, viu num oráculo que o seu filho iria matá-lo e casar com sua esposa. O rei, em uma tentativa desesperada de fugir do destino, manda matarem seu filho, no entanto, seu algoz se compadeceu dele e cuidou de Édipo como seu próprio filho. Alguns anos se passaram até que nosso protagonista, ao caminhar por aí, encontra um homem, discute com este, e o mata, acalorado pela querela, não acho que preciso explicar quem este homem é: seu pai, Laio. Depois disso, ele se casa com sua mãe (não lembro quando nem como) e, ao descobrir tudo isso, Édipo arranca seus próprios olhos e muito mais (não acho que preciso narrar o sofrimento dele pormenorizadamente aqui). Moral da história? Não fuja de sua sina, caso contrário, os deuses vão te sacanear mais ainda.