Vania Nunes 27/04/2018
Bem-Casados #1
Sou muita suspeita para falar desse livro porque parece até que a autora o escreveu para mim. O livro é do jeitinho que gosto: romântico sem ser piegas; sexy sem ser erótico; engraçado sem ser bobo.
Escrito em 1ª pessoa, o enredo traz a história de duas pessoas que, por motivos diferentes, se inscrevem numa agência de relacionamento, a Bem-Casados.
Primeiro tem o Dr. Scott.
Agora, ele é um médico bem-sucedido, depois de ter se dedicado aos estudos - enquanto seus amigos estavam na farra -, mas isso fez com que ele não tivesse o traquejo social para "chegar junto" das mulheres.
Calma! Ele não é virgem (pelamor!!), mas normalmente, se relacionava mais com mulheres estudantes de Medicina ou já formadas.
As pessoas ao seu redor, aquelas que o amavam - seus pais e a enfermeira Candance - estavam preocupadas por ele só viver para trabalhar, por isso é Candance quem apresenta a ele a agência, através de um artigo de uma revista feminina.
Candance é madrasta de Allen, que durante muitos anos foi o foco de paixão de Scott, mas ela nunca lhe deu uma segunda olhada (será que era porque quando mais novo ele estava acima do peso, usava óculos, aparelho nos dentes e tinha espinha?). Allen estava noiva do Dr. Marcus, cardiologista do mesmo hospital em que Scott trabalhava, o que dava a ele mais um pontinho na escala de dor de cotovelo.
Relutante a princípio ante à ideia de que um site possa saber mais do que ele como lhe arranjar uma namorada, Scott acaba cedendo e faz sua inscrição.
Dai, temos Cassandra.
Ela é proveniente da Itália e estava nos Est Unidos com um visto de estudante, fazendo um curso de especialização em Artes.
Ela aprendeu o ofício de artista plástica com sua avó, falecida um pouco antes de Cassandra viajar.
Como seu curso estava próximo de acabar, consequentemente, seu visto iria expirar, ela queria arrumar um jeito de ficar no país para sempre.
Sua melhor amiga, Jordan, cuja família de ascendência italiana recebeu Cassandra de braços abertos, dá a ideia da agência, também baseada na reportagem da revista. Se ela conseguisse se casar com um americano, poderia entrar com pedido de mudança de status.
Sem nenhuma outra opção, Cassandra se inscreve.
Scott e Cassandra se encontram.
A partir daí, percebendo uma certa afinidade (a aparência também ajudou), decidem seguir em frente, para se conhecerem. A agência, então, dá uma série de tarefas para que o casal se conheça em situações variadas.
Essa é uma parte importante da história, porque tudo de bom - ou de ruim - pode acontecer.
Algumas situações são tensas; outras, engraçadas, mas o mais importante é que o casal se mostra realmente interessado em ficar junto; os muros de prevenção vão sendo baixados e, a partir disso, era seguir e ouvir o badalar dos sinos da igreja.
Muito cedo ainda?
Sim, porque uma certa saia justa pode acabar com o sonho do 'felizes para sempre' deles, e agora, é saber: quem vai ceder primeiro?
Fofo, fofo, fofo.
A cena final... Sempre me pego com um sorriso idiota nos lábios, e, pelo que se dá para notar no epílogo, já dá para saber de quem será a próxima história.
Amadorei!!!
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