Ressurreição

Ressurreição Machado de Assis...




Resenhas - Ressurreição


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lxcasbrito0 30/05/2024

Simples, curto e fácil. Dr. Félix é o início das tragédias atribuídas a Bentinho e Lívia tão intensa e tão mulher quanto Capitu, Helena, Virgília e Sofia....
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C4nteiros 26/05/2024

Felix, primeiro redpill
Não sei se na época de Machado já existia o termo "responsabilidade afetiva", mas caso já houvesse, Felix seria o reverso desse conceito. Que homenzinho insalubre, viu! Luisa rainha botando ele no lugar (depois de ser pisoteada até o fim kk).
Vá cantar de galo longe lkkk
Amo o jeito de Machado de Assis contar uma história.
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Cris 14/05/2024

Dramático que só! Machadão nunca esteve para brincadeira rs.
'Ressurreição', de 1872 é o 1? livro escrito por Machado de Assis e marca sua fase no Romantismo. Li em alguns lugares que a obra foi inspirada nas peças de Shakespeare e que seu desfecho um tanto dramático suscita questionamentos e algumas reflexões.

(...) Eu tenho a infelicidade de não compreender a felicidade. Sou um coração defeituoso, um espírito vesgo, uma alma insípida, capaz de fidelidade, incapaz de constãncia. O amor para mim é o idílio de um semestre, um curto episódio sem chamas nem lágrimas.

   A base da história é bem simples e apresenta Félix, um homem rico que em nada gosta de exercer a profissão de médico que tem. É fraco de mente e lascivo de coração não "namorando" por mais de seis meses as pobres moças que caem em sua lábia carioca. Sua atual conquista é a protagonista do livro e ela se chama Lívia. A bela viúva assim que chegou no Rio já pôs os olhos em Félix sendo então muito bem correspondida por ele, no entanto, como disse mais acima, o personagem criado por Machado é fraco, inseguro e em nada acredita no amor dado às tristes experiências que teve ao longo da vida.

  Conforme ia lendo ( e procurando o significado de várias palavras no dicionário), sentia fluir o brilhantismo do autor ao esmiuçar a personalidade de seus protagonistas conseguindo com louvor passar para o leitor os porquês de tantas idas e vidas que encabeçava a relação tóxica do casal. Embora eu não tenha nutrido nenhuma empatia pelo Félix, torcia para que ele vencesse os seus infundados medos a fim de tratar Lívia com dignidade, respeito e amor. Quando desconfiava de uma possível melhora, o próprio desbaratava o relacionamento por cartas... sim, por carta! Já Lívia se via presa àquele repentino amor tendo para si que poderia salvá-lo quem sabe de suas moléstias.
Mas e ela.. estaria certa de que o amor que sentia pelo jovem doutor seria o suficiente para aplacar suas dúvidas e tentativas de acerto?

  (...) A vida não é fábrica de sentimentos, não se vive como se romanceia.

  O que mais me chama a atenção quando me proponho a ler Machado de Assis é a forma como o autor desenvolve os seus personagens e como ele se comunica com o leitor. Sei das dificuldades e das complexidades de sua escrita. Sei também que o enredo, por vezes, não tem grandes acontecimentos ou reviravoltas, é bem simplista mesmo, exceto 'Memórias Póstumas de Brás Cubas, é claro rs. Entretanto, é inegável o talento desse homem em narrar uma história! Sem contar que estou falando de algo escrito no século dezenove que ainda é vendido e lido por muitas e muitas pessoas.

   Ao finalizar 'Ressurreição' ficou nítido que o Machado não tinha a menor intenção de criar um romance de costumes, sendo assim, é até entendível o enredo e seu desfecho trágico e divagante. O próprio título perpectua a curiosidade do leitor e só faz jus quando se lê suas dez páginas finais da história. Mais uma vez podemos resenhar o que se passa dentro da infeliz e quem sabe, prosaica, cabeça do  protagonista machadiano.

  (...) Dispondo de todos os meios que o podiam fazer venturoso, segundo a sociedade. Félix é essencialmente infeliz. A natureza o pôs nessa classe de homens pusilãnimes e visionários, a quem cabe a reflexão do poeta: "perdem o bem pelo receio de o buscar". Não se contentando com a felicidade exterior que o rodeia, quer haver essa outra das afeições íntimas, duráveis e consoladoras. Não a há de alcançar nunca, porque o seu coração, se ressurgiu por alguns dias, esqueceu na sepultura o sentimento da confiança e a memória das ilusões.
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Fabio 15/05/2024minha estante
Resenha impecável, Cris!??????


Cris 15/05/2024minha estante
Obrigada, Fábio! ??




Mareufq 27/04/2024

A primeira glória é a reparação dos erros.
?Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.?
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haasscreams 25/04/2024

Mais um protagonista mala
É um livro curto e que, até a metade, não parece muito promissor. Félix é um protagonista chato, arrogante, egocêntrico e desconfiado, e é em torno disso que a história gira.
Como toda obra de Assis, ambienta-se no Rio de Janeiro do século XIX, esse nas Laranjeiras e na Tijuca. Félix, o protagonista, é um médico "aposentado", que leva a vida de forma despreocupada e autocentrada. Mantém uma mulher por seis meses, então desfaz-se dela. É relapso e desinteressado em relações sociais. É profundamente desconfiado e cheio de si.
É num momento de transição de sua vida que surge Lívia, viúva, irmã de Viana, um homem que insiste em se fazer presente na vida de Félix (Viana é a cota de personagem puxa-saco e dispensável). Os dois conhecem-se e, pouco a pouco, Lívia cava espaço no coração de Félix. Porém, ele constantemente a afasta e magoa, sua natureza arrogante e desconfiada não consegue manter um compromisso.
No meio da narrativa, acreditei que o objetivo da história era a humanização de Félix, sendo Lívia responsável pelo ganho de juízo por parte dele. Mas é melhor que isso. Machado de Assis tinha o dom de surpreender escrevendo histórias reais e com finais não necessariamente felizes, mas adequados. O desfecho de "Ressurreição" pode ser entendido como conveniente em vista de todo o livro.
Além disso, existem as tramas periféricas, os dramas secundários, que dão mais cor e verdade para a história. É uma história bem desenvolvida com personagens bem construídos, de leitura fluida e é bem curtinho. O que pesa é a personalidade do protagonista, mas o final dele compensa.
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Jandira.Antunes 24/04/2024

Ressurreição não, melancolia.
O livro de Machado de Assis é muito interessante,detalhista aborda assuntos relacionados à psicologia que eu gosto.
Um dia lendo uma frase de Millór Fernandes que dizia "Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos."
E escolhi Machado de Assis nesta minha caminhada de aprendizado.

Leiam o livro Ressurreição é um dos primeiros Romances de Assis é incrível .
Eu tenho um a mesmo pensamento que a Lívia,dou várias oportunidades, mas quando digo Adeus não olho para trás.

Quero ler novamente a obra de Assis é daqueles que valem a pena ler de novo de novo.
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Aninha 14/03/2024

A história gira em torno de Félix, um jovem advogado que se envolve com uma mulher mais velha e casada, Virgília. O romance apresenta temas como amor proibido, dilemas morais e críticas à sociedade da época.

Machado de Assis utiliza sua maestria na construção de personagens complexos e na exploração das camadas psicológicas e sociais. O livro é uma excelente introdução ao estilo único do autor e à sua capacidade de criar narrativas profundas e envolventes.
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Dulluu 13/03/2024

O livro ele relata a história do Dr. Felix, uma pessoa que curte a vida, que após ganhar uma herança familiar passou a relaxar, não trabalhando, apenas curtindo e vivendo preguiçosamente, estando pela casa dos 30. Ele tem relacionamentos sem muito compromisso, o mesmo fala no livro que dura semestres, uma estação, as suas relações, a história já começa com o próprio terminando com Cecilia, sua namorada naquele momento, termina por já ter chegado no tempo de duração planejada, cansado dela, motivo fútil na minha opinião. Certo dia Viana, um amigo próximo seu, apareceu à sua casa, convidando-o para um sarau que teria(um tipo de festa daquela epoca). Falando também de sua irmã viúva que passaria um tempo na sua casa, lhe dizendo para ir porque ela tem curiosidade em conhecê-lo pois o amigo sempre vinha o elogiando, tendo um grande apreço por ele, fazendo-o criar interesse por ela também. Indo naquele sarau, viu ela de longe, por ser uma mulher nova lá, estava rodeada de pretendentes, como se fosse uma carne nova no espaço. Dançaram uma valsa e desde daquele momento um não paravam de pensar um no outro. Sempre foi descrita a Livia como uma mulher sensual e formosa durante a leitura.
A partir do encontro deles dois, começa a ser criar uma afeição e atração entre os dois levando ao namoro logo ao noivado, mas não levado a público, o que acaba segredo grande problema no relacionamento deles dois, mesmo assim, a falta de comunicação e de confiança leva Felix ter surtos de ciúme em cima de Livia, criando historias na cabeça dele mortificando ela.
Por conta disso e vários outros motivos bestas ele encerra noivado, dando um ?fim? a esse amor, mas logo volta e termina novamente, ficando nesse ioiô, ficando uma história totalmente cansativa. É provável que isso tudo seja um reflexo da época e dos costumes desta época, mas infelizmente não me conectei com a leitura, achei clichê e arrastada. Mas o que é mais cansativo na obra é o protagonista, Felix, sendo insuportável! Mimizento, rancoroso, exagerado, achei quase impossível torcer por ele e entendê-lo durante a trama.
Dr. Félix nada mais era que um covarde em questões de amor. Sujeito que determinava o tempo de sua felicidade e não compreendia a tristeza de quem o amava. Egoísta e extremamente individualista, vivia alimentando o demônio da desconfiança. Para ele todas as mulheres com quem conviveria, iria de alguma maneira lhe trair. Queria antecipar a história e descobrir o que aconteceria. Nunca dando um fim a esse ciclo.
um livro fraco.
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Amaro 07/03/2024

O primeiro livro de Machado de Assis
Uma história simples, mas como de era de esperar, muito bem escrita.

A monotonia fica por conta da temática que diga que talvez eu nao seja o público-alvo.

Fidalguia e relacionamentos, por Machado.
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claracoutorosa 23/02/2024

?cada qual sabe amar a seu modo
o modo pouco importa
o essencial é que saiba amar?

Machado de Assis simplesmente único e inigualável
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Miguel.Sardenberg 30/01/2024

Gostei da leitura! Primeiro livro da era romântica de Machado que leio, e já dá pra perceber muitas das características marcantes do bruxo do Cosme Velho. Félix me lembrou muito Bentinho, inclusive Ressurreição me fez ter certeza de que Capitu não o traiu rs. Vale bastante a leitura, ansioso pelos próximos!
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Wivy.Lima 11/01/2024

Amor limitado, infelicidade perpétua
Primeiro romance de Machado de Assis e ele já mostrava do que era capaz.
Mesmo com o vocabulário difícil e com as orações invertidas, com um pouco de esforço é possível apreciar a obra e as lições nela escritas.
O ar de romance que permeia a história é mais como um pano de fundo para a preocupação de Machado com as características psicológicas dos personagens.
No fim, Machado cumpriu o desejo de pôr em prática o pensamento de Shakespeare: ?nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar".
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Bete 10/01/2024

Como primeiro romance publicado de Machado de Assis...
Não devemos comparar com seus romances futuros. São de fases diferentes do autor e até de escolas literárias diferentes. Foi publicado na época do Romantismo, mas não tão romântico assim. A escrita machadiana vem forte, com vocabulário rico e podemos ver traços do que está por vir em seu enredo e nos personagens.
A amizade e cumplicidade de Lívia e Rachel me encheu os olhos dadas as circunstâncias. Os personagens secundários tiveram seu valor no enredo, amarrando as coisas na hora certa. As entradas do narrador nos explicando coisas além do que a história dizia por si só também foi muito interessante, assim como o final para um romance publicado num momento da escola literária do Romantismo com a Lívia nos ensinando uma grande lição do que não tem remédio, remediado está! Adorei este romance! Machado de Assis foi, desde o começo, além do seu tempo.
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